Doomed Sun escrita por Meel_Bear


Capítulo 5
Alvo




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A escuridão cercava o local, e alguns grunhidos eram ouvidos ali. Haviam vários restos pelo chão, além de sangue e ossos. Um ser robusto passou entre as partes fétidas jogadas pelo chão chutando-as para liberar seu caminho.

- Esses imbecis não limpam a sujeira depois que a fazem – grunhiu baixinho – Hey, você!

Uma criatura que estava devorando restos de algo grande se virou, claramente irritada por terem interrompido sua refeição

- O quê?
- Estou procurando o Jygallehal. Onde ele está?
- Não sei. – a criatura deu de ombros, fazendo pouco caso.

O monstro robusto se irritou e rapidamente suspendeu a criatura do chão pelo seu pescoço.

- Eu não estou pra brincadeiras, coisa inferior. – Ele grunhiu – Onde ele está? Ou prefere ficar sem a cabeça?

A criatura tremeu e apontou na direção de um caminho que levava a uma caverna alguns metros dali. O ser largou a criatura com brutalidade no chão e seguiu o caminho indicado.

- Imbecil. – ela resmungou baixinho.

Ele se virou e encarou a criatura, lhe desferindo um olhar assassino. Assim que fixou o olhar nos olhos dele, o ser começou a se contorcer e a grunhir de dor.

- Escória dos infernos – resmungou enquanto voltava a caminhar – Como esses vermes ainda podem ser considerados Scrapjers?

Ele chegou a caverna e entrou sem cerimônia, olhando ao seu redor. O lugar emitia um odor pior do que o lá de fora, e era escuro e úmido.

- Quem está aí? – Uma voz rouca porém assombrosa esbravajou – Vá embora.
- Sou Uugar, Jygallehal! – O monstro rugiu –  Eu não estou para brincadeiras. Venha cá!

Um silvo baixo foi ouvido e então passos rastejantes, quando a frente de Uugar um ser que parecia ser um homenzinho velho apareceu, só que seu rosto com cicatrizes e manchas , junto ao seu corpo deformado e contundido deixava bem claro que não se tratava de um humano.

- O que quer, Uugar?
- Mentiu para nós? – Uugar perguntou – Disse que não seriamos descobertos pelos fantasmas negros e poderíamos nos reagrupar naquela dimensão estranha onde há prédios que tocam os céus e animais estranhos metálicos  rápidos. E que aqueles ratos despelados seriam uma fonte de alimento inacabável.
- Não menti.
- Então o que significa o sumiço dos Scrapjers que vão áquela dimensão para se estabelecer?
- Eu disse que você não seriam descobertos, se ficassem na escuridão sem chamar a atenção. –
Jygallehal disse calmamente – Mas parece que não conseguiram cumprir a parte de vocês, não é?
- O que quer dizer?
- Que os seres inferior de sua espécie estão estragando tudo. São tão irracionais a ponto de esquecerem do sigilo e simplesmente atacar a primeira coisa viva a frente.

Uugar encarou Jygallehal com uma careta carrancuda.

- Creio que não temos muita escolha, já que não há fonte de poder para a evolução naquele lugar. Os inferiores tem fome, eles são coisas que no momento só pensam em se alimentar, se tivesse nos mandado á dimensão dos fantasmas negros talvez fosse diferente.
- Ouça suas palavras, Scrapjer. –
Jygallehal disse com calmaria – Se os tivesse mandado aquele lugar, seriam dizimados.
- Com nossa própria força, mesmo que a dos inferior ainda seja mais fraca, seriamos capaz de enfrenta-los até conseguirmos absorver poder o suficiente.
- Como poderiam estando em menor quantidade? Aquele lugar pode possuir grande fonte de poder, porém os donos desse poder sabem muito bem como utiliza-lo. Caso fossem para lá sua espécie poderia ser completamente extinta.
- O que sugere então? Que fiquemos nos alimentando apenas por nos alimentar?
- Realmente me surpreende que me digam que são inteligentes. –
Uugar rosnou – Os mandei a terra para que se reagrupassem e se multiplicassem, a ponto de conseguir enfrentar todos os Shinigamis  com uma quantidade maior. Não para que conseguir poder.
- Como poderemos fazer isso se estamos sendo caçados?
- Se tivessem seguido minhas instruções e não tivessem se exposto, conseguiriam sem problemas.
- O que sugere então?
- Não sugiro mais nada. Arrumem uma forma de se virarem sozinhos agora.

