La Mia Amata escrita por Chocotan Yuu


Capítulo 4
Capitolo Terzo - Dubbio


Notas iniciais do capítulo

Terceiro capítulo!
Mesmo que tenha demorado um pouco estou orgulhosa de mim mesma por dar a continuação
Uma boa leitura o/



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“Um dia eu fui conhecido como o mais temido hitman.

Frio, sem coração, cruel e sangue-frio. Mesmo assim de alguma forma ela conseguia achar uma pequena brecha, e assim bagunçar todos os meus pensamentos, tirar a minha tranqüilidade, fazer com que eu tomasse atitudes inexplicáveis.

Como...? Como ela conseguia?

Naquele tempo que eu não aceitava o que eu sentia por você, era um motivo de dúvida em tanto para aquele ignorante hitman que eu era.”

Capitolo Terzo - Dubbio

Ela era uma simples mulher como qualquer uma. Ou pelo menos era isso o que eu pensava da Luce.

Da cabeça até a ponta dos pés, ela era uma mulher comum, porém com uma fisionomia um tanto diferente, mas fora isso... Ela era comum de mais, era uma típica mulher ordinária.

Associá-la com o mundo imundo e coberto de sangue da máfia era absurdo.

Não fazia sentido, ela era... gentil demais, humana demais. Levaram-me a pensar desta forma depois de alguns dias que passei a observá-la mais. Não era por minha própria vontade, foi ficando automático, como se fosse um... impulso. Porém era discreto, e das poucas vezes que os nossos olhares se encontravam eu desviava o olhar como se não estivesse acontecido nada demais, mas eu conseguia sentir que ela lançava-me um sorriso, como ela sempre fazia.

O que ela tem a ver com a máfia? Que ligação que ela tem com este mundo? Quanto mais eu pensava mais ficava com mente embaralhada. Irritava-me, pois não aceitava que eu pensasse tanto por uma mulher como ela.

Aquelas pessoas que estavam nessa mansão foram considerados os mais fortes hitmans da época, éramos os sete escolhidos... I’prescelta Sette. Então apesar daquela aparência ela possuía caracteres que foram consideradas e merecedoras desse nome.

Por um instante até deixei me levar convencido, mas mesmo assim sempre que a olhava, eu voltava a cair nas dúvidas.

Luce... Como que uma única mulher poderia bagunçar tanto os meus sentimentos assim?


– É realmente curioso, não é? A Luce-san... – falou Fon ao meu lado, admirando a paisagem, enquanto andávamos pela floresta, por uma mera distração.

– O que você quer dizer com isso? – respondi sem muito interesse, enquanto que caminhava.

– Não... – o escutei abafar um riso -, O fato dela não combinar nada com a máfia, mas mesmo assim ainda estar aqui conosco – complementou ele, mas não demorando muito me fitou. – Não acha, Reborn?

– Tanto faz, dou a mínima importância... Para mim ela não possui nenhuma qualidade para ser uma hitman – respondi com frieza.

– Será mesmo? Mas ultimamente tenho visto que você anda olhando muito ela, sabia?

Cale-se! – bradei impaciente, escutei Fon rir baixo.

Entre todos que estavam naquela mansão, com quem consegui me aproximar naturalmente foi Fon. Não que eu o conheci formalmente com o típico “prazer em conhecer, meu nome é fulano”. Nada disso, até eu mesmo não sei direito, mas quando percebi já trocava palavras e mantinha uma conversa com duração razoável com ele. Obviamente não preciso nem explicar que ele é um hitman da máfia chinesa, e já ouvi falar bastante sobre ele pelos boatos de mafiosos em alguma cidade de Itália que não recordo muito bem – ele é forte... Dizem que ele é o mestre das artes marciais. – escutei vagamente. Então há dias eu propus um pequeno duelo, nada pessoal. Apenas quis medir a sua força e comprovar aquele boato, confesso, me intriguei. Quem seria mais forte, eu ou o famoso “mestre das artes marciais”?

