Bayonetta e Dante estavam no avião. Dante lia a revistinha de bordo sobre os benefícios de utilizarem aquela companhia aérea enquanto Bayonetta checava em seu computador de mão qual seria sua próxima missão.

               - Cheshire, aqui diz que quem nos contratou foi um encanador italiano e ele quer que a gente mate uma tartaruga gigante mutante que seqüestrou uma princesa...

               - Olha só, se você comprar passagem com duas semanas de antecedência você tem direito a serviço de bordo diferenciado!

               - Aqui ele nos mandou uma foto e disse que o encontraremos em um lugar chamado Bowser’s Castle. – e ela mostrou a foto da tartaruga Bowser.

               - Também podemos concorrer para na próxima viagem irmos juntos na cabine do piloto! Não é o máximo?!

                - Não! Quer prestar atenção? – comentou ela, sem paciência. – Ele disse que pode emprestar o cavalo dele pra gente.

               Os dois desembarcaram em uma terra verde cheia de colinas, cogumelos, canos e tartarugas. Um ovo branco com manchinhas estava parado sobre o gramado. Bayonetta se aproximou e o ovo começou a rachar, e dele saiu um lindo dragãozinho verde e feliz.

               - Olha, que bonitinho! Vou chamá-lo de Asdrúbal! – comentou Bayonetta.

               - Não sei não, acho que ele tem mais cara de Yoshi... – argumentou Dante, ainda segurando o folheto de bordo.

               - Ora, tanto faz, venha! – e ela montou no dinossauro, seguida de Dante. – Vamos, Asdrúbal! Para o castelo do Bowser!!

               O dinossaurinho acelerou e caminhou até chegar em um castelo assustador, quando ele caiu num abismo e morreu. Bayonetta e Dante entraram sozinhos.

               - Olha, algo me diz pra seguirmos aquele rio de lava e subir naquele elevadorzinho... – comentou ela.

               Os dois percorreram o caminho até encontrar um esqueleto de caveira, no qual Dante se feriu e ficou pequenininho como uma criança.

               - Bayonetta!! – chamou ele com a voz aguda. – Bayô, me ajuda! – e ele dava pulinhos para alcançar o patamar de Bayonetta.

               - Ai, Dante! Como você foi ficar pequeno desse jeito? – e ela deu uma cabeçada num bloquinho, no qual saiu um cogumelo e Dante o pegou, ficando da sua altura normal de novo.

               Foi quando surgiu uma tartaruga enorme.

               - Mario, eu vou matá-lo!!! – gritou a tartaruga.

                - Meu nome não é Mário! – disse Bayonetta, dando um chute na tartaruga.

               - Vai, Bayô! Acaba com ele!! – torcia Dante, até a tartaruga atingi-lo e ele ficar pequenininho de novo. – Droga!

               Os dois começaram a chutar e sapatear na tartaruga, mas sem surtir efeito. Bowser acertou a moça, que ficou pequenininha como Dante. Foi quando chegou uma moça loura em um longo vestido cor-de-rosa.

               - Será que eu tenho que resolver tudo sozinha? – e ela comeu um cogumelo gigante, tomando proporções gigantescas, e acertou sua sombrinha cor-de-rosa na cabeça da tartarugona, que caiu no rio de lava e morreu.

               - Fizemos o que podíamos! – comentou Bayonetta com a voz aguda.

                - Será que vão nos pagar por essa missão? – quis saber Dante, também com a voz muito aguda.