Tempestade de Orvalho escrita por Gemini_Yasmin


Capítulo 2
Capítulo 2 - Tempestade de orvalho




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Yasmin era uma bela jovem de 16 anos: alta, esguia, longos cabelos ruivos encaracolados, pele alva. Discípula do mestre do Santuário. Quando chegou até ele, ele ainda era o cavaleiro de ouro de gêmeos. Treinaram pouco até Yasmin conseguir conquistar sua armadura de prata: Dewstorm (tempestade de orvalho) Yasmin. Sim, era assim que ela era conhecida, por controlar os fenômenos da natureza tão graciosamente.

            Garota tímida, fala pouco. Muitos acham que ela é assim devido a surdez que apresentava na infância, surdez essa descoberta ser de ordem psicológica. Hoje em dia, Yasmin ouve e fala muito bem, mas só o estritamente necessário. Ela acredita que quem fala demais, acaba falando bobagem.

            Na manhã seguinte da insistência de seus amigos, Yasmin resolve descer. Kanon está treinando com sua turma. Sim. Agora os cavaleiros não têm apenas um discípulo, e sim uma turma. Devido aos tempos de paz, Athena montou um orfanato na mansão nos fundos do santuário. Os internos treinam para ser cavaleiros, mas não são obrigados a se tornarem um. Completando a maioridade, se quiserem seguir outro caminho, estão liberados.

            Kanon vê Yasmin descendo e não se contém de tamanha felicidade. Corre até ela, dando-lhe um forte abraço, emocionado:

            - Que bom que você desceu, que bom.

            Yasmin dá um tímido sorriso. Não por vergonha, mas é que ultimamente seus sorrisos só saem forçosamente.

            - Não sei porque desci, acho que precisava tomar um sol.

            - Sim, você está muito branca. – diz Kanon, passando a mão no rosto da menina.

            - Kanon, olha o que os seus alunos estão fazendo. – diz Yasmin, apontando para dois meninos que brigam de se rolar no chão.

            Kanon corre até eles e aparta a briga. Yasmin acha graça. Ri. Kanon fica feliz de ver Yasmin sorrindo espontaneamente, depois de tanto tempo.

            - Vou tomar um café, depois eu volto. – diz Yasmin, acenando com a mão e entrando para a cozinha da mansão.

            - Que bom te ver aqui. – é Athena, que se levanta da mesa para abraçar Yasmin, que nada diz, só esboça novamente aquele tímido sorriso.

            - Sente-se, tome café comigo.

            Terminada a aula, Kanon senta-se em um banco do jardim, na sombra, para descansar e tomar um pouco de ar. Seus pensamentos, como sempre, voltam-se para Yasmin. Ultimamente, ele sente uma tristeza muito grande quando pensa nela. Não gosta disso. Gostava da época que pensava nela e vinha imediatamente em sua mente seu belo sorriso de felicidade, como na noite em que se conheceram...


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