Always All Ways escrita por Carolina Black


Capítulo 3
Capítulo 2




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# Ah, ok, Bella. Estes são meus filhos, Emmett, Jasper, Rosalie, Alice e Edward. # Disse apontando um por um.

Edward... Então era esse seu nome...

Quando seu nome foi dito ele me olhou e sorriu. Meu mundo desabou ali, naquele breve instante. Nunca tinha me apaixonado por ninguém, nunca me passou pela cabeça o que era esse sentimento.

Porém só aquele sorriso, aquele mero sorriso, sem intenções alguma, tinha me causado todas as sensações que conhecidos diziam ser a paixão. Tentei controlar toda a minha tremedeira enquanto conduzia todos para a sala, onde mamãe e Phil aguardavam com um sorriso aberto.

Só que eu não conseguia tirar meus olhos dele. Edward percebeu e voltou a me fitar. Minhas bochechas me denunciaram, droga! Eu odiava corar por qualquer motivo.

# Oi Bella! # Virei para onde me chamaram e me deparei com a mais baixinha da família, pelo que eu me lembrava, era Alice seu nome. # Eu queria tanto conhecer você! #

# Oi. # Foi tudo o que eu consegui dizer diante do assédio que eu sofria. Ela me olhava de cima a baixo e parecia julgar todas as partes da minha roupa.

# Seu estilo é bem diferente! # Não consegui interpretar aquilo de uma maneira ruim. Alice me olhava de uma forma tão carinhosa e sua fala era tão graciosa, que acabei por sorrir com tal comentário que em outras vezes teria me irritado profundamente.

# Bella? # Edward apareceu ao lado de sua irmã. Meu coração quase saltou de tanta ansiedade. Queria conversar com ele, abraçá-lo, tocá-lo... queria tantas coisas que nem sabia ao certo o que fazer. Fiquei ali, parada, só observando-o. # Carlisle me contou sobre o seu problema... #

Quando ouvi sua voz novamente, me dei conta que Alice já estava novamente ao lado de seus irmãos, de mãos dada com um por sinal. Achei aquilo estranho, mas deixei passar. Não conseguia focar em mais nada, a não ser naquele deus postado logo ali a minha frente.

# Ele te disse que eu tenho chances? # Apontei para uma porta que dava para o jardim da casa, e caminhamos lado a lado até chegarmos até ele. Aquele era meu lugar preferido da casa, onde eu cultivava vários tipos de flores e gastava horas da minha vida sentada em meu banquinho observando-as. Quando perdesse minha visão por completo, gostaria de ter ao menos essa imagem perfeita em minha mente, a harmonia da natureza.

# Ele disse que está muito confiante. # Edward sentou ao meu lado no banquinho de madeira e me lançou novamente aquele sorriso. # Você tem medo? #

Ele perguntou meio hesitante. Ninguém nunca tinha me perguntado aquilo, então eu não sabia o quê responder. Sempre tentei parecer forte diante de tudo o que acontecia comigo, diante de todas as más notícias. O problema é que eu não era um robô, eu tinha lá meus sentimentos. E sim, morria de medo de viver eternamente na escuridão. De nunca mais poder ver aquele sorriso, por exemplo.

# Morro de medo. Só que isso é segredo. # Pisquei divertida para ele que assentiu com aquele sorriso torto de entortar qualquer uma.

# Bella querida, pode vir aqui me ajudar um minutinho? # Concordei com a cabeça e me despedi brevemente de Edward pedindo para que ele se sentisse a vontade em minha casa.

Enquanto procurava por Renée, percorri meu olhar por toda aquela família. Não tinha um defeito sequer, eram todos maravilhosamente esculpidos nos mínimos detalhes. Meu olhar parou na loira altíssima, sempre acompanhada do também altíssimo moreno. Ambos pareciam estar em um patamar diferente dos humanos comuns, eles pareciam flutuar lado a lado pelo piso de madeira de minha casa.

Aquilo realmente era assustador, então dei meia volta e rumei até onde Renée estava completamente perdida em meio a tantas travessas para colocar na nossa mesa na sala. Peguei a primeira que julguei útil e fui em direção onde todos estavam.

# Permita-me que lhe ajude? # Senti as borboletas em meu estômago dando voltas. Sua voz suave como sinos soou para mim, fazendo-me praticamente derrubar a bandeja, se não fosse por seus rápidos reflexos pegando-a praticamente no ar.

# Aí desculpa! Vou pegar a outra travessa. # Me desculpei rapidamente e voei para a cozinha, terminando de ajudar Renée em suas tarefas de anfitriã.

Finalmente sentamos, e coincidência ou não, ele ficou ao meu lado esquerdo, enquanto que do lado direito ficou a graciosa Alice. Eu realmente tinha gostado dela, dele nem se fala.

O jantar correu maravilhosamente bem, creio que muito melhor do que Phil e mamãe esperavam. Os Cullens eram extremamente simpáticos e o grandalhão, Emmett era simplesmente fantástico. Não tinha quem não risse de suas gracinhas.

Quando todos se levantaram da mesa, Emmett, Jasper e Phil foram ver algum jogo na televisão, enquanto que Rosalie e Alice foram ajudar Renée e Esme a lavar a louça. Procurei por Edward pela sala toda e o encontrei conversando seriamente com Carlisle, quando ele notou que eu o fitava, sorriu.

No mesmo instante minhas bochechas voltaram a ficar avermelhadas, mas não desviei nossos olhares. Retribui-lhe com um mesmo sorriso, não tão perfeito quanto o seu. Edward riu divertido e provavelmente pediu licença ao pai e veio ao meu encontro.