Uugar aproximou as garras no rosto de Jygallehal.

- Esqueceu quem está lhe dando ordens, criatura? Nosso mestre não custuma ser misericordioso com aqueles que ignoram suas ordens.
- Tenho em mente que já cumpri minha parte de acordo com nosso combinado.
- O mestre não está lembrando de combinados agora, Jygallehal. Está furioso na verdade. E você terá grandes problemas se tentar fugir agora, já que todo esse plano foi seu.
- Não tenho mais planos.
- Se vire. –
Uugar recolheu sua mão – A menos que não preze sua existência.

Então saiu da caverna. Jygallehal grunhiu xingamentos e voltou para o interior da caverna. Não tinha menor idéia do que faria.

 Então ele encarou a árvore oca pela metade que utilizava para seus feitiços e afazeres. Nela acabara de chegar mais uma ultima lembrança de um Scrapjer que fora morto. Mas essa era diferente das outras. Essa mostrava um homem, cujo poder lhe surpreendeu e causando um sorriso macabro em seu rosto.

O poder de Kurosaki Ichigo.

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Rukia ajudava Ichigo enquanto os dois caminhavam para a casa dele. O ruivo ainda sentia dores, embora a maioria tenha passado. Ele se apoiava na baixinha enquanto os dois seguiam para casa.

- Diachos Ichigo. O que anda comendo? – A baixinha reclamou - Você está terrivelmente pesado.
- Será que é porque você é pequena demais para me aguentar? – Ele provocou
- Não ache que porque você está machucado que eu não vou lhe dar uns bons sopapos.
- Você não faria isso.
- Está mesmo duvidando de mim?
- Ok Ok, vou ficar calado.

O silêncio predominou todo o caminho até que chegaram na casa de Ichigo, Yuzu ficou preocupada com o irmão pelos curativos que ele tinha e pelas bandagens. Mas ele apenas garantia que estava tudo bem.

- O que aconteceu? – Yuzu perguntou enquanto ajudava Rukia a levar seu irmão para o quarto
- Foi um acidente. – Rukia inventou rapidamente – Um maluco invadiu a calçada enquanto ele estava andando.
- Mas nii-san, o que você estava fazendo de magrugada no meio da rua?
- Eu fui.. Caminhar um pouco. Não estava conseguindo dormir, então pensei que se caminhasse talvez relaxasse.
- Rukia-chan, obrigado por ajudar. – Yuzu agradeceu quando chegaram no quarto do irmão dela e o colocaram na cama. – Você estava lá na hora?
- Não exatamente.
- Em que hospital ele ficou? Não recebemos nenhuma ligação
- Eu o levei até um amigo meu. – “Essa parte pelo menos não é mentira” Rukia pensou – Ele foi um ótimo.. Médico.
- Ah.. Bem, Ok. Vou fazer alguma coisa pra ele comer. Vai ficar aqui com ele Rukia-chan?

Ela assentiu, Yuzu então saiu do quarto.

- Desde quando você mente tão bem? – Ichigo perguntou levantando a sobrancelha
- Eu tinha que inventar alguma coisa não tinha?

Rukia sentou no chão como de custume. Ela olhou o quarto desconfiada.

- Cadê o Kon?
- Provavelmente, no quarto da Yuzu.

Rukia suspirou aliviada. Não estava muito afim de aguentar o leãozinho de pelúcia naquela hora.

- O que são? – Ichigo perguntou de supetão acordando a Shinigami
- O quê?
- Aquelas coisas. O que elas são?
- Scrapjers.
- Saúde.
- Não, imbecil. – Ela disse rolando os olhos – É o nome daquilo.

