Hp e o Mistério do Diadema de Ravenclaw escrita por AgathaPedotte


Capítulo 3
Capitulo 3 – De volta a Hogwarts!


Notas iniciais do capítulo

obg pelo carinho amores *-* espero qe continuem lendo, beijos



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Capitulo 3 – De volta a Hogwarts!

-HARRY ACORDA! O TREM SAI AS ONZE SE LEMBRA? – Hermione chacoalhava Harry até que o menino abriu os olhos. – Ah finalmente, já são oito horas Harry temos que correr!

Todos se levantaram, até Rony acabou levantando-se em um salto, e foram até a cozinha, comeram rapidamente e pegaram seus malões para voltarem a Hogwarts, todos se despediram de Gui, Fleur e Carlinhos e foram para o carro-van para irem para a plataforma, eram quase onze horas quando chegaram a estação trouxa que os levaria a plataforma 9 e meia.

-Fred e Jorge vão primeiro. – Os garotos foram correndo até a coluna de tijolos que separavam as plataformas 9 e 10 e magicamente estavam na plataforma 9 e meia. – Ronald pode ir, ai vai Gina, Hermione e Harry esta bem? – Todos assentiram e imitaram o movimento de Fred e Jorge e em menos de cinco minutos estavam em frente ao expresso de Hogwarts.

Todos se despediram da Sra. Weasley e foram procurando vagões para sentarem, e assim o grupo foi se dividindo, Fred ficou na cabine com Luna e alguns “amigos” da Corvinal, Jorge, que estava namorando uma sonserina fanática por doces e incrivelmente bonita e em forma, acabou ficando com ela e o pessoal da Sonserina, o que era muito estranho, Gina ficou com Neville, Dino, Simas e Lilá, assim restando apenas Harry, Rony e Hermione, que foram até uma cabine vazia, a última que ainda estava sem nenhum passageiro, e sentaram.

-Alguém viu Draco? – Harry perguntou curioso, já que eles estavam amigos e decidiram que dariam trégua esse ano, Harry queria ver se era realmente verdade.

-Não. – Hermione respondeu ríspida e continuou a ler o jornal mágico.

A viagem seguia um tanto tediosa, como nunca fora antes, Harry e Ron conversavam pouco, afinal, eles já tinham conversado muito durante uma semana e não sabiam mais o que dizer, Hermione estava lendo, passara do Jornal ao livro de feitiços e não dava atenção a Harry e Rony, até que o silêncio fora quebrado pelo barulho da porta do vagão abrindo-se.

-E ai Potter, surpreso com quem ganhou no Quadribol? Me deve um ano de feijõzinhos de todos os sabores. – Era Draco seguido por Dani e Bella que riam.

-Tudo bem Malfoy, compro todos agora quando passarem vendendo doces. – Harry deu uma piscada para Malfoy.

Malfoy sentou-se ao lado de Harry e Ron, e já Dani e Bella sentaram uma de cada lado de Hermione que largou o livro e encarou a prima.

-Olá Hermione, há quanto tempo hein?

-Oi Arabella! – Hermione respondeu seca, fazendo o sorriso sumir do rosto de Bella, a deixando sem ação ela saiu do meio das duas e sentou-se ao lado de Rony que pegou sua mão com delicadeza e deu um beijo em sua testa.

-Não se preocupe, tenho certeza que vieram na paz! – Rony cochichou no ouvido de Hermione que soltou uma risada baixa e fraca.

-É, tomara que esteja certo, não quero quebrar o nariz do Malfoy outra vez. – Ela falou aos cochichos.

Rony e Hermione não puderam conter a gargalhada alta ao se lembrarem da cena de Malfoy tendo o nariz quebrado com um soco forte de Hermione.

-Do que estão rindo? – Harry olhou um tanto curioso para os dois, assim como todos os outros presentes no vagão.

-Hermione me lembrou da vez em que quebrou o nariz do Draco.

Draco ficou vermelho e ao lembrar-se da situação teve um arrepio súbito, e já Harry caiu na gargalhada junto com Hermione e Rony.

-Não foi muito agradável ter o nariz quebrado.

-Eu achei! Sr. Sangue-puro.

