Save Her escrita por little_lys


Capítulo 9
Passado. III


Notas iniciais do capítulo

Dave está no encalço de Marie. Conseguirá ele pegá-la como quer? E Marie&Johnny? Algo ai está rolando hein!



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– Como?! – esbravejou do outro lado da linha.

– Digamos que ela deu um pouco de sorte. Mas agora eu estou tudo com calma e sem levantar nenhuma suspeita. Tipo armadilha.

– Sei... – disse James – eu espero sinceramente não ter que fazer eu mesmo. – falou e desligou.

Mas é claro que David não o deixaria fazer. Ele tinha que fazer, só assim se livraria de Aro, seu maior desejo.

FIM POV NARRADOR

MARIE

Ele terminou de falar e voltou, mas não sentou.

– Marie, tenho que ir agora.

– Mas já? – falei levantando.

– É. Compromissos.

– Ah, então tá. Vem, eu te levo até a porta. – falei e o levei ate lá em baixo.

Quando nós dois chegamos à porta ele virou–se para mim e me fitou bem nos olhos, parecia que estava escondendo alguma coisa.

Mas logo depois ficou normal e ele sorriu.

– Eu vou te levar de volta para sua casa. De onde você realmente é. – disse firme.

– Ir... De volta? – perguntei – sair daqui?

– É Marie. Não quer isso? – perguntou agora confuso.

– Não... Quer dizer... Sim... Eu não sei. Já acostumei a ficar aqui. É ate estranho sair daqui.

– Mas você tem que voltar pra casa Marie. Meus pais vão ficar tão felizes em ver você.

– Er... Uns dias Dave, só uns dias pra eu me organizar, organizar minha cabeça, está bem? – perguntei.

– Claro. Tchau Marie, ate mais. – disse eu deu um beijo na minha testa e foi embora.

E agora? Saio daqui e volto para minha antiga vida que com certeza vai fazer lembrar-me de tudo ou fico com os que me ajudaram tanto... E quem faz meu coração bater mais rápido?

Decidi não pensar nisso, pelo menos não agora. Então apaguei todas as luzes e voltei para o meu quarto, onde pretendia dormir ate não poder mais.

Nessa noite eu tive um sonho muito estranho, que chega acordei assustada. Era tão impossível de acreditar...

Sonhei que todos os que eu mais amei e mais confiei tinham me traído. Meu coração doía se de pensar em ser verdade. Mas era só um sonho...

Acordei no dia seguinte sem a mínima vontade ir trabalhar, mas tinha que ir. Levantei e tomei meu banho rápido.

Desci mas não quis comer, estava sem fome.

– Marie, não vai comer? – perguntou–me dona Ger quando eu ia saindo.

– Não, eu estou sem fome. Tchau. – falei e sai. Johnny estava em seu carro ouvindo musica. Quando me viu desligou o radio e saio para abrir a porta para eu entrar.

– Oi Marie. – disse me dando e um beijo. – O que foi? Parece cansada.

– Ah, é que eu estou sem vontade de ir trabalhar, mas vou indo mesmo assim. – ele fechou a porta e foi para o seu lado.

– Você pode não ir se quiser – disse entrando no carro – Mônica deve te dar uma folga, você tem passado por problemas.

– É... Mais ou menos isso. – falei. – tenho muita coisa pra te contar. – falei a ele.

– É sobre aquele seu primo? – perguntei com uma cara estranha, parecendo ter nojo, algo do tipo.

– É... Por fala dele dessa maneira?

– Nada, só não gosto um pouco dele.

– Johnny! – exclamei – Ele é meu primo. Confio nele mais que tudo, ele é minha família! Como não pode gostar dele?!

– Desculpa Marie. Eu... Vamos esquecer isso, por favor. Perdoe-me. – suspirei. Poxa, meu primo, ele é totalmente confiável.

– Tudo bem – falei e dei um beijo nele. Nós chegamos e eu saí do carro.

Entrei no mercado e Mônica estava anotando algo alo lado de Catharine, acho que ela percebeu que eu estava com uma vontade de fazer nada hoje...

– Que foi Marie? – perguntou vindo ate mim.

– Nada Mônica – falei indo pra minha cadeirinha de sempre.

