Alvo a Abater escrita por AnaTheresaC
Capítulo 33 – Narrado por Alice Swan
Passou-se um mês depois do acidente em Forks, por isso, hoje iria buscar a Rosalie ao hospital de Seattle. Todos nós já tínhamos recuperado das mazelas psicológicas e físicas, mas havia uma coisa que ainda partilhávamos em comum: o que faríamos com os nossos pais.
Eles esclareceram tudo com o FBI e com a CIA mas mesmo assim, não era o suficiente. Eles tinham-nos usado! Como revolta, começámos a passar a dormir fora, em casa uns dos outros e nas camas uns dos outros. Estão a imaginar como é que eles ficaram? Mas calaram-se e fingiram que não acontecia nada. Cobardes!
-Alice, estás aí? – chamou-me Vanessa.
Virei-me para a encarar. O que é que ela tinha dito?
-Oi – falei.
-Alice, estás assim há meia hora! Está tudo bem? – perguntou Nessie.
-Sim, está. Só estou a pensar numas coisas – respondi ainda meio alienada (acabada de chegar à Terra).
-Ah, está bem. Olha, o que vamos fazer depois de ir buscar a Rosalie ao hospital? – indagou Bella.
-Sei lá eu! – exclamei instintivamente. É, eu hoje não estava mesmo bem. O que raios se passava comigo?
-Bateste com a cabeça aonde, Alice? – disse Nessie fazendo troça.
-Acho que foi quando nasceu – observou Bella.
-Deve de ter sido – concordou Vanessa.
-Parem de zoar de mim! Já chega! – gritei irritada.
-Ui! Ela hoje enfureceu-se! – exclamou Nessie ás gargalhadas.
Atirei-lhe a primeira almofada que apanhei e ela apanhou-a mesmo antes de lhe bater em cheio na cara. Aaaaaah, que raiva!
Vanessa e Bella desataram a rir.
-Parem! – guinchei. Elas ainda riram mais. Levantei-me e subi as escadas rumo ao meu quarto. Fechei a porta com um estrondo enorme, fazendo questão da casa toda ouvir. Acho que até as paredes abanaram.
Atirei-me para a cama e abracei a minha almofada. Ás vezes elas eram mesmo muito irritantes!
-Oi, Alice! Posso entrar?
-Claro, Embry – respondi.
Ele fechou a porta e deitou-se ao meu lado, observando-me.
-Que se passou?
-São elas, Embry! Sempre a zoarem de mim!
-Alice, tem calma! Era só uma brincadeira! – falou ele, numa tentativa de me acalmar.
-Eu sei – suspirei. – Não sei o que se passa comigo, Embry. Sinto que estou prestes a cair de um precipício.
-Como assim, Alice? – indagou ele, preocupado.
-Não sei. Parece que existe uma bomba relógio que vai explodir a qualquer momento e me vai atingir.
-Alice, tu sabes…
-Eu tenho um sexto sentido muito apurado, tu sabes disso – argumentei. – Não posso ignorá-lo.
-E isso tem a ver com o teu comportamento nos últimos tempos?
-Sim – admiti. – Mas também pode ser por causa do… rapto. Não sei Embry! Isto deixa-me angustiada! Como se de repente pudesse perder todos vocês.
-Alice… Tem calma. Olha, porque não voltas para as aulas de yoga? Faziam-te bem.
-Não sei, Embry. Tenho que pensar.
-Então pensa, maninha – disse ele dando-me um beijo na face e saindo do quarto.
Baixei a cabeça, enterrando-a na almofada e comecei a chorar. Mas que raios se estava a passar comigo?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
O que se está a passar com ela? Alguma sugestão???
Bjs