Hermione nunca havia feito uma cara assim antes, ela fez a cara de desdém, mais nojenta até do que a da Pansy. Os risos pararam e o clima ficou extremamente tenso, Hermione não aceitara perfeitamente a mudança de Draco, apesar de estar certa de que de alguma forma ele havia mudado.

-Isso não é mais um motivo de orgulho para mim, Hermione.

-Mais é claro que não, porque seria não é?

-Hm, bem... Hermione faz tempo que não faço uma visita aos meus tios, como eles vão? – Arabella tentou mudar de assunto, para que o clima não ficasse ainda mais tenso do que já estava.

-Vão bem, Bella. Aliás, eles sentem sua falta, você sumiu durante oito anos, como andam as coisas em Beauxbatons? Ou melhor... Andavam...

-Estavam indo muito bem, apesar de madame Máxime ser um tanto mandona, ela é uma boa... Hm... Giganta! – Todos riram finalmente o clima tenso havia terminado.

O resto da viagem seguiu sem mais provocações de Hermione a Draco, aquilo fora somente um teste para ver como ele reagiria, e ele não reagiu o que deixou Hermione muito bem, Bella, Dani e Hermione conversavam felizes e Draco, Harry e Ron da mesma forma, o que era um tanto estranho para eles, parecia que o grupo havia aumentado, de três a seis, mas por sorte tudo ocorria bem.

Ao chegarem finalmente em Hogwarts, Draco deixou que todos saíssem, exceto Hermione, e quando estavam somente os dois ele a prensou contra a parede deixando um braço de cada lado do seu corpo e olhando em seus olhos.

-Me solta Draco!

-Porque fez aquilo Granger?

-O que? Te chamar de “sangue-puro”? Pensei que te agradasse!

-Não mais, como já te disse, não pertenço mais a essa gente.

-Pertence a quem afinal então?

-Se permitir... A você.

Draco aproximou seu rosto do de Hermione, deixando suas respirações se misturar, e suavemente e com muita delicadeza colou seus lábios nos dela.

As mãos de Hermione que antes se encontravam inertes e cerradas ao lado de seu corpo agora estavam vagando pelos cabelos loiros platinados de Draco, e as mãos dele que antes coladas na parede agora estavam entrelaçadas na cintura dela.

“Frios, macios, delicados e... bons!” Hermione não conseguia parar de pensar sobre os lábios de Draco depois de tê-lo beijado, ela não esperava por aquilo, foi completamente surpreendente.

-Ei, Hermione, acorda do mundo da lua! – Harry estalava os dedos na frente dos olhos de Hermione que olhavam em um ponto fixo, mas sem ver nada. – Dês que descemos do trem que você esta ai viajando, nem prestou atenção no que Dumbledore disse.

-Ah? A sim, Dumbledore. Estou só... Pensando!

-Notamos isso Hermione, ainda nem reclamou de como estou comendo! – Rony virou-se para Harry e os dois riram, era praticamente uma tradição Hermione reclamar de como Ronald comia.

-A comida já esta aqui, não tinha notado, melhor eu começar a comer antes que ela desapareça e venha a sobremesa. – Hermione não tirava Draco da cabeça, e também não tirava os olhos da mesa da Sonserina.

-O que tanto você olha Hermione? O que tem de tão interessante la? É algum aluno novo? – Gina, que estava de frente para Hermione, virou-se olhando para a mesa da Sonserina e o único que estava exatamente na linha de visão de Hermione era o Malfoy! – Você esta olhando o Malfoy? Hermione Granger esta vidrada em Draco Malfoy?

-O que? Não! Eu só... Só... Pensei em como ele estava mudado. Apenas isso! – Hermione deu um sorriso amarelo e focou toda a sua atenção na comida, como se ali tivesse algo realmente interessante para se ver.

Todos continuavam a comer e a conversar animadamente quando a sobremesa chegou, menos Hermione, que continuava perdida em pensamento, de vez em quando ela respondia com uma monossílaba alguma pergunta que lhe faziam, mas nada mais, apenas continuava a olhar para o prato e a pensar, apenas isso.

