The Counselor Loving. escrita por RayssaCunha


Capítulo 5
Why did I give you candy?


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, esse é para a Amanda/LittleFairyTale.



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E o tempo passou, as provas finais estavam acontecendo, e eu estava quase me suicidando por que não conseguia para de pensar no estupido do Scorpius, ok, ele não é estupido, mas, eu tinha que estudar, e pensar nele no meio da prova não eram legal, TCM era só falar de um hipógrifo que lá estava eu me lembrando do que mamãe havia contado sobre o pai do Scorpius, DCAT só falar em qualquer coisa que eu lembrava que Scorpius era melhor que eu nessa matéria, Scorpius sabia feitiços mudos, Scorpius sabia transfigurar qualquer coisa em um animal, Scorpius adorava ler, Scorpius, Scorpius, Scorpius, e Scorpius, minha cabeça estava me matando até que BUM explodiu com um Bombarda máximo, eu nunca esqueceria ele, mesmo que tentasse, ele iria continuar lá, me matando por dentro, sem ao menos saber, então minha decisão foi simples, perdoá-lo, mesmo que isso me fizesse sofre, era melhor eu sofrer do que ele.

Quando percebo isso, corro para o lago negro, eu havia demorado, será que ele ainda estava me esperando? As perguntas eram tantas, e tantas, minha cabeça iria explodir, eu sabia, mas eu precisava falar com ele antes disso. Estou correndo, e a medida que eu me aproximo diminuo a velocidade, já estou andando e respirando fundo quando vejo que Scorpius não está sozinho, está com uma garota que usa vestes sonserina, tem cabelos loiros curtos e olhos castanhos, pele extremamente branca, ele estão conversando animadamente.

- Emmy. – escuto ele falar rindo. – deixa de ser boba. – a garota revira os olhos.

- Emilly, eu já estou velha demais para ser chamada de Emmy. – escuto a voz dela, e como um choque reconheço, tanto a voz quanto o nome, é a garota, a garota do salão comunal, olhos cheios de lágrimas, me viro de costas e começo a voltar, cabisbaixa.
- ROSE! – escuto um grito rouco, meu irmão Hugo, eu reconheço a voz, respiro fundo, e viro para ele.

- O que houve? – pergunto preocupada. O que poderia ter acontecido?

- Bichento desapareceu. – falou nervoso, seu cabelo está bagunçado e ele está com um bico enorme, meu irmão é apaixonado por aquele maldito gato, que me odeia, e nós amamos.

- Hugo, calma, vamos encontrar o bichento. – falo beijando a testa dele.

- Mas-mas e se ele sumir e nunca mais voltar? – fala com os olhos tristes, sorriu.

- Você está passando muito tempo com o Jay. – falo rindo. – Vão encontrar ele, a mamãe não vai ficar sem ele, e o papai não vive sem a mamãe, então relaxa. – pisco para ele. – Tenho que ir, tudo bem? – ele assente e eu começo a sair. Dou uma rápida olhada para trás e vejo que Scorpius está me encarando, eu dou apenas um significativo olhar para ele, que nem eu sei o que quer dizer e volto a andar em direção ao salão comunal.

Entro rapidamente e sinto as lágrimas querendo descer, mas seguro-as firmemente, pego o primeiro livro que vejo, eu sei que devia estar estudando, mas eu não consigo, então vou ler o primeiro livro que eu vejo, e começo a ler.

- Não acredito que você está lendo isso. – escuto a voz de Scorpius e fico tensa. –(N/A: Spoiler de Édipo O rei.) Ele é filho do rei, e foi ele quem matou o pai, não a esfinge, está casado com a mãe. – o encaro raivosa. – não sabia que gostava de drama.

- Nunca disse que gostava, mas você tinha que contar o final? – rosno e levanto rapidamente, jogo o livro no sofá.

- Achei que quisesse falar comigo. – ouvi a voz dele. E juro que eu iria responder Pensou errado. Mas poxa, eu sou fraca.

- Eu nã... – respiro fundo e encaro-o. – Olha, eu não estou mais com raiva de você, era só o que eu ia dizer, mas não queria lhe atrapalhar. – não houve sarcasmo, não houve alteração na voz, ela se mantinha fria, e talvez até fria demais.

- Tem certeza disso? – ele diz sarcástico. – Por que não é o que parece. – eu me viro novamente, encaro a escada, sinto as lágrimas virem aos meus olhos.

- Sim, tenho. – minha voz não está mais tão fria, mas não soa forte, soa baixa demais, como um sussurro. Senti sua mão em meu ombro.

- Está tudo bem? – viro para ele revoltada.

- Não, não está. Eu preciso de um bolo de chocolate e meu gato de volta. – falo revoltada, certo, eu estava preocupada com o Bichento, mas não me culpem, é meu gato, meu lindo gato, meu bebê, mamãe havia me dado ele, era meu, só que eu tive a estupida ideia de deixar o maldito em casa. Scorpius me olha com uma cara de quem não está entendendo nada. – não é pra você entender, é para eu me lamentar, e morre mofando sozinha. – falo ameaçadoramente. – nem para você escutar é. – ele ri, ele está rindo da minha desgraça.

- Rose, você realmente não está bem. – ele fala – mas já que está querendo bolo de chocolate. – eu viro para ele, mas não tem ninguém, agora, estou curiosa, me sento novamente no sofá.

- Accio Álbum. – e ao falar isso, vem meu lindo álbum de fotos em minha direção, eu o pego e começo a folheá-lo, tendo grandes lembranças, na maioria das fotos que Bichento aparece (N/A: Ele não está velho, está cavernoso, não é? Bichento vivo e a Rose tem 16 anos u.u) ele está com a cara emburrada de sempre, senti que mais lágrimas iriam descer, mas não, eu não iria me permitir.

- Chorar é bom, sabia? – ouvi novamente a voz dele, ele está sentado ao meu lado.

- Não gosto. – falo e fecho o álbum.

- Pra você. – ele aponta para mesa e eu vejo um delicioso pedaço de bolo de chocolate. – roubei da cozinha. – fala rindo e eu puxo o bolo para mim, começando a me deliciar, ah, como fazia tempo que eu não comia doces, na verdade, eu sou proibida de comer doces, por que o açúcar não me faz bem, mas o Scorpius não sabe, ainda bem.

- Isso é tão bom. – falo assim que acabo e me jogo no sofá. O motivo de eu quase nunca comer doce, e de eu ser proibida, é que eu fico hiperativa, como se eu estivesse bêbada, que fala tudo sem se importar.

- Rose. – ele fala rindo. – você está bem? – eu me levanto e começo a girar.

- Nunca estive melhor aaaaaaaah. – falo dançando, ele começa a rir. – Vamos dançar. – eu dou uma pirueta. – é tão bom.

- Mas não tem música. – ele fala incrédulo.

- E dai? É preciso de música para dançar? – dançar é tão bom, me deixa tão livre.

- Por que eu lhe dei doces? – ele fala revirando os olhos e se levanta, logo uma música começa a tocar e nós começamos a dançar, ele me gira e me puxa para perto, começando a balançar, começamos a rir, e logo quando eu percebo, estou em cima dos pés dele e girando sem parar, ficamos assim, dançando por um bom tempo, nos jogamos no sofá rindo, eu ainda estou sobre o efeito dos doces, e isso não é nada bom, na verdade é péssimo, eu levanto em um salto e começo a correr.

Continua...


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Notas finais do capítulo

x DESCULPEM A DEMORAAAAAAAAA!
x O que acharam? Ela ficou bem doida, não acham?