A Sakura Inglesa escrita por M Iashmine M


Capítulo 5
Capítulo 5 - Surpresas intermináveis


Notas iniciais do capítulo

E aí está, como prometido e sem demoras (afinal já estava pré-pronto e foi pequeno XD), o novo caps!
Enjoy!



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Sophia pegara meu buquê e Matt se encarregou da nossa despedida ao reitor; quando este perguntou sobre o por que de sairmos tão cedo (isto é, se tão cedo significar quase três da manhã), Matt respondeu que eu estava exausta, tanto pelas apresentações quanto pelas danças, mas que estava muito satisfeita e agradecida pelo evento, que entraria em contato no decorrer da semana – considerando que já era madrugada de domingo.

Algumas pessoas vieram se despedir de mim e outras também vieram me cumprimentar pela aptidão ao violino e à música que mostrara momentos antes. Logo após a amabilidade de Soul em suas últimas palavras de referência à nossa conversa e à atenção que eu lhe dera naquela noite, Ryuu fez questão de acompanhar-me até a saída – o que deixou até mesmo Sophy desconfortável. Com isso, deixou clara sua percepção às minhas atitudes.

- Não imagino a exata causa do nosso desentendimento até agora a pouco, mas devo confessar que estou um tanto incomodado pelo seu descaso para com a atenção que tentei lhe prover em vários momentos. – Ele se afastara alguns metros de Sophia, na clara intenção de limitar o assunto a nós dois. Suas palavras eram diretas e quase frias, claramente decepcionadas. – Só posso deduzir pelas suas atitudes esta noite que ainda está ressentida pelo que houve tanto tempo atrás, mas espero que futuramente possamos reatar laços... – Eu não quis ouvir mais daquela sua diplomacia ensaiada.

- Dou crédito à sua percepção e à sua dedicação para comigo, senhor Ikobayashi, mas posso afirmar que me desagrada a insistência que deposita em favor de uma “relação” que possa ter existido entre nós no passado – eu não medi esforços para metralhar com as palavras; eu podia estar cansada, mas ser acuada daquela forma estava realmente me incomodando.

- Ainda nega se lembrar de mim? – Insistiu ele, agora me dirigindo um olhar perspicaz e incisivo, parecendo querer perfurar minhas defesas e atingir um ponto que me fizesse admitir qualquer coisa aquele respeito.

- Ainda tento fazer com que entenda a situação real, senhor – minha voz estava claramente em posição defensiva. - Pois, como bem deve saber, minha vinda a este país se deu pela primeira vez apenas este ano e para fins universitários. Só posso lhe reafirmar, então, que nunca nos encontramos anteriormente e que, com esta insistência, o senhor só está excluindo toda e qualquer possibilidade de um relacionamento saudável futuro; está acabando com as chances de uma possível amizade comigo. Veja bem, sou muito tolerante com muitas coisas, algumas semelhantes a esta atitude sua, senhor, mas esta tolerância tem um limite. Peço-lhe mais uma vez que não insista em tal coisa. Não se torne uma pessoa desagradável a meus olhos, senhor Ikobayashi; eu realmente não desejo isso.

Percebi ultraje e frustração em seus olhos, e senti medo por um instante; mas Matt veio logo em seguida, poupando-me de que aquela situação se tornasse um debate dramático e constrangedor para um fim de noite. Não, eu não cederia às incisivas de Ryuu, bem como não admitiria derrota ao meu próprio plano de me manter firme à sua frente. Mas, olhando novamente sua expressão, não pude identificá-la bem: decepção, frustração, ressentimento profundo, um pouco de raiva talvez, mas um tanto de vergonha também. Sustentei firmemente seu olhar e, lá no fundo, me compadeci um pouco dele. Talvez ele realmente sentisse minha falta, talvez realmente quisesse voltar a ter um relacionamento como tivéramos no passado... Mas eu não cederia! Ele causara o fim de tudo e me provocara tanto sofrimento; e eu não seria o elo fraco a arrebentar no final. Uma irritação, uma rebeldia, tomava conta de minha razão e tomei meu lugar ao lado de meus amigos para ir embora.

