Nightfall escrita por QueenJane


Capítulo 13
Capítulo 11 - Hanover


Notas iniciais do capítulo

É esse capítulo saiu bem grandinho o/



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Cap. 11 – Transição (Capitulão xD)

Ao ver Jake não pensei duas vezes, pulei da janela até a parte externa da casa, correndo em sua direção. Acabamos caindo no chão quando alcancei o seu abraço.

- Jake! Jake! – o abracei fortemente.

Parece que o vendo depois de todos esses dias é que percebi o quanto senti sua falta. As visitas ao vovô Charlie eram uma forma de ocupar meu tempo.

- Ai Ness... – Jake resmungou.

As vezes esquecia da minha força.

- Epa. – Fui saindo de cima antes que eu lhe quebrasse todos os seus ossos.

Ficamos ali nos olhando não sei por quanto tempo. Sorrindo um para o outro. Ter o Jake por perto era como ter a família completa.

- O que aconteceu afinal? Eu acordo e recebo a notícia que você sumiu, fui a La Push e nada. Você tem alguma idéia da falta que você fez aqui? – me senti mais leve depois que falei isso.

- Precisava de um tempo para mim, com todas as novidades... – ele se encolheu.

- E agora? Está tudo bem? – afaguei seu braço.

- Muito, muito melhor. Foram dias muito longos sem você Ness... – ele suspirou pensativo. – Mas então, estão no prazo limite não é?

- É... – eu abaixei a cabeça. Parece que a idéia de aceitação era uma farsa, a dor de deixar Forks me consumiu novamente. Deixar o Jake seria algo muito difícil. Não podia levá-lo como um bicho de estimação para todos os lugares. Ele tem a sua vida e a sua matilha aqui.

Jake me puxou para um abraço, afagando meu cabelo. Ele segurou meu rosto e me olhou com censura.

- Não tem coisa pior para mim do que ver você assim. Gosto de ver você sorrindo. – ele acariciou meu rosto deixando seus dedos sobre meus lábios. – E então? Quando partiremos?

- Partiremos? – repeti a pergunta, será que ouvi direito? Será que ele mesmo sabe do que está falando?

- Claro! Ou acha que vai se livrar de mim assim tão fácil? – ele disse sorrindo.

Sorri radiante.

- Você iria Jake com a gente? Deixaria Forks, Billy, seus amigos? – perguntei incrédula.

Ele assentiu agora sério.

- Por quê? – eu perguntei aos sussurros. Ele não precisa fazer isso, afinal seu mundo é aqui.

- Não vivo em um mundo onde não há você Ness. – ele afagava meu rosto carinhosamente.

            Ouvi alguém fingir uma tosse. Todos os Cullen já estavam assistindo eu e o Jake no jardim.

            - Não te disse Emm? Algo fedia, agora posso saber de onde vem. – Rosalie disse azeda.

- Também estava com saudade loira! – Jake retrucou.

Revirei os olhos, será que nunca ia acabar essa briga dos dois? Mas até isso fazia falta. Agora com a família completa, poderíamos partir.

Mamãe se aproximou de nós e eu lentamente afastei-me de Jacob. Ela sorria, podia ver a felicidade em seus olhos insoldáveis.

- Eu sabia que o bebê chorão uma hora iria voltar.

- E você como sempre sem nenhum rancor. Peguei pesado Bells desculpe. – Jake disse sorrindo também.

- De qualquer maneira, compramos uma passagem para você, você vai do lado da Nessie. – papai disse. – Mas não se anime muito, ficarei de olho em você. Serei todo ouvidos ao que pensa.

- Eu não vou pegar a Nessie e saltar de paraquedas do avião. – Jacob revirou os olhos.

- Não você não faria, até antes mesmo de você concluir seu plano fantástico, eu ouviria e te chutaria do avião. – papai comentou brincalhão. Mas apesar do sorriso dos lábios eu notei que o seu olhar era letal. Se o Jacob fizesse algo comigo, sim ele chutaria o Jake do avião e sem o paraquedas.

- Você conhece bem o seu pai. Fico orgulhoso. – papai sorria para mim.

Revirei os olhos, você sempre foi assim? Proteção em exagero elevada a enésima potência?

- Eu chamo isso de zelo por quem eu amo mais que a minha própria vida. – papai respondeu.

- Isso parece novela mexicana. Me poupe! – tio Emm resmungou.

