Noite sem Fim escrita por TreinadorX


Capítulo 5
A aniversariante - parte 2




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>>Já sem o disfarce e depois de não conseguir nenhuma pista sobre Zuza e o caminhão em que estava, Shippou estava naquele momento na casa do seu amigo Xolan.

>>SHIPPOU – Tem certeza absoluta que eles não ligaram aí?

>>XOLAN – Mas é claro que tenho, Shippou!

>>SHIPPOU – “Isso é estranho! Estava esperando alguma ligação deles! Será que desconfiam de alguma coisa?” (pensando e olhando para o nada)

>>XOLAN – Shippou! Ainda está aí? (chamando sua atenção)

>>SHIPPOU – To aqui sim! To escutando. (voltando a olhar para o amigo)

>>XOLAN – Parece que está no mundo da Lua! Escuta uma coisa então.

>>SHIPPOU – Estou ouvindo. (procurando prestar atenção)

>>XOLAN – A galera do curso soube do aniversário da Satsuki, então eles organizaram uma balada! Está a fim de ir?

>>SHIPPOU – Eu não sei se é uma boa idéia! Eu e a Satsuki estamos meio estremecidos, então... (Xolan o interrompe)

>>XOLAN – Então essa seria uma boa oportunidade de fazerem as pazes.

>>SHIPPOU – Eu tenho outros planos, amigo! Fica para próxima.

>>XOLAN – Você é um cara muito estranho, Shippou! Quase não sai com a galera, sempre vai sozinho e não diz aonde vai! Assim vai continuar deslocado da turma.

>>SHIPPOU – Obrigado pela preocupação, mas acredite, Xolan! Eu tenho outras preocupações, como por exemplo, o fato da minha mãe adotiva querer ser prefeita.

>>XOLAN – Mesmo?! Ela quer?

>>SHIPPOU – Agora quem está no mundo da Lua é você! Não está vendo os noticiários? Essa informação está em todos os jornais.

>>XOLAN – Eu não vejo a parte política! Sou apolítico. (sorrindo) – Mas isso deve ser bom para você, pois se sua mãe for prefeita vai chover mulher na ‘sua horta’.

>>SHIPPOU – Tenho seriíssimas dúvidas disso, mas que bom que você ainda consegue ver o lado prático das coisas. (sendo irônico) – Bem, eu já vou indo e não se esqueça que se Kagome ou InuYasha ligarem para você...

>>XOLAN – Direi a eles que veio me trazer um livro! Já sei da história.

>>SHIPPOU – Obrigado.

>>XOLAN – Shippou! Tem certeza que não quer vir?

>>SHIPPOU – Não, obrigado assim mesmo! A gente se vê amanhã.

>>Xolan balançava negativamente a cabeça, mesmo tendo ganhado alguma popularidade, pelo fato de namorar Satsuki, Shippou ainda mantinha um estilo caseiro, ainda mais que estava começando a se aventurar no heroísmo, mas o que não saía da cabeça dele era a revelação de que Satsuki sabia das mensagens que ele recebia de Soten.

>>SHIPPOU – “Ela deve ter lido alguma mensagens sem que eu percebesse! Mas que idiota que fui! Não é a toa que ela está chateada comigo! A mentira não é uma boa política.” (pensando)

>>Se sentindo meio culpado por esconder suas atividades para seus pais, Shippou pega seu celular e começa a discar para o número do celular de Kagome, que naquele momento estava deitada em sua cama, tentando descansar, esticando apenas o braço para pegar o celular que não parava de tocar.

>>KAGOME – Alô.

>>SHIPPOU – Oi Kagome.

>>KAGOME – Shippou! (ela se senta imediatamente ao ouvir a voz do filho) – Onde você está? Por que não estava com InuYasha na sede do partido?

>>SHIPPOU – Acabo de sair da casa do Xolan e já estou indo para casa e quando chegar vou falar sobre a minha ausência.

>>KAGOME – Com certeza vamos falar sobre isso.

>>SHIPPOU – Kagome! Eu soube o que houve! Você está bem?

>>KAGOME – Estou sim, querido, mas falamos disso depois, pois agora vamos até a casa de Sesshoumaru.

>>SHIPPOU – Já estou indo, mas acho que posso demorar, então não precisam me esperar.

