Alvo a Abater escrita por AnaTheresaC
Capítulo 48 – Narrado por: Bella Swan
-Vanessa! – gritou Alice mal a viu sair do carro. Abraçou-a fortemente e começámos a rir.
-Oi mana. Também tive saudades tuas – falou Vanessa e olhou para Leah de uma maneira estranha. – Desculpem, não vos queria preocupar.
-Para a próxima, confia em nós – disse-lhe sorrindo e abraçando-a. – Sentimos a tua falta.
-Eu sei. Desculpa, Bella – falou ela ao meu ouvido.
Leah suspirou alto e todos olhámos para ela.
-Acho que preciso de vos contar uma coisa. Algo que vai mudar as nossas vidas.
Entrámos em casa e fomos para o quarto da Rosalie, que era o maior.
-O que se passa Lee-Lee? – perguntou Edward, pegando na minha mão e entrelaçando os nossos dedos.
-Isto não é nada fácil de se contar – disse ela e tirou da mala quatro pastas. – O Zac encontrou isto, por acaso, no escritório do meu pai, e ele tem-me ajudado a descobrir o que isto realmente significa.
Ela espalhou os arquivos pela cama da Rose e vi que cada um tinha um nome: Leah Clearwater, Embry Black, Charlie Swan e Renée Cullen.
-O que significa isto, Leah? – perguntei, apontando para as pastas.
-A verdade – respondeu Zac. – Eu encontrei isto no escritório do meu pai na noite em que estávamos em fuga para Port Angeles.
-Nós abrimos um destes arquivos – falou Nessie. – O do nosso pai. Tem lá dentro os culpados.
Ela abriu a pasta e tirou de lá de dentro uma folha que no cimo dizia CULPADOS. Peguei a folha e fiquei de boca aberta. Eles eram cinco, e estavam agora presos nas instalações da CIA.
-Passa-me a folha, Bella – pediu Rosalie e eu entreguei-lha, ainda um pouco sem reação.
A cara de Rosalie expressou muito melhor aquilo que ia em mim: fúria, frustração, injustiça.
-E o da nossa mãe? – perguntou Edward, e eu sabia que anos antes ele tinha sido muito ligado à mãe.
-A mesma coisa – disse Zac e entregou-lhe a pasta. – Mas o da nossa mãe foi um assalto premeditado, e eles sabiam quem ela era.
A testa de Edward criou uma ruga entre os olhos e eu espreitei para dentro da pasta.
-E agora? – perguntou Rosalie, atirando com os papéis para cima da cama. – O que fazemos com isto? Eles têm que ser punidos!
-Mas eles estão a ser, Rose – falou Nessie, com lágrimas nos olhos. – Não há nada que possamos fazer.
-Mas há mais – disse Leah subitamente. – Eu descobri de onde venho. E com isso, também descobri de onde é que o Embry vem.
Embry olhou para ela, confuso, mas abriu a pasta que tinha o nome dele.
-Qual é a novi…
-O que foi, Embry? – perguntei, aproximando-me dele.
-Não… - disse ele.
-Embry? – chamou Rosalie, ainda com fúria nos olhos.
-Embry é… nosso irmão – falou Zac respondendo ás perguntas de todos nós. – E Leah é vossa irmã.
-Zac, não estás a brincar, pois não? – perguntou Alice.
-Vê por ti mesma – falou Leah e entregou-lhe a pasta com o nome dela.
-O que aconteceu? – quis saber.
-A nossa mãe explicou-me – disse Nessie e aproximou-se de Leah e Zac. – Quando Leah me telefonou, eu percebi que algo não estava bem, por isso fui perguntar à nossa mãe. Puro instinto. E então, ela contou-me a verdadeira história. Carlisle estava a ser ameaçado de morte, e um dia deram um último aviso a Renée, que naquela altura estava grávida. Então, quando Embry nasceu, deram-no para adoção porque era a única hipótese de lhe dar um futuro garantido. Todos os outros já eram crescidinhos e tinham menos hipóteses de serem raptados do que Embry. Por isso, Renée implorou para Esme ficar com ele. E foi isso mesmo que aconteceu: quando Embry fez cinco anos, ele foi adotado. Com Leah, o caso foi diferente. Charlie tinha sido ameaçado por uns mafiosos que na altura estavam em Forks que se ele não os deixasse ir, matavam a nossa mãe, e na altura ela estava grávida, por isso, assim que Leah nasceu, deram-na para adoção, mas fizeram questão de saber para quem ela ia, e assim, quando Leah fez cinco anos, Renée, em troco do favor, adotou Leah. As coisas não correram como o combinado, e já sabemos o desfecho.
Rosalie levantou-se furiosa da cadeira e juntou todas as pastas. Saiu do quarto, e todos a seguiram.
-Rosalie! – gritou Emmett.
-Rosalie, não! – exclamou Bella.
-Rose, não faças isto! – disse Nessie, tentando pegar-lhe no braço, antes de ela abrir a porta do escritório de Esme.
Esme estava sentada na cadeira, com o telefone na mão, e assim que os viu a todos, falou para o auscultador:
-Já te telefono.
-Como é que tiveste a coragem de fazer isto? – gritou Rosalie, atirando com as pastas para cima da secretária.
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