Kingdom Hearts: Three Keys, One Heart escrita por nekohime_yami


Capítulo 22
XXI – Port Royal


Notas iniciais do capítulo

Postando mais um capítulo dos que eu tenho guardado graças aos vários coments do Ryuzaki (apesar de não andar tendo muito tempo para escrever devido a uma imensidão de fatores)!

Continuamos com os mundos conhecidos, e os eventos se passam durante Piratas do Caribe: O Baú da Morte e idem: No Fim do Mundo!

[músicas para ambientação]
Nights of the Cursed
https://www.youtube.com/watch?v=jfH3uBE1Gtg
He's a Pirate (battle theme)
https://www.youtube.com/watch?v=dfKJrc99-No
...são as oficiais, mas eu particularmente prefiro a OST do(s) filme(s):
https://www.youtube.com/watch?v=meb_4cEriyw&list=PLB88584DFF658E488

Boa leitura!



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Hikaru continuou sua viagem pelos mundos, ainda sem nenhuma pista de onde poderia estar o que mais precisava encontrar.

Sentiu uma presença maligna e vagamente familiar vinda de um mundo pelo qual passou, e resolveu pousar. Este tipo de presença provavelmente tinha a ver com sua busca, e ele não podia deixar passar a chance de conseguir uma pista.

Ao entrar no mundo, foi confrontado com uma grande extensão de mar, e ainda teve que planar por um bom tempo, seguindo a presença que sentira, até encontrar terra onde pousar: uma pequena ilha no meio do nada. Atracado ali, viu um navio de velas negras que reconheceu das memórias de Sora, e ali perto viu flutuando outro navio, maior, que parecia coberto de vegetação marinha. Naquela ilha, ele sentia a presença maligna e vagamente familiar... e um coração.

Pousou, deixou que o keyblade glider desaparecesse, e desativou a armadura: desta vez as roupas eram mais simples e melhores para se movimentar, com calças largas e botas de couro preto na altura dos joelhos, um colete e um tipo de camisa de mangas largas, uma faixa amarrada na cintura, como um pirata de contos infantis.

Foi andando na direção em que sentia a presença maligna e o coração, e por fim deparou-se com o que procurava: uma figura de negro encapuzada e... um baú? O coração que Hikaru sentira parecia estar dentro do pequeno baú que a figura encapuzada abaixava-se para pegar.

Sem tempo para pensar em por que alguém colocaria um coração num baú, Hikaru, num impulso, invocou Oblivion e Oathkeeper e atirou a segunda na direção da figura de negro que, sentindo o ataque, recuou rapidamente, sem tempo de pegar o baú. Nesse movimento, o capuz caiu para trás, revelando mais um rosto familiar.

– Luxord! – disse Hikaru, sobrancelhas franzidas, chamando Oathkeeper de volta e posicionando-se defensivamente na frente do baú misterioso.

– Roxas! Confesso que não acreditei quando Larxene disse que havia encontrado você. – respondeu o outro com um sorriso sarcástico.

– Não sou Roxas. – respondeu Hikaru, sério.

– Não? Bom, você parece com ele. Age como ele. E tem as keyblades dele. – Luxord deu de ombros – Mas agora que você disse, ele realmente não segurava elas ao contrário assim...

– Já chega. Onde ela está? – Hikaru interrompeu, segurando as keyblades mais forte.

– “Ela”? – Luxord ergueu uma sobrancelha – OH, a garota... – deu de ombros – Acho que você vai ter que descobrir isso sozinho, Roxas. – sorriu, provocativo, sarcástico e arrogante.

Os olhos de Hikaru se estreitaram perigosamente, e ele pareceu desaparecer por um instante. No instante seguinte, Luxord levantava uma barreira de cartas apressadamente com um “WHOA!”, e duas ou três cartas eram destruídas simultaneamente com um golpe das duas keyblades do garoto... que se não fosse pelas cartas teriam destruído Luxord.