# O jantar estava ótimo. # Ele disse todo educado, meu coração novamente acelerou. Que desgraça era essa? Eu simplesmente não conseguia me controlar estando tão perto dele.

# Obrigada. #

# Espero que minha família não tenha lhe assustado, eles são assim... Meio estranhos. # Dei risada com seu comentário. Realmente, ali ninguém parecia ser normal diante de tanta perfeição. Mas eu tinha gostado de todos, mesmo Rosalie, a mais alta e mais quieta, me pareceu ser uma boa pessoa.

# Que nada, gostei muito de conhecer vocês. # Se a cada frase que eu falasse ele me der esse sorriso, bom, eu estaria feita para sempre. # Você ainda estuda? #

Por incrível que pareça no jantar todo ninguém citou idade, escola ou faculdade. O assunto tinha fluído tão divertido, conversas sobre filmes, séries, viagens, nada de obrigações e coisas chatas do cotidiano. Eu podia ver a felicidade estampada no rosto de mamãe e até no de Phil, que finalmente tinha encontrado alguém para falar de beisebol.

# Faço faculdade à noite. # Interessante.  # E você? #

# Terceiro colegial... # Ele pareceu assustado.

# Jura? Eu jurava que você estava no terceiro ano de faculdade. #

# Claro! Com esse meu corpaço! # Edward me olhou de cima a baixo aparentemente sem querer. Senti meu rosto queimar novamente e desviei meu olhar do seu. Droga! Por que diabos eu falei aquilo? # Você faz faculdade de quê? # Fugir do assunto, melhor saída.

# Faço medicina. # Nem notei, mas já estávamos do lado de fora de casa. Mesmo dali eu podia ouvir os gritos de Emmett incentivando alguém no jogo. # Quarto ano. #

# Que ótimo! Acho que eu não teria coragem, sabe? Abrir os corpos, a pressão de uma cirurgia. #

# Eu também tinha medo, mas agora é tão normal. E ainda tem Carlisle... #

Eu senti que ele ia continuar conversando comigo por um bom tempo, mas toda a sua família surgiu através da porta cortando toda a minha alegria. Eu não os culpava, já passavam das três da manhã e era apenas um jantar no começo.

Dei tchau um por um, parando especialmente em Alice, que me agarrou novamente.

# Acho que meu irmão gostou de você! # Ela piscou antes de entrar em seu carro, muito sofisticado por sinal. Graças a Deus minhas bochechas ficaram normais desta vez.

E então sobrou ele, frente a frente comigo. Aí sim meu coração começou a bater descompensadamente. Eu não ouvia mais Esme e mamãe combinarem alguma coisa em outro dia qualquer, pra mim os gritos entre Emmett e Phil não faziam nem cócegas em meus ouvidos. Era só eu e ele ali, parados em frente ao meu jardim com duendes e gnomos.

# Você gosta? # Eu perguntei abobalhada e ele me olhou curioso.

# De quê? # Nem lembrava mais o que tinha perguntado. Minhas mãos começaram a tremer, não fazia idéia do que falar! Olhei para os lados...

# De duendes! E... Gnomos? # Edward começou a rir e eu me senti a pessoa mais idiota e imbecil do mundo. Busquei por algum buraco no jardim para eu me esconder, mas não tive sucesso.

# Você é bem louca, sabia? Mas, eu gostei de você. Bem, tenho que ir. # Então seus lábios gélidos tocaram minhas, já vermelhas, bochechas fazendo com que meu corpo inteiro queimasse, totalmente ao contrário do seu toque.

Ele entrou em um Volvo, que eu não sabia dizer se era seu ou de outro membro da família. Deu a partida e eu jurava que ele ainda me olhava quando virou a esquina.

n/a:

KKKK. Surgi das cinzas again rs. Eaí galera, tudo bem? Espero que sim! Hoje finalmente consegui ter uma baita de uma folga e convenhamos, eu realmente mereço pq tirei 9 na prova hoje. KKKKKK. É algo de se comemorar e nada como att as coisas por aqui, né?:X

Não sei se todos sabem, mas esse é meu ano de vestibular e por isso as coisas vão ser beeeem devagar, por isso peço um pouquinho de paciência e agradeço ao extremo aqueles que não me largarão ao longo das minhas demoras hehe.

Sobre o cap, é o 1 a ser betado pela Ritinha *_*! Espero que gostem dessa beta M.A.R.A hihi. E eu achei esse cap meio repetitivo quando li ele esses dias, mas fui tentar arrumar e hmmm. fiz caquinha. Então deixei desse jeito mesmo. Espero que gostem! As reviews assim que der eu JURO que respondo rs.

OBRIGADA *-*

N/B:

Geeeente eu sou beta... E da Carol ainda?! Sente o luxo nisso tudo!! Kkk

Cara qdo ela me falou da idéia dessa fic eu já amei né, e depois com o convite pra betar enton... nuuuus, to adorandoooo!

Já li alguns caps... E podem confiar que esse é um drama ma-ra-vi-lho-so, com “selo Carol Black de qualidade”

As Team Ed vão se deliciando agora no inicio, confesso que até eu to gostando desse Ed da Carol (prontoparei)... mãããs veremos o que acontecerá no desenrolar da história, só posso garantir que fortes emoções virão!!

Portanto, ponham seus dedinhos para trabalhar e liberem mtos reviews, se não libero cap! Muahahahaha! Kkkkk

Bjoks

Ritinha


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