Amor Maroto escrita por Duda Monteiro, CassyDeschamps


Capítulo 18
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

oi gente
postando ~



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-Estou espantada que no terceiro dia de aula tenha que receber alunas no meu escritório! –Maxime começara seu discurso.

-A culpa não foi minha! –Sthepanie defendeu-se

-Ah nem vem! Foi você que começou com aquele papo de falar mal do jeito que estou me vestindo! –Duda retrucou.

-Mas foi você quem jogou a tinta primeiro!

-Com a classe que a senhorita tem, deveria muito bem saber que não devia ter respondido! –Maxime levantou irritada.

-Mas... diretora... eu... –Sthepanie gaguejou.

-Mais nada! As duas estão de detenção! Dessa vez vou deixar passar, mas no próximo deslize vou chamar os pais das duas!

-Sim senhora – as duas saíram da sala as cotoveladas.

O sol entrava fraco pela janela, mas já era suficientemente forte para acordar qualquer um naquele quarto. Eduarda olhou com raiva para a fresta na cortina que fechara mau ontem de noite.

-Raiva, muita muita raiva –ela murmurava enquanto se levantava e ia até a cortina fechando a com força.

-Sono, muito muito sono –ela murmurou deitando-se novamente.

Ouviu-se um ruído vindo do lado de fora, era o alarme para todas despertarem.

-Chato, muito muito chato –ela dessa vez quase gritou com raiva.

Levantou-se olhou ao redor e encarou a coruja dentro de sua gaiola.

-Que delicia acordar cedo, não é? –ela perguntou olhando para a coruja- Dá vontade de abrir a janela, olhar o sol e se matar.

A coruja soltou um pio.

-Sabia que concordaria –Duda se levantou abriu a portinha da gaiola de deixou a coruja sair. Voltou para a cama e começou a escrever.

Diário Duda

Hoje é sexta feira. Já se passaram duas semanas de aula. Minha detenção com a patricinha foi terrível, mas digamos que eu consegui me divertir vendo ela ter que pegar umonte de sapos na mão e jogá-los dentro do lago. Foram muito engraçadas as caretas que ela fez... e a Tchica acaba de pousar em cima do diário, sabe ta meio difícil de escrever com essas garras aqui em cima e... ah é, já falei sobre a Tchica?  Pois é, eu ganhei esse ser dos meus pais no verão. Minha mãe estaca se matando de chorar, porque teria que ficar longe de mim e queria alguma forma de eu poder me comunicar com ela... MENTIRA! Ela só queria que um ser, nem que fosse uma misera coruja, ficasse literalmente de olho em mim, e cá esta a Tchica.

Duda andava de um lado para o outro no seu quarto, sendo observada por Roberta e Kelvin.

-Ela não fica tonta, não?-sussurrou Kelvin para Roberta.

-Não faço a menor idéia.

-Não, não, e não. De jeito maneira, se eles acham que nos mudando para esse lugar, cheio de pattys, nós vamos ficar quietas, é porque eles são doidos. -Duda falou parando de andar, e encarando os dois. - De acordo comigo?-Duda perguntou com um olhar de “concorde senão quiser morrer”.

-Tá, tá, tá, mas vamos aprontar o que?Se você não percebeu aqui é meio difícil fazer isso.

 Antes que Duda pudesse falar Kelvin a interrompeu.

-Eu tenho uma idéia. -sorriu malignamente.

-Será que eu preciso dizer que amei esse sorriso?-Duda respondeu fazendo os dois rirem.- Ok, fale o seu plano brilhante.

-Eu sei em quem podemos aprontar. –respondeu enrolando.

-Dá para falar longo?-Roberta exclamou irritada com a enrolação do garoto.

-Certo, certo, certo. Não precisa ficar tão irritada!

-KELVIN! Fala logo! -Duda gritou.

-Tá, que tal a Sthepanie? –perguntou, fazendo um sorriso maligno brotar nos lábios das ruivas.

-Como eu não pensei nisso antes?-perguntou-se Duda batendo na testa, e recomeçado a andar.

 -Bem, por que você não é um gênio feito eu. -Falou nem um pouco modesto.

-A modéstia mandou lembranças, certo?-Roberta falou sarcasticamente.

-Modéstia? Quem é essa?

-Idiota. -respondeu revirando os olhos, e batendo atrás da cabeça dele.

-Ai. -Ele resmungou massageando o lugar onde ela havia batido.

-Será que dá para vocês me ajudarem aqui?-Parou de andar, e ser virou para os dois.

-Certo, coloque a sua bunda nessa cadeira, que ai podemos te ajudar –Kelvin falou revirando os olhos.

-Tá, tá, tá, não se irrite –Duda falou se sentando- Ok, ideias?