>>KAGOME – Ta! A gente se vê na casa de Sesshoumaru.

>>Kagome desliga o celular e percebe que InuYasha estava na porta do quarto com Genku no colo dele.

>>INUYASHA – Era Shippou?

>>KAGOME – Sim! (ela se levanta) – Disse que estava saindo da casa de Xolan e já está vindo para cá.

>>INUYASHA - Ah sim! (meio contrariado)

>>KAGOME – O que foi? Acha que ele não estava lá? Se for isso, ligamos para o Xolan e...

>>INUYASHA – Não! Não! Não precisa ligar! (ele vai até a esposa) – Temos que ter uma conversa franca com Shippou.

>>KAGOME – Também acho! Como ele pode achar que devolver um livro era mais importante do que me ver? Mas vamos falar isso depois que voltarmos da casa do seu irmão.

>>INUYASHA – Tem certeza que quer ir mesmo? Você me parece tão cansada e...

>>KAGOME – Nós vamos e pronto! Sesshoumaru e Rin contam com nossa presença.

>>GENKU – Vai ter bolo?

>>INUYASHA – Vai sim! Pode acreditar que vai. (sorrindo)

>>KAGOME – InuYasha! Ajude-o a se trocar enquanto tomo um banho.

>>INUYASHA – Ok! (ele olha para o menino em seu colo) – Vamos lá, garotão?

>>GENKU – Ta, mas eu vou querer o maior pedaço do bolo.

>>INUYASHA – Vou pensar no seu caso.

>>Depois de dizer isso ao menino, InuYasha da uma piscada para Kagome e em seguida leva Genku dali para trocarem de roupa.

>>MAIS TARDE

>>Já de volta á sua casa, Rin fazia os últimos preparativos para festa de aniversário de Satsuki, mas ela não deixava de pensar no estado de saúde de Tamira, a quem ela tinha deixado na clínica sob os cuidados de Zakira, o pediatra da menina, enquanto Satsuki, não muito feliz, estava enfurnada em seu quarto, como se não quisesse participar daquilo, havia também um pouco de irritação com Shippou, nesse momento Sara entra no quarto.

>>SARA – Satsuki parece triste.

>>SATSUKI – Da missa não sabe a metade. (ela percebe que a menina era nova demais para entender o que ouviu) – Esquece o que eu disse, Sara.

>>SARA – Ta.

>>SATSUKI – O que quer?

>>SARA – Mamãe quer saber se está pronta para a festa.

>>SATSUKI – Diga a ela que daqui á pouco eu vou lá.

>>Depois de ouvir a irmã, Sara sai do quarto e vai até a cozinha dar o recado para a mãe, mas Rin no momento estava falando com Sango pelo telefone, a ex. detetive já estava na clinica onde a filha estava internada.

>>SANGO – Olha Rin! Não se preocupe! Você fez bem em deixá-la sob os cuidados do Zakira.

>>RIN – Mas a Tamira está bem?

>>SANGO – Está sim! O Zakira me contou tudo! Olha Rin! Foi vacilo meu não dar todas as recomendações sobre o que ela pode ou não pode comer.

>>RIN – Isso tem razão! Eu tomei o maior susto quando vi o rosto dela cheio de manchas, mas o que importa é que ela está bem.

>>SANGO – Sim! Tamira vai dormir aqui, portanto vou ficar com ela e não poderei ir à festa e...

>>RIN – Claro Sango! Nós entendemos! Cuide da sua filha.

>>SANGO – Deseje um feliz aniversário para Satsuki! Afinal se faz dezoito anos apenas uma vez na vida.

>>RIN – Eu digo á ela! A gente se vê amanhã.

>>SANGO – Ta.

>>Rin coloca o telefone de volta no gancho e em seguida percebe a presença de Sara em sua frente.

>>RIN – Falou com Satsuki?

>>SARA – Sim! Ela disse que vem.

>>Rin sorri e acaricia a cabeça de sua filha para em seguida voltar aos seus afazeres e naquele exato momento Sesshoumaru surge na porta para a alegria de Sara que corre para os braços do pai.

>>SARA – Papai!

>>SESSHOUMARU – Como é bom ouvir sua voz. (dando um beijo na testa dela e em seguida olhar para Rin) – Oi amor. (se beijando)

>>RIN – Olá.