Depois disso todos voltaram aos seus aposentos. Eu intimei o Jake a ficar comigo no quarto, colocamos o papo em dia, até que o sono começou a me vencer. Meus olhos estavam quase se fechando completamente, mas antes de dormir, precisava dizer uma coisa.

- Jake... – eu falei quase a um fio de voz.

- Diga. – Jake aproximou-se de mim.

- Eu já te disse o quanto fez falta? – perguntei.

Jake deu um sorriso reluzente.

- Já disse sim. Eu sei que eu sou insubstituível. – Jacob disse cheio de si.

Começamos a rir.

- Jake... Promete-me uma coisa? – perguntei.

- O que você quiser.

- Não me deixa mais... Não fuja de mim. – eu murmurei.

Jake aproximou-se do meu rosto e me deu um beijo no rosto.

- Prometo. Palavra de escoteiro. – ele sorriu.

- Adoro você. – sorri e depois fechei meus olhos.

Não sei se já estava sonhando ou não, mas ouvi o Jake murmurar.

- E eu amo você, mais que a minha própria vida.

“Andava pela floresta que conheço muito bem. Minha companhia já me aguardava, e ele estava lá lindo e imortal. Ele se aproximou e tocou seus lábios superficialmente aos meus.

- Ele não é a melhor opção que você tem... – ele dizia friamente.

Sua voz me congelou por dentro. Não queria olhar seus olhos de rubi, virei o rosto bruscamente.

- Você não tem coragem de me tocar. Eu posso ser muito melhor nisso, posso provar... – ele agora segurava meu rosto fortemente impedindo qualquer movimento meu.

- Eu não... Eu quero que me solte... – sussurrei tentando me libertar de suas garras de ferro.

O meu pedido parecia em vão, a decisão já havia sido formada e podia ler isso em seus olhos...”  

- Querida? – mamãe perguntou aflita.

Olhei para os lados assustada, até que enfim meu olhar se encontrou com os olhos ansiosos e preocupados da mamãe. Tudo não passou de um pesadelo. Abracei a mamãe fortemente.

- Calma meu bem... Foi um pesadelo? Não é real, não é real. – ele me ninava e acariciava meu cabelo.

Respirei fundo, de olhos fechados, senti aos poucos meu corpo trêmulo se normalizar.

- O que foi filha? Qual foi o seu sonho? Você me mostra, eu posso te ajudar... – mamãe perguntava preocupada.

Mordi o meu lábio inferior, se eu mostrasse ia ser estranho há coisas que a mamãe não sabe, não lembro o porquê, mas só sei que não posso contar.

- Não é nada demais mamãe, eu estou bem é sério. – forcei um sorriso. Não sei se foi convincente. – Mas mamãe fica assim perto de mim? Abraça-me. – assim não tenho medo de nada, me sinto totalmente protegida, é a falsa sensação do que eu sentia quando estava dentro da mamãe.

- Tudo bem, mas olha daqui a pouco teremos que nos arrumar, pois partiremos. – mamãe explicou.

- E então prontas? – papai disse.

O olhei surpresa, nem notei quando ele entrou. Olhei para mim mesma ainda estava de pijama.

- Vamos? – mamãe apontou para o closet.

Obedeci em silêncio. Peguei a primeira coisa que vi pela frente.

- Filha a Alice disse que lá está frio... – mamãe comentou.

Sim mas e dai eu nem sinto frio.

- Imagina só o que as pessoas pensariam se te vissem com um vestidinho desses andando pelo aeroporto? – mamãe pegou a roupa que estava em minhas mãos. – Me deixe escolher algo para você. – ela voltou a atenção as roupas. E depois de alguns segundos ela retirou, uma daquelas roupas que pelo que notei a Tia Alice amaria.

- Pra que isso? – olhei de olhos arregalados.

- Para que a sua Tia não me martirize quando chegarmos lá, dizendo que sou desnaturada. – ela revirou os olhos. – Vamos querida, eu arrumo você. Prometo não pegar pesado eu sou a Alice. – Só abusar nos acessórios, nada de maquiagem.

Mamãe optou por um casaco branco, calça preta, uma boina vermelha, uma bota preta de cano longo, acompanhando uma bolsa preta.

http://www.diretoriodeartigos.com.br/wp-content/uploads/2010/06/casaco-feminino-278x300.jpg

Mamãe é realmente melhor nestes aspectos, ela só penteou meu cabelo, me vestiu e me avaliou.

