Saga Caçadora: Chave da Redenção escrita por Taisu


Capítulo 2
Encontro sobre a verdade


Notas iniciais do capítulo

O mais um capitulo ae>>>Deixando claro agora pra todos e todas^^OS detalhes e fatos *pequenos ou nem tanto*Como o nome dela e talls, vai aparecer no desenrolar da estória fiquem tranquilos e tranquilas^^



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Eu tenho que lutar hoje
Para viver outro dia
Falando o que penso
Minha voz será ouvida hoje

Hero- Skillet

***

                Depois de dirigir por uns quinze minutos, chegamos a um lugar que me era familiar, na verdade familiar até demais pro meu próprio gosto. Eu já havia sido freqüentadora assídua deste lugar.

 -Você conhece esse lugar certo? - Ian disse depois de notar minha drástica mundana de expressão, de uma face irônica, para uma emburrada.

-Já o freqüentei assiduamente há muito tempo. Vamos entrar logo. -Eu disse entrando no bar, e me direcionando para o balcão.

 -Quando mais eu penso mais eu chego conclusão de que sua vida é como um mistério, para mim Caçadora. -Ian disse balançando a cabeça e entrando atrás de mim.

Sentei-me no balcão, na esperança de beber algo bem forte pra me fazer esquecer tudo.

 -Você esta dirigindo, não irei te deixar beber de maneira alguma. -Ian disse tirando o copo com a bebida das minhas mãos, bem quando eu o levava para a boca.

 -Que merda. Cadê esse guardião? -Eu disse ainda frustrada por ele não me deixar beber nada com álcool.

-Bem aqui. - Um homem alto, com cabelos negros e compridos envoltos por uma faixa vermelha, olhos castanhos de uma voz firme mais ao mesmo tempo calma, falou entrando no bar.

-Como posso ter certeza disto? - Eu falei puxando a espada e a colocando em seu pescoço, sem sequer reparar que estávamos sendo observados por outras pessoas, afinal todos daquele bar conheciam o meu gênio.

 -Por onde devo começar? Eu sei que você uma das poucas semi-anjo que existem, também sei que todas as noites as almas das pessoas que você matou te assombram, sei tudo sobre você Caçadora ou é melhor dizer Charlotte? - Ele disse sorrindo me desafiando a entrar no seu jogo.

-Merda. - Eu disse pressionando a espada ainda mais a espada em seu pescoço.- Como você sabe tantas coisas sobre mim? Quem quer que tenha lhe contado pagará com a vida, acrescentei mentalmente o olhando com toda a raiva que eu tinha em meu coração.

-V-voc ê é uma semi-anjo? - Ian falou surpreso, com uma expressão que queria dizer o que ele estava com muito medo, tive vontade de rir.

-Sim, mas isso não importa, eu quero realmente saber com quem ele conseguiu descobrir tantas coisas sobre mim. Diga-me logo se você não quer morrer? -Eu disse forçando ainda mais a espada.

-Eu já disse sou o guardião da chave. -Ele disse se soltando dos meus braços, que já pareciam estar o abraçando.

Com a brutalidade que ele se soltou de mim a espada o cortou, um mínimo corte, com apenas uma gota de sangue, isso foi o suficiente para que eu pudesse entender tudo.

-Então você uma mistura de raças? Impuro, renegado, você não é aceito por ninguém, ambas te desprezam, você esta aqui porque apenas quer ser aceito. Agora eu entendo. Eu tenho apenas uma curiosidade. Como você conseguiu esconder de mim quem era por tanto tempo? - Eu perguntei afundando a espada no chão e o encarando enquanto sorria.

-Espere ai um momento. Eu não consigo entender mais nada. Como assim mistura de raças? -Ian falou me lembrando de sua ilustre presença, nunca tive tanta vontade de arrancar a sua cabeça usando apenas as mãos.