- Boa noite, Ikobayashi – despediu-se Matt, com um aceno de cabeça.

- Senhor Dantonn – respondeu Ryuu, fazendo uma reverência. Agora sua voz soou muito mais suave e cortês do que fora instantes antes comigo.

- Tenha uma boa noite, senhor Ryuu – eu seria sutil apenas naquele momento, pois não se encaixaria ali uma resposta seca, como ele devidamente merecia. – Agradeço toda a dedicação que me proporcionou nesta noite; foi realmente gentil. – E sorri com doçura, para dar um xeque-mate.

Mas eu não esperava que ele recebesse tão bem aquele gesto. Em troca ele sorriu, com o mesmo tom caloroso que me cativara no passado. E foi isso que atravessou minhas defesas – a lembrança do sorriso angelical que eu tanto amara antes. Senti-me apunhalada por minhas próprias ações, todas palavras agressivas e minhas negações planejadas...

- Vamos? – Eu perguntei, me virando para Matt, de cabeça baixa para evitar que ele, Sophy ou Ryuu vissem meu rosto; foi necessário, pois, no instante seguinte, a primeira lágrima rolou.

Quente e dolorosa, logo seguida pela segunda e pela terceira, sem que eu pudesse fazer algo a respeito. Apenas pude me esforçar para não soluçar; minha franja cobriria meu rosto.

- Vamos – respondeu Matt. Esperei que ele não tivesse percebido e começamos a descer a escadaria. Sophy nada disse para se despedir, mas eu não tinha motivos para censurar sua conduta.

Quando chegamos ao último degrau, o manobrista já esperava com a chave da Mercedes de Matt em mãos. Ele abriu a porta para mim, mas antes quis me despedir de Sophy; eu estava consciente, e de qualquer forma seria inevitável, de que ela perceberia ou sentiria as lágrimas que desciam de meus olhos tão silenciosamente. Quando ela se afastou após o abraço, ergueu a mão até meu rosto, claramente preocupada.

- Adha-chan – eu ouvi a piedade em sua voz sussurrada. – Por favor, não chore. Não vale a pena – e me abraçou novamente. – Você já chorou tanto, já sofreu tanto por causa dele... Não deixe isso acontecer novamente.

- Ah, Sophy – lamentei –, como se isso dependesse de mim... Como se até mesmo as ações dele ou os próximos acontecimentos que desconheço dependessem de mim. – Não pude evitar um soluço, mas o controlei para que seu som fosse sufocado entre nossas palavras. Eu não poderia dar a Ryuu a satisfação de me ver perdida e triste ao pé da escada.

- Eu sei, minha querida – respondeu ela, com a maior ternura possível. – Mas veja bem: você chegou até aqui por sua própria conta, por sua própria força... Veja a atenção que conquistou em apenas uma noite...

- Uma atenção em termos, afinal nem todos estavam interessados no motivo da festa; ora, muitos vieram apenas para manter sua aparência, seu status na universidade – repliquei, um pouco ressentida em perceber minha própria conclusão de alguns encontros que tivera naquela noite.

- Pode até ser – suspirou ela, e continuou -, mas então se permita àquilo que se faz presente a você de boa vontade, àquilo que entrega a você uma atenção incondicional.

Quando olhei para seu rosto, Sophy estava sorrindo e imaginei que estivesse se referindo a ela mesma com aquelas palavras, mas então percebi que ela virava os olhos insinuativamente na direção de Mathew. Não pude evitar rir, afinal entendera o que ela tentava indicar com aquilo – que eu deveria perceber e receber a atenção de quem realmente se importava comigo, e isso incluía ela e Matt (obviamente ela estava indicando só o Matt naquele instante).

- He, vou me permitir sim, minha querida prima! – Agora eu pude sorrir com mais sinceridade.

Entretanto meu sorriso não durou muito, pois em seguida entrei no carro e aguardei por Matt, mas então percebi pelo retrovisor que ele se dirigiu a Sophia e, inevitavelmente, ouvi algumas palavras.

