Alvo a Abater escrita por AnaTheresaC
Capítulo 36 – Narrado por Jacob Cullen
Quando acordei, já era bem tarde, perto da hora de almoço. Tomei banho, vesti uma coisa qualquer e peguei as chaves do meu carro. Hoje ia fazer uma surpresa ao meu amor!
Cheguei á mansão das Swan e toquei à campainha. Embry atendeu-me e abriu-me os portões. Quando olhámos um para o outro, fiz menção de lhe transmitir que não estava nada feliz de ele ser namorado da Leah e acho que ele até ficou um pouco intimidado. Se ele fizer alguma coisa à Leah, nem sabe onde se meteu! Somos da CIA, somos perigosos.
-A Leah está bem? – indagou ele.
-Porquê a pergunta? Estão zangados? – desconversei e semicerrei os olhos.
-Nada disso, Jacob. Estamos melhor do que nunca! Mas ainda não conversei hoje com ela.
-Ah, OK – disse desanimado. – Sim, ela está bem.
-Certo. E ela está em casa?
-Isso já não te sei responder – disse.
-Jacob! – exclamou Bella. Ah, Bella transformou-se a minha melhor amiga desde o dia que fomos sequestrados em Forks. A nossa amizade era bastante consistente.
-Oi Bella – falei e abracei-a. Desta vez, foi Embry que me olhou feio.
-Vieste ver a Nessie?
-Como adivinhaste?
-Sou vidente! – exclamou ela e revirou os olhos. – Vou chamá-la.
-OK. Obrigado.
-Bem, vou sair. Bom ver-te Jacob – disse Embry abrindo a porta de casa.
-Igualmente – menti. Ah, por favor! Ele namora a minha irmã! Era suposto ser simpático? É claro que não! É bom ele saber onde se meteu!
-Olá Jacob – disse a voz sedutora da Nessie, quase levitando. Cada passo que ela dava, era gracioso.
-Olá, gostosa – disse e beijei-a nos lábios.
-A que devo a honra?
-Vem dar um passeio comigo.
-O quê? Agora? – disse ela alarmada.
-Sim. Qual é o problema?
Ela olhou para Bella e pediu:
-Ficas a cuidar da Alice, não ficas?
-Aproveitem o passeio! – disse Bella dando um breve aceno e desaparecendo.
-Vamos? – inquiriu ela olhando-me nos olhos. Como eu adorava aqueles olhos chocolate dela!
-Claro. ´Bora – disse.
Saímos e abri-lhe a porta do carro para ela entrar.
-Hoje vamos a um sítio onde eu gosto muito de ir.
-A sério?
-Yap, espero que não estejas de dieta.
Ela riu-se e meteu a sua mão em cima da minha que estava na caixa das mudanças. Olhei para ela com carinho. Pela primeira vez, podia dizer que amava uma pessoa. Ela era a minha alma gémea, éramos super parecidos. E quando curti com ela naquela discoteca, percebi logo que ela era meiga e doce. Quando a vi, é claro que o corpo dela me excitou, pela sua beleza e delicadeza, mas com o tempo, fui aprendendo a amá-la de verdade.
Fui andando pelas ruas de Seattle, sempre com a mão dela na minha enquanto mudava as mudanças. Isso fez-me recordar quando eu passava algum tempo com a minha mãe.
Flashback ON
-Mãmã, quando é que eu posso aprender a conduzir?
Ela sorriu para mim, brevemente. Devido ao trânsito àquela hora, ela evitava distrair-se, mas deixa-me sempre ter a minha mão em cima da dela, enquanto mudava as mudanças.
-Quando tiveres dezasseis anos podes tirar com a carta. Mas só com dezassete é que te dou um carro.
-A sério? – inquiri sorrindo para ela. – O carro que eu quiser?
-Desde que não seja estupidamente caro, claro!
Eu gargalhei e ela também.
Flashback OFF
-Que foi? Em que estás a pensar? – indagou Nessie com a sua voz doce, balançando o seu cabelo devido ao mexer da sua cabeça para o lado, de maneira a me observar melhor.
-Na minha mãe.
-Tens muitas saudades dela?
-Muitas.
Ela suspirou e depois disse quase num sussurro:
-Eu também tenho saudades do meu pai.
-Acredito que sim.
Estacionei o carro no parque de estacionamento da pizzaria.
-Chegámos! – exclamei sorrindo para ela e desligando o carro. Ela tirou o cinto de segurança dela e saltou para o meu colo e beijou-me com desejo. Acham que eu ia ficar parado e não ia retribuir? Ah, só se fosse gay!
Brinquei com a sua língua e ela gemeu. Ahahahah, eu sei, ás vezes sou mauzinho!
-Não brinques comigo – sussurrou ela entre beijos.
-Não é minha intenção – falei.
-Não parece – disse ela, parecendo zangada.
Não lhe respondi e aprofundei ainda mais o beijo. O telemóvel da Nessie começou a tocar e ela resmungou alguma coisa e atendeu.
-Sim?
Ouvi alguém a falar muito alto, mas não percebia nada, mas pela expressão da Nessie, a coisa era grave.
-OK. Vamos já para aí – disse ela e desligou. Suspirou e olhou para mim. – A Alice caiu das escadas.
Ela saiu do meu colo e eu liguei logo o carro. A baixinha/fadinha saltitante é que não! Ela era tão pequena que parecia porcelana.
Parece que o meu dia especial com a Nessie, tinha acabado…
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Coitadinha da Alice, não é? Ultimamente só lhe andam a acontecer desgraças...
Até sexta!