- Você está maravilhosa, eu sou suspeita a falar, mas, bem eu acho que a Alice não vai brigar comigo. – ela disse pensativa.

- Só queria mais uma coisa. – Peguei um óculos escuros e coloquei no rosto.

- Então vamos, eu já estou pronta. – mamãe se olhou. E ela estava mesmo só que mais simples, ela trajava uma blusa branca de gola alta, sob a blusa uma jaqueta de couro preta, um jeans e tênis.

Não nos demoramos muito depois disso, saímos da casa. A maioria dos móveis foi doada, algumas raridades da vovó e do vovô foram com a gente. Algumas bagagens com roupas foram, para não levantar suspeitas claro, com certeza as roupas seriam despachadas pela tia Alice com o pretexto de estarem fora da moda.

            Fomos de avião, papai simplesmente não quis ir “andando”, eu sinto que isso tem algo a ver comigo. Eu levei um livro para passar o tempo e o Jake simplesmente dormiu a viagem inteira, com a sua cabeça apoiada sobre meu ombro.

A aeromoça passou com um carrinho repletos de porcaria. Quando pensei em recusar papai me olhou como uma cara “pegue algo logo ou então nos entenderemos mais tarde” peguei um suco e uma barrinha de cereais. Tive que por conta própria pegar na bandeja, a aeromoça ficou extasiada com o papai e o vovô. Quando ela saiu cambaleando mamãe riu. Isso me deixou uma dúvida.

- Mamãe? – falei aos sussurros.

- Sim diga meu bem, está sentindo alguma coisa? – ela respondeu.

- Não, eu estou bem. Mamãe, o papai te deixava tonta?

- Com frequência sim, mas agora tenho reflexos melhores. – ela riu.

Fiquei imaginando a mamãe tonta cambaleando com a presença do papai. Era difícil de imaginar, devia ser muito engraçado. Refiz a cena mentalmente substituindo a aeromoça pela mamãe, achei uma cena absurda, mas muito hilária.

A aeromoça avisou através do alto-falante que já estávamos sobre a cidade de Hanover, como tia Alice previu estava nublado e frio (pelo ponto de vista humano). Já sugeri para ela milhões de vezes para trabalhar na meteorologia, seria útil. Ela revira os olhos e sempre diz: “Não vou doar meu dom por tão pouco... Já viu como aquelas moças do tempo aparecem mal vestidas?”

Morria de saudade daquela minha tia pequenina e doidinha. Ela deve ter enfeitado a casa no máximo que ela pode, pensei no meu quarto e no meu closet. Estremeci com a idéia.

Tio Jazz também fez falta com a sua calma sempre.

Desembarcamos e ao longe já víamos Tia Alice esticando o pescoço para ver os passageiros que passavam pelo portão de desembarque. Quando a alcançamos ela me puxou para um abraço apertado.

- Nessie, Nessie, Nessie! – ela cantarolava animadamente. – Você tem alguma noção da falta que me fez? Nossa adorei esse conjunto de roupa ficou lindo, finalmente minha irmãzinha está tomando conta direito de você. – ela olhou minha roupa. – Melhor que os moletons que eu vi você usar na minha ausência... Mas saiba que este erro eu não cometi no seu novo guarda-roupa, nenhum moletom.

Eu gemi apavorada com o novo guarda-roupa e os demais riram.

- Mas essa não é a única novidade tem uma coisa que com certeza você... – vovó Esme começou.

- Psiu! – todos menos eu fizeram em coro.

Estão escondendo algo de mim? Perdi alguma coisa?

- O que? O que é vovó? – perguntei.

Ninguém respondeu, todos agora se dirigiam a parte externa do aeroporto, levando as malas. As pessoas abriam espaço para passarmos. Ouvi alguns suspiros.

- Vovó! – chamei novamente, sem resposta.

Odeio ser ignorada isso não é justo.

Nos dividimos em dois carros, fui com tia Alice, tio Jazz, vovó e vovô. E enquanto seguíamos pelas ruas notava o quanto era uma cidade bonitinha e organizada. Tia Alice tagarelava sobre os locais por onde nós passávamos.

- Ali fica o hospital onde Carlisle vai trabalhar. – ela apontou à direita. O hospital era pequeno, mas parecia ser bem organizado, havia uma ambulância estacionada. Ele tinha seu movimento tranquilo. 

