Hp e o Mistério do Diadema de Ravenclaw escrita por AgathaPedotte


Capítulo 2
Capitulo 2 – O começo dos jogos.




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Capitulo 2 – O começo dos jogos.

Era o segundo ano seguido que Harry ia ver jogos de Quadribol junto com os Weasley, isso era animador, ele estava junto de pessoas de quem gostava muito vendo Quadribol que era a coisa que ele mais amava depois de Hogwarts e seus amigos, e, é claro, seus pais, apesar de estarem mortos Harry os amava mais do que qualquer coisa no mundo, apesar de no ano anterior ter acontecido todo o problema com os comensais da morte Harry estava feliz por voltar a ver Quadribol com os Weasley.

Todos se aprontaram para os jogos e como o combinado Harry e Ron se encontraram com Draco, Bella e Dani no portão principal, Hermione se recusara a ir falar com Draco, ela achava que tudo não passava de uma farsa.

-Incrível como Harry e Ron são estúpidos, acreditar que Draco Malfoy realmente mudou é uma grande besteira a se fazer. – Hermione estava realmente indignada com seus amigos, ela não acreditava em uma palavra se quer do que Malfoy dizia e quase esmurrou Gina de tanta raiva que sentia. – Como puderam me trocar por aquele projeto de Comensal da Morte e por aquela... Aquela cópia mal feita de mim? Como puderam? E ainda mais por aquela garota estúpida, a metida da Daniry, o que deu neles hoje hein? Como...

-Já entendi Hermione, “como puderam nos trocar”!

Gina estava cansada de ouvir as reclamações de Hermione sobre eles, ela até preferia estar na companhia desagradável de Malfoy ao invés de estar escutando as reclamações de Hermione.

No fim da primeira parte dos jogos quando se dirigiam até suas barracas Hermione avistou de longe Draco, Harry, Rony, Daniry e Arabella andando juntos, conversando animadamente, ela sentiu uma pontada de ciúmes e ódio, eles eram seus amigos, e não dela, como eles puderam, ela não parava de pensar sobre isso, até que alguém percebera seu olhar, Draco sorriu para Hermione e lhe mandou uma piscadela o que a deixou ainda mais zangada, ela virou de costas e foi seguindo seu caminho distante deles, até sentir uma mão em seu ombro.

-Hermione! – Era aquela voz, era aveludada e soava como uma musica delicada em seus ouvidos, era uma voz muito conhecida e que na maioria das vezes saia com insultos da boca de Draco.

Ela se virou bruscamente tirando a mão dele de seu ombro, deixando bem à mostra a raiva que sentia, ela ficou parada de frente para ele, olhando em seus olhos, e ele nos dela, eles ficaram ali se olhando, azul no mel, sem saberem o que fazer, com a falta de conversa Hermione se virou para ir embora e novamente Draco não deixa que ela vá.

-Escuta, se você me parou pra ficar me encarando Draco, sinto te dizer que não estou muito a fim de fazer isso agora.

-Na verdade, eu vim aqui para falar com você, eu sei que não acredita na minha mudança, mas, ela é real, eu realmente mudei, eu juro.

-E eu posso saber por que esta fazendo tanta questão de provar isso pra mim? A “sangue-ruim” que você tanto odeia.

-Não... Não se chame mais assim, eu estava errado, em tudo, ser um comensal da morte é muito ruim, e estavam nos forçando a fazer coisas horríveis, Dani estava sofrendo muito mais do que eu, sendo forçada a fazer coisas... Coisas que vão muito além de seus piores pesadelos.

Hermione viu que Draco tentava conter as lágrimas, mas uma teimosa escorreu por seu rosto pálido deixando o garoto muito envergonhado, Draco não era muito de expressar seus sentimentos, e achava vergonhoso chorar, principalmente na frente de uma menina.

-Eu não sabia que você estava sofrendo tanto assim Draco, eu... Me perdoa por ter duvidado ta? Mas é que é difícil de acreditar que VOCÊ mudou, sabe você sempre implicou muito com a gente, e ai der repente do nada quer amizades, tem que confessar que é muito suspeito. Mas já que... Bem, eu acredito em você.

Num gesto completamente surpreendente Draco abraçou Hermione, ela não soube exatamente o que fazer, apenas correspondeu ao gesto carinhoso, doce e nada Malfoy. Talvez fosse por isso que ele houvesse mudado, nunca recebera nenhum tipo de afeto dos pais, talvez da mãe, mas de Lucius nunca, ele sempre fora muito rígido, apesar de mimar muito Draco, nunca se quer abraçara o filho ou dissera que o queria em sua vida, apenas o criou, por pura obrigação e depois lhe ensinou a ser mal e leal o suficiente para ser um comensal, o que também não agradava a Draco, ele queria um futuro diferente para ele e para irmã, pois ele sabia que se Voldemort caísse ele também cairia e iria diretamente para azkaban, não teria chances, as provas estariam contra ele, mas se ele se juntasse a Ordem da Fênix, se ele lutasse pelo bem... Ele não teria o mesmo destino.