>>SESSHOUMARU – Sara! Como foi o dia, querida?

>>SARA – Foi bom, mas a Tamira ficou doente.

>>SESSHOUMARU – Doente?! (ele olha para Rin)

>>RIN – Ela teve uma pequena alergia, mas já está bem! Sango está com ela na clinica de Zakira.

>>SESSHOUMARU – Mas essa menina anda muito doente, não acha?

>>RIN – Acho sim! Eu não queria falar, mas talvez a Sango não esteja sendo um pouco relapsa.

>>SESSHOUMARU – Não deve estar sendo fácil para ela também! Mãe solteira e coisa e tal.

>>RIN – Tem razão, mas ainda sim é muito estranho Tamira ficar sempre doente.

>>SESSHOUMARU – Mas como você disse, ela está bem! (ele pega sara no colo) - E por falar em filha, cadê Satsuki?

>>RIN – No quarto dela! Quer que eu a chame?

>>SESSHOUMARU – Ainda não! Deixe InuYasha e os outros aparecerem.

>>Sesshoumaru não percebeu que naquele momento Satsuki observava toda a cena pela fresta da porta, foi aí que bateu o arrependimento de participar da festa por se sentir ridícula, aí se lembrou da ‘balada’ que Maya falou, então teve a idéia de fugir pela janela, aproveitou que seu pai e sua madrasta estavam conversando na sala para executar a fuga, mas ao botar os pés para fora de casa e se sentindo segura, Satsuki tem uma surpresa ao se virar.

>>SATSUKI – Tio Inu! Tia Kagome!

>>INUYASHA – Oi!

>>KAGOME – Olá!

>>O casal Kagome e InuYasha estavam bem em frente á Satsuki e flagraram sua tentativa de fuga, tentativa mesmo, pois com os dois ali, ela não iria a lugar nenhum.

>>SATSUKI – Olha tio! Eu vou comprar uns refrigerantes para a festa e...

>>INUYASHA – Pode esquecer, Satsuki!

>>KAGOME – Para resumir! Há duas alternativas! Uma, você volta por onde sai, a gente finge que nada aconteceu e você participa da festa que tanto quer fugir.

>>INUYASHA – A outra, você se recusa a voltar, falamos com seu pai sobre o que fez, ele te da um bronca para te deixar para lá de envergonhada e você acaba participando da festa do mesmo jeito.

>>KAGOME – E aí? Qual é a alternativa que vai escolher?

>>SATSUKI – A primeira. (ela volta para a janela) – Vocês são chatos.

>>Satsuki entra de volta pela janela, fazendo InuYasha e Kagome morrerem de rir, Genku, não estava entendendo o que estava acontecendo.

>>GENKU – O que foi isso?

>>KAGOME – Uma bela lição de moral.

>>INUYASHA – Vamos entrar logo.

>>Os três vãos para a entrada da casa e tocam a campainha, segundos depois Rin aparece diante deles, convidando-os para entrar, Sesshoumaru, com Sara no colo, aparece em seguida.

>>SESSHOUMARU – Como está Kagome?

>>KAGOME – Olha Sesshoumaru! Se for falar na tentativa de atentado de mais cedo, melhor não tocar no assunto! Agora é um momento de festa, vamos pensar em coisas boas.

>>RIN – É isso aí amiga.

>>KAGOME – Olha Genku! Cumprimenta a Sara.

>>GENKU – Não!

>>KAGOME – Ora, mas por que não? O que é isso Genku? Não foi essa educação que te dei.

>>GENKU – Ela quebrou um dos meus brinquedos quando foi lá em casa.

>>INUYASHA – Aquilo foi um acidente, Genku! Além do que, Sara é muito pequena, não pode culpá-la.

>>SARA – Genku é bobo! Não vai comer bolo.

>>KAGOME – É isso mesmo! Os homens são bobos mesmo.

>>SESSHOUMARU – Ótimo! Sobrou para nós. (sorrindo)

>>RIN – Sabe o que pensei? Que talvez no futuro Genku e Sara possam ser namorados! O que acham?

>>INUYASHA – Eu não sei não.

>>SARA – O que é namorado, papai?

>>SESSHOUMARU - É algo que espero que demore a descobrir.

