La Mia Amata escrita por Chocotan Yuu


Capítulo 5
Capitolo Quarto - Gelosia


Notas iniciais do capítulo

Por fim o quarto capítulo!
Demorei? Acho que sim... Mil desculpas as leitoras que acompanham! Mas para compensar eu aumentei deixei este capítulo grande! (em comparação com os capítulos anteriores, esta é considerável!)
Uma boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/124304/chapter/5

“ Será que ela é gentil assim com todos?”

Francamente, é uma pergunta tola de se fazer, pois essa é a natureza dela. Não importava quem fosse, tratava com cuidado, respeito como se houvesse uma necessidade precária...

Mesmo sabendo disso, só de pensar que ela poderia lançar aquele sorriso para qualquer homem que estivesse ao seu lado... Deixava-me completamente irado.



Capitolo Quarto - Gelosia


– Reborn, kora!!!

Insuportável. Essa mania dele está me irritando.

– Olhe para mim quando eu falo, kora!! – continuou a falar o soldado loiro, trajando um típico uniforme militar. Por mais tempo que passasse ele não se rendia e continuava a insistir.

– Cala a boca, Colonello!! – escutei um grito de mulher, e logo depois de um tumulto, uma exclamação de dor. Lal havia atingido em cheio o estômago do Colonello e estava estrangulando-o. – Pare de insistir, isso é irritante!

Exatamente. Ela tirou palavras da minha boca.

Argh...! Não! Não vou parar, kora!! Eu não vou descansar até que eu comprove que esse cara é considerado um dos sete hitmans mais fortes!! – retrucou Colonello assim que recuperou o fôlego, mas isso não durou muito, pois Lal voltou a estrangulá-lo com mais força.

Esse papo dele começou assim que ele chegou neste terreno. Algo em mim o fez ficar com um ódio mortal de mim. Desconheço e não tenho nenhuma noção o porquê disso.

– Por que esse tal discípulo de Lal-san está tão enfurecido com você, Reborn? – perguntou discretamente Fon olhando a cena violenta com um pouco de aborrecimento.

– Não faço a mínimo ideia – respondi com um suspiro desinteressado. – Só sei que ele não foi com a minha cara comentei escorando mais na parede.

– Você falou algo que o irritasse? – ele voltou a perguntar. Então parei por um momento e comecei a vasculhar os meus pensamentos.

– Como que um cara tão descarado como esse pode ser considerado forte!? Ai!! Kora!! Lal, para de me enfor... ugh...!

– Ah... – o berro do Colonello me fez exclamar brevemente ao lembrar do acontecimento de hoje de manhã.

– Lembrou?

– ... Ele veio perguntando se a tal da Lal Mirch estava, respondi na mesma hora, mas depois de um tempo que ele começou a papagaiar do meu lado sem parar, dei um corte nele. Só isso – respondi seco, cruzando os braços.

Kora!! Nada disso!! Seu desgraçado!! Eu estava sendo gentil e você veio com atitudes arrogant... uff!!!

Escutei Fon suspirar profundamente, seguido com movimentos negativos com a cabeça.

– Sinceramente era de se esperar de você, Reborn... Mas – comentou, mas olhava fixamente para Colonello e Lal. – Hm, Lal-san? Não acha que já está bom do uso de violência? Creio que não há necessidade... – falou cauteloso e educado, bem do jeito dele. Lal lançou um olhar revoltoso.

Não há necessidade do uso de violência? Com ele?? Está brincando!! – retrucou irritada, levando o braço do Colonello de trás das costas deste, fazendo-o berrar desesperadamente um “desisto, desisto!!!” – Um militar abusado como ele deve merecer algo pior que isto! Mimando-o só irá torná-lo um soldado fraco, está me ouvindo?! Fraco!! – o que Lal falou fez a vaga pergunta vir a tona.

– Para quem você presta serviços mesmo, Lal Mirch? – perguntei sem muita emoção ainda encostado na parede. Lal me lançou um olhar surpreso e respondeu largando Colonello, deixando-o se colidir com tudo no chão.

COMSUBIN, da Família Vongola – respondeu imediatamente com aquele ar séria. Vongola... Então ela serve aquela máfia tão famosa da Itália, hem...? ... Interessante.

– Como está o Vongola Septimo? – perguntei só por curiosidade.

– Há dias não o vejo, mas creio que está atarefado como sempre – respondeu seca, e esfregou as mãos como se estivesse sujado com algo, provavelmente estivera “limpando” as suas mãos por ter tocado muito tempo no Colonello.