”O que houve com ela? Percebi que ela estava chorando.”

“Sim, ela estava, mas obviamente tentou disfarçar, pois não queria nos preocupar. É assim que ela se machuca sem que os outros saibam”.

“Por quê? Ela não precisa fazer isso. Fiquei preocupado boa parte da noite porque ela começou agir de forma estranha.”

Essas palavras de Matt deram um click em meu raciocínio. Então era por isso que ele tentara se antecipar em alguns momentos naquela noite, me ajudando antes que eu mesma percebesse a seriedade de uma situação. Minhas reações em detrimento de Ryuu ficaram tão óbvias perante os dois que ambos acabaram se preocupando comigo.

Minhas lágrimas cessaram.

Sophia não respondeu imediatamente.

“O que houve entre a Adhara e o engomadinho de Medicina? Se me disser que não houve nada, acho que não estaremos do mesmo lado.”

Ela ainda hesitou por um momento.

“Você sabe o que houve, não é?” Insistiu Matt, mas de forma sutil.

“Sim, eu sei de tudo. Mas o caso é que, quando nos separamos há quase quatro anos, Adhara estava tão machucada emocionalmente que me pediu para nunca mais tocar neste assunto, entende? Depois, ela trocou de colégio e eu precisei voltar para a Inglaterra.”

Mathew ouvia tudo com sincera atenção.

“Por isso digo que este assunto não me diz respeito, mas infelizmente tudo veio à tona hoje, quando eles se reencontraram na festa depois de tantos anos.”

“Entendo. Não vou insistir nisso então. Quando ela se sentir disposta a me contar por si mesma, estarei pronto para ouvir.”

Sophia sorriu, parecendo aliviada.

“É um grande conforto saber que ela está em tão boas mãos.”

“Vou cuidar bem dela; sei que você mora no dormitório da outra extremidade, mas farei o que estiver ao meu alcance.”

“Muito obrigada, Mathew.” Disse Sophy, entregando o buquê a ele.

Nisso, se despediram - Sophia indo até seu Audi azul, que outro manobrista trouxera, e Matt tomando seu assento de motorista a meu lado no Mercedes. Entregou-me o buquê e deu a partida.

Não falamos muita coisa no caminho de volta e fiquei feliz quando finalmente estávamos diante do dormitório. Matt guardou o carro na garagem e depois seguimos para nossos quartos.

Matt me acompanhou até o meu, carregando o buquê logo atrás de mim. Depois que abri a porta, convidei-o a entrar e fui providenciar um frasco alto para colocá-lo – felizmente tinha um vaso de vidro decorado que ganhara de minha mãe havia alguns anos (eu não acreditava que realmente fosse precisar dele em Oxford, mas acabara trazendo-o junto mesmo assim; bendita sorte).

- Sinta-se à vontade. Eu só vou colocar um pouco de água para mantê-las fresquinhas – comentei-lhe, indo na direção do banheiro e enchendo metade do vaso com água.

Coloquei o vaso sobre uma toalhinha rendada para não molhar a cômoda.

- São realmente cheirosas, não? – Comentou meu amigo, agora acomodado na poltrona, enquanto eu arrumava as flores para que entrassem no vaso.

- Ah, sim – respondi, meio desligada do momento; ainda estava atordoada pelo que acontecera na saída da festa -, Lírios Orientais... São os lírios mais perfumados, você sabia? Confesso que são minhas flores favoritas, tanto pelo perfume quanto pela beleza.

Em seguida, comecei a balbuciar coisas sem nexo, enquanto andava de um lado a outro do quarto; palavras aleatórias a respeito da decoração do ambiente e de algumas pessoas que conhecera na festa. O caso foi tal de nervosismo que eu não percebi que começara a gaguejar e a lacrimejar. Notei minhas mãos tremendo descontroladamente enquanto tentava tirar os sapatos e os hashis; sentia-me idiota e tola, insignificante perante a situação que não conseguira controlar até o fim.