>>Enquanto Genku parecia meio emburrado com aquela conversa, inocentemente Sara não entendia bem o que acontecendo o que fez todos rir daquela cena.

>>RIN – Caso, esses dois, se acertem, no futuro, espero que tenham mais sorte do que Shippou e Satsuki.

>>KAGOME – Eu também! E por falar na aniversariante, onde ela está?

>>Sesshoumaru e Rin nem precisaram responder, pois Satsuki apareceu diante de todos quando seu nome foi mencionado.

>>SATSUKI – Oi tio! Tia.

>>KAGOME – Que bom vê-la, Satsuki.

>>INUYASHA – Vê-la pela primeira vez, hoje.

>>InuYasha e Kagome tentavam segurar o riso, o que fez Sesshoumaru e Rin estranharem tal comportamento, já que desconheciam a tentativa de fuga de Satsuki.

>>SATSUKI – Shippou não veio com vocês?

>>KAGOME – Ele vem depois! Esteve na casa do amigo, mas já deve estar se trocando em casa para vir para cá e...

>>SATSUKI – Pai! Já que o senhor insistiu em dar essa festa idiota, vamos começar de uma vez!

>>SESSHOUMARU – Esses são modos de se falar, Satsuki?

>>RIN – Quando o Shippou chegar, nós começamos e...

>>SATSUKI – Sinceramente por mim o Shippou podia explodir!

>>KAGOME – Hei! Hei! Hei! Por que essa revolta com Shippou? Eu sei que estão separados, mas isso não é motivo para falar assim dele.

>>SATSUKI – Ah sim tia! A senhora acha que o Shippou um santo, mas vou contar a verdade sobre ele! Melhor deixar as crianças fora disso.

>>Rin levou Sara e Genku para outro cômodo, em seguida volta para a sala onde Satsuki começou a contar as atividades de Shippou, das mensagens que ele recebia de Soten e que ele era o mascarado que tinha desarmado a bomba, todas essas revelações surpreenderam Kagome e Rin, mas não InuYasha e Sesshoumaru, que já desconfiavam, eles ficaram surpresos com o fato de Satsuki saber de tudo.

>>INUYASHA – Há quanto tempo sabe disso?

>>SATSUKI – Há dois anos.

>>KAGOME – O que?! Está falando que o Shippou faz isso há dois anos?

>>SESSHOUMARU – Ou pelo menos dois! Sabe lá quando ele começou a receber as mensagens.

>>RIN – InuYasha! Você nunca desconfiou de nada?

>>INUYASHA – Nada! E é isso que me assusta! Como Shippou conseguiu esconder isso por tanto tempo.

>>SATSUKI – Como eu não sei, mas sei por que fez isso! Deve ter sido pedido da amiguinha Soten.

>>KAGOME – Quando o Shippou chegar aqui, vai me ouvir! Ah se vai!

>>Kagome parecia muito aborrecida com Shippou e queria muitas explicações e antes que alguém pudesse argumentar algo, no lado de fora da casa se ouviu o barulho de uma buzina, Satsuki reconheceu o som, foi na janela para confirmar, era o carro de Xolan.

>>SATSUKI – Seja o que for que digam ao Shippou, não estarei aqui.

>>SESSHOUMARU – Aonde pensa que vai, mocinha? Tem uma festa para participar.

>>SATSUKI – O senhor acertou pai! Mas a festa que quero participar não é esta.

>>RIN – Agora não Satsuki! Você prometeu que ia ficar.

>>SATSUKI – Não! Eu prometi que ia pensar. (ela olha para o pai) – Pois já pensei e decidi não ficar.

>>Kagome e InuYasha estavam visivelmente constrangidos com a cena que presenciavam, Satsuki lançava um olhar desafiador contra Sesshoumaru, que fazia um enorme esforço para não se exaltar, esforço que se acabou quando viu a filha se dirigindo para a porta.

>>SESSHOUMARU – FIQUE ONDE ESTÁ, SATSUKI!

>>O grito de Sesshoumaru foi tão alto que todo quarteirão do bairro ouviu, inclusive os amigos de Satsuki, que a esperavam do lado de fora, devido ao grito, Satsuki parou e se virou paras olhar o pai, que parecia controlado.

>>SATSUKI – Vai me prender, pai? Acorrentar-me? Bater-me?