Ichigo arqueou a sobrancelha. Rukia começou a explicar a ele o que eles faziam e qual eram os perigos. O garoto ouvia a cada palavra de Rukia com extrema atenção e ligando as coisas que ela explicava com a batalha que tivera contra o que segundo ela, era um Scrapjer.

- Então é isso. – Rukia finalizou sua explicação. – Entendeu por que não pode ficar zanzando por aí sozinho o tempo todo agora?
- Eu posso cuidar de mim mesmo.
- Sério? – Ela o examinou de cima abaixo com a sobrancelha erguida – Não é o que parece.
- Fui pêgo desprevinido, e eu não sabia com o que estava lidando. – disse Ichigo fazendo uma cara carrancuda - Com certeza ele tinha uma vantagem sobre mim.
- Não importa. É perigoso.
- Eu já disse que que sei me cuidar sozinho Rukia.
- Não é só essa minha preocupação! – Ela o contestou, suspirando novamente – Você não tem idéia do que poderá acontecer se acaso eles obterem seu poder, você não entendeu isso?
- Para pegarem meu poder precisam me derrotar. – Ichigo deitou na cama falando despreocupadamente – E isso não vai acontecer.
- Quer deixar de ser tão cabeça dura e me ouvir? – Rukia o repreendeu – Essas coisas não são simples Hollow’s Ichigo!
- Eu  já entendi! – ele contestou levantando a voz – Mas eu já disse que sei me virar. Quer parar de agir como se eu fosse uma criança?
- Argh, que seja! – ela se levantou enfurecida – Enfiar algum senso nesse seu cabeção é algo impossível!

E ela saiu do quarto, pisando duro e batendo a porta com força. Ichigo suspirou e desviou a atenção da porta para o teto de seu quarto. Tudo bem que ele e a shinigami discutiam todo minuto, só que daquela vez ela estava tremendamente nervosa. Ele se sentiu culpado por ter sido mais rude que o normal, mas ele nada podia fazer o quanto isso.
E naquele momento em que sentiu a morte chegando, sentiu-se a beira de um abismo profundo prestes a cair neste. Mas a voz da pequena parece te-lo puxado de volta. Se sentia um imbecil por ter sido grosso com ela apenas por estar preocupada..
Mas decidiu que não contaria a ela sobre seu medo, Rukia já tinha problemas demais para resolver. Ele não colocaria mais este peso nas costas da pequena para que ela carregasse.
Era um peso, que ele sentia que deveria e conseguiria carregar sozinho.

Ledo engano.

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Rukia estava sentada no sofá da sala enquanto encarava a janela. O dia estava ensolarado e os raios do sol entravam pela janela.
Ela pensava se tinha exagerado demais com Ichigo na discussão. Mas ela apenas queria que ele estivesse seguro, e se acontecesse algo novamente? E se ele voltasse a ficar com aquela expressão de dor? E se piorasse?

Além de tudo, ele não contava o que havia de errado com ele. Rukia estava decidida a não perguntar nada, mas aquilo estava começando a deixá-la tensa. O que era aquela reiatsu monstruosa que emanava de Ichigo quando ela havia parado o Scrapjer? Quando ela tentou se aproximar e tocou a reiatsu ela imediatamente sentiu como se uma corrente elétrica passasse por todo seu corpo. Só conseguiu aproximar-se quando a reiatsu se dissipou. Ela não conseguia entender o que era aquilo, já que Ichigo estava extremamente cansado e machucado, como ele poderia emanar tanto poder daquela maneira? Rukia sentiu um calafrio e balançou a cabeça.

- Rukia-chan?. – Ela se virou e encontrou Yuzu com uma expressão confusa – Pensei que ia ficar com o Nii-chan no quarto.
- Ah, não! – Rukia negou de primeira – Apenas deixei ele descansando.
- Ah.. Tudo bem. – Yuzu sentou do lado da Shinigami – Rukia-chan, obrigado.

