Little Lies escrita por yellowizz


Capítulo 16
Capítulo 16 - Good Night


Notas iniciais do capítulo

Este é um capítulo contém pegação, quem não quiser ler algumas partes pode pular tranqulamente porque a não leitura não irá afetar a compreensão da história. ;D

Boa leitura. :)



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Mas uma noite pode não ser um problema.

Ele me puxou brutalmente por um corredor até chegar a uma área separada onde ficava o elevador, mas pela minha sorte ele estava ocupado parado no terceiro andar, e até subir os outros quinze andares e chegar à cobertura onde estávamos levaria muito tempo. Chuck bufou olhando-me ainda irritado.

- Pare com isso Chuck, me solte! – eu pedi tentando desvencilhar-me. – Eu vou gritar, armar o maior escândalo na festa da Lily. – ameacei.

- Você não faria nenhum escândalo, isso seria demais para a imagem de Blair Waldorf. – e ele estava estupidamente certo.

Impaciente como sempre, seus olhos pousaram sobre o minúsculo banheiro, entenda como lavabo, que ficava no canto direito da sala na mesma parede que o elevador, voltando seu olhar para mim e sorrindo maliciosamente de canto.

- Mas o que... – tentei inutilmente perguntar o que ele pretendia, me puxou agora mais cauteloso até o cubículo que chamavam de banheiro, abriu a porta e me empurrou para dentro entrando logo após.

- O que pensa que está fazendo? – questionei agora um pouco irritada pela maneira rude com que ele estava me tratando.

- Não foi você quem disse que não sou homem suficiente? Quero mostrar o quão errada você estava. – dizendo isso, ele encostou-me no balcão de mármore da pia pressionando o seu próprio corpo sobre o meu e me beijou, nada calmo, mas com puro e insano desejo, como se estivesse com saudades disso. Confesso que sentia falta disso também, das carícias e de seu beijo ora carinhoso ora desesperado. Suas mãos ágeis ergueram o meu vestido até a cintura e segurando-me firmemente me levantou, deixando-me sentada sobre o mármore gelado e encaixando o seu próprio corpo entre as minhas pernas.

Seus beijos desceram por toda a extensão do meu colo e suas mãos inquietas acariciavam minhas coxas. A princípio toda aquela sensação me estranhava, era como se eu precisasse senti-lo e ao mesmo tempo não pudesse, não quisesse. Mas as suas palavras durante o suposto discurso avivaram todo aquele sentimento que por alguns meses eu tentei fingir que não existia mais, e o motivo pelo qual ele me trouxe para esse minúsculo lugar, não era apenas por eu ter ferido seu orgulho, mas porque de alguma forma ele queria isso, ele queria exatamente isso. Cedi aos seus fervorosos toques, envolvida pela sensação que só ele me proporcionava, retirei o seu paletó e desabotoei ao menos os primeiros botões de sua camisa, eu precisava tocá-lo também, sentir o seu corpo sob os meus dedos.

- Blair. – ele chamou quase num sussurro. Interrompi o que quer que fosse que ele pretendia dizer e o beijei, tão desesperada como ele havia feito antes. Ele pareceu entender o que aquilo significava, porque nos segundos seguintes suas roupas encontravam-se no chão e seus dedos balançavam provocadoramente a minha calcinha que ele segurava em mãos depois de tê-la retirado.

Então aquilo de que mais sentíamos falta, o que mais precisávamos foi feito, não poderia dizer que foi apenas sexo, porque pelo menos para uma das partes, fizemos amor. Alucinante e inexplicável, comum e ao mesmo tempo único.

Procurei não pensar no que viria depois, como me sentiria quando o visse de novo, se ele sumiria por mais alguns meses ou ficaria ao meu lado de agora em diante.

Desci do mármore ainda com as pernas um pouco trêmulas, arrumei o meu vestido e olhando no espelho tentei inutilmente esconder as marcas roxas no meu pescoço e Chuck que estava logo atrás de mim, acabou percebendo.

- Não vai se livrar disso tão cedo. – pensei em perguntar a que ele se referia, às marcas roxas ou ao que acabamos de fazer.

- Da próxima vez seja cuidadoso e não deixe essas marcas roxas em um lugar tão visível. – minhas palavras soaram em duplo sentido e me arrependi mentalmente de ter olhado pelo espelho nos olhos de Chuck. Seu sorriso malicioso denunciava que ele havia entendido errado o que eu realmente quis dizer e eu me preparei para qualquer comentário de sua parte.

- Vou deixá-las em lugares devidamente estratégicos. – ele me abraçou por trás, envolvendo minhas mãos às suas, uma atitude que me deixou surpresa, Chuck Bass me abraçando. – E da próxima vez? Então já pensou no caso. – ele riu quando percebeu que havia me deixado envergonhada.

- Talvez eu queira fazer mais alguns testes sobre a sua masculinidade, Bass. – fiz menção de abrir a porta e acabei rindo quando ele me puxou de volta me fazendo ficar de frente a ele e mordiscou os meus lábios.

- Não me provoque. – avisou me beijando calmamente.

Dei mais uma olhada em meu estado e arrumei a gravata de Chuck. Saímos do banheiro cuidadosamente para que ninguém nos visse saindo juntos. Entramos no salão principal onde a festa ainda acontecia, distanciei-me um pouco de Chuck indo até o garçom e pegando mais uma bebida.

- Não acha que está exagerando? – Chuck me perguntou quando voltei ao seu lado. – Você já está alegre suficiente. – ele retirou a taça de minhas mãos, colocando-a sobre primeira mesa perto de onde estávamos.

- Isso não é nada Chuck. – revirei os olhos reprovando a sua atitude. Fui e peguei a taça novamente ingerindo o liquido até a metade, e mais uma vez ele havia retirado-a de minhas mãos.

- Chega. – ele disse firme prendendo a minha atenção. Revirei os olhos e saí de perto bufando, mas ele não veio atrás.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem, comentem. ^^ Beijinhos.



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