Youre The Only One Who Can Save Me escrita por itsClaraMalik


Capítulo 20
Never Mind


Notas iniciais do capítulo

OOI gentee. Bom, eu estou aqui (Eu, a Mariia_T) postando para a Claraa_F porque ela não pôde escrever e além do mais a internet dela não é essa coca cola toda. Enfim, ela pediu muitas desculpas, sério mesmo, por ter atrasado e tal... Mas tem recompensa haha. Boa leitura.



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xxJustinxx     

     O sol me incomodou até que eu abrisse os olhos e levantasse da cama. Levantar da cama não era algo que eu gostaria de fazer naquela hora. Na verdade, se eu pudesse ficar ali para sempre já estaria de bom tamanho.

     Tomei uma ducha e desci para tomar café. Meu celular vibrou em cima da mesa de vidro da cozinha. Saco! Eles não me deixavam em paz um minuto? Bufei e peguei o celular. Era aquela garota, a Elizabeth. Me acalmei um pouco.

     “Que tal um café no centro?”

     Olhei meu cereal intocado na tigela. Não queria tomar café sozinho, por isso aceitei. Além do mais, seria bom conversar com alguém que não estivesse metido em todos os problemas da minha vida pessoal. Peguei a chave do carro e saí de casa.

     - Você foi rápido. – Ela sorriu, enquanto eu me sentava na cadeira à sua frente.

     - Hm. – Respondi, meio de que deixando de lado aquela observação dela. A verdade: eu não queria ficar em casa.

     - Vou querer um cappuccino. – Ela disse ao garçom. – E você?

     - Eu? Ah... Nada, por enquanto. – Sorri.

     - Você não me parece muito bem. Dormiu essa noite?

     - Mais ou menos...

     - Você tem que tentar conversar com ela, Justin. – Ela me olhou nos olhos, solidária.

     - Ela não quer falar comigo. – Suspirei.

     - Claro que quer. Toda garota quer que o cara venha falar com ela.

     - Kristin não faz parte de “toda garota”. Ela é diferente.

     - Claro que ela é. Por isso você tem que correr atrás dela. Vamos Justin! – Ela estalou um dedo na minha frente. Eu estava começando a gostar dessa garota, ela sabia o que dizer e como dizer.

     - Certo. E como eu vou conseguir chegar até ela? Não creio que ela vai abrir a porta da casa dela e simplesmente...

     - Não... Ela não vai... Já sei! Hoje vai ter uma festa. Existe alguma possibilidade de alguém convencer ela a ir nessa festa?

     - Acho que não... Ah, o Chris, claro. Ela iria, se ele pedisse.

     - Ótimo, cuide disso. Eu vou arranjar as entradas para os dois. Vocês vão fazer as pazes. – Ela piscou para mim e tomou um gole do cappuccino que o garçom havia colocado ali há pouco tempo.

     Sorri também. Talvez aquilo desse certo.

xxKristinxx

     Becca estava me encarando já havia muito tempo. Estava começando a me dar nos nervos. Não havia nada de errado comigo! Nada. Eu estava bem, obrigada. O episódio da noite passada foi um acidente que não ia se repetir.

     A campainha tocou. Corri para atender, agradecendo mentalmente à minha salvação. Era o Chris, com um gigante sorriso no rosto. Abri um sorriso automaticamente.

     - Chris! – Agarrei seu pescoço. Meu Deus, como era bom vê-lo depois de tudo aquilo. E também era estranho pensar que “aquilo” só tinha dois dias desde que aconteceu.

     - Ei, tenho um convite para fazer! – Ele entrou e se jogou no sofá. – Ah, oi Becca. – Sorriu. – Hoje vai ter uma festa numa boate aí e olha só: Eu vou poder ir! Vamos juntos?

     Ok, aquilo me pegou desprevenida. Era meio estranho Chris me chamando para sair... Era como sair com a criança que você estava de babá. Mas enfim, não ia a essa “festa” de jeito nenhum.

     Mas, claro, Rebecca não ia me deixar ficar em casa.

     - Uma festa?! É uma ótima ideia! Claro! Ah, vamos, temos que providenciar sua roupa! – Ela me puxou, mas eu não saí do lugar.

     - Não quero ir, Becca. – Resmunguei.

     - E por que não?

     - Não estou afim.

     - Ah, vamos, Kris. – Chris interrompeu. – Vai ser legal, você vai ver.

     - É. Aliás, não vou deixar você ficar em casa. Não nesse estado!

     - O que tem de errado no meu atual estado? – Perguntei, como que ofendida. “Tudo está errado!”, respondi a mim mesma mentalmente.

     - O que não tem de errado aí! Você está definhando, Kris. Admita! – Rebecca gritou. Ergueu as mãos, exasperada. A preocupação era perceptível em seu rosto.

     Fiquei sem reação. Queria dizer algo, mas não sabia o quê.  E era verdade. Desde quando minha vida se tornou tão complicada? Ah, sim, desde que a minha salvação de repente se tornou o meu maior pesadelo. Era completamente patético que eu chegasse àquele estado por causa de um garoto. Ridículo. Mas aquela era agora a minha realidade.

     - Você vai sim! E vai ser feliz essa noite, porque você precisa! E eu estou mandando! – Becca baixou o tom de voz, mas mesmo assim era cortante e determinado.

     Murmurei algo que ininteligível até para mim e deixei-me ser arrastada pela maníaca do cartão de crédito. Antes que pudéssemos entrar no carro, Chris gritou o horário em que vinha me buscar. Acenei para ele e fui arrastada até o maior shopping daquela maldita cidade.

     Lojas, lojas e mais algumas lojas. Perdi a conta quando entramos na décima quinta. Décima quinta e ainda não havíamos achado um vestido para mim que agradasse Rebecca.

     Por fim achamos algo interessante e fomos para sapatos, cabelo, maquiagem e afins. Afinal, aquela festa seria o quê? O Oscar? Eu estava produzida demais. E com um timing perfeito, acabamos tudo bem na hora da tal festa.

     - Divirta-se, meu amor. – Ela disse, quando estacionou o carro ali perto. Havia uma fila enorme esperando para entrar na boate, enorme mesmo. Reclamei daquilo. Provavelmente eu ficaria horas naquela fila.

     - Vamos. – Chris me puxou para fora do carro e paramos perto da entrada.

     - Espera, não vamos pegar fila? – Perguntei.

     - Não. – Sorriu e pegou seu celular. – Um momento. – Falou ao celular. – Pronto.

     - O que você fez?

     - Chama-se: contatos. – Pegou minha mão e nos colocou dentro da boate.

     O lugar estava lotado, apesar daquele tanto de gente do lado de fora, esperando para entrar.  Muitas pessoas dançavam – ou se mexiam – na pista e muitas outras estavam no bar.

     Procuramos uma mesa mais no canto. Eu me sentei e Chris foi pegar uma bebida. Olhei a pista de dança por um segundo e alguém sentou-se rapidamente na nossa mesa.

     - Ei, essa mesa já está... – Parei de falar quando vi aquele par de olhos castanhos me encarando. – Oi. – Mordi o lábio.

     - Oi. – Respondeu, tão tímido quanto eu.


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Notas finais do capítulo

Bom, é isso. Beijinhos, depois a Clarinha vai responder os reviews e pá. Xoxo ♥