Amor Maroto escrita por Duda Monteiro, CassyDeschamps


Capítulo 17
Capítulo 17




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Narração Roberta

Beauxbatons... O que eu posso falar de Beauxbatons? Eu ainda não acredito que estou aqui. Mais ok, vou superar isso. E não vou chorar, se meus pais me querem aqui, o que eu vou fazer? Não dá pra lutar contra isso. QUE RAIVAAAAAAA!

Droga eu sinto falta de tudo! Até do chato do meu irmão, com aquelas suas provocações. Damon! Cadê você quando eu preciso?

Droga! Tudo por culpa do meu pai, e suas malditas idéias. Droga, droga, droga. Aqui na merda dessa escola não tem Quadribol! QUEREM ME MATAR, NÃO É?

Diário Eduarda

Bem, eu não acredito que isso seja possível. Há algum tempo atrás eu estava em Hogwarts, com meus primos loucos e os meus amigos mais loucos ainda, e agora estou aqui, longe de tudo e de todos, só a Berta como companhia, não que ela seja uma companhia ruim, não é isso, ela é super legal. Nunca achei que a irmã do Damon pudesse ser tão legal assim, sério, juro, mas é que eu sinto saudades de aprontar com os meus primos! Aqui eu tenho que ser a garota perfeitinha! Isso dá raiva! Droga! Que quero voltar para Hogwarts! Quero deitar na minha linda caminha, no meu lindo dormitório! Quando encontrar o tio Percy eu vou matar ele! Aqui é ruim demais, tem frescura pra tudo. Querem controlar quando eu durmo, que horas acordo, que horas como, quando vou ao banheiro... essas coisas... Não é só isso que é diferente de Hogwarts, aqui passam muuuuuito dever mesmo. Nem tenho de aprontar eu tenho! Será que dá pra ser pior? Deixa que eu respondo. Não, não dá pra ser pior que esse inferno! Eu não sou a única que se sente assim, a Berta também. Pelos menos concordamos com uma coisa, temos que ficar juntas, senão piramos, porque nós duas juntas é como se estivéssemos em Hogwarts, mesmo que quando estávamos lá não éramos amiga. Pelo menos aconteceu uma coisa de bom aqui nesse lixo: ficamos amigas, e deixe-me dizer, a Berta é super legal! Gosta das mesmas coisas que eu. Nem parece ser Sonserina, as vezes, mas tem hora... ela fica uma típica sonserina, não é tão ruim assim, minha mãe já foi uma também. Bem, agora tenho que ir, vou fazer as por... SEM PALAVRÃO EDUARDA! Ok, corrigindo, tenho que ir fazer as merdas das tarefas que me passaram, saco. Fui

Narração Autoras

Era hora de começarem oficialmente as aulas. A primeira seria poções. Duda não se acertava com o uniforme. Colocava a saia azul, a blusa branca e um tênis simples, e saia do dormitório. Nem cinco segundos depois Roberta já estava empurrando ela de volta, dizendo que o uniforme estava errado. Pegava o colete azul, e o sapato de salto e ficava reclamando:

-Você sabe muito bem que não podemos usar tênis!

-Eu sei, mas esses sapatos são tão desconfortáveis...

-Você vai ter que agüentar, agora vamos, não quero me atrasar pra primeira aula do ano!

-Okay mãe.

As duas saíram rindo do quarto. Desceram algumas escadarias... e finalmente encontraram Kelvin.

Seguiram direto para a primeira aula. A sala ficava no terceiro andar. Subiram algumas as escadarias do outro lado do castelo, que levava a sala de poções.

Chegaram lá esbaforidos e sentaram-se em suas carteiras.

A sala era muito bem iluminada e aconchegante. Em cada carteira havia espaço para se colocar o caldeirão e seus devidos materiais de uso. Todos ficaram esperando nada ansiosos a chegada do professor.

-Bo... bom dia classe –ele entrou pela porta  [naDlc: não ia entrar pela janela quem sabe] vestindo uma calça social beje, camisa branca e gravata também beje. Seus cabelos estavam penteados para o lado, tinha óculos grandes e quadrados. Ele foi com um caldeirão e uma pasta até o inicio da sala e virou-se para a turma.

-So..sou o professor Willy Rodrigues –ele gaguejou- o professor de poções de vocês. A... a ... art.. arte das po... poções... –e ele começou o logo e interminável discurso de primeiro dia de aula.

A aula de poções passou bem rápida e complicadamente. O professor Willy era muito gentil, mas era só ele ficar nervoso que ninguém entendia absolutamente nada que ele falava.

