À Pátria Mãe com Amor escrita por RafaelSousaSam


Capítulo 3
Capítulo 3 - Comunicado de guerra




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Moscou - 3 de Julho de 1941 - 09:45

Raphael estava na Biblioteca, trabalhando, como sempre, ainda estava pensando na possibilidade dos alemães chegarem em Moscou, estava preocupado, não queria ver mais uma vez o sofrimento da guerra.

Nesse momento, os altos falantes da rua anunciam que Stalin iria fazer um pronunciamento. Eis que o temor de Raphael se tornaria verdade:

"Camaradas, cidadãos! Irmãos e Irmãs! Homens do nosso Exército e da nossa Marinha! Dirijo-me a vocês, meus amigos! O ataque pérfido dos militares em nossa terra, que começou em 22 de junho pela Alemanha de Hitler, continua.

Apesar da heróica resistência do Exército Vermelho, e apesar das divisões mais finas e as melhores unidades inimigas da força aérea foram destruídas e que encontraram a morte no campo de batalha, o inimigo continua a avançar.

As tropas de Hitler conquistaram a Lituânia, uma parte considerável da Letónia, Rússia Ocidental e parte do oeste da Ucrânia. A Força Aérea Facista está expandindo o tamanho de suas operações e bombardeios, entre elas, em Murmanks, Orsha, Mogilev, Smolensk, Kiev, Odessa e Sevastopol. Uma séria ameaça paira sobre nosso país.

Como pode ser que o nosso glorioso Exército Vermelho rendeu um certo número de nossos cidadãos e distritos aos exércitos fascistas? É verdade que as tropas fascistas alemães são invencíveis, como é constantemente elogiado pela vanglória propagandista fascista? Claro que não! A história mostra que não existem exércitos invencíveis e nunca existiram(...)

O mesmo deve ser dito hoje do exército alemão de Hitler. Este exército ainda não encontrou séria resistência no continente europeu. Só no nosso país encontrou séria resistência, e se, como resultado dessa resistência, as melhores divisões do exército alemão de Hitler foram derrotadas por nosso Exército Vermelho, isso significa que o exército também pode ser esmagado e será esmagado como foram os exércitos de Napoleão e Guilherme.

(...)

Todas as nossas forças para apoiar ao nosso heróico Exército Vermelho e a nossa gloriosa Marinha Vermelha! Todas as forças do povo para a demolição do inimigo! Adiante, pela nossa vitória!"

O Comunicado estava feito, era uma coisa clara, não tinha como evitar, então, Raphael estava certo de que uma guerra estava assolando seu país. Nesse momento saiu da biblioteca, e foi correndo pelas ruas de Moscow, foi direto a escola, a escola onde Sylvia era professora. Chegando lá, ela estava do lado de fora da escola, provavelmente, escutando o discursso que Stalin acabara de dizer:

- Oi Sylvia, então, você já sabe né?

- Sim Raphael, confesso que estou com muito medo - Disse Sylvia abraçando Raphael

- Calma, tudo vai ficar bem. Eu vou protejer você.

- Ainda bem que nos reencontramos, se não fosse você eu estaria sozinha nessa cidade.

Nesse momento, fica um silêncio de alguns segundos e Raphael fala algo:

- Sylvia, eu queria dizer uma coisa pra você a muito tempo, mas depois que nos separamos, não tive a oportunidade, eu também nunca tive coragem de falar também, mas agora que você voltou, não posso mais ficar quieto, eu te amo Sylvia!

Nesse momento Raphael da um beijo em Sylvia...

- Desculpa, por isso - Disse Raphael nervoso e parando de beijá-la

Nesse momento Sylvia o beija.

- Eu sempre te amei Raphael, mas também nunca tive coragem de te contar, depois que nós nos separamos eu temia que nós nunca mais iriamos nos encontrar.

- Olha eu vou lhe protejer disso, custe o que custar, não vou deixar que nada de mal te aconteça.

- E o que você vai fazer Raphael?

- Eu estava pensando em ir pra essa guerra!

- Mas Raphael... Não pode ir, agora que nos reencontramos!

- Eu tenho que fazer isso, por você!

- Olha Raphael, por favor, não faça isso, você pode morrer! - Disse Sylvia desesperada

Novamente os dois se beijam

- Desculpe, mas eu vou, não se preocupe, eu vou ficar bem. Agora eu tenho que ir, só vim ver como você estava. Até mais.

- Até mais, meu amor - Disse Sylvia olhando Raphael desaparecendo pelas ruas cheias de neve.


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