-Obrigado Granger. – Draco desvencilhou do abraço de Hermione e lhe depositou um beijo no canto da boca. – Você é diferente do que eu sempre me obriguei a pensar que era, obrigado mesmo.

Ele saiu a deixando ali, parada, surpresa, completamente sem ação, ela não entendia o que acabara de acontecer, ela estava perplexa.

-Hermione, você esta ai, te procuramos por toda a parte garota.

Era Gina, ela estava um pouco descabelada, ela com certeza estava correndo.

-Você sumiu! – Gina continuava a falar, mas Hermione nem se quer lhe dava ouvidos. – Ei, Mione? Ta me escutando? – Ela estralou os dedos na frente dos olhos de Hermione que só ai notou a presença da amiga.

-Oi Gina.

-Você sumiu durante horas Mione, e só diz “Oi Gina”?

-Desculpe Ginny, eu estava viajando aqui, em pensamentos... Bem, vamos pra barraca, to morta de fome!

Hermione achou que seria melhor não contar nada ainda a ninguém, preferiu manter segredo sobre o Malfoy simpático, o abraço e o quase beijo, não estava em clima de perguntas dês que Harry lhe perguntou sobre Arabella, e ela sabia que ao chegar la seria a primeira coisa que lhe perguntariam, que lhe rodariam de perguntas e a deixariam tonta, e esse foi mais um motivo para ela não contar sobre Draco, provavelmente eles lhe cercariam de ainda mais perguntas e ela ficaria muito zangada, o que provavelmente estragaria os últimos dias de férias deles todos.

-Hermione. – Harry lhe deu um grande abraço, segurou-a pelos ombros e olhou em seus olhos. – Você nunca some, e com tudo o que aconteceu no ano passado...

-Eu estou bem, só estava... Pensando. – Ela sorriu sem ânimo para Harry.

-Eu sei que talvez você não queira falar sobre isso... – Harry e Rony trocaram um olhar cúmplice e preocupado. – Mas precisamos perguntar...

-Se é sobre Arabella, desculpem por não ter dito nada antes, é que eu não estava pronta, e ainda não sei se estou.

-Entendemos Hermione, mas precisamos saber a verdade...

-Eu sei                 que precisam, mas talvez não seja a hora certa...

-Ou talvez seja. Como você sabe se é a hora certa ou não?

-Bem Harry, essa é a historia da minha família, e eu acho que só diz respeito a mim e ao que restou dela, e acho que assim sendo sei quando é a hora certa ou não!

-Bem, você que sabe, só queríamos dizer que sua família não é a única que conhece a historia, ou parte dela, Malfoy sabe e eu e Ron também.

Hermione ficou chocada com o que ouviu. “Draco sabe, Harry e Ronald sabem sobre tudo o que aconteceu... ‘conhece a historia, ou parte dela’... Ou parte dela? Talvez eles não saibam tudo, talvez só um resumo mal feito, eu tenho certeza de que Arabella não contaria a historia toda, ela tem ainda mais vergonha do que eu.”

Um turbilhão de pensamentos invadia a mente de Hermione, Harry percebeu isso, ele conhecia a amiga a tempo o suficiente para saber quando estava pensando, e principalmente se não era uma coisa muito boa, só não conseguia nem se quer imaginar o que se passava na cabeça de Hermione, isso era um completo mistério para ele.

-Desculpe se te aborreci Mione... É só que... Que eu me preocupo com você, e não queria que existissem segredos entre nós, mas sei que quando estiver pronta irá contar tudo.

-Que bom que sabe Harry, eu nunca esconderia nada de vocês se não fosse realmente terrível, no momento certo eu contarei.

Assim o assunto foi encerrado, e mais uma vez todos perderam-se em pensamentos.

No resto dos jogos Hermione nem se quer aproximara-se do ginásio, ficou o tempo todo lendo e praticando feitiços, ela estava com medo de encontrar Draco novamente. Quando os jogos acabaram  todos voltaram para a casa dos Weasley e os últimos dias faltantes para Hogwarts foram estranhamente tranqüilos, sem bruxos das trevas os incomodando, sem sinais de Voldemort, apenas tranqüilos, calmos de mais, e finalmente o dia chegou, o dia que até mesmo Draco ansiava para que chegasse, o dia em que iriam para Hogwarts, onde todos estariam seguros ou pelo menos pensavam que estariam.


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Notas finais do capítulo

obg a Adrinit, a xicadasilvaleao e a sarah pelos reviews. beijos