- É parece que meu trabalho não ser muito pesado por ai. Creio que terei que buscar algo a mais para ocupar o tempo... – ele suspirou.

- Ora você poderia dar aulas por exemplo. Temos a Universidade... Com o currículo fantástico que você tem, com certeza é certo... - tio Jazz comentou.

- Ah! Olha Nessie! – exclamou a tia Alice. – A escola! Na verdade a única que tem o ensino médio.

Olhei o prédio, o estacionamento estava cheios de carros (considerados para a tia Alice um monte de velharia que ocupavam as vagas), mas os corredores estavam vazios. Parecia um prédio antigo, mas de tamanho médio, ele tinha uns quatro andares. Não me despertou muito a atenção. Escola lembra humanos e humanos lembram sangue cheiroso, proibido e requer um controle fora do comum. Não parecia um lugar interessante. Encolhi-me no banco.

- Ah Nessie você não gosta porque nunca foi... Sabe em todos esses anos repetindo o colegial fica um tédio. Mas as primeiras vezes são muito legais. – tia Alice argumentou.

Fiquei em silêncio fitando a paisagem.

- Não pensem que eu me esqueci da conversa lá do aeroporto. – disse friamente.

Depois a calma tomou conta de mim.

- Isso é injusto tio Jazz. – disse tranquilamente.

Ele riu.

- Ai Nessie só você pra me fazer manter em prática meu dom continuadamente. Já notou o quanto o seu humor é inconstante?

- É a juventude. – suspirou vovô Carlisle,

- Nervos a flor da pele. – vovó riu.

- Até você vovó? – olhei para ela.

- Oh minha querida... – ela me puxou para um abraço.

A cidade se afastava um pouco, típico somos da cidade, mas moramos longe dela. Isso não ia mudar nunca.

- Você vai adorar a casa querida, é espaçosa, bem iluminada... Parecida com a nossa antiga casa. – vovô disse.

Mas não era a nossa casa. E o vovô Charlie será que está tudo bem lá com ele? Forks agora era uma página virada destes primeiros 100 anos.

Entramos por uma estradinha, e era isso e nada mais a pista e árvores e mais árvores intermináveis. Até que por fim avistei uma grande casa. Mas parecia maior que a morávamos em Forks.

- Ela tem alguns metros quadrados a mais não é? – eu perguntei enquanto retirava os óculos escuros para observá-la melhor.

- Bem com um inquilino a mais tive que acrescentar espaços a mais. – ela justificou. – Fora que a garagem também teve que ser ampliada.

- O quê? Mais carros? – perguntei. Cada um com o seu carro já não era o suficiente?

- Pois é. – tia Alice respondeu dando nos ombros. – E então vamos?

Olhando para a casa por fora já se pode imaginar como era por dentro, Tia Alice com toda a sua extravagância tinha um bom gosto indiscutível.

(Link da foto da casa)

http://www.mundo-casas.com/wp-content/uploads/2009/07/casa-moderna-mexico2.jpg

- Bom, optei por tons claros... – Tia Alice comentou enquanto entrávamos na sala, ela parecia uma arquiteta famosa expondo seu trabalho nos resultados finais.

Uma coisa que não deixei de notar é que Tia Alice tentou trazer alguns traços da nossa antiga casa de Forks, a sala era muito parecida. Com exceção da tela plana que era maior.

- Adorei essa TV! – tio Emm exclamou e logo se jogou no sofá pegando o controle remoto. Para o tio Emm poderia ser uma cabana, mas com uma boa TV e sofá era o bastante.

- Então vamos lá? Segundo andar. – Tia Alice nos chamou.

Era um imenso corredor.

- Papai? – o chamei.

Eu sabia exatamente o meu pavor, afinal estava me ouvindo.

- Sua mãe entraria em choque. – papai comentou.

Gemi derrotada.

- E você herdou justamente o gene ruim da sua mãe contra a moda? Eu estou tentando salvar você querida. – Tia Alice me arrastou para o closet. Eu mantive os olhos bem fechados. – Vamos olhe Nessie.

Abri os olhos. Era pior do que eu imaginava. O closet era enorme maior que o próprio quarto, estava repleto de roupas, sapatos e acessórios. Acho que mesmo que eu quisesse usar cada coisa daquela diferente todo dia, não conseguiria usar tudo em um ano. Poderia gritar ou fazer pirraça, porém nada disse iria alterar o meu closet.