Logo Hikaru estava envolvido nos jogos de cartas de Luxord, tendo que impedi-lo de pegar o baú ao mesmo tempo em que tentava chegar até o nobody para eliminá-lo.

Foi uma luta longa, difícil, e cansativa; mas no fim Hikaru conseguiu atravessar a defesa de Luxord atirando uma keyblade para quebrar a barreira de cartas, penetrando a abertura e usando a outra keyblade para finalizar o nobody, que desapareceu com um sorriso sarcástico no rosto.

Terminada a luta, Hikaru suspirou. Mais um membro da Organization derrotado, e ainda não conseguira nenhuma pista do paradeiro de Flamma. Liberou as keyblades, e ia preparando-se para sair dali, quando se deparou outra vez com o baú com o coração dentro. Franziu as sobrancelhas, confrontando-se enfim com a questão de por que alguém colocaria um coração num baú. Agachou-se ao lado do artefato, encarando-o curiosamente.

– De quem será que você é? – perguntou retoricamente ao baú, deixando a cabeça pender levemente para o lado.

– É o baú de Davy Jones. – ouviu uma voz responder com um sotaque estranho, e virou-se para encontrar... uma espécie particularmente estranha de molusco?

– Davy Jones? – perguntou, sobrancelhas franzidas num misto de curiosidade e estranhamento (com o nome, e com o interlocutor).

– Nunca ouviu falar de Davy Jones? De que mundo você veio? – perguntou o “molusco”, aparentemente chocado.

– Ahn... – Hikaru hesitou, perguntando-se se o homem-molusco sabia algo sobre outros mundos.

– Davy Jones é o mestre dos sete mares! E meu capitão. – explicou orgulhoso, sorrindo (aquilo era um sorriso, certo?) e cruzando os braços sobre o peito.

– Então... isso aqui é do seu capitão? Por que ele arrancou o próprio coração? – perguntou Hikaru, sobrancelhas franzidas, curioso, apontando para o baú.

– Bom, dizem que foi por causa de uma mulher... – começou o homem-molusco, então parou no meio da frase e olhou Hikaru com o que este supôs que fosse uma expressão de curiosidade... ou ele podia estar feliz, ou enjoado; era difícil saber – Espera, como você sabe que tem um coração aí dentro?

– Ahn... – Hikaru pensou em tentar explicar, mas então desistiu – Bom, melhor você levar isso de volta para o dono... antes que alguém pegue. – pegou o baú e deu nas mãos do homem-molusco – Até mais!

Com um aceno final, Hikaru retirou-se por entre as árvores, esquivando-se de mais perguntas complicadas. Continuava curioso quanto ao motivo que levara o tal Davy Jones a arrancar seu coração e trancá-lo num baú, e um pouco frustrado por não ter conseguido de Luxord nenhuma informação sobre a localização de Flamma, mas precisava seguir em frente...

– WHOA! – exclamou, quase chocando-se com um pirata estranho (vagamente familiar pelas memórias de Sora) que vinha em sua direção.

– Ah! Garoto, você viu um baú mais ou menos deste tamanho – disse o pirata, indicando o tamanho com as mãos – em algum lugar por aqui?

Ainda um pouco chocado, Hikaru apontou a direção de onde viera para o estranho pirata... Jack Sparrow, era isso?

– Obrigado, garoto! Até mais! – disse o pirata, apertando a mão de Hikaru desajeitadamente, antes de sair correndo (de um jeito particularmente esquisito) na direção que o rapaz indicara.

Assim que perdeu Jack de vista, Hikaru andou mais um pouco, até ter certeza de que não havia ninguém em volta para vê-lo, e então ativou a armadura, abriu um portal, chamou seu keyblade glider e foi-se daquele mundo.


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Notas finais do capítulo

Bom, é isso, espero que tenham gostado!
Desculpem a demora para postar e responder coments, aqui tá uma correria só. Longa história.
Nos vemos nos coments, ou no próximo capítulo!