- Adhara... – chamou Matt em tom baixo, enquanto a minha voz tremia e corria.

- E aquele violino que o senhor Soul me mostrou... Era realmente lindo, mas não pertencia a ele... Era de um amigo seu que acordou doente esta manhã e não pode aparecer; mas fiquei feliz por ter podido tocar e foi realmente agradável a combinação do violino com o piano; e também...

- Adhara! – Ele se levantou da poltrona e segurou meu braço, para que eu parasse de zanzar tão nervosamente.

Eu parei, mas ainda tremia. Tanto que as lágrimas irromperam novamente e não pude conter nem mesmo os soluços. Enquanto meu corpo balançava com a força dos tremores, Matt envolveu-o em um abraço, firmando-o contra si, até eu me acalmar o suficiente para sentir meu rosto em seu peito e abraçá-lo também. O tremor forte parou, mas ainda restavam os soluços e as torrentes de lágrimas.

- Se eu perguntasse agora se está tudo bem, seria a coisa mais hipócrita que eu já teria feito na minha vida, e eu nunca faria algo assim com você – disse murmurando –; portanto, eu posso perguntar: tem algo que eu possa fazer por você? Algo que esteja ao meu alcance neste momento?

Suas palavras eram tão gentis que eu reencontrei minha própria voz em meio aos soluços, que cessaram por um instante.

- Você já está fazendo – sussurrei, abraçando-me mais fortemente a ele. – Obrigada.

- Estou a sua completa disposição, Adhara – informou, acariciando meu cabelo já solto com uma das mãos.

Ficamos daquele jeito por um longo momento; tão longo que, quando nos afastamos, eu não estava mais chorando e mesmo as lágrimas que haviam escorrido para seu belo fraque já não davam sinal algum de que estiveram ali arruinando-o. Matt logo retirou o lenço de cetim e limpou meu rosto com gentileza (confesso que antes de conhecê-lo, eu achava que todos rapazes fossem incapazes de ser portadores das tantas qualidades maravilhosas que definiam meu amigo).

- Pronto. Sente-se melhor?

Eu sorri e isso deixou meu peito mais leve ainda.

- Sim, muito melhor. Você é realmente incrível! – exclamei moderadamente.

- Da próxima vez não arruíne sua maquiagem por algo assim... ficando preocupada e ansiosa sozinha, boba – brincou e deu um peteleco no meu nariz.

Eu ri.

- Bem, eu vou deixar você descansar... Durma até a hora que quiser, afinal é domingo – brincou novamente e se virou na direção da porta. – Deixe qualquer assunto fora deste quarto esta noite e durma bem. Está precisando.

- Matt! – Chamei, enquanto ele já saía.

- Sim? – Perguntou, se voltando novamente para o quarto.

Eu fui até a porta e respirei fundo.

- Muito obrigada por tudo até agora, e também por esta noite... É, principalmente por esta noite.

- Aaaaaaaah! – Resmungou. – Esta noite? E quanto àquele super Sundae que paguei para você em nosso passeio?

Foi inevitável... gargalhamos juntos.

- Certo, o Sundae foi incrível! Então... boa noite e até logo – concordei, para finalmente me despedir e voltar para dentro do quarto. E então...

- Adhara? – Chamou ele novamente.

- Sim?

Como ele ficou do lado de fora, voltei novamente para a porta e a abri.

- Sim?

Eu mal pude processar a cena seguinte, pois, assim que eu abri a porta, Matt foi ardilosamente rápido: pelo largo vão que deixei aberto para poder atendê-lo, ele se inclinou para dentro e, com o auxílio ainda mais rápido de uma das mãos atrás do meu pescoço, investiu em direção ao meu rosto. Firmando seus lábios nos meus, roubou-me um caloroso beijo. Não chegou a durar um minuto, mas aqueles poucos instantes foram suficientes para me tirarem o fôlego e me deixarem hipnotizada o bastante para corresponder, tocando-lhe também a face com uma das mãos.