Rukia olhou para a pequena irmã de Ichigo e arqueou a sobrancelha

- Por que esta me agradecendo?
- Nii-chan fica diferente perto de você, eu acho que também fica mais seguro. – A pequena sorriu – Desde que ele se tornou shinigami ele está totalmente diferente.
- O que quer dizer, Yuzu?
- Desde a morte da mamãe, Nii-chan não sorria mais. Na verdade conseguir que ele comesse todo dia já era um sacrifício. – A pequena disse enquanto se lembrava – Mas parece que desde a sua chegada ele anda melhor, mais animado e motivado.. Vejo poucas vezes o olhar baixo do Nii-chan.

Rukia olhava a garota, tentando entender onde ela queria chegar com aquela conversa.

- Mas ultimamente ele anda estranho. – A pequena olhou pro nada, enquanto suspirava – Olhar vago, não conseguindo dormir. Estou preocupada.
- Não precisa se preocupar com ele Yuzu, seu irmão é extremamente forte, tudo bem que é um imbecil de marca maior..

Yuzu riu divertida com o comentário de Rukia

- Tudo bem. – ela se levantou – Acho que posso deixá-lo sob seus cuidados Rukia-chan.

Yuzu saiu da sala e se dirigiu a cozinha novamente, Rukia ficou olhando de onde a pequena saíra pensando em suas palavras.

Seria mesmo verdade que ela havia mudado tanto a vida de Ichigo?

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Em um lugar escuro e grotesco, algo como uma gruta silenciosa e fétida havia uma movimentação suspeita. Uma pequena forma se movia rapidamente pelos cantos da gruta enquanto se aprofundava mais no lugar sombrio. Á sua volta várias vezes encontrara monstros terríveis e com aparências fazendo de tudo, devorando pedaços de carne apodrecidos que davam áquele lugar aquele cheiro terrivel, atacando uns aos outros.. E o que mais deixava a pequena criatura que se movia rapidamente sem ser percebida enojada.

Procriando.

Aquilo era terrívelmente nojento de se ver, até mais do que vê-los devorando carne apodrecida.

A pequena criatura chegou a profundidade final da gruta, parando em frente a uma parede com alguns simbolos desenhados, guardado por um ser grande e robusto que não se mexia de forma alguma. Só de olhar para aquele brutamontes a pequena criatura sentiu um calafrio lhe correr pelo corpo.

- Quem é você? – O guarda perguntou, com sua voz grave e rouca
- Jygallehal. – respondeu – Venho falar com vosso mestre.
- Tenho ordens para impedir qualquer um que seja a entrar no recinto do mestre.
- É um assunto importante –
Jygallehal pronunciou se sentindo desconfotável com o ambiente – é de grande interesse a ele.
- Ordens são ordens. Não insista.

Jygallehal procurava palavras para que liberassem sua passagem, fora deixado bem claro que aquele assunto seria totalmente confidencial. Não poderia convencer o guarda, se não podia falar a importância do assunto a ser tratado.

Ganyru

A voz estrondosa se espalhou pela gruta.

- Sim, mestre? – o guarda respondeu prontificamente

Deixe-o entrar.A voz ordenou – Tenho negócios a tratar com este ser.

Ganyru encarou Jygallehal com uma cara nada amigável. A criatura mágica sentiu aliviar-se já que fora poupada de bolar um plano, soltaria uma risada de deboche para o guarda, mas a expressão do grandalhão o impediu de fazer qualquer coisa.

- Como desejar, mestre. – Ganyru se virou para a parede e a empurrou, fazendo com que tudo tremesse e que a parede começasse a sumir. – Passe.

Jygallehal obedeceu Ganyru e passou rapidamente pelo guarda, este selando novamente o local e ficando de prontidão novamente. Jygallehal cerrou os olhos para a escuridão, procurando alguém.

