A Decisão de Tsunade escrita por fefestefanini


Capítulo 9
Deus hesita


Notas iniciais do capítulo

Muitos diriam que foi somente impressão. Diriam que isso foi somente um mal entendido e uma ilusão, que aquilo não aconteceu e que não foi verdade. Mas, Deus sabia que era verdade apesar de não admitir. Não admitiria o que acabou de acontecer, afinal, ele era Deus, era Pein, era tudo.

Mas, naquele momento, no país da chuva, muito longe de konoha e de outras vilas, naquele lugar onde tudo parecia perfeito com a existência de Deus, o nomeado Pein. Naquele ínfimo momento e segundo.

Deus hesitou.



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“Ah, que sono gostoso. É como se eu não respirasse a séculos... Isso sim que é vida; um calor que invade o peito na hora de acordar só pra nos deixar feliz. Esse perfume tão bom, que faz eu querer ficar mais tempo com olhos fechados. Nem preciso abrir os olhos para saber que estou sonhando com você de novo Tsunade. O seu perfume é sempre esse, o seu calor é sempre esse, e mesmo assim, parece que cada vez que te vejo tudo muda. Fazia tempo que não sentia essa sensação... Espere, estar na água é original, esse sonho é diferente... é tão bom que não consigo respirar...”

            Jiraya demorou mais três segundos para perceber duas coisas, primeiro, estava na água e não estava sonhando, precisava de ar. E segundo, a água tinha o cheiro, gosto e de algum jeito a textura de Tsunade. Mas pensaria nisso depois que estivesse respirando, e começou a nadar para superfície enquanto tentava lembrar o que estava fazendo ali.

            “Eu morri, então por que estou vivo, e por que sua presença é tão forte aqui?”

            Jiraya emergiu, respirou aliviado e começou a reconhecer o lugar. Estava onde Pein o matara. Mas então como poderia estar vivo?

            - Até quando você vai ficar olhando com cara de bobo a sua volta, Jiraya?

            - Tsunade? – pergunta Jiraya ficando de pé sobre a água.

            - Não faça essa cara de besta, me beije.

            - Mas como? Onde está Pein? Vencemos a guerra? O que houve?

            - Jiraya... Eu fiz uma promessa, onde você fosse eu iria te salvar... – Tsunade dá-lhe um tapa na cara – Por que me fez sofrer tanto? POR QUE JUNTO COM O SAPO NÃO ME FALOU ONDE ESTAVA? POR QUE INSISTE EM SER TÃO DURO CONSIGO MESMO? – Tsunade começava a chorar.

            - Tsunade... – Jiraya fala alarmado – onde está Pein?

            - Está vindo.

            - Então para que gastar tanto chakra para me ressuscitar? Por que canalizar tanto chakra na água para me trazer de volta se vamos os dois morrer sem poderes?

            - Kuchiyose no Jutsu. – Mais uma parte de katsuyu aparece (dessa vez, do tamanho de um cachorro médio). – Não vamos morrer.

            Tsunade segura Katsuyu, abraça Jiraya, e os doisa absorvem ao mesmo tempo a lesma.

            - Chakra? Tsunade, quão forte você ficou?

            - Jiraya, em uma batalha, eu sou imortal.

            Muitos diriam que foi somente impressão. Diriam que isso foi somente um mal entendido e uma ilusão, que aquilo não aconteceu e que não foi verdade. Mas, Deus sabia que era verdade apesar de não admitir. Não admitiria o que acabou de acontecer, afinal, ele era Deus, era Pein, era tudo.

            Mas, naquele momento, no país da chuva, muito longe de konoha e de outras vilas, naquele lugar onde tudo parecia perfeito com a existência de Deus, o nomeado Pein. Naquele ínfimo momento e segundo.

            Deus hesitou.

            Como um falcão que percebe que a presa se mexeu, Kakashi percebeu a mudança no ar.

            - Sinto, damas, que não é o momento de ficarmos nas redondezas, aqui haverá uma verdadeira guerra.

            - Meu Deus – Disse Shizune – Esse chakra, é do Jiraya também. Ele está... Vivo?

            - Não está morto, isso não está. – concluiu Sakura.

            - Então. – Disse Kakashi pegando Shizune no colo, que corou – Vamos andando.

            - Há quanto tempo não lutamos lado a lado, Jiraya?

            - Hmm, uns 30 anos?

            - Como acha que vai ser?

            - Bom, na época, éramos mais fracos, mas eu conhecia todos os seus jutsus.

            - Deixe de ser medroso, mas tome cuidado, se ele tiver aqui, não conseguirei te trazer de volta. Aliás, tive sorte de a minha velocidade ser muito maior que a dele, se não, não conseguiríamos nos recuperar 100%.

            - Bom, não posso invocar meu modo sannin, já que o eremita está treinando Naruto.

            - Não se preocupe, eu sou uma especialista, já achei o ponto fraco dele.

            - Já? Meu Deus, você às vezes me assusta, sabia?

            - Pare de brincar, aí vem ele, vou contar o plano.

            - Sou todo ouvido.

            - Olhe, quando a gente sair daqui, eu vou recusar, mas mesmo assim, me dê um beijo.

            - Ãn?

            - Escute, vamos fazer o seguinte...

            “Se não tivesse que perder um tempo recuperando o olho ferido, já teria chego. Droga, aquela ninja era boa. Dois Sannins, um deles, conhecido como mais forte entre eles; mas Deus não irá morrer.”

            - Tem certeza de que irá funcionar, Tsunade?

            - Não duvide de meus métodos de conseguir informação.

            - Não sei, afirmar tudo isso somente analisando como os jutsus dele reagiram na pele de um porco rosa... Não é lá muito animador.

            - Tonton tem mais utilidades do que você pensa.

            - Talvez não saiamos vivos.

            - Mas uma vez que falar isso e quem te mata sou eu.

            - Finalmente chegou, Pein. – Disse Tsunade. Pein acabará de pisar na água a sem metros deles.

            - Você está vivo. Como?

            - Sabe – começou Tsunade – você, mesmo com o rinnengan não é capaz de alcançar uma senhora cinquentona, me decepciona.

            - Parem de se gabar. Não passam de insetos, vão morrer, assim como Orochimaru morreu! Chega de Sannins de Konoha.

            - Dessa vez não, Pein. Dessa vez não. – Disse Jiraya.

Fim do 9º capítulo.


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Notas finais do capítulo

Quem tá torcendo pra eles bota o dedo aqui sduhsduhdssd



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