>>SESSHOUMARU – Eu não quero que saia sem antes de fazer três coisas.

>>SATSUKI – O que, pai?

>>SESSHOUMARU – Apagar as velas do bolo que Rin fez com tanto carinho, depois fazer um pedido como manda a tradição.

>>RIN – Faz o que seu pai está pedindo.

>>KAGOME – É Satsuki! Não vai doer nada! Nem vai ter a canção de parabéns.

>>SATSUKI – Ok! Ok!

>>Satsuki, um pouco contrariada, foi até a mesa onde estava o bolo e sobrou às velas dele, embora achasse aquilo tudo um pouco infantil, a filha de Sesshoumaru fez o pedido do fundo do coração, abrindo um leve sorriso em seu rosto.

>>SATSUKI – Tem razão tia! Não doeu nada.

>>KAGOME – Com a pressa de vir para cá, acabei esquecendo os presentes.

>>INUYASHA – Levando em conta tudo o que aconteceu, é até normal.

>>SATSUKI – Não precisa se incomodar, tio! Obrigado por virem. (ela ia sair e de repente nota algo) – Espere aí! (ela olha para o pai) – O senhor disse para eu fazer três coisas, mas o senhor só falou em duas.

>>SESSHOUMARU – Exato.

>>SATSUKI – Então qual é a outra coisa que quer que eu faça antes de sair?

>>Sesshoumaru nada fala para a filha e simplesmente vai para um outro cômodo, Satsuki e os outros presentes na sala perceberam que ele tinha ido buscar algo, segundos depois, o jornalista estava de volta e com uma caneta na mão.

>>SESSHOUMARU – Eu pensei em vários presentes para te dar, mas não consegui achar nenhum, então estou te dando essa caneta.

>>SATSUKI – Hei! Espere aí! (ela se aproxima dele para ver melhor a caneta) – Eu já vi essa caneta.

>>SESSHOUMARU – Sim! Foi meu pai, seu avô que deu para mim! Foi com ela que escrevi o rascunho do meu primeiro artigo! Foi com ela também que fiz a prova do vestibular.

>>SATSUKI – Pai. (ela pega a caneta)

>>SESSHOUMARU – Eu sei que não é grande coisa, mas essa caneta tem um grande significado para mim e...

>>SATSUKI – Eu adorei, pai.

>>Satsuki abre um sorriso no rosto e em seguida abraça o pai em sinal de agradecimento por ele dar um objeto tão importante, mas depois do abraço ela se manifesta.

>>SATSUKI – Adorei, adorei mesmo, mas da próxima vez que tal me dar um carro de presente? (sorrindo)

>>SESSHOUMARU – Que tal aprender a dirigir primeiro, depois disso vou pensar no assunto. (sorrindo também e depois fica sério) – Agora pode ir com seus amigos.

>>SATSUKI – Ta!

>>Satsuki da um outro abraço longo em Sesshoumaru, faz o mesmo com Rin, Kagome e InuYasha, em seguida sai pela porta para ir de encontro ao carro de Xolan, onde Maya também estava, tudo sob os olhares dos dois casais.

>>RIN – Sesshoumaru! Você tem consciência de que um dia ela vai embora para não voltar?

>>SESSHOUMARU – Tenho sim! E tenho consciência de que esse dia está cada vez mais próximo. (ele olha a filha conversando com a amiga) – Ela vai passar no vestibular, vai morar em uma republica! Isso é inevitável.

>>KAGOME – Nem fale nisso! Com o Shippou será a mesma coisa.

>>INUYASHA – É sim! (ele segura a mão da esposa e depois nota algo) – E por falar em filho, olha ele lá.

>>InuYasha aponta para Shippou, que dobrava a esquina, mas não foi só os dois casais que perceberam a aproximação do menino, pos antes de entrar no carro de Xolan, Satsuki avistou o ex. namorado.

>>SATSUKI – É o Shippou.

>>XOLAN – Ele não me disse que ia vim na sua festa.

>>MAYA – Vai convidá-lo para vir com a gente?

>>SATSUKI – Espere um minuto que já volto.

>>Sem responder a pergunta da amiga, Satsuki se afasta do carro e vai à direção á Shippou, que parou de andar ao perceber a aproximação da ex. namorada.