-O que ela tem? – Harry estava começando a se preocupar com Hermione, ela nunca ficara assim antes em um primeiro jantar de Hogwarts, ela sempre prestava atenção nas palavras de Dumbledore, conversava muito sobre as matérias desse ano, às vezes Harry chegara a implorar para Deus que ela se calasse, mas nunca pensou que ela ficaria assim, nunca quis realmente que seu pedido se realizasse. “Cuidado com o que deseja!” – Harry pensou um tanto confuso. – “Esse realmente sempre foi um bom ditado trouxa.”

-Não sei, ela esta assim dês que saiu do trem, mas você estava muito ocupado com a Arabella que nem notou. – Rony falou com um olhar malicioso para Harry.

-O que estão cochichando ai? – Gina parecia um tanto curiosa com o que Harry e Ron falavam entre cochichos.

-Estávamos só querendo saber... O que Hermione tem?

-Pelo que ela me disse, ela só esta pensando em como Draco mudou, mas acho que é outra coisa... Claro que também envolve Draco, mas não sei o que poderia ser. Vocês têm alguma idéia?

Todos se olharam, parecia que pela primeira vez em cinco anos tinham um mistério nas mãos, mas Hermione não os ajudaria a desvendar, eles teriam que descobrir sozinhos.

-Eu não sei, sabe... Não estamos realmente juntos, decidimos que o melhor seria se ficássemos como amigos, e quando estivéssemos com vontade... Ficaríamos juntos, mas tudo aconteceu numa boa, ela não parecia chateada. – Rony contou aos amigos, que não ficaram muito surpresos isso, afinal, eles não estavam mais de mãos dadas e nem se quer haviam dado outro beijo.

-Acho que não é referente a isso Ron, faz um tempo que notei que ela não tira os olhos da mesa da Sonserina. – Harry, assim como Gina, havia notado que a atenção de Hermione era a mesa da Sonserina.

  -Pior que isso Harry. – Gina deixou os dois surpresos. – Não tira os olhos do Malfoy!

  -Peço a atenção de todos, por favor. – Dumbledore voltara a falar, interrompendo a conversa de Harry, Rony e Gina, e pela primeira vez na noite Hermione e Draco prestaram atenção no que ele falaria. – Esse ano terá duas novidades no corpo docente, o Professor Horácio Slughorn, que dará poções, antes dada pelo Professor Severo Snape que agora ocupara o cargo de DCAT.

-Parece que finalmente Snape conseguiu o que queria, ele finalmente vai dar DCAT.

-Ele já era ruim em poções, agora em DCAT vamos ser massacrados Harry!

Rony estava horrorizado, a única aula em que ele sempre se dera bem sem nenhum esforço era DCAT, mas agora com o professor Snape ele tinha certeza de que iria ter que se esforçar muito mais.

-Eu principalmente Rony, ele me odeia, se pudesse teria me matado no primeiro ano, só não matou por causa da “divida” que ele tem com o meu pai!

-Divida Harry? Que divida? – Harry nunca havia mencionado ao amigo sobre o que Dumbledore lhe dissera no primeiro ano, sobre o pai de Harry ter salvado a vida de Snape.

-Devo ter me esquecido de contar, no primeiro ano, quando eu estava no Hospital depois de tudo o que aconteceu no alçapão, Dumbledore me disse que Snape nunca tentaria me matar, por isso ele conjurava um contra feitiço enquanto Quirrell azarava a vassoura, para me proteger, para que ele ficasse quite com o meu pai, meu pai salvou uma vez a vida de Snape, Dumbledore nunca me disse quando e nem como, só me disse que salvou.

-Dumbledore e seus enigmas, esse cara sempre joga uma charada na gente...

-Se não jogasse não seria Dumbledore. – Todos olharam pra Hermione, eles nem haviam percebido que ele prestava atenção no que diziam, e a olharam surpresos. – Que foi?

-Nada, é só que você estava completamente quieta, ai do nada você fala, me assustou, só isso. – Rony disse a Hermione, ainda boquiaberto.

-E ai Hermione, você viu quem vai dar DCAT agora? – Harry queria ver a amiga falar alguma coisa, por isso começou a conversa.

-Vi, e sinceramente, não gostei DCAT sempre foi uma matéria interessante, e tenho certeza de que Snape a fará o mais chata e insuportável possível, mas mudando de assunto, alguém conhece o tal Slughorn? Eu soube que ele já deu aulas em Hogwarts, mas não sei quando exatamente.

