Alvo a Abater escrita por AnaTheresaC


Capítulo 9
Capítulo 9 - Narrado por Rosalie Swan


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!



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Capítulo 9 – Narrado por Rosalie Swan

Aaaaah! Por amor de Deus, eu não preciso de ir para o hospital só por causa de uma pancada! A sério que não preciso. Já a Bella e a V… Ah, pronto, OK, eu admito, não foi uma boa ideia ter provocado o acidente, mas foi a única coisa de que me lembrei naquele momento! Eu sei, sou loira. Por um lado, estou muito triste pelas minhas irmãs. Elas podiam ter-se magoado a sério. Mas por outro…o Emmett Cullen é um gato! A sério! E aqueles bíceps, abdominais, cabelo, olhos, boca… Rosalie, pára! Sabes bastante bem que não podes deixar-te levar pela beleza exterior. Ele por dentro é uma besta! Exacto! Uma besta que precisa de ser eliminada!

Um médico entrou, observou-me e disse que eu precisava de ficar mais doze horas no hospital. Que seca! Antes de sair, disse que ia chamar a minha família, que estava muito ralada comigo. Óptimo! Só  me faltava agora ter que aturar o pranto da minha mãe super preocupada (e com razão, admito) e ainda mais o sermão que iria levar.

Como se não fosse de esperar, ela irrompeu logo pela porta e correu para ao pé de mim.

-Filha, tu estás bem? O que é que aconteceu? Conta-me tudo.

Contei-lhe tudo do acidente até ali. É óbvio que não contei o quanto o Emmett era lindo. Isso iria guardar para quando estivesse com as minhas irmãs.

-Isso foi muito perigoso Rosalie Swan – disse ela severamente. – Podias ter matado as tuas irmãs. Podias ter-te matado. Não sei se tens a noção no problema em que nos meteste.

-Como assim, mãe?

-Agora, eles vão querer saber o que aconteceu. Vão investigar – murmurou ela.

-Não, não vão. Eu vou contar a minha versão e o nosso mecânico ainda hoje à noite dá lá um salto e faz uns arranjos nos carros para fazer aquilo parecer um acidente de viação completamente normal.

Quando eu me referia ao nosso mecânico, referia-me a Embry, ele era perito em fazer isso, assim como Nessie. Ambos faziam uma boa equipa.

-Boa ideia Rose – disse a minha mãe, ponderando no assunto. – Vou dizer-lhe o que precisa de fazer. Ele vai lá, mais a tua irmã Nessie sabotarem os carros. Nem vão dar por isso.

Deu-me um beijo na testa e encaminhou-se para a porta. Antes de sair perguntei:

-Como é que elas estão?

Ela parou e olhou para mim com um ar preocupado. Suspirou e por fim disse:

-A Vanessa podia ter morrido. A Bella só está em estado de choque. A baby V ainda vai ficar em observação 72 horas e a Bella apenas 24. Espero que não voltes a fazer isto Rosalie Swan.

-Prometo mãe.

Ela deu um breve sorriso e depois foi-se embora.

Recostei-me nas almofadas e voltei a pensar no acidente. O que é que na verdade tinha acontecido? Aquilo não era normal. Era suposto ele ter-me matado logo ali, naquela altura. Aliás, a esta hora era suposto estarmos mortas. Não conseguia perceber o porquê. E quando ele me tirou do carro e finalmente os nossos olhos se cruzaram… Era como se o mundo não existisse e éramos só ele e eu. Não havia conflitos entre as nossas famílias, entre as nossas sociedades… Mas era só um sonho. Era suposto eu eliminá-lo do meu caminho, e não havia volta a dar. Quando aceitámos esta profissão, jurámos que terminaríamos a nossa missão até à morte. Poderia demorar mais ou menos tempo, mas a missão tinha que acabar. E de preferência, com o trabalho feito.

A porta do meu quarto abriu-se e vi Embry. Ele estava com um ar preocupado. Olhou para mim com uma expressão indecifrável.

-O que é que tu queres? – perguntei resignada.

-Saber a verdade.

-Eu já contei à mãe.

-Não é nisso que eu estou interessado – cortou ele. – Eu quero saber se tens… alguma teoria, ou qualquer coisa assim do género, sobre o porquê de eles não vos matarem.

Suspirei. Não tinha resposta para dar. E as perguntas que neste momento de faziam na minha cabeça eram mais do que as respostas.

-Ouve, eu não posso falar com mais ninguém para além de ti. A mãe não me deixa entrar no quarto da V e da Bella. Não sei o que aconteceu naqueles minutos. E preciso de saber. Eu preciso de combater aquela tal Leah e os pontos fracos deles, são os dela.

Uau! E eu a pensar que ele estava preocupado comigo.

-Eu não sei. Só sei que ele me tirou do carro e ficou ao meu lado à espera da ambulância. Não sei mais nada. Nem dissemos muitas palavras um ao outro. Eu só lhe agradeci por me ter ajudado a sair do carro, perguntei-lhe o nome. Ele também me perguntou o nome e disse que estava habituado àquelas situações em que é preciso reagir imediatamente.

-Mais nada? – perguntou ele admirado.

-Mais nada – respondi cansada daquela conversa.

-Ele não te tentou matar, não te apertou o pescoço, não te tentou partir um braço…?

-Não, nada.

-Uau! Vou ter que lhe agradecer por te ter salvo a vida.

-Não lhe agradeças! – exclamei eu, exaltada. – Ele é nosso inimigo. Não te aproximes dele. Quem se deve aproximar dele sou eu. E eu mesma faço isso assim que sair do hospital. Aproxima-te mas é dessa tal Leah. Ah, e não te esqueças de hoje ires com a Nessie sabotar os carros.

-Eu hoje vou sozinho. A Nessie está a tentar aceder à base de dados da CIA – informou ele.

-OK, boa sorte – desejei-lhe.

-Boa recuperação – disse ele, irónico.

-Vai dizer isso a quem precisa – estalei eu, referindo à V e à Bella.

-A mãe não me deixa entrar no quarto delas – voltou a informar ele.

-Oh, eu sei, só estava a brincar.

Ele deu uma gargalhada e depois saiu do quarto. Bom, já que eu tinha que ficar aqui mais umas 11 horas, não fazia mal nenhum passar pelas brasas…


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Notas finais do capítulo

visitem o meu blog: www.asminhasfanfics.blogspot.com porque vou começar a postar lá as minhas fanfics, incluindo umas novas que ainda nem sequer estão aqui no Nyah!

Bjs



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