– P-Por que você quer saber sobre o Septimo, kora...? – escutei-o questionar, ainda esforçava para falar porque ainda não havia recuperado o fôlego o suficiente. Mas uma vez, o irritante com suas perguntas desnecessárias.

– Não é da sua conta, moleque – assim que pronunciei rispidamente Colonello avançou para cima de mim, segurando firme a gola da minha blusa social.

Kora... Parece que você não vai deixar de ser boçal se não te encher de porrada uma vez, hã!? – só fiz encará-lo e erguer uma das sobrancelhas, em uma expressão de desgosto. Não gosto de admitir, mas ele é rápido, e a sua força é considerável... Ouvi Lal berrar com o estúpido que está na minha frente e Fon tentava acalmar a situação, só não partimos para uma briga porque aquela voz nos interrompeu.

Sem briga aqui dentro, ok?

Lá estava Luce, trazendo uma bandeja com algumas xícaras e o tal chá preto que acabou de ir preparar. Colonello fungou descontente enquanto eu apertei com força a mão dele que estava me prendendo. Ele gemeu baixo de dor e facilmente consegui soltá-lo, ajeitei a minha gravata que se desajeitou com essa pequena discussão. Senti que ele estava me encarando, mas mal liguei.

– Que tal baixar o ar tenso com uma boa xícara de chá? – perguntou com um sorriso típico dela, e Fon concordou dizendo algo como “Isso mesmo, isso deve manter a calma de vocês”. Sentei de má vontade, já Colonello foi obrigado porque Lal o fez sentar enquanto beliscava com uma força tremenda a orelha dele.

– Mas no final de contas, por que você está aqui heim, Colonello!? – questionou Lal parando beliscar a orelha já vermelha dele para poder tomar o chá.

Kora! Quanta antipatia, Lal! – resmungou com expressão de dor.

Superiora – corrigiu.

– Vim para trazer um recado do Vongola Septimo, Lal – respondeu como se não estivesse escutado a advertência dela. Lal só faltou ter mais uma daquelas crises de raiva, mas ao escutar o nome do Vongola ficou séria. E disse sem emoção:

–... Hm, pelo menos você está aqui por um bom motivo – Colonello deu uma longa pausa, mas não tardou a complementar com um sorriso.

Mas eu também vim aqui para te ver, Lal.

Típico comentário de galã, ainda mais acompanhado com esse sorriso dele... Não me surpreendi com a reação dela: surpresa, rosto corado e ondulação constante dos seus olhos, porque desde a primeira vez que os vi percebi de cara que tipo de relação eles dois levavam. Mas pelo que estou vendo, se Lal não parar de bancar a difícil, a situação não vai avançar de jeito nenhum.



– Então, Colonello-san, que tal ficar para o jantar? Afinal de contas já escureceu há horas – Luce perguntou sem consentimento de ninguém. Era óbvio de me deixar irritado, se mal o suporto por cinco minutos ao meu lado, imagina até a hora do jantar!!

– Eh, é sério, kora!? – era só para ver os olhos dele que dava para perceber o quanto estava contente por receber este convite, até parece que nem se lembrava do murro que havia levado da Lal pela sua tentativa de agradá-la. Como se já não bastasse ousou a pedir: - Kora. Luce, se é assim posso passar a noite aqui?

A falta de humildade dele era tão ridículo que aquilo me fez engasgar com o espresso.

– Onde está o san, heim!??! – o soco da Lal acertou-o em cheio, - e que papo é esse de dormir aqui? Quem lhe deu permissão!?! – francamente eu sinto pena dela. Só de pensar de ter um cara como ele como meu aluno... Seria muito desagradável. Eu não ia gostar nada.

– Ai... ai. Kora, quem vai dar a permissão é Luce, claro né, Lal! – resmungou gemendo de dor. Lal se irritou mais e voltou a falar “cadê o san!? Luce-san!?” enquanto chacoalhava-o pela gola da blusa dele.

– Claro que ele pode! – essa púnica frase da Luce foi o suficiente para silenciar toda a confusão da sala. Ela sorria com ternura ao fazer a ênfase – Lal-san, eu dou a permissão. - Lal a fitava boquiaberta sem conseguir reagir com rapidez. Já Colonello exclamou com aceno de glória.

– Valeu, Luce!! – comemorava com todo ânimo que me fazia desgostá-lo mais só de olhar. Aparentemente Colonello já se acostumou de chamá-la somente de Luce, sem demonstrar nenhum pingo de respeito, isso fez Lal voltar a reagir, mas antes dela voltar a socá-lo, Luce a interrompeu.