-Nunca ouvi falar. – Harry disse dando de ombros.

-Nem eu. – Rony e Gina falaram em coro.

-Você sabe o que teremos amanhã Mione? – Hermione sempre sabia os horários das aulas de cor antes mesmo das aulas começarem, o que deixava Harry e Ron muito felizes, porque então não precisariam decorar também.

-Teremos Trato das Criaturas Mágicas, Poções e Transfiguração e de tarde teremos apenas um período, de DCAT, e depois temos o dia livre.

-Nem precisaremos ir a noite visitar Hagrid então, o veremos no primeiro período. – Rony estava feliz, assim não começaria o ano quebrando umas quinze regras da escola.

-Você comprou os livros Harry? – Eles haviam ido ao beco, Hermione já tinha os livros e os Weasley haviam comprado no dia em que Harry e Hermione foram para a sua casa, mas Hermione não tinha visto Harry comprar nenhum dos livros.

-A mãe do Ron comprou pra mim, isso me lembra... – Harry, que antes olhava para Hermione, virou-se para Rony. - Tenho que te dar o dinheiro dos livros.

-Não precisa Harry, comparado há todos os anos que você comprou doces pra mim no trem, acho que sua divida já esta quitada.

-Se você diz. – Harry falou satisfeito, apesar de ter dinheiro o bastante em Gringotes ele havia se esquecido completamente de retirar e o que tinha havia gastado com feijõzinhos para Malfoy. – Então Hermione... O que você quer com o Malfoy?

-Nada. Por que pensa que eu quero alguma coisa com ele? Que estupidez... Mudando de assunto OUTRA VEZ... Em que casa Arabella esta? Eu não estava prestando muita atenção!

-Isso a gente percebeu... Bem, ela ficou na Sonserina, meio estranho porque ela é uma... – Gina olhou com olhar zombeteiro para Hermione que ria. – Granger.

-Mas ela faz o tipo Sonserina, ela é extremamente orgulhosa, é inteligente admito, mas o sangue-puro é do que ela mais se orgulha... Apesar de não ser tão chata quanto Pansy ela tem tudo o que um Sonserino precisa.

-Olá, puxa, você esta estranha Hermione. – Era Luna, ela sempre foi bem direta em relação as pessoas, sempre fala o que pensa sem ligar para as conseqüências.

-Você notou?! Todo mundo tem me falado isso. – Hermione escorou a cabeça na mão, ela sabia que estava muito pensativa, mas isso não era motivo para todo mundo dizer que ela estava estranha, ou será que era?

-Então... Animados? Esperei as férias inteiras para voltar para cá. Apesar de saber que os Narguilés vão me perseguir, sei que estou mais segura aqui do que em casa. – Todos se olharam questionativo.

-Narguilés? Ainda com essa historia de Narguilé Luna? – Hermione, apesar de ser muito inteligente, nunca havia ouvido falar dos tais Narguilés e achava um absurdo Luna andar por ai falando sobre os supostos destruidores de visgos. – Eles não existem!

-Claro que existem, assim como os zonzóbulos... Meu pai estuda essas criaturas Hermione.

-Tudo bem então, se você esta dizendo!

-Atenção de todos, por favor! – Dumbledore começara a falar outra vez. – Agora que vocês já comeram já se deliciaram com o farto banquete podem se direcionar as suas respectivas salas comunais para descansarem, pois amanhã será o primeiro dia de aulas, vamos preencher suas cabecinhas de vento com sabedoria, com habilidades e responsabilidades, obrigado e boa noite a todos vocês. Mas antes de irem, quero lembrar-lhes de que tempos difíceis estão por vir, até mesmo o clima esta prestes a mudar, espero que se dêem conta de que vingança não ajuda em nada, vocês precisam ser fortes e superarem suas dificuldades, aprenderem a se defender sim, mas nunca a machucar sem motivo, temos de ser fortes e pacientes, que tudo vira como deve vir. Boa noite meus caros.

Depois das palavras sabias e confusas de Dumbledore todos se dirigiram as suas respectivas salas comunais para descansarem para o dia cansativo que viria a seguir.