Antes que eu percebesse realmente o que estava acontecendo, vozes apareceram no corredor; ele afastou o rosto do meu, sorriu e disse:

- Boa noite, minha lady!

Logo havia recomposto sua postura e caminhava suave, porém rapidamente, pelo corredor.

Só teria a certeza de ter trancado meu quarto devidamente na manhã seguinte, pois fiquei completamente absorta de toda a realidade naquele momento.

Naquela madrugada, tão óbvio quanto inevitável, sonhei com Matt. Confesso que tudo pareceu um romance de manga shoujo... A doçura daqueles lábios, sua agilidade e sua sutileza, seu calor e sua maciez... E, para influenciar mais, havia aquele abraço que me acalmara quase que prontamente. Esse abraço me levou a sonhar cenas muito, muuuuuito embaraçosas.

Sei apenas que acordei por volta das dez horas da manhã, com a camisola suada e com o rosto muito vermelho, a mente ainda ocupada por todos aqueles [...] e todas aquelas [...] (deixemos os detalhes bem guardados, porque eles podem ser mais constrangedores para uns que para outros, e muito mais para mim só de lembrar).

Fiquei me revirando na cama por mais uma meia hora até me convencer de que poderia ir tomar um banho sem pensar em... bem, sem pensar em nada de “errado”. Ainda estava morrendo de vergonha, mas fui tomar um banho mesmo assim. Porém, antes disso, liguei para Sophy para saber o que ela faria até o fim do dia e combinamos de ir visitar seus pais. Eu também estava com saudades dos meus tios.

Demorei-me mais meia hora no banho e, assim que estava para sair, alguém bateu à porta. Eu gritei do banheiro para que esperasse um momento, mas as batidas logo cessaram – o que me pareceu naquele momento uma brincadeira de mau gosto de algum aluno que gosta de importunar seus colegas de dormitório em um domingo. Ainda assim, fui até a porta e a destranquei; de fato não havia ninguém. Mas logo que ia fechar a porta novamente e tornar a me arrumar, percebi um envelope entre o tapete do corredor e o carpete macio do quarto. Tomando o envelope nas mãos, por algum motivo, não tive pressa alguma em abri-lo. Larguei-o ao lado das flores na cômoda e fui trocar de roupa.

Agora, completamente arrumada e depois de atender ao telefone – Sophy ligara avisando que passaria no dormitório para me pegar em cinco minutos –, tomei o envelope nas mãos e sentei na cama, que também já havia arrumado.

Não era grande, mas a caligrafia que carregava o nome Adhara Shitsune era curiosa: havia sido claramente digitada em uma antiga máquina de datilografia – havia leves pontos onde a tinta da fita ficara mais escura, o que uma fonte de computador não deixaria mesmo que a folha tivesse sido impressa em uma impressora de baixa qualidade. Alguém se prestara a fazer aquilo; o que me deixou mais curiosa.

Precisei de uma lâmina para abrir o envelope, pois estava lacrado com cola e eu quis de rasgá-lo. Em bolsa, procurei pelo estojo, onde estaria meu estilete.

Agora aberto, retirei de dentro um bilhete cujo tamanho não fazia jus às proporções do envelope, que era muito maior; mas talvez o significado das palavras que estava preste a ler necessitasse de um suporte grande o suficiente para ser suportado.

A senhorita deve ser muito corajosa - ou muito imprudente -, pois na noite passada iniciou um jogo perigoso envolvendo algumas pessoas desta universidade.

Não espero que as identifique, mas apenas lhe aviso que fique atenta aos acontecimentos ao seu redor... Nunca se sabe quando a sorte resolve virar e o jogo fica a favor do adversário.

Por favor, não tome este bilhete como uma ameaça, mas sim como um conselho de quem a está observando e fazendo votos a favor do seu bem estar.

Att.


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Notas finais do capítulo

E aí! *-*
Gostou (diz que siiiim!)?
Às apaixonadas pelo Matt espero que seja um presentinho prometedor!
Já para seguir muito caminhos a partir deste! ^^
Espero seu review ansiosamente!



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