Alvo a Abater escrita por AnaTheresaC
Capítulo 45 – Narrado por Embry Swan
O resto da viagem foi calma e depois de telefonar para a polícia de LA, que nos disseram a localização do Alex, seguimos para onde ele estava: num café ao pé da praia, chamado “Dream Beach” (N/A: nome inventado).
Estacionámos a alguns metros de distância do café, e ficámos a observá-los, que estavam na esplanada a conversar. Ambos tinham expressões muito sérias e notei que a Vanessa estava a chorar enquanto falava.
-Vou ter com ela – falou Zac, preparando-se para sair do carro.
-Não, não vais – contradisse Rosalie com voz fria e calculista, fazendo Zac parar.
-Tenho que ir ter com ela! Ela está zangada comigo e eu preciso de resolver as coisas com ela.
-Não. Quem vai é o Embry – respondeu ela, fazendo-me olhá-la surpreendido.
-Porquê eu? – indaguei surpreendido
-Porque de todos aqui, tu és o único em que ela confia completamente.
-Mas…
-A Rose tem razão, Embry – concordou Jasper. – Ela confia muito em ti. Se o Zac for, ela ficará com a guarda levantada. Será ainda mais difícil localizá-la.
-Para além disso, o Alex está com ela. De certeza que ele vai protegê-la – acrescentou Rose.
-Só iria causar confusão – concluiu Jasper. – Devias de ir.
-Mas eu sou o namorado dela!
-Não de acordo com a teoria dela – contradisse Rose.
-Irmão – disse Jasper, colocando uma mão no ombro de Zac. – Calma.
Zac respirou fundo e recostou-se no banco.
-OK – falou ele, abrindo os olhos. – Tudo bem, mas numa condição: eu irei falar com ela ainda antes de sairmos daqui.
-Se ela quiser – falou Rosalie olhando para o espelho retrovisor.
Nós os três olhámos para ela, chocados.
-Escusam de olhar assim para mim! – defendeu-se ela. – Só estou a falar na pior das hipóteses!
-Seria bom manteres essas hipóteses só para ti – murmurei para ela. – Não estás a ajudar.
-Estou a ser realista, isso sim!
-Acabou! – gritou Jasper no carro, fazendo-nos calar. – Embry, vai falar com ela. Depois discutimos o sentido realista da Rosalie.
Olhei para ele, atónito. Ele estava a dar-me uma ordem?
-Vai! – exclamou ele, apontando para fora do carro.
-Eu vou – disse. – Mas depois conversamos.
Saí do carro e caminhei calmamente até à esplanada. Alex olhou para mim e deve de me ter reconhecido imediatamente, porque sorriu brevemente e depois murmurou alguma coisa para a Vanessa. Acelerei o passo e já estava a subir os três degraus quando V olhou para mim, suplicante. Fiquei parado a olhar para ela, mas eu sabia o que havia de fazer.
Aproximei-me deles e sentei-me na cadeira vazia, bloqueando o campo de visão da Vanessa para o parque de estacionamento.
-Oi Alex. Tudo bem?
-Tudo, Embry? E contigo? Já não te via há uns anos.
-Haha, não foram assim tantos.
-Pois não – continuou ele. – Mas cresceste.
-E tu, envelheceste. Isso aí de lado, são o quê? Pés de galinha? – perguntei, brincando com ele e ele riu.
Alex era um dos meus amigos que eu mais gostava. Ele era um pouco velho, já tinha vinte e nove anos, mas parecia jovem e naqueles dois anos, não parece ter envelhecido nada. Ele mantinha sempre uma alma jovial e gostava de estar sempre na brincadeira. Ele ajudou-me muito a ultrapassar o sofrimento da morte do meu pai, assim como ajudou a Vanessa e tornámo-nos os três uma equipa fenomenal, e apesar de eu ser muito novo para o FBI, ele não se importava nada de estar ao lado dele enquanto ele fazia os relatórios das operações e saíamos muitas vezes os três juntos.
Vanessa pareceu que descontraiu um pouco e olhou para mim.
-O que estás aqui a fazer?
-Vim buscar-te – disse, sem meias verdades. – Atrás de mim estão mais três pessoas que eu tenho a certeza que não queres ver, por isso, é melhor colaborares comigo e vires comigo.
-Preciso de tempo para pensar, Embry.
-O Zac não te traiu. Sei a versão inteira da história.
-Ai não? Então o que ele estava a fazer enquanto não me atendia o telemóvel? – perguntou ela, desafiando-me.
-Não sei. Mas ele jurou-me e tu sabes muito bem a importância dos juramentos.
-Ele não sabe.
-Isso já não é comigo, mas de uma coisa te garanto: se eu tivesse notado numa só sílaba que ele estava a mentir, tinha-lhe dado uma tareia. Ele não te estava a trair, Vanessa. Pelo que eu percebi, ele foi com a Leah ter com a Nessie ao café. Acho que se passa alguma coisa com ela.
-Ás tantas ela ainda é cúmplice – magicou Vanessa, baixando os olhos.
-Tu sabes que isso não é verdade. A Leah seria incapaz de ficar calada caso o Zac te estivesse a trair e tu sabes isso! – exclamei, quase saltando da cadeira. – Tu e ela transformaram-se nas melhores amigas! Tu sabes que ela seria incapaz de fazer isso e sabes que o Zac também não fez nada!
-Baixa o tom comigo, pirralho – avisou ela e aquilo irritou-me profundamente.
-Sabes que mais? Muito bem: chama-me pirralho e manda-me calar, mas não acabes com o único tipo que te fez sorrir em muito tempo. Lembra-te disso. Ah, e mais uma coisa: – acrescentei antes de sair da mesa. – repensa bem nas tuas amizades, porque a Leah não vai ficar muito feliz se eu lhe disser que tu pensas que ela é cúmplice do Zac nalguma coisa que te faça mal. Foi bom ver-te, Alex.
-Igualmente, Embry – falou Alex e eu saí da esplanada em direção ao carro da Rosalie.
-Então, como é que correu? – perguntou Rosalie.
-Nem me perguntes. Não há cabeça mais teimosa que aquela!
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Oi! Próxima terça não haverá capítulo porque vou recomeçar as aulas e quero dedicar-me a isso, mas sexta já haverá e o mesmo acontece para quem lê A minha vida em Mystic Falls Season2 e não se esqueçam que este domingo haverá um novo capítulo de As Gémeas Pierce!
Bjs