 -Ele é uma mistura de três raças. Repare nas características: olhos que ficam vermelhos (demônios), cabelos excessivamente negros (anjos), o resto das características normais o que quer dizer que ele também tem sangue humano. Eu estou certa? -Perguntei analisando o fio da minha espada distraidamente.

-Você esta certa como sempre Caçadora sobre todas as afirmações. E foi fácil esconder minha presença já que você não tem sangue de demônio. -Ele disse aparecendo subitamente atrás de mim, com um enorme sorriso no rosto.

-Pare de brincar comigo. Eu ainda não te mostrei nada sobre mim. Você pode saber alguns fatos sobre minha vida, mas você não sabe sobre tudo. -Eu disse lhe dando uma rasteira e o derrubando, colocando rapidamente a espada em sua garganta.

-Nada mal. Nada mal mesmo. É bom saber que o que dizem por ai sobre você é verdade. Suas habilidades são realmente extra-ordinárias pra quem é filha de um anjo caído. - Ele disse sorrindo para mim de onde estava caído.

-Cale a sua boca. Limpe essa boca nojenta antes de falar do meu falecido pai, seu bastardo. -Eu disse firmando com mais força a espada e pegando a arma que eu havia guardado em bolso e a apontando para a sua cabeça.

-Caçadora é melhor você parar. Se a caso você o matar nós não teremos mais como recriar o selo. -Ian disse com preocupação.

-É melhor você ouvir o seu namorado, porque do contrário eu posso muito bem levar a chave para o túmulo comigo, e assim o seu precioso mundo acaba aqui. –O suposto guardião da chave me disse tentando me chantagear.

Tudo, menos namorado desse monte de merda. Esse cara deve estar bêbado, eu ameacei o Ian na frente dele, e ele ainda vem dizer que isso é meu namorado? Começo a acreditar que esse meio demônio merece morrer.

 -1º Ele não é meu namorado, não passa de apenas um caçador de recompensas idiota que eu tive a piedade de salvar. 2º Quem te falou que eu me importo com esse mundo? Eu quero mais que ele exploda. Como você eu também não sou aceita graças a minha aparência diferente, ou você acha que é normal todo mundo de vinte dois anos ter cabelos quase brancos, e olhos azuis que às vezes ficam cinza e brilham? 3º Me de uma razão decente para que eu não te mate agora mesmo. -Eu falei abaixando e ficando mais próximo dele.

-Você não ira querer meus pais como seus inimigos. -Ele disse sorrindo, cantando vitória antes da hora. Ele realmente acha que isso da certo comigo? Começo a ter pena dele.

 -Klaus, seu nome é Klaus. Você é filho do ex-general dos anjos que caiu na Terra por causa de uma meia- demônio. Eu sabia que eu havia ouvido falar de você. -Falei sorrindo, finalmente eu sabia de onde o conhecia.

-Vejo que sou quase tão conhecido quanto você jovem Caçadora. Agora que você se lembra de quem eu sou filho e de quanto poder tenho, você poderia me libertar? -Klaus falou me encarando nos olhos, acho que com o intuito de me distrair pelo menos por alguns segundos para que ele pudesse se soltar, mas isso não funciona, pelo menos não comigo.

-Não tenho medo. Como eu já disse pouco me importa esse mundo, atualmente o que me importa é a diversão. E pra ser franca agora eu estou me divertindo muito. -Falei sem aliviar a pressão de nenhuma das armas de seu corpo.

-Você realmente não parece filha de um anjo. Com esse comportamento você tem mais cara de meio demônio do que eu. -Klaus disse sorrindo para mim.

-Eu posso até te deixar vivo, mas você vai ficar perto de mim, irei ficar de olho em você, não por medo, mas que por hora eu tenho outros interesses. -Eu disse me levantando e guardando as armas novamente em seu lugar de origem.

- Bem vamos para onde agora? -Ian falou nos encarando.

 -Vou procurar o portal onde foi construído o primeiro selo. -Eu disse me dirigindo novamente para minha moto.