-Hermione, espera! – Era Arabella, ela corria atropelando a todos tentando alcançar Hermione que caminhava em passos curtos e preguiçosos pelos corredores.

-Oi Arabella, parabéns.

-Parabéns?

-Você ficou na sonserina, é a SEGUNDA melhor casa, apesar de quase todos os bruxos que passam por la ficarem maus um dia, parabéns.

-Segunda melhor?

-Claro! Grifinória é a primeira, isso não é obvio?!

As duas riram, elas, apesar de dês de crianças terem suas desavenças, eram boas amigas, tinham segredos entre elas que nem eram imaginados por seus amigos, coisas extremamente secretas, coisas de família.

-Boa noite meninos, eu vou dormir, estou muito cansada. – Hermione se despediu de Rony e Harry e foi para o quarto das meninas, tirou as vestes de Hogwarts, substituindo-as por um pijama de seda cor de rosa e finalmente ela deitou-se, fechando os olhos e esquecendo tudo o que havia lhe acontecido, apenas mergulhando no mundo dos sonhos.

Depois de mais algumas horas no salão comunal conversando Harry e Ron decidiram subir e dormir também, estava muito tarde e apesar de não gostarem de acordar cedo eles não queriam perder o primeiro tempo, estavam muito animados para ver Hagrid, e ver o que os aguardava.

Passos, gotas de água caindo no chão, algo sendo arrastado e alguém falando em língua de cobra, o lugar era escuro, mas algo o iluminou, talvez magia, e Harry reconheceu o lugar era a câmara secreta, e la estava Bartolomeu Crouch Junior no chão, em estado de “entre a vida e a morte”, ele olhou diretamente para Harry e seu olhar penetrante lhe fez cair ao chão. Ainda no chão Harry viu algo que sabia estar morto, algo que ele mesmo matara algo que era impossível ainda estar vivo.

-Surpreso Potter? – Uma voz aveludada e má, em um sussurro amedrontador cortou o silêncio. –Levante-se seu moleque imprestável, levante-se. Harry Potter.

-Ei Harry, levanta você não quer perder a aula do Hagrid quer? – Era Rony, ele chacoalhava Harry de todas as formas.

-Ah, oi, não, não quero perder não, vou me vestir.

Harry levantou com um pulo da cama e foi ao banheiro, deixou a água quente relaxar seus músculos e tentou esquecer o sonho, que havia sido mais comprido do que das outras vezes e muito mais assustador, quando saiu do banho rápido mas relaxante, vestiu-se ainda mais depressa e junto com Rony desceu para a sala comunal.

-Vocês demoraram hoje hein... Estava começando a pensar que não iriam ver a aula do Hagrid.

-Nós não perderíamos a aula dele, ele iria ficar muito chateado e iria colocar repelente para lesmas no nosso chá.

-Não seja mal Ron, Hagrid nunca faria isso.

Depois da breve e imprestável discussão matinal de Ron e Hermione eles foram até o grande salão para tomar café, como eles já estavam quase atrasados cada um pegou uma maçã e saiu correndo até a frente da cabana de Hagrid, que já tinha um numero considerável de alunos esperando o inicio da aula.

-Ah, vocês vieram.

-Por que não viríamos Hagrid, a melhor aula é esta. – Hermione deu uma piscadela e um sorriso aberto para Hagrid que deu uma gargalhada alta com o comentário da garota.

-Bem, sigam-me. – Hagrid foi encaminhando os alunos para dentro da floresta e quando chegaram toda a atenção foi direto para três pássaros que estavam em cima de estacas de madeira. – Pelo visto notaram as nossas criaturas de hoje. Quem sabe me dizer o que são elas?

O posto que antes ocupado somente por Hermione ganhou mais uma mão.

-Vejamos senhorita... – Ele olhou para a dona da segunda mão levantada, o que deixou Hermione brava por breves segundos.