- Bom Jacob seu quarto é no quarto andar. No terceiro fica o da Rose e Emm, o meu e o do Jazz... – tia Alice disse. Ela já estava lá fora no meu quarto.

- A Alice foi bondosa com você, se fosse eu, com certeza seria uma casinha lá fora. – ouvi Tia Rose comentar.

- Vamos ser vizinhos permanente Barbie Cadáver, vamos fazer festinha de pijama todo dia, mal posso esperar.

- Ótimo! Se você quiser, poderia te fazer dormir por dias... Ou quem sabe... – tia Rose disse.

- Chega os dois. – eu disse.

- Obrigado Alice. – Jake agradeceu.

Mas afinal? Para que tantos quartos se vampiros nem dormem?

- Meramente ilustrativo, você tem um quarto e pode dormir. – papai retrucou.

Vocês não podem dormir, pensei muchocha.

- Ah com tantas coisas para você se preocupar... Ora Renesmee... – papai riu.

- Titia, amei o quarto é lindo! – eu a abracei.

- É e eu sei que com o tempo você amará o closet. É saber usá-lo querida.

Tia Alice era mesmo impossível. Joguei-me na cama.

- O closet e o quarto são fantásticos e maravilhosos... Mas faltou te apresentar a novidade... – tia Alice comentou.

Levantei-me para ver do que se tratava. Tia Alice segurava um envelope nas mãos.

Peguei o envelope me deparei com uma foto minha e o meu nome. Olhei para a titia, papai e mamãe sem entender.

- Uma carteira de motorista lógico não quero você contra a lei.

- Quer dizer então que eu... – falei animada.

- Pode dirigir querida a vontade. – mamãe sorriu.

- VIVA! – gritei. – Obrigada mamãe, papai, Titia! – abracei cada um.

- Tudo muito legal... Mas ela já viu a nossa nova garagem? – Tio Emm já estava lá conosco no quarto, nem sei porque eu ainda me surpreendo com a nossa velocidade.

Grande coisa ver aqueles carros que já sei de cor na garagem.

- Eu se fosse você ia com a gente ver. – comentou papai.

- Está bem então.

Fomos para a garagem e diferente do que tinha visto. Parecia um estacionamento com os carros a mais que tinham por lá.  Eram novinhos em folha. Um Porshe branco, outro carro vermelho super chamativo, um carro azul cintilante e outro meio azul prateado que era o menos chamativo. Eram todos lindos.

- Nossa resolveram ampliar a coleção? – perguntei olhando cada um.

- Não... Estamos apenas lhe dando uns para a sua coleção. – tia Rose agora também já estava na garagem ao lado do tio Emm.

- O que? – perguntei. Não era demais? Carteira agora carros, estou pouco a pouco ganhando o mundo.

- Calma Renesmee... – alertou papai.

Papai como sempre não entende minhas observações.

- São meus todos eles? – eu perguntei andando em volta de cada um.

- Claro ou você acha que o Edward colocaria seu carro em risco? – tio Emm riu. – De repente vai que você como sua mãe atrai algum tipo de acidente louco?

- Essa piada não foi muito boa. – mamãe disse secamente.

Papai parecia conter o riso. Mamãe o olhou feio.

- Nossa, mas gente não precisa de tudo isso... Apenas um já era o suficiente... – eu estava extasiada era um mais lindo que o outro.

- Bem eu e o Jazz compramos o Porshe... Daí a idéia causou furor entre as pessoas... – Tia Alice revirou os olhos.

- Eu não ia deixar de dar o primeiro carro para a minha sobrinha... – Tia Rose disse.

- Nem nós como os pais dela. – mamãe e papai disseram juntos.

- Somos os avôs dela. – vovó Esme disse como quem se desculpava.

- Está certo amei todos de verdade... – abracei cada um.

- Por que você não estréia um deles? Sabe a Alice não colocou nada na despensa. E temos alguém aqui que precisa de alimento. – vovô comentou.

Sangue estocado agora? Não sou mais bebê.

- Castigo Renesmee, lembra? – papai advertiu.

Mas perai o castigo acabou desde ontem.

- Ainda assim, quero alimento humano por perto. – papai comentou.

Comida humana não se caça se compra.

- Então compre e conheça a cidade... Pegue um dos seus carros e vá, dê uma volta.