A luta não foi tão breve como imaginei, demorou pelo menos uma hora, ou mais, talvez seja porque acabei me empolgando com a incrível habilidade da luta do hitman chinês. No fim, com a minha vitória, enquanto estávamos retomando o fôlego, o elogiei pelo talento dele. Fon apenas sorriu e respondeu serenamente, porém aquilo soou como uma pequena ironia:

– Que nada, apenas sou um campeão no Torneio de Artes Marciais na China por três anos consecutivos.

A força e a velocidade dele não são de brincadeira. Depois desse duelo que nós ficamos mais amigáveis, ao ponto dele me irritar com provocações de baixo nível como aquela.

Momentaneamente estávamos fazendo uma pequena caminhada, afinal ficar o dia inteiro dentro daquela mansão vazia e sem nenhum entretenimento é exaustante. Respirar um ar fresco não era uma má ideia, então lá estávamos nós.

– Hm? – escutei Fon exclamar, e falei um breve “o que?”. – Aquela não é Luce-san? – ao escutar o nome dela rapidamente fitei a direção onde Fon olhava.

Como Fon falara, era mesmo Luce. Ali, a algumas distâncias.

Estava contemplando o ceu límpido, mas de alguma forma olhava vagamente. Parecia estar perdida em seus pensamentos, completamente distraída de tudo. Aquilo chamou a atenção, mas quando percebi, ela se distraiu com um pequeno pássaro que pairava ao seu redor. Ela esboçou um pequeno sorriso, e ergueu a sua mão, em um piscar de olhos o pequeno animal pousou em um dos seus dedos, os olhos da Luce se cerraram um pouco ao sorrir. A face pacífica dela me intrigou, e lá estava eu fitando-a quase sem piscar os olhos, talvez Fon estivesse olhando, mas mal dei importância – depois ele irá me provocar – isso mal passou pela minha cabeça naquele instante. Quando o animal voltou a bater as asas Luce acompanhou o vôo dele apenas com o olhar, o pássaro pousou em uma árvore próxima, e sumiu entre galhos. Por curiosidade ela não desviou a atenção, e lá ficou a admirar.

Aquela atitude me fez erguer uma sobrancelha, estranhei. Mas mal tive tempo para poder raciocinar, um ruído no alto da colina me atrapalhou, e quando eu ergui o meu olhar vi algumas pedras que sustentavam uma rocha deslizarem a baixo do penhasco. A rocha iria desmoronar exatamente onde o pássaro havia pousado.

Escutei uma exclamação de breve choque da Luce, mas antes mesmo da rocha esmagar a árvore já havia pegado a minha pistola dentro do paletó, apertei o gatilho e disparei uma única bala – a rocha se despedaçou em pedaços insignificantes se espalhando para todo o lado.

Por alguns instantes Luce não se moveu como se estivesse paralisada, mas se virou para a minha direção e fitou-me impressionada. Quando notei Fon estava indo às pressas na direção daquela árvore para verificar se o animal havia se ferido, e eu apenas fiquei a olhar uma leve fumaça que saia pela boca da arma, mas desviei para fitar Luce.

Os nossos olhares se encontraram.

Não sei exatamente o motivo que me levou a tomar aquela atitude, tão exagerado só por uma pequena coisa. Mas quando percebi já havia puxado o gatilho. Não entendo, não consigo compreender, por que eu fiz isso? Só porque ela parecia se importar tanto com aquele pássaro, tratei de salvá-lo...

Era isso que Luce sempre fazia: bagunçar todo o meu interior e fazer com que eu tomasse atitudes inesperadas. Confundia-me e embaralhava todos os meus pensamentos, drenava todos os raciocínios e substituindo-os com dezenas e centenas de dúvidas.


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Notas finais do capítulo

Deixem reviews se puderem, eu adoraria lê-los *---*
Anyway, não estou explorando um ROMAAANCE dessas porque ainda estou planejando-os na minha mente, os capítulos até agora (exceto o segundo) baseei nos capítulos verdadeiros como bem podem perceber.
A partir do próximo capítulo eu espero me gamar nos romancezinhos desse casal *---*Então até o próximo capítulo, people! o/
P.S: Dubbio é DÚVIDA em italiano
P.S 2: Eu sei, finalizei desta vez o capítulo com "dúvidas" e não dúvida - - '''



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