-Granger Sr., essas são Fênices, as únicas três espécies conhecidas até hoje, a verde é do Brasil, uma espécie encontrada somente la, e é facilmente reconhecida pois é a única ave verde mágica que já foi descoberta até os tempos atuais, a vermelha ou laranja, variando de séculos em séculos, é a Fênix “padrão”, a mais conhecida no mundo mágico, suas lagrimas tem poderes curativos, podendo curar não somente um machucado, mas também livrando o individuo de um veneno ou qualquer coisa do tipo, e a terceira é a Fênix púrpura, são pouco conhecidas e nada amigáveis, elas são criaturas extremamente orgulhosas e não existem muitas delas, apenas três foram vistas até hoje, existe uma lenda sobre elas...

-Desse jeito irei pedir para que de aula ao invés de mim querida. – Hagrid falou com humor facilmente reconhecido na voz. – Essa parte deixa que eu mesmo conto... Existe uma lenda sobre a Fênix púrpura, ninguém sabe dizer se é real ou não...

“Há muito tempo, um bruxo conhecido como Magorium Púrpura viveu no mundo mágico, ele era realmente poderoso, e tinha tido o privilégio de ser chamado de Senhor da Morte, pois possuía todas as três relíquias da morte, ele por muito tempo fez bom uso delas, e um pouco antes de você-sabe-quem triunfar, tendo o poder sobre as três relíquias ele decidiu começar a fazer coisas terríveis, ninguém sabe até hoje, porque ele começou a fazer todas aquelas coisas, mas ele foi punido, sendo transformado em uma criatura que ele desprezava com todas as suas forças, apesar de ser uma criatura nobre ele as odiava, foi então transfigurado permanentemente em uma Fênix, mas não apenas uma Fênix comum, uma Fênix púrpura, ela contem um veneno em seus dentes muito poderoso, mas esse veneno só pode ser usado duas vezes, e acredita-se que quando o veneno foi usado transfigurou as duas pessoas mordidas em Fênices assim como Magorium, dando inicio as Fênices Púrpuras, não se sabe porque as outras Fênices não possuem o veneno, apenas uma possuiu, apenas a Fênix original e dizem até hoje que as outras duas fênices são os filhos de Magorium Púrpura, aqueles que o entregaram para as autoridades da época em que viveu.”

-Mas como já disse não se sabe se é real ou apenas uma lenda, mas pode-se dizer que essas Fênices púrpuras, apesar de não serem tão más quanto a original, são criaturas das trevas, criaturas que mudam rapidamente de humor, e conforme as coisas as convenham elas mudam de lado muito facilmente, por isso não é uma boa idéia ter um Fênix Púrpura como animal de estimação meus caros.

-Mas que burrice, transfigurar um bandido em uma Fênix e ainda lhe dar de brinde um par de presas venenosas. – Rony queria que apenas Harry o escutasse, mas acabou falando alto de mais, assim todos o escutaram.

-Como eu já disse Rony, não se sabe se é verdadeira... Estão dispensados e até a próxima aula.

Todos saíram vagarosamente da floresta, conversavam sobre a tal lenda da Fênix Púrpura, Hermione, Harry e Ron iam um pouco mais atrás seguidos por Arabella, Daniry e Draco.

-Ei, Gran... Digo, Hermione, espera que eu queria falar com você. – Hermione virou-se, ela conhecia aquela voz, era Malfoy.

-Hmm, vão indo na frente, a gente se vê em poções.

-Falou então, ei Bella, o que ta achando de Hogwarts, melhor que Beauxbatons?

Assim as vozes de Harry, Ron, Dani e Bella foram se afastando devagar e deixando apenas o barulho do vento batendo nas árvores e das respirações aceleradas de Draco e Hermione.

-Então...? – Hermione estava curiosa, depois do beijo eles não haviam mais se falado.

-Eu queria dizer que... Que... – Malfoy tinha as mãos suadas que se mexiam nervosamente uma na outra, ele olhava para Hermione, mas sempre que seus olhares se encontravam ele fugia olhando para outro ponto.

-Que...? – Ela havia se aproximado alguns passos o que deu espaço para Draco fazer o mesmo.

-Desculpa por ter te beijado no trem, é que... é que eu... eu acho que...

-Acha o que? – Hermione estava com a respiração ainda mais acelerada e não conseguia mais pensar ela só conseguia ficar olhando para os olhos azuis acinzentados de Draco.


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Notas finais do capítulo

o cap 4 esta em andamento, então pode demorar um poquinho )):
mas eu vou postar com certeza OKSPOAKS
beijos