Alvo a Abater escrita por AnaTheresaC
Capítulo 10 – Narrado por Edward Cullen
Acordei de manhã e o primeiro pensamento que me veio há cabeça foi saber como é que a Leah estava. Cada vez que me lembro de a ouvir gritar e quando cheguei lá começar a chorar, chocou-me completamente. Eu sei que a Leah é um pouco reservada, e odeia mostrar os seus sentimentos em frente das pessoas, mas coitada. E u nunca a tinha visto assim, e sou o irmão mais chegado a ela. Levantei-me e fui ver como é que ela estava.
Abri a posta devagarinho e vi que ela ainda estava a dormir. Bem precisava. Fechei a porta devagar e quando me virei vi Zac ali.
-Fogo! Assustaste-me! – exclamei baixinho.
-Desculpa – disse ele num sussurro. – Como é que ela está?
-A dormir.
-OK, hoje vais ver a Bella ao hospital?
-Claro, quanto mais próximo da minha vítima estiver, melhor – disse eu. – E tu?
-Também vou – respondeu ele. – Posso ir contigo?
-Claro. Vemo-nos lá em baixo.
-Certo. Até já – despediu-se ele.
-Até já.
Fui para o meu quarto, tomei um duche rápido, vesti as minhas calças de ganga azuis escuras e uma camisa branca e lá fui eu.
-Bom dia! – felicitei todos.
-Bom dia! – responderam Jacob e Jasper em uníssono.
-Os outros ainda estão a dormir?
-A Leah sim – respondeu Jacob.
-O Zac já está levantado. Ouvi barulho no quarto dele – informou Jasper.
-OK.
Peguei num copo qualquer e fiz o meu batido de proteínas. Sim, eu preocupo-me com o meu corpo.
-Hello! – gritou Emmett todo bem disposto.
-Bom dia também para ti, Emm. Então? Quem foi a rosa que te despertou tão bem?
-Uma rosa chamada Rosal… Ninguém! – respondeu ele.
É óbvio que ele não ia dizer que estava caidinho pela Rosalie. Mas todos sabíamos. Excepto o nosso pai, que quanto mais tarde descobrisse, melhor.
Ele fez o seu batido e depois disse:
-Hoje vou ficar em casa. Preciso de exercitar os músculos. Jacob, também ficas?
-Fico. Mas logo há noite tenho um encontro.
-Um encontro? – perguntei eu, divertido. – Com quem?
-Com o meu alvo. A Nessie.
Levantou as sobrancelhas num modo sugestivo. Para quem não sabe, aqui vai: o Jacob é o segundo mais mulherengo da família. É claro que o primeiro é o Zac.
Jasper deu uma gargalhada com aquilo, assim como Emmett, eu e até mesmo o próprio Jacob.
-Vocês sabem – disse Jacob. – Se ela for uma gatinha, eu agarro-a logo.
-E se ela não for? – inquiriu Emmett.
-Tu achas que eu não vi as fotos dela no facebook? No Hi5? No orkut? Meu, ela é uma gata!
-`Tou pronto – disse o Zac na ombreira da porta.
-Não comes? – perguntei eu.
-Uma peça de fruta, talvez – respondeu ele.
Fui à cesta da fruta (que estava mesmo ao meu lado direito) e atirei-lhe uma maçã. Ele apanhou-a e deu logo uma dentada (a fruta estava lavada).
-Podemos ir? – perguntou ele.
-Claro – respondi eu.
-Ir a onde? – perguntou Jazz.
Meti o meu copo na máquina de lavar a loiça e fechei-a.
-Ao hospital – respondeu Zac.
-OK – disse Jacob.
Peguei nas chaves do carro e fui para a garagem. O Zac seguiu-me o tempo todo, sempre calado.
Quando cheguei ao carro, ele começou logo a falar:
-Fiquei preocupado com a Leah. Nunca a tinha visto assim.
-Eu também não – admiti.
-Ela está muito preocupada com aquele rapaz. Tenho medo que ela não cumpra com a sua missão.
-Ela cumpre – garanti eu. – Ela sempre cumpriu, mesmo as mais difíceis. Não te esqueças que ela é a mais forte de nós.
Liguei o rádio na estação de música clássica (a minha favorita) e estava a dar a minha melodia favorita: Clair de Lune.
-Eu sei – disse ele. – Mas mesmo assim tenho medo. Se ela falhar… o nosso pai vai ficar muito zangado com ela.
Acenei com a cabeça. O que ele dizia era verdade. Sempre que falhávamos uma missão éramos obrigados a ir um mês para o exército da SWAT. A sério, eu já falhei duas missões e tive que ir para lá. Foi horrível.
-Debussy? – perguntou ele.
Acenei com cabeça e ele bufou.
-Juro que não sei o que é que tu vês na música clássica – disse ele.