-Hum... er... Assim que eu pensar em algo eu falo –Roberta disse depois de pensar muito.

-As vezes você não nega que é irmã do seu irmão, sabia? –falou Duda revirando os olhos.

-Será que você pode não meter o coisa do Damon no meio da história?

-Será que as duas podem parar de falar nesse tal de Damon, e focalizar na vaca da Sthepanie? –perguntou Kelvin se metendo no meio da conversa das duas loucas.

-Certo, certo. Vamos lá, ideias? –perguntou Duda de novo.

-Por que ao invés de nós começarmos com as ideias, você não começa falando? –perguntou Roberta.

-Hmm, porque não pensei em nada ainda –ela respondeu sorrindo amarelo.

-Eu mereço. As vezes eu acho que você é retardada Eduarda –Berta falou batendo de “leve” na cabeça dela.

-Ai, isso doeu, coisa. –Duda resmungou massageando o local onde a outra havia batido.

-Meninas! Fiquem quietas! E deixem o gênio pensar!

-Modesto... –resmungou Duda, mas foi ignorada pelos dois.

-O que a paty mais gosta em si mesma? –ele perguntou.

-Hm, essa é difícil. Aquela ali se acha tanto que é difícil saber –resmungou de novo Duda.

-O cabelo –Berta respondeu.

-Ótimo, precisamos fazer algo com o precioso cabelo dela.

-Acho que já tenho uma ideia –Duda falou sorrindo malucamente.

-Isso vai dar certo? –Berta perguntou enquanto arrastava junto com Kelvin um balde cheio de cola.

-É claro que tenho. Ela vai sofrer. HAHAHA –pirou enquanto carregava um saco de penas.

-Ok, eu tenho medo de você ruiva –Kelvin falou.

-Pronto, chegamos –Duda falou parando em frente ao quarto de Sthepanie.

-Ótimo, isso é pesado –falou Kelvin largando o balde no chão.

-Sabe o que eu pensei agora? Que em vez de carregar o balde, poderíamos lançar um feitiço de levitação neles.

-Ops! –exclamou Kelvin batendo na própria cabeça.

-Detalhes. Espero que a porta dela esteja aberta –Duda falou colocando a mão na maçaneta da porta de Sthepanie, e girando- YEAH! –exclamou quando a porta abriu- Que a operação ACV comece.

ACV? Que diabos de nome é esse? –Roberta perguntou.

-Acabar com a Vadia –respondeu com os olhinhos brilhando.

-Pelo que eu sei você não deveria falar palavrão –Roberta lembrou a ruiva.

-Tanto faz, uma vez ou outra não faz mal. E agora, mãos na massa –falou levando o saco de penas até dentro do quarto.

Minutos depois estava tudo pronto. O balde com a cola estava colocando magicamente em cima da porta, e o saco com penas foi dividido em dois, e cada um ficou de um lado da porta, só esperando pela dona do quarto entrar.

-Pronto, só falta ela entrar –Duda exclamou com os olhos brilhando, de um jeito que dava medo, e batendo as mãos.

-Espero que valha a pena isso, não quero te perdido a aula de DCAT por nada.

-Vai valer, pode ficar tranquila.

-Meninas, que tal sairmos daqui? Vai ficar muito na caraque fomos nós, se continuarmos aqui, e daqui a pouco elas vão começar a vir pra cá, deixar os livros –Kelvin falou.

-Certo, vamos para o meu quarto

-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!-Foi o que se ouviu alguns minutos depois deles terem entrando no quarto.

-Quem morreu?-Perguntou Duda saindo do quarto, sendo seguida pelos amigos.

A cena que se seguia era um tanto hilária, Sthepanie estava com cola em todo o seu cabelo, e com penas ao redor da cabeça.

-O que foi isso?-Perguntou Gilberto desesperado, quando chegou à cena do crime.

-Eles fizeram uma armadilha para mim!-Exclamou Sthepanie, apontado para Duda, Roberta e Kelvin, que estavam iguais a babuínos com dor de barriga, de tanto que riam.

-Hey, por que está nos acusando?-Perguntou Duda parando de rir instantaneamente.

-Hm, deixe-me pensar, talvez porque você tenha inveja de mim? Porque eu sou fashion, e você só usa esses trapos.

-Você quer morrer?-perguntou a ruiva sendo segurada por Roberta e Kelvin, senão já estaria com as mãos na cara da outra.

-Já chega vocês! Os quatro me acompanhem para a direção! AGORA! -gritou Gilberto.

-Hey, os dois não tem nada haver com isso. -disse Duda, depois de ser solta pelos amigos.

-Ficou maluca menina? Nós te ajudamos. -Kelvin exclamou chocado.