– Tudo bem, Lal-san, não me importo que me chamem somente de Luce, na verdade prefiro até... – comentou sorrindo

Já a esta altura do campeonato eu já nem poderia interferir, eu teria que suportá-lo até amanhã. Suspirei para tentar aliviar o meu pequeno desânimo e tomei outro gole de espresso. Eu não me importo, no entanto que ele não me venha me perturbar como agora há pouco, mas não estou gostando nada dele falar com tanta intimidade com Luce... Mal se conheciam e conversavam desta forma tão natural, até davam algumas risadas.

... Insuportável.

A minha paciência tinha um limite muito curto, e quando ultrapassou o máximo da tolerância, levantei-me com tanta brutalidade da cadeira que todos me olharam.

Kora, o que foi, Sr. Boçal, algum problema? – Colonelllo perguntou erguendo uma sobrancelha. Já não era suficiente a impaciência que eu estava sentindo, e agora essa forma de falar... Droga, que vontade de atirar nele...

– Reborn...? – momentaneamente o chamar delicado e preocupado do meu nome me fez parar de imaginar em atos agressivos, mas assim que me recuperei, outro fervor ainda ais forte subiu até a minha cabeça. A minha impaciência havia chegado ao tal ponto que nem por escutar Luce conseguiu me acalmar.

Quando me dei à conta já estava a alguns passos da saída da sala, os meus passos eram bruscos e a minha respiração era forte e profunda a fim de tentar me acalmar o quanto antes. Eu não ia suportar mais um minuto naquela sala, de jeito nenhum.

Kora, Reborn!!!

Parei-me no meio do corredor e cheguei até a franzir atesta ao suspirar com irritação. Eu saio dali para me relaxar, e o idiota vem atrás de mim!? Ele tem cérebro mesmo!?!

– Reborn, o que significa aquilo!? – perguntou assim que me alcançou. Ele ofegava um pouco por ter vindo correndo, mas mantive-me calado, tentava me acalmar para não perder o controle... – Kora, responde!! – porque eu sabia que ele iria me fazer perdê-lo a qualquer momento. – Reborn!!

Era quase como ter escutado um dos meus pavios se dilacerarem, eu mal percebi desde quando eu estava segurando a gola do uniforme dele com todas as minhas forças.

Deixe-me esclarecer aqui... Moleque – comecei a falar em um tom baixo e ameaçador, segurei com mais força a gola para poder puxá-lo mais para mim, e quando ficou perto o suficiente o encarei com desprezo. Colonello estava com olhos arregalados e suava frio, tentava se desfazer do meu punho que dificultava a sua respiração, mas era inútil, a força dele não era seria suficiente. Não mudei a minha feição e cerrei um pouco os meus olhos ao complementar. – Eu não te suporto, por isso não venha falar comigo com intimidade...

Larguei-o e continuei o meu rumo.

Já era de se esperar de me estressar com tipo de gente como Colonello, mas o que me deixou irritado de verdade foi muito mais do que isso... Olhá-lo ao lado dela, de ele furtar uma das risadas dela com toda aquela facilidade... Era intolerante, aquilo estava me enlouquecendo. Eu estava mais enfurecido consigo do que com aquele idiota, por não conseguir controlar esse fervor.

Esse fervor chamado... Ciúme.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews? Eu adoraria receber! *-*
Mais uma vez sem muito romance, é uma pena mesmo, mas eu queria ter explorado muito o ciúme do Reborn desde o início!Eu considero esse capítulo um dos grandes,e creio que teve mais coversação do que pensamentos do Reborn... Espero não ter deixado vocês, leitoras muito cansadas... Mas será que foi o agrado de vocês? Eu espero que sim... Bem, o meu trabalho seguinte é formular o próximo capítulo!
Realmente eu QUERO começar logo a explorar ROMANCE desse casal, poxa T T
P.S: Gelosia é CIÚME em italiano
P.S²: Uma curiosidade quando Lal falou COMSUBIN. CONSUBIN é citado em versão japonesa, que é Comando Subcquei Ed Encursori, já em versão português é CEDEF, Conzuela Esterna Della Famiglia
*-*
P.S³: Para quem não lembra Vongola Septimo é aquele senhor barbado que usa pistola, que o Xanxus se inspirou para criar a sua arma!
kiss yo~ ;*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "La Mia Amata" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.