-E eu não sei o que é que tu vês no rock – respondi eu rispidamente.
-Tu gostas dos Muse e de música de discoteca.
-Sim – admiti eu. – Mas os Rolling Stones… A sério, nem sei como é que aquela banda teve tantos fãs por todo o mundo.
-Gostos não se discutem – finalizou o Zac.
-Tens razão – disse eu. – Gostos não se discutem.
Finalmente chegámos ao hospital. Perguntámos na recepção onde é que eram os quartos e subimos até ao quinto andar, onde estava a minha Bella.
Bati à porta e Zac despediu-se de mim porque o quarto da Vanessa era ao fundo do corredor. Como não ouvi ninguém, decidi espreitar um bocadinho. Ela estava a dormir docemente, com o rosto virado para a porta. Dormia tão bem… assim parecia indefesa.
Fechei a porta e sentei-me na cadeira ao lado da cama dela. Fiquei a observá-la uma infinidade de tempo. Ela assim era tão doce… tão… não tenho palavras. Ela era a mulher mais bonita que eu já tinha visto na minha vida.
Os olhos dela começaram a tremer e finalmente abriram-se e quando me viram… Mostraram uma alegria nunca antes vista. Ela era linda.
-Estou a sonhar – murmurou ela abrindo e fechando os olhos muito rapidamente.
-Não, não estás – disse eu, colocando-me de joelhos para chegar mais perto dela. – Como é que estás?
-Bem – respondeu ela, com voz de sono. – Hoje saio do hospital. Finalmente.
-Ainda bem – disse eu fixando os seus lindos olhos cor de chocolate. – Temi que estivesses mal. Mas ainda bem que hoje já sais daqui.
-Sim, ainda bem.
De repente os seus olhos tornaram-se tristes e preocupados. Olharam para mim com alarme. O seu rosto endureceu. Pensei que ela ia gritar comigo, dizer para eu sair dali, mas não. Ela só fez uma pergunta:
-A minha família não te viu?
-Não – respondi eu, sabendo onde é que ela queria chegar. – Mas o que importa agora é que tu estás bem.
Cheguei a minha mão mais perto da sua face e toquei-lhe. A sua pele era suave como um alperce, delicada como porcelana, branca como a neve… Ela era perfeita. Nunca imaginei que a perfeição poderia estar toda junta numa só pessoa.
A porta do quarto abriu-se e a magia fugiu pela porta. Os seus olhos voaram para cima do meu ombro e percebi que era algum membro da família. Tirei a mão da sua face e olhei para trás. Era um rapaz, mais ou menos do meu tamanho: Embry Swan. Levantei-me e apresentei-me:
-Edward Cullen.
Demos um aperto de mão e ele disse:
-Obrigada por teres salvo a minha irmã.
A sua voz estava rouca e percebi que ele me via como uma ameaça.
-De nada. Faria isso a qualquer pessoa.
E era verdade, mas pelos vistos, ele pensava que não. Deu um sorriso de escárnio ao qual eu ignorei.
Virei-me para trás e despedi-me dela:
-Foi bom ver-te Isabella. As melhoras.
-Obrigada – agradeceu ela, corando.
Despedi-me de Embry com um aceno de cabeça e saí do quarto. Assim que fechei a porta, dirigi-me ao fundo do corredor enquanto mandava uma mensagem a Zac.
De: Edward Cullen
Para: Zac Cullen
Eles estão aki. Sai daí já!
Quando já estava prestes a chegar há porta do quarto, eis que ela se abre e vejo o meu irmão. Não dissemos nada, apenas nos limitámos a andar em passo de corrida para chegar ao parque de estacionamento. Entrámos no carro e arrancámos logo.
-A Bella está melhor. Sai ainda hoje do hospital.
-A Vanessa só sai amanhã.
-Temos que avisar os outros – disse eu.
Nem liguei o rádio. Estava mais concentrado em chegar a casa do que ouvir música. Quando chegámos à garagem, corremos para casa, subimos até ao sótão onde estava Leah a contar o material de espionagem.
-Temos que ter acesso às câmeras de vigilância do hospital – disse Zac ofegante.
Ela apenas olhou para nós, acenou a cabeça e foi logo buscar o computador. Bastou uma meia dúzia de cliques e tínhamos logo acesso às câmeras. Estávamos interessados na entrada e saída de pessoas do quinto andar.
Comecei eu a fazer a vigia durante quatro horas, a seguir o Jacob, depois o Zac, o Emmett, a Leah e por aí fora…
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Espero que tenham gostado!
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Tenho uma fanfic que também é um policial: A agente de ligação, com as personagens de NCIS:LA (quem é fã do G. Callen e Kensi Blye?). Não é preciso ter visto todos os episódios, OK? Basta conhecer as personagens.
Bjs