>>SATSUKI – Então veio mesmo?! E como anda a vida de herói? (sendo sarcástica)

>>SHIPPOU – Precisamos conversar, Satsuki! Você entendeu errado o que está acontecendo e...

>>SATSUKI – Não Shippou! Eu entendi muito bem o que está acontecendo! Acontece que você se comportava como um cara correto, respeitador e fiel, mas trocava mensagens com outra garota nas minhas costas.

>>SHIPPOU – Você tem que me escutar e...

>>SATSUKI – Eu só vim falar com você para te dizer que falei com meus pais e os seus sobre suas atividades.

>>SHIPPOU – O que?! (ele olha para os casais e depois volta a olhar para ela) – Mas por que fez isso? Tinha que deixar que eu contasse.

>>SATSUKI – Isso não é mais problema meu! Agora se vire. (ela se afasta dele)

>>SHIPPOU – Espere Satsuki! (de costas ela para de andar para ouvi-lo) – Está sendo injusta comigo! Eu tenho uma boa explicação, pois eu ainda espero muito desse relacionamento.

>>SATSUKI – Pois eu não espero mais nada! (ela se vira para olhá-lo) – Acho que no fundo nunca esperei nada de você. (ela volta a andar sem deixar de falar) – Vou para uma balada e talvez arranje um namorado melhor do que você.

>>Shippou ficou tão magoado com as palavras de Satsuki que foi correndo até ela antes que a filha de Sesshoumaru entrasse no carro para abordá-la.

>>SHIPPOU – Quer saber de uma coisa, Satsuki?

>>SATSUKI – O que?

>>SHIPPOU – Tenha um feliz aniversário.

>>Sem dizer mais nada, Shippou deu a Satsuki um par de brincos forma de argolas e depois se afastou, sabendo que a filha de Sesshoumaru adorava esses tipos de brincos, ele juntou uma boa quantia de dinheiro com seu salário para comprar os brincos e satisfazer a ex. namorada na esperança de reatarem.

>>SATSUKI – “Droga! O que foi que eu fiz?” (pensando)

>>Satsuki segurava, na mão direita, os brincos dados por Shippou enquanto observava o ex. namorado indo á direção da sua casa, Satsuki estava tão distraída que Xolan e Maya tiveram que chamar sua atenção.

>>MAYA – Hei Satsuki! Não temos a noite toda.

>>XOLAN – Isso mesmo! A noite é uma criança.

>>SATSUKI – Ok! Ok! Já estou indo.

>>Satsuki entra no carro, mas não conseguia tirar da cabeça o olhar decepcionado de Shippou, achando que tinha ido longe demais quando disse que não esperava mais nada dele, mas ela não podia voltar no tempo e sem falar que o orgulho falou mais alto, assim foi com os amigos para a balada enquanto Shippou ficou, ele sim teria problemas, pois InuYasha, Kagome, Sesshoumaru e Rin iriam querer uma explicação dele, principalmente os dois primeiros.

>>SHIPPOU – Hoje não é meu dia mesmo.

>>Depois de observar o carro do amigo, onde sua ex. namorada estava, sumir de sua vista, Shippou foi para o interior da casa de Sesshoumaru, lá dentro ele teria que explicar suas razões para justificar suas ações.

>>KAGOME – Muito bem, mocinho! Comece a se explicar.

>>SHIPPOU – Bem, parece que Satsuki já falou tudo! O que querem saber?

>>INUYASHA – Quando começou a receber essas mensagens de Soten?

>>SHIPPOU – Há dois anos e meio, mas as minhas aventuras heróicas começaram bem depois, pois eu tinha que decodificar as mensagens.

>>RIN – Como assim?

>>SHIPPOU – As mensagens não vinham claras! Soten as enviava através de fluxos codificados! Demorei bastante para decifrar algumas e outras eu nem consegui sabe do que se tratava.

>>SESSHOUMARU – Há um mês uma leitora me relatou que tinha sido ajudada por um mascarado durante um assalto! Esse mascarado era você?

>>SHIPPOU – Sim! Mas isso foi coincidência, pois estava de passagem.

>>KAGOME – Esse assunto sobre suas aventuras, nós conversamos depois! O que quero saber é onde está Soten?

>>SHIPPOU – Eu não sei.

>>INUYASHA – Como não sabe?