-Coitadinho, imaginado coisas. Isso é uma doença sabia? Mas pode fica calmo, quando eu resolver o meu “pequeno” probleminha eu volto, e nós conversamos sobre isso. -falou a ruiva, começando a andar.

-Você pirou de vez Duda?-foi à vez de Roberta perguntar.

-Se cale. -falou para a amiga. -E ai? Vamos ou não vamos?-perguntou virando-se para Gilberto.

-Você vai se ferrar. -Sussurrou Sthepanie para Duda, assim que começaram a andar, a ruiva teve que se controlar para não voar no pescoço da outra, mas ela não queria se sujar ,então aguentou bravamente.

-Sentem-se – Madame Maxime ordenou.

As duas sentaram-se o mais afastado possível uma da outra.

Ouviu-se um ruído vindo da lareira. As três olharam, de lá de dentro saiu um homem alto, moreno, e que parecia estar muito, muito irritado.

-Sthepanie Messi! Eu tive que sair no meio de uma reunião importantíssima porque me chamaram para vir aqui por sua causa! O que foi que você aprontou mocinha?

-Eu não fiz nada papai! –ela respondeu com um choro fingido.

Ouviu-se outro ruído e dessa vez, apareceu na lareira uma bela mulher de cabelos ruivos.

-Sra. Weasley – cumprimentou Madame Maxime.

Keissy apenas retribuiu com um aceno de cabeça e em seguida virou-se para a filha.

-Maria Eduarda – ela apenas murmurou.

“Ferrou, chamou pelos dois nomes...” Duda apenas pensou.

-Como podem ver pelo estado da Srta. Messi, essas duas já estão a algum tempo brigando. Já passou dos limites, e é por isso que eu os chamei.

-Duda você passou dos limites!

-Eu sei mãe

-O que aconteceu com você? Sempre aprontava, mas nunca contra alguém!

-Já aprontei contra a Madame Norra...

-Aquela gata velha não é considerada no meu ‘Alguém’

Os outros três na sala ficavam olhando com cara desentendida.

-E o que você fez?

-Me vinguei – Duda respondeu baixo.

-Se vingou do que?

-Dela, ter me chamado de mal vestida.

-Eu só estava tentando ajudar! –Sthepanie retrucou.

-Tentando me ajudar? Você praticamente falou que eu estava brega!

-Se você não sabe, eu ajudo a todo mundo com dicas de moda e...

-Sim, mas eu não pedi a sua opinião.

-CHEGA! – Sr. Messi gritou- Podemos nos resolver logo? Eu devia estar na Inglaterra agora!

-Eduarda, espero que eu não tenha que vir aqui mais uma vez. Achei que te mudando de escola você mudaria, mas parece que me enganei. Estou muito desapontada com você – e dizendo isso ela saiu, sem olhar para mais ninguém.

Narração Eduarda

Madame Maxime mandou que todos fossem liberados mais cedo para irmos à ala de jantar. Ao que parece ela tem um recado para a gente.

-“Serei breve e rápida. O Ministério da Magia, juntamente com outros ministérios, decidiu, que esse ano, teremos um novo Torneio Tribruxo. Como as ultimas edições não foram como esperadas, desta vez, as tarefas e regras do torneio serão diferentes.

Superando todas as expectativas, Harry Potter, com apenas 14 anos, venceu o ultimo tribruxo. Diante desse fato, a idade mínima será 14 anos. As tarefas não serão tão complicadas, mas no mínimo, difíceis.

No dia 30 de outubro partiremos com quem irá se inscrever para Durmstrang. Pensem com cuidado, porque depois que se inscrevem, não podem mais voltar atrás.”

Me levantei junto com todos no salão. Voltamos para nossos quartos, todos perdidos em seus pensamentos.

-Então? Vai se inscrever? –Berta me perguntou assim que chegamos aos nossos quartos.

-Vou.

Poções: Willy Rodrigues (gago)

Herbologia: Keroly Montrix (oposto do Neville)

DCAT: Dragon Holly (Severo Malfoy)

Trato de Criaturas Mágicas: Alpoldo Alonus (ele tem medo de animais)

Feitiços: Lucas Thorboun (gaaaaato)

Transfiguração: Derick Ware (gay)

Adivinhação: Rockie Percival Wulfric (reservadamente reservado)

Astronomia: Edward Holms (maluco)

Teatro: Amanda Philips (chata, estranha, antipática)

Guarda-caças: Gilberto (Gilbert)

Enfermeira: Madeleine Barker (normal)

Musica: Kelly Cook (roqueira)

Ballet: Sofia Murphy (simpática e amigável)

Diretora: Madame Maxime (todo mundo sabe como ela é u.u)


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado :D



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