Eles estavam nos terrenos do castelo, ainda olhavam o Lago Negro, e para variar, eles discutiam. E o motivo dessa discussão em particular era que Harry desejava saber qual era o objeto de surpresa que Malfoy prometera.

Harry ficou sem saber o por que de tanto mistério, mas mesmo usando seus mais belos encantos, Malfoy não cedeu ao garoto e não disse qual era a surpresa.

- Ah, Draco, me conte, eu juro que não conto pro Harry! – dizia o moreno com tom brincalhão e um sorriso nos lábios.

- Não posso te dizer... Por que...

- Por quê? – disse o moreno esperançoso

- Porque eu não confio em você. Fofoqueiro!

Risos povoaram o ar por mais de 10 minutos. E foi assim que subiam de volta ao castelo um roubando beijos do outro e alegria reinando entre eles novamente. Como Draco achava que nunca deveria ter sido extinto. Enquanto Harry subia seu bumbum se mexia... O que dava uma certa excitação no loiro...

Harry estava ansioso para entrar na Sala Precisa e poder agarrar o loiro mais livremente. Harry sentia uma incrível urgência em fazê-lo seu e até para o gosto de Draco (que pouco se importava, diga-se de passagem), os “carinhos” do grifinório estavam se tornando um pouco... descarados.

Mas por causa da surpresa, que ele supostamente tinha que preparar, foi obrigado a se esquivar dos carinhos e investidas do outro.

Harry fazia carinhos pelo tórax, e descia para o cós da calça. Dava pequenos apertões em seus mamilos e o beijava de uma forma voraz.

- Que é isso Harry? – perguntava Malfoy estarrecido.

- É uma coisa chamada DESEJO!

- Mas Harry estávamos no quarto agora a pouco.

- Não Draco, já são quase dezoito horas. E saímos do quarto mais ou menos às nove horas. Fazendo os cálculos, são quase nove horas que não tenho você. – disse tudo isso sem tirar suas mãos e boca do outro. – Vamos subir?

- Não posso! – foi a resposta de Draco.

- E por que não? Não eram seus planos subir e nos amar até de manhã? – disse inquisidor. – E eu tenho que achar uma maneira de fazer você me dizer qual é a surpresa. Vamos Draco. Por favor? – disse com os olhos esmeralda brilhando.

- Não posso Harry. Sério. Quando conversei com Pansy hoje na hora do café, ela me lembrou que temos umas obrigações de DCAT a fazer.

- Eu não gosto dela. – disse Harry

- Por quê? Ela é uma ótima pessoa.

- Ela até pode ser, mas está sempre procurando maneiras de te afastar de mim, e eu odeio isso nela.

- Nem tanto, porque se eu pensasse como você estaria com ciúmes da Granger e do Weasley. Porque pela sua lógica eles também vivem tentando te afastar de mim. Minto?

- Não é bem assim, e o Rony e a Mione são namorados. E essa tal de Parkinson, vive se atirando pra cima de você e não tente defende-la porque eu já ouvi ela dizer em alto e bom som, pra quem estivesse perto, que ainda te tiraria de mim.

- Ela é uma menina mimada que geralmente tem o que quer. Mas eu não sou uma “coisa” para ela querer me tirar de você.

- Não foi isso que eu quis dizer e você sabe me interpretar muito bem.

- Ok, vamos parar por aqui, mas eu realmente não posso hoje.

- Ah! Pelo menos tente ok? – disse dando uma piscadela ao loiro que se derreteu.

- Tentar eu até posso, mas fique avisado de que há uma enorme chance de eu não aparecer.

Se despediram com beijos e carinhos que indicavam claramente que haviam reatado à pouco. Sinceramente, quem diria que depois de cinco anos enlouquecendo o pouco juízo que os Durleys deixaram na cabeça do moreno, Draco Malfoy cairia subjugado pelos encantos de um grifinório, moreno, de olhos extremamente verdes, encantadores e que tinham uma transparência luminosa. Draco se julgava com sorte. E com muita sorte.