A aula seguinte era de transfiguração. O professor entrou olhando atentamente cada aluno.

-Meu nome é Derick Ware, o que quero de vocês é organização.  Quero os livros totalmente organizados, sem rabiscos. Se não entenderem alguma coisa perguntem, estou aqui para isso. Alguma dúvida? Não? Ótimo, começamos então com...

-Escadas, escadas e mais escadas. Já falei que tem escadas nessa escola? –Duda reclamou.

-JÁ! –responderam os dois.

-Não reclama Duda, em Hogwarts tínhamos muito mais escadas, e era bem mais fácil se perder –Roberta retrucou.

-Eu sei... mas eu quero voltar pra Hogwarts! –ela exclamou dramaticamente.

-Duda, estamos só há três dias no castelo! –Kelvin riu.

-Eu sei, mas... sinto muita falta, até dos professores, das estatuas, da mulher gorda...

-Já entendemos

-Não e o pior é esse professor de DCAT! Qual é, ele parece uma mistura do Snape com os Malfoys! –ela continuou reclamando.

-Primeiro: nem sabemos direito como o Snape era. Segundo: Nunca tivemos aula com nenhum dos Malfoy. E terceiro: Para de reclamar mulher! –Roberta respondeu.

-Posso não saber como ele era, mas papai nunca falou bem daquele cara –ela sempre tinha que ser a ultima a falar.

Eles chegam à ala de jantar. Duda quase correu para se sentar-se à mesa.

-ALELUIA MERLIM! COMIDA!

Os dois somente riram da ruiva e também sentaram-se.

O almoço passou-se em silencio, o que era um incrível milagre, mas Duda estava com a boca ocupada demais devorando a comida, para falar.

-Vamos, não podemos nos atrasar – Kelvin alertou.

-Que aula é agora? –Duda perguntou se levantando emburrada.

-Teatro – responderam os dois.

Duda soltou um muxoxo de reprovação, mas seguiu-os.

Eles subiram algumas escadarias [naDlc: nem tem escadas nesse colégio].

-Gente, acho que só com essas escadas já devo ter emagrecido uns cinco quilos! –Duda reclamou.

-Idem – os dois responderam com falta de ar.

Finalmente chegaram ao andar da sala de teatro. Entraram, havia um pequeno palco, um cenário totalmente bagunçado, e varias cadeiras posicionadas como em um auditório. Alguns alunos já estavam sentados, outros permaneciam de pé conversando. Eles notaram que um grupo de garotas os olhos quando entraram, e logo começaram com os cochichos. Os três se sentaram e ficaram esperando pela professora. Uma garota do grupo se aproximou deles. Veio toda rebolando e mexendo no cabelo.

-Olá –ela sorriu- prazer, sou Sthepanie. Sei como deve ser difícil pra você estar vestida dessa forma, mas olha eu posso te ajudar.

-Garota, tá falando comigo? –Duda perguntou, estranhando.

-Claro que estou, sabe, você devia ter colocado uma meia calça, arrumado melhor esse cabelo, mudado esse visual...

-Quem você pensa que é pra falar de como eu me visto? –Duda se levantou e foi se aproximando mais dela.

-Só estou tentando ajudar! Por exemplo, com esse seu cabelo, ta muito sem vida, sem cor e... –Sthepanie foi andando para traz conforme Duda se aproximava, ela bateu em alguma coisa as suas costas, o palco.

Duda parou ao lado dela e pegou um balde, cheio de tinta, e virou-o na cabeça dela, cobrindo-a de tinta, da cabeça aos pés.

-Pronto, agora você está cheia de cor –ela sorriu.

-SUA MALUCA –Sthepanie gritou.

-Obrigada pelo elogio –Duda sorriu mais ainda.

Sthepanie não pensou duas vezes quando pegou outro balde e tacou em cima de Duda.

-Ah, é guerra? –assim mesmo que se começa uma guerra de tinta na aula de teatro [naDLC: Aprenderam?]

-O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? –uma voz berrou da porta- SANTO MERLIM! O que fizeram com a minha sala!

“Ferrou! A professora” pensaram todos.

-Que diabos aconteceu? Passou um redemoinho de tinta?

-Ta mais pra um tornado chamado Weasley –Sthepanie sussurrou.

-Quem começou a baderna?

Todos apontaram para Duda e Sthepanie.

-Ah, muito obrigada, bando de dedo duro! –Duda riu.

-As duas! Já pra diretoria!


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Notas finais do capítulo

oi gente, desculpem, não deu pra postar na segunda



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