– Você está com uma cara estranha – falou desconfiada, me acompanhando.

– Ora Mônica, não é nada. Só estou com falta de vontade para tudo...

– Ah, você precisa sair, se divertir! Mas sem o Johnny, claro.

– O Johnny? – perguntei estranhando.

– Oh, todo mundo já sabe, querida Marie.

– Já?! Mas eu nem contei nada...

– Hihi, pois é né. As noticias voam! – ficou rindo, isso estava muito mal explicado! – mas enfim, vamos sair hoje, ir pra qualquer lugar, só para mudar a rotina mesmo?

– Ah... Tudo bem Mônica, eu estou mesmo precisando!

– Ótimo! Podemos ir as sete, tudo bem?

– Tudo. – respondi.

– Ah, podemos chamar a Catharine, que acha?

– Por mim ok.

– OK! – disse e voltou aos pulinhos onde estava Cath.

Eu estava começando a ficar empolgada com esse negocio de sair pra me divertir. Eu realmente estava precisando disso.

Talvez eu esquecesse tudo por pelo menos uma noite. Talvez...

Não. Com certeza não. Nada me tirava da cabeça quando Dave me contou quem sou eu e o que eu teria/terei que fazer.

Acho que é muita responsabilidade para mim. Talvez com ajuda de alguém... Sem falar que... Foram meus pais que deixarem aquilo para mim.

Nossa família construiu aquilo para nós – eu e Dave! Eu tinha que levar isso adiante. Mas o mais triste vai ser deixar todos...

O trabalho foi totalmente enjoativo. Eu estava sem animo para fazer nada. Então o dia passou se arrastando.

Mas finalmente chegara a hora de ir embora. Johnny já estava lá fora me esperando. Eu o contei sobre que eu e as meninas iríamos sair.

– Pretendem chegar tarde? Não vão abusar hein?

– Johnny, é só um passeio com as amigas, não vejo nada demais nisso. E não, espero não chegar tarde. – tentei parecer convincente.

– Está certo. – disse e me deu um beijo demorado. – Agora vamos. Quero saber logo o que aquele seu primo falou pra você.

Entramos no carro e seguimos conversando bobagens. Então meu celular toca. Peguei-o na minha bolsa e vi que era Dave.

– Oi Dave.

–  Oi Marie. Você tá livre amanhã? Queria te levar num lugar especial

– Ah, acho que posso ir. Que lugar é esse?

–  Surpresa. Tá bom, agora eu tenho que desligar, tchau Marie, se cuida.

– Tchau Dave– e desligou.

Guardei novamente o celular na bolsa. O estávamos parados por causa do semáforo. Percebi que Johnny olhava para mim. Olhei para ele também.

– Era o seu primo? – perguntou, provavelmente já sabendo a resposta.

–Sim, era.

– O que ele queria – disse, agora virando para a estrada.

– Disse que queria me levar a um lugar especial amanhã, e eu aceitei. – falei naturalmente.

– Hmm.

– Tudo bem pra você? – perguntei.

– Se está bem para você...

– Ótimo! – dei um beijo em sua bochecha.

Nós chegamos e Johnny entrou comigo, ele iria ficar para o jantar.

Mas assim que entramos vi algo estranho: estava tudo escuro e tudo muito silencioso. Parecia ate que não tinha ninguém em casa.

– Olá? Cheguei! – avisei para o nada.

Resolvi ir ate a cozinha. Chamei Johnny para entrar e ele entrou, me acompanhando ate a cozinha.

Chegamos ate a cozinha e ela estava vazia, assim como o resto da casa. Vasculhei-a toda a procura de algum bilhete ou coisa do tipo. Achei um bilhetinho na porta da geladeira. Li em voz alta.

 “Marie, eu e João saímos. Estamos na casa de uma velha amiga, estamos fazendo uma visitinha, pois ela está muito doente. Acho que amanhã já estaremos ai. Seu cuide, beijos.

Ger & João.” 

Amassei o papelzinho e o joguei no lixo. Logo depois olhei para Johnny.

– Somos só nós dois pelo visto – falou.


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Notas finais do capítulo

gente, desculpa esse quase 1 mês de espera, mas tá ai, eu amo vocês. s2s2



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