Pov Draco Malfoy

Talvez isso tenha acabado, mas não vai parar aí
Eu estou aqui por você, se você se importasse
Você tocou meu coração, tocou minha alma.
Você mudou minha vida e meus objetivos
E o amor é cego e eu soube disso quando
Meu coração estava cego por você
Beijei seus lábios e segurei sua cabeça.
Partilhei seus sonhos e a sua cama.
Conheço-te bem, conheço o seu cheiro.
Eu estive viciado em você.

Era minha ultima chance, minha ultima oportunidade de tê-la pra mim. Você deve estar se perguntando do que diabos eu estou falando. Pois vou lhe contar como foi meu natal.

Cheguei a casa com uma única mala, pois não pretendia ficar muito tempo. O colar de leão queimava em meu peito. Eu estava com saudades dela, do seu cheiro e do seu gosto.

-Draco meu querido! – gritou mamãe quando atravessei a porta.

Ela me deu um grande abraço, Lucius parou poucos passos atrás dela. Ele me avaliou por um segundo. Quando mamãe me soltou uma lagrima descia por seu rosto elegante.

-Estava com tantas saudades suas... – ela disse.

-Deixe de bobagem Narcisa! – Lucius a repreendeu.

Ele a tirou de minha frente com um pouco de brutalidade e me apertou a mão, seus olhos frios caíram sobre o colar sobre minha camisa e suas sobrancelhas se frisaram.

-O que é isso? – perguntou.

-Não é nada!

Tentei passar por ele para ir ao meu quarto, mas ele puxou meu pulso, Talvez tenha percebido que eu não estava à vontade para falar sobre o colar, ou talvez só quisesse impor sua autoridade.

-Responda, porque está usando algo tão Griffinório? – perguntou de nariz empinado.

-Não é problema seu! – respondi.

-O que disse?

-O que você ouviu! – respondi irritado. – A propósito, como foi que você saiu de Askaban? Matou mais alguém?

Seu rosto ficou escarlate e ele desferiu um tapa em meu rosto, Narcisa soltou um gritinho agudo. Ela tentou puxá-lo pra longe de mim, mas ele se virou e a empurrou no chão. Nada podia ter me irritado mais que aquilo.

-E quer saber de mais uma coisa? – perguntei aos gritos. – Esse colar significa que entreguei meu coração a uma Griffinória!

Ele me deu outro tapa e pegou sua varinha, mas a essa altura eu nem me importava mais com nada.

-Eu me apaixonei por Hermione Granger papai, uma Griffinória, nascida-trouxa e melhor amiga do Potter. – Gritei em sua cara. – SATISFEITO?

Quando ouviu aquilo, ele me empurrou no chão como Narcisa e apontou a varinha para meu rosto.

-Você vai se afastar dela! – gritou.

-Não vou!

-Ah, sim Draco, você vai. Vai esquecê-la e se afastar dela! Você é um Malfoy e não vou deixar que manche o nosso nobre nome com um capricho seu.

-Manchar nosso nome? Mais do que você já fez é impossível!

-Draco, pense no que está fazendo. – ele murmurou.

-Ela é minha, eu a quero! – desafiei.

-Mesmo? – debochou ele. – Crucio!

Meu corpo se contorceu no chão frio, eu podia ouvir mamãe chorando baixinho ao meu lado, mas minha mente estava em Hermione.

-Não vou desistir dela! – eu disse com os dentes cerrados.

A dor passou, mas depois ele gargalhou, abri meus olhos e o vi arrastar mamãe.

-Solte-a! – gritei.

-Você não desistiria da sangue-ruim nem por sua mãezinha? – ele riu irônico.

-Você não teria coragem...

-Crucio!

Narcisa se contorcia no chão, como uma das aranhas de Moody no 4° ano. Meu coração latejou com a dor de ver minha mãe sendo maltratada. Eu gritei sem dizer nada.

-Você vai pra Durmstrang, eu já falei com Karkaroff. Eu devia ter feito isso a muito tempo! – ele disse.

-Tudo bem. – murmurei.

Eu me arrastei até minha mãe e a abracei, deitei sua cabeça em meu colo e fiquei olhando seu rosto marejado das lagrimas que derramara por mim. Lucius riu.

-Vocês são ridículos... – ele murmurou. – Vou ficar de olho Draco e você vai pra Durmstrang em 16 de Janeiro. – ele aparatou.

Narcisa tocou meu colar e percebi que ele brilhava mais que nunca.

-Você a ama? – ela perguntou.

-Sim mãe, pode parecer loucura, mas eu amo Hermione Granger.

Fiquei algum tempo com ela e depois fui ao meu quarto. O resto do final de semana se passou numa tristeza irritante. Narcisa não se movia, ficou em seu quarto até que eu fosse embora. Eu estava preocupado de mais pra deixá-la sozinha então mandei uma carta pra tia Dora, pedi que viesse ficar com ela por algum tempo e ela concordou.

Pensei em tudo isso enquanto arrastava Hermione para o campo de quadribol, se era minha ultima chance de fazê-la feliz, eu com certeza iria aproveitá-la.

-Essa noite você vai ser só minha, Hermione! – eu disse deitando sobre ela na grama molhada.

-Veremos do que você é capaz. – ela sussurrou.

Eu ri e lhe beijei, minhas mãos já tiravam sua roupa, enquanto suas mãos procuravam por meus cabelos. Beijei-lhe o pescoço e fui descendo por seus seios rígidos, suas mãos ávidas tiraram minha camisa e arranharam meus ombros, enquanto eu beijava seus ombros e massageava seus seios que outrora roçava em meu abdômen, me atiçando.

-Draco... – ela murmurou baixinho.

Eu agora massageava seu sexo por cima da calcinha e era excitante ver que ela gostava de mim aqui, em cima dela. Tirei a ultima peça de roupa que sobrava sobre seu corpo. Tirei minha própria calça. Sorri quando Hermione me empurrou e se sentou sobre minha barriga, nós dois completamente nus. Hermione não parece tão santinha olhando-me dessa maneira, mas quer saber? É exatamente por isso que estou louco por ela.

Ela me olhou por um segundo e me puxou, fazendo com que eu me sentasse com ela em meu colo, as pernas uma de cada lado de meu corpo, meu membro rígido roçando em seu corpo quente e isso parecia atiçá-la ainda mais.

-Eu quero você. – ela sussurrou completamente decidida.

-Eu sou seu! – afirmei. E essa é minha única certeza.