- Bate-papo mental de novo? – tio Emm disse azedo.

- Ah papai, porque tem que ser eu? – choraminguei.

- E por que não você? É só chegar lá, pegar umas coisas nas prateleiras, colocar no carrinho, levar ao caixa, entregar o cartão de crédito ao caixa, pegar o cartão e dizer “obrigada”. O que tem de mal nisso? – papai riu.

- Ninguém está a fim de ir comigo? – todos de repente olhavam para todas as direções menos para mim. Até o Jake parecia não querer ir comigo. Isso parecia ser um não? O silêncio permaneceu. É acho que sim.

Examinei os carros, qual deles?

- Para umas comprinhas básicas, e para a estréia da carteira, eu acho que esse Porshe branco cairia muito bem. – Tia Alice passava a mão carinhosamente sobre o Porshe branco.

Claro, tia Alice comprou o Porshe e quer que eu ande primeiro nele. Papai discretamente afirmou positivamente com a cabeça que meu pensamento estava certo.

- Tia Alice me deu o Porshe... E os outros?

(Link para foto do Porshe)

http://www.drivearabia.com/news/wp-content/uploads/2009/11/2011-Porsche-Boxster-Spyder-1-450.jpg

 - Bem eu gosto de Ferrari correm bastante... Seu queria lhe dar um Jeep, mas acho que não combina com você. – tia Rose sorriu.

Com certeza não, eu iria sumir dentro de um carro tão grande.

Papai riu.

(Link para foto da Ferrari)

http://theworldisfuckinglost.files.wordpress.com/2009/12/2010-ferrari-458-italia-8_800x0w.jpg

- Preferimos um mais discreto, mas não deixar de ser veloz. Mas cuidado e juízo está bem? – vovó sorriu.

(Link do carro dado por Esme e Carlisle)

http://carplace.virgula.uol.com.br/wp-content/uploads/2010/01/BMW-3-Series_Convertible_2011_02.jpg

Olhei para o último carro era um azul bem chamativo, vindo do papai isso me surpreendeu.

- Ah... Gostei da máquina dele. Quem sabe um dia você me empresta ele para dar uma volta. – Papai comentou.

(Link carro Audi dado por Edward e Bella)

http://www.thetorquereport.com/2010_audi_s5_cabriolet10.jpg

- Ora você se preocupa com o seu Volvo e eu me preocupo com o meu Audi... Será que ele estaria seguro em suas mãos? – perguntei tentando parecer séria.

Todos explodiram em gargalhadas.

- É mano acho que ela não vai te emprestar. – tio Jazz comentou.

Papai fez uma careta.

- Filha ingrata. – papai disse tristonho.

- Pai chorão. – mamãe comentou rindo.

- Não me esqueci das compras... Pode pegar seu carro e ir. – papai disse.

Fechei a cara e entrei no Porshe.

- Ah não se esqueça disso. – tia Alice me entregou um papel. Uma lista de compras.

A chave já estava posicionada, liguei o carro.

- Tome cuidado, não fuja do seu objetivo, quero as compras aqui. Nem pense em extraviá-las. – papai comentou.

- Se perguntarem se você é a filha do médico só afirme. – vovô disse.

Olhei intrigada.

- Se você disse que eu e o Edward somos seus pais ninguém acreditaria. Olhe para nós e você? Estamos mais para irmãos. – mamãe disse.

Verdade não tinha me tocado disso.

- Bem já que é só isso estou indo. – pisei o pé no acelerador e parti. Não era nada demais, a memória não me traía dirigir era muito legal.

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O carro de Renesmee já tinha sumido da vista. E os Cullen e Jacob ainda estavam lá.

- Queria ter ido com ela, você tem alguma idéia de como é difícil dizer não para ela? – Jacob perguntou.

- Sei sim é muito, mas muito difícil negar algo a ela. – Edward respondeu. – Mas acho que seja uma boa idéia ela ir só. Vamos ver como ela se sai. Sem nós ou você por perto.


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Notas finais do capítulo

Enfim os Cullen se instalaram em uma nova cidade para recomeçar... Os exageros deles estarão em alta (repare no "presentinho" que a Nessie ganhou - confesso uma pontinha de inveja xD). Espero que gostem amores ^^ último post do dia amanhã terá mais. E continuem comentando que eu amoo *-* bjuuu



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