-Eu vou ir pegar a minha Halley, eu há estacionei um pouco mais a frente. -Klaus falou andando apressadamente para um beco.

-Você não vai a lugar nenhum sozinho. Ira comigo, apenas mostre onde você a estacionou para o Ian que ele a levará para você. -Eu disse jogando um capacete para ele.

-Parece que ela prefere a mim. -Klaus falou baixo para o Ian enquanto colocava o capacete e jogando a chave de sua moto apontando em seguida para o beco à frente.

-Merda, eu já disse que odeio motos. - Ian disse indo em direção a moto.

-Ande logo. -Eu disse acelerando e passando por um Ian bravo que ainda não havia nem saído do lugar.

-Você realmente não tem medo, como consegue viver assim? -Klaus falou apertando ainda mais a minha cintura e encaixando o seu corpo contra o meu, eu conseguia sentir sua respiração em meu pescoço.

- Eu... Quando se perde a única coisa em que você acredita, você acaba perdendo esse tipo de medo - falei me lembrando da morte do meu pai. -Há oito anos, meu pai foi morto por alguns demônios, ele estava tentando proteger uma mulher... Até anjos caídos conseguem recuperar o bom senso de vez enquanto. E quando isso aconteceu com meu pai ele morreu. -Eu falei sentido uma lágrima teimosa escorrer pelo meu rosto.

-Olha a Caçadora tem sentimentos. -Endureci o corpo com essa afirmação e ameacei pegar a espada.

-Foi mal, só que estou dizendo que você é tão fria que parece que não tem sentimentos ou coração. -Klaus falou aliviando a pressão de suas mãos na minha cintura, e se afastando um pouco.

-Bem que você faz em acreditar nisso. Agora me diga logo para onde nós vamos. - Eu disse soando o mais grossa que eu conseguia.

-Para o lago. Lá é onde foi construído o primeiro selo, é lá que a chave foi selada. -Klaus disse soando como se nada tivesse acontecido.

 -Em dois, minutos nós chegamos, mas fique atento porque se o lago tiver tanto poder assim devem ter colocado guardiões lá ou algo parecido. -Eu disse acelerando com a moto.

-Você realmente não tem medo de morrer, mas lembre-se que eu estou junto com você e que eu não quero morrer antes de encontrar a chave. - Klaus falou me segurando mais forte.

 -Os dois têm medo tem medo de andar comigo. -Eu falei rindo. Espera o que ele disse? Ele falou encontrar a chave? Como assim? Esse cara está me embromando, mas se ele estiver fazendo isso, pobre dele, descobrira facilmente que eu não gosto de brincadeiras. -Você havia me dito que já tinha a chave. Pare de brincar comigo Klaus me diga onde esta a chave agora mesmo. -Eu disse parando a moto abruptamente no meio da rua.

-A chave está no lago onde foi criado o primeiro selo, por isso temos de ir lá primeiro. O selo não pode mais ser feito no mesmo lugar, temos de recuperar a chave e ir para um antigo templo que apenas eu sei como chegar e fazer uma nova oração para o selo lá.

- É bom que você não esteja tentando me enganar. -Eu falei repousando demoradamente a mão no cabo da espada, para que ele soubesse que eu não estava brincando.

-Eu jamais a enganaria. -Klaus disse para mim com uma mistura de tristeza com sinceridade.

-Isto não importa. Ainda acredito que lá devem ter inúmeros guardiões a nossa espera, nós teremos de ser discretos. -Eu disse funcionando novamente a moto, mas agora com calma e atenção.

Que merda. Esse cara me deixa confusa a seu respeito, tive de sentir o cheiro de seu sangue para saber de quem se tratava, o modo que ele fala sobre a morte, parece que ele sabe algo mais, algo oculto.

***


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Notas finais do capítulo

Reviews?Recomendações?Coca-COla?
Agora editado.... *sinto-me uma garota propaganda de algo ¬¬"*
~revisado~