POV Annabeth

Não posso dizer que fiquei totalmente feliz em finalmente estar lutando com monstros, mas parte de mim sentia falta de lutar de verdade, sem ser no treino. Nós quatro estávamos ganhando, com se diz mesmo? Ah, sim, de “lavada”. Podiam ser seis minotauros, mas mesmo assim não eram páreo para todos nós juntos. Bárbara era incrivelmente forte e rápida. Percy, com sempre, luta com a mesma facilidade com que pega um canudo, mesmo estando enfrentando dois de uma vez só. Nico era ágil e forte também, conseguindo desviar e desferir golpes contra os dois minotauros ao mesmo tempo (o que eu não sei como ele consegue fazer) e eu, lutando bem com sempre e quase acabando com aquela besta com chifres na testa.Tudo bem, confesso que demoramos um pouco para acabar com eles, mas mesmo assim ganhamos fácil. Eu, Bárbara e Percy já havíamos acabado com os que estávamos enfrentando, mas ainda faltava um para Nico. E foi então que percebi que ele estava com a espada na garganta do minotauro, e estava gritando alguma coisa pra ele.

POV NicoEu já havia acabado com um dos dois minotauros que estava enfrentando, mas nós ainda precisávamos de uma pista. Afinal, essa era a próxima parte do plano. Eu derrubei o segundo monstro e puis a espada em sua garganta. Então gritei:- Onde está o ladrão do cinto de Aphrodite? ONDE ELE ESTÁ? – Eu estava quase sem voz, mas ainda gritei do fundo dos meus pulmões. – Me diga onde ele está!- Eu não quero, – Gritou o monstro de volta – NÃO VOU TE CONTAR!- Você que escolhe – Afundei mais a espada em seu pescoço.- NÃO!- RESPONDA LOGO! – Gritei de novo.- NÃO VOU TE RESPONDER! – Ele respondeu outra vez.- OK, então você vai morrer de uma vez! – Estava preste a matá-lo, a espada até já havia até conseguido tirar um pouco de sangue dele, mas ele foi mais rápido e gritou antes que eu pudesse transformar ele em pó:- Tudo bem, eu conto!Não afrouxei nem um pouco a espada e falei: - Diga logo!- Ao Leste, nos arredores da cidade, há uma casa abandonada na ponta de quatro ruas que se juntam. Ela fica bem no meio do cruzamento, você vai encontrá-lo lá!- Muito obrigado – Eu disse. Então matei o maldito minotauro.――――― ∞ ―――――POV PercyQuando chegamos na casa, hesitamos na porta. Até que foi fácil achar ela, era e única casa nos arredores do leste que ficava no meio de um cruzamento. Enfim, preparamos nossas armas e entramos na seguinte ordem: Nico, Bárbara, Annie e eu. Eu e Nico ficamos nas pontas para proteção e nossas garotas, protegidas no meio, é claro (não que elas realmente precisassem de proteção, as duas lutam melhor que muuuuuuitos semi-deuses!).Nico abriu a porta devagar e então entramos. Fomos cada um para um cômodo procurar por alguém ou por alguma pista, mas voltamos os quatro de mãos vazias para o hall de entrada.Sentamos os quatro no chão, e então sentimos um vento frio. Olhamos juntos para a porta e havia uma mulher linda parada lá. Olhei de rabo-de-olho e vi Annie olhando furiosa para mim, mas talvez fosse porque eu estava babando pra mulher. Então ela falou, com uma voz melodiosa que dava vontade de ficar ouvindo o dia inteiro sem parar: - Voces não sabem quem eu sou, e não será essa noite que passarão a saber. Vim aqui ajudá-los, pois Aphrodite está à enfraquecer. O cinto rapidamente terão que achar, e entre si sempre confiar. Por mais dura que estiver sua convivência, vocês irão um dia se acertar, mas o mais importante agora, é a missão terminar. Vocês ainda não sabem onde ir, mas quando eu falar já terão porque partir. Aqui vai um ditado muito popular: as aparências podem enganar! Pois onde as almas descansavam, agora é nome de um lugar. Nesse lugar não se pune, apenas se bebe uma de cada. E cuidado, semi-deuses, vocês podem virar saco de pancada. – E então ela foi embora.Annabeth se virou pra mim e eu vi que ela ia começar a pirar por causa da mulher. Eu mexi a boca para formar a frase “agora não” pra ela e, por mais pirada que ela estivesse, ela concordou e se virou para os outros dois:- OK, vamos copiar as palavras daquela mulher num papel, e então pensaremos a respeito disso. POV NicoDepois de ler e reler as palavras conseguimos chegar à três conclusões: Primeira, Aphrodite estava ficando cada dia mais fraca, e isso era mau. Segunda, precisávamos ficar juntos e superar as diferenças e terceira, precisávamos achar algum lugar, provavelmente um bar, que tivesse o nome a ver com o Mundo Inferior. Então foi como se minha cabeça tivesse estalado. Virei-me para eles e falei: - Já sei para onde temos que ir!