- Jygallehal – A voz grave e assombrosa ecoou por todo lugar, fazendo os pêlos da criatura se eriçarem – Tem algum bom motivo para que eu não queira que sua cabeça role ao chão? Sabe que posso fazer isto em um piscar de olhos teu.
- Não, vossa excêlencia. –
ele disse, a presença daquele ser o dava tremedeiras – Na verdade, creio que lhe trago boas notícias.
- Estou precisando ouvir boas notícias. Prossiga.
- Na verdade senhor, creio que mostrar-lhe é melhor do que dizer em palavras.

Jygallehal bateu o pequeno cajado torto no chão, que criou faíscas e então uma fumaça começou a sair do topo do cajado, criando um tipo de visor.
Nele, um jovem de cabelos alaranjados aparecia. Desferindo golpes e explodindo em poder.

- O que me mostras, Jygallehal? – O ser perguntou.
- Sua saída deste mundo de trevas, mestre. Uma fonte de poder gloriosa.
- Não tente me fazer de bobo, ser sem escrúpulos. –
Vociferou – Já me mostrou outras fontes poderosas, como saberei se este não é apenas mais um?
- Não é meu senhor, olhe bem.
– Jygallehal disse passando mais imagens daquele garoto – Este não é mais um. Parece ser especial
- Como me provará isto?

Jygallehal tirou um pequeno saquinho de sua manta em trapos e o abriu, jogando seu conteúdo areioso no chão. Ficou a sua frente e recitou palavras indescritíveis e desconhecidas, fazendo com que pequenas faíscas aparecessem em meio ao pó espalhado pelo chão.

Estas faíscas se multiplicaram, e fizeram com que o pó entrasse em combustão, criando uma grande coluna de fumaça avermelhada. Nesta, imagens mais claras do que na pequena novem de fumaça criada antes eram mostradas.
Imagens de uma criatura com uma máscara hollow com linhas vermelhas verticais, nesta haviam dois chifres longos, sua pele era branca e tinha um cabelo longo laranjado. A criatura com tal aparência carregava uma espada totalmente negra, empunhada a sua frente, grunhindo estridentemente.

- Este shinigami tem um poder incrível guardado dentro de si. Quando está fora de seu controle, este poder se multiplica cada vez mais e o torna nesse monstro incontrolável. Se o senhor puder obter este poder meu senhor, estou certo que poderá tomar o controle de todo este mundo.

O silêncio se instalou por ali, Jygallehal olhava fixamente para a escuridão onde seu mestre supostamente deveria estar.

- Qual o nome desta criatura?
- Kurosaki Ichigo, meu senhor.
- O que sabes sobre ele?
- Vive no mundo real, com o título de shinigami substituto que lhe fora dado pela shinigami Kuchiki Rukia.
- Kuchiki. –
O monstro vociferou novamente – Este nome não me trás boas lembranças.
- Mas meu senhor, devo avisá-lo que este shinigami não poderá ser apenas capturado. Como eu disse seu poder é pavoroso, não devemos subestimá-lo.
- Está insinuando que não poderei com um shinigami, Jygallehal?
- Não senhor! –
A criatura negou – Apenas estou o advertindo do que pode vir a acontecer!
- Não acontecerá nada, imbecil.
– Grunhiu – Estás subestimando a mim, acabarei com este verme e lhe tirarei seu poder até a ultima gota.
- Mas como o fará, senhor? Não está recuperado ainda.
- Darei um jeito, agora suma da minha frente. –
Grunhiu – Antes que eu reconsidere obter seu cabeça pelo seu estúpido erro que me trouxe problemas.

Jygallehal assentiu em uma reverência, se retirando imediatamente do local. A fumaça avermelhada ainda pairava no ar, enquanto começava a se dissipar.

- Este poder será meu. – Disse enquanto uma mão grande com garras negras e milhares de cicatrizes prateadas saiu da escuridão, e agarrou o pó onde a imagem ainda aparecia, formando um punho. – Kurosaki Ichigo.

Os olhos reluziram na escuridão, mostrando o fundo totalmente vermelho com a íris prateada.


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Notas finais do capítulo

Obs: As falas dos Scrapjers, serão em itálico. Explicarei o porquê de que as coloco dessa forma mais a frente em uma futura explicação.