>>SHIPPOU – Os fluxos foram enviados em uma rede externa e ela está mascada, não tem como rastrear! A única coisa que sei é que a mensagem veio dos EUA.

>>KAGOME – EUA?! Eu acabei de vir de lá! Vai Shippou! Conta-me como sabia que alguém ia tentar me matar?

>>SHIPPOU – Eu não sabia! O fato de aquele homem tentar te matar foi surpresa para mim! Uma das primeiras mensagens que recebi de Soten foi sobre uma fabrica de moveis que foi fechada mês passado.

>>INUYASHA – E o que tem isso haver com o atentado contra Kagome?

>>SHIPPOU – Quando chegamos á sede do partido trabalhista vi um caminhão com o logotipo dessa fabrica de moveis! Achei aquilo bem suspeito, por isso tive que me ausentar.

>>SESSHOUMARU – E você não sabe nada dessa fabrica?

>>SHIPPOU – Mais nada, mas eu tenho algo melhor! Eu vi o rosto do homem que colocou a bomba.

>>INUYASHA – Mas você não pode ir á polícia, pois teria que revelar que era o mascarado! Isso está me cheirando uma nova conspiração.

>>SESSHOUMARU – Podemos falar com o capitão Jinenji! Ele saberá ser discreto. (ele volta a olhar para Shippou) – Já que estava traindo minha filha com essa moça e...

>>SHIPPOU – Eu não estava traindo ninguém! Soten é que me pediu para não contar a ninguém! Ela deve ter sido capturada por essa conspiração! Não se lembram que Miroku a levou para fora do país com medo de que a pegassem? Isso deve ter ocorrido.

>>KAGOME – Shippou! Como tem certeza de que é Soten que manda as mensagens?

>>SHIPPOU – Na época em que namorávamos, eu e ela tinham um código na troca de e-mail, uma coisa particular como uma seqüência de sinais para que se certificássemos de que não era outra pessoa usando nossa senha.

>>INUYASHA – Então só você e ela sabiam dessa seqüência de sinais?

>>SHIPPOU – Sim! Mas ninguém sabia! Por isso tenho certeza de que era Soten. (ele olha para Sesshoumaru) – Eu sei que Satsuki tem o direito de ficar chateada comigo por esconder isso, mas eu temia pela vida de Soten! Uma das mensagens dizia que ela estava sendo feita refém.

>>KAGOME – Meu Deus! Precisamos falar com a polícia.

>>INUYASHA – Ir para a polícia e falar o que Kagome?

>>KAGOME – Eu não sei, mas algo deve ser feito.

>>RIN – Eu já sei! Por que não colocamos esse assunto na reunião de amanhã! Se Shippou estiver certo, isso tem ligação com a conspiração de cinco anos atrás.

>>KAGOME – Tem razão, Rin! Eu estou cansada mesmo. (ela olha para Shippou) – Mas nós ainda vamos ter uma conversa, mocinho.

>>INUYASHA – Acho que não tem mais clima para festa. (ele olha na direção da cozinha) – Genku! Vamos embora.

>>RIN – Então a gente se vê amanhã.

>>KAGOME – Até amanhã.

>>Kagome, InuYasha, Shippou e Genku se despedem de Sesshoumaru, Rin e Sara, que ficam observando, da janela, os quatro entrando no carro, o jornalista percebe a apreensão da esposa.

>>SESSHOUMARU – O que foi, Rin?

>>RIN – Estou com medo de que o pesadelo tenha voltado.

>>SESSHOUMARU – Escute querida. (ela a abraça) – Não vou deixar que nada aconteça a você e nem com minhas filhas! Conspiração ou coincidência, não vou permitir que atinjam vocês.

>>SARA – Mamãe. (puxando a sai dela)

>>RIN – Sim querida?

>>SARA – Posso comer mais bolo?

>>RIN – Pode sim. (ela acaricia a cabeça da menina) – Mas não abuse! Eu vou pegar outro pedaço para você.

>>Rin levou a filha para a cozinha e enquanto observava a esposa se afastando, Sesshoumaru raciocinava que seja quem for que quisesse matar Kagome, iria poder querer matar InuYasha também, assim como toda sua família, o jornalista sabia que teria que agir.

>>

>>Próximo capítulo = A reunião – parte 1


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