Depois de se despedirem Draco fingiu ir para a torre da Sonserina. E se dirigiu rumo à Floresta Proibida. Deu uma volta enorme, que seria desnecessária se esconder bem a surpresa dos ávidos olhos de Harry não fosse o motivo. E motivo mais que bom pelo que julgava Draco. Ele se dirigia à casa de Hagrid, e foi bem sucedido no quesito passar despercebido. Entrou na casa do meio gigante e foi recebido por um Canino extremamente afoito por sua visita inesperada. Que não recebeu tanta atenção quanto o anfitrião. Draco não havia ido à “casa” de Hagrid dar carinho a Canino, ele tinha coisas à tratar e era deveras urgente. Pois na cabeça de Harry, ele estava em seu quarto fazendo as obrigações de DCAT, mesmo que ele não gostasse de Pansy, ela era melhor que Draco em DCAT. E ele geralmente se “escorava” nela.

Conversou com Hagrid, por mais ou menos trinta minutos e ficou resolvida uma parte da situação que envolvia a surpresa de Harry. Ele se retirou e murmurou um “obrigado” praticamente inteligível. Fazer o que? Esse era o verdadeiro gênio dos Malfoy. Não que um certo moreno reclamasse.

Draco não fora tão bem sucedido em se esconder. Alguém o observava e os olhos eram ávidos em saber o que ele fazia saindo sorrateiramente da escola. E essa pessoa o seguiu até a cabana de Hagrid que o recebera de braços abertos.

“Estranho, muito estranho”, murmurou a pessoa.

E como o seu espião não estava muito preocupado em saber da verdade, só queria realmente ver os fatos. A única coisa que ela conseguiu pegar da conversa foi o final da mesma.

- Não espere que eu seja uma coruja entre vocês. – dizia Hagrid.

- Eu realmente não espero, mas titubear Harry está cada vez mais difícil.

- Por que você mesmo não entra em contato com ele? Se entendam vocês!

- Ok, mas você vai ou não marcar o encontro?

- Vou, vou, mas que fique bem claro que é a última vez que faço isso por você. Vá logo embora daqui antes que te peguem!

- Estou indo, tome! – e entregou um bilhete à Hagrid – é nesse dia e nesse horário que eu gostaria que ele me encontrasse.

- Certo, mas Draco, esse não é o dia do jogo entre Grifinória e Corvinal?

- Sim, e o que tem isso?

- Harry vai desconfiar se você não estiver lá.

- Mas é o único momento que conseguirei ficar sós com ele. Por favor, Hagrid, avise-o.

-Sim, sim. Eu aviso.

-Obrigado!

E saiu sem dar a Hagrid um único segundo para responder.

Draco Malfoy agradecendo à alguém? Isso sim era uma coisa praticamente impossível de acontecer. Deveria ser algo sério. Mas ele falara de um encontro, com quem será que Draco se encontraria e qual seria o motivo? Draco queria encontrar-se à sós com um homem que não era Harry? Isso cheirava a traição. Teria de avisar ao moreno, mas como podia fazer? Pensou por algum tempo e se decidiu por mandar indiretas ao moreno, e começaria amanhã mesmo.

N/A:

Pessoas mais que maravilhosas, que povoam o meu mundo...

Desculpem pela demora desse capítulo, mas é que tive um pequeno problema com umas coisinhas que tomaram conta do meu tempo também...

Bom, esse capítulo foi bettado pela maravilhosa pessoa que atende pelo lindo apelido de DOLLUA.

Ela está com mais dois projetos de traduções um se chama "Em Silêncio", fic mais que perfeita. E o outro é o "Bom Trabalho, Pothead!" simplesmente perfeitas todas duas.

Beijinhos à vocês e desculpem não estar respondendo à rewiews também.

Até!

Alice