Alvo a Abater escrita por AnaTheresaC


Capítulo 32
Capítulo 32 - Narrado por Zac Cullen




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Capítulo 32 – Narrado por Zac Cullen

Levei a Vanessa para Seattle e fiquei lá com ela, a vigiar o seu sono. Edward, Emmett, Embry, Bella, Esme e Carlisle tinham ficado em Port Angels a cuidar da Rosalie. Jasper e Jacob tinham levado os carros do Edward e do nosso pai para Port Angels, caso eles se quisessem deslocar para qualquer lado.

A minha vida estava uma confusão, assim como a de todos os meus irmãos e como os da família Swan. De repente lembrei-me de que tinha dentro da minha mochila, os papéis que tinha “roubado” do escritório do meu pai. Talvez fosse hora de os ver.

Levantei-me lentamente da cama da Vanessa, com medo de a acordar e desci as escadas o mais silenciosamente. Levei a mochila para o quarto e sentei-me na sua secretária. Abri cautelosamente a mochila e tirei de lá a pasta sobre o assassinato do pai da Vanessa.

Tinha lá o registo criminal dele, assim como o dos outros inocentes. Algumas fotos da gravação das câmeras de vigilância do café.

Isto não fazia sentido nenhum estar no escritório do meu pai. O caso tinha sido arquivado, não havia nada a fazer. A pasta caiu-me das mãos inesperadamente fazendo um baque surdo quando caiu no chão.

Vanessa acordou imediatamente, assustada.

-Zac?

-Está tudo bem, meu amor – falei correndo para a sua cama e abraçando-a. – Estou aqui.

-Que estavas a fazer? – perguntou ela curiosa.

Fiquei reticente em dizer-lhe. Será que ela me apoiaria?

-Estava a ver uns papéis que encontrei no escritório do meu pai, nada de especial.

-Zac, não me mintas. Se não fosse nada de especial, não terias levado aquilo para Forks. Podes dizer-me a verdade.

Respirei fundo e falei:

-Eu encontrei uns papéis no escritório do meu pai, que tinham referências há tua família e há minha. Incluindo as mortes dos nossos pais.

Vanessa enrijeceu e eu percebia bem porquê. Não é nada agradável saber que se anda a ser investigado e ainda por cima a morte de alguém da nossa família.

-Abre a pasta.

-O quê? – inquiri horrorizado. Aquilo iria magoá-la, de certeza.

-Zac, por causa desse estúpido acidente, a minha vida mudou por completo. Se nada tivesse acontecido, tu conhecerias uma rapariga universitária completamente normal. Ele mudou a minha vida.

Os seus motivos eram completamente plausíveis, mas mesmo assim eu tinha algum receio. Ela tinha já vivenciado momentos de pânico, principalmente nas últimas horas. Não poderia deixá-la magoar-se mais. Aquilo iria fazê-la sofrer, tenho a certeza.

-Vanessa…

-Não adianta, Zac. Eu quero ver o que o teu pai descobriu e quero fazer o culpado sofrer as consequências por ter alterado a minha vida.

Arrancou a pasta das minhas mãos abruptamente e abriu-a logo. A sua expressão ficou tão sem expressão que eu não conseguia decifrar nenhum dos seus sentimentos. Aproximei-me lentamente dela e espreitei para a pasta.

Havia lá várias coisas, e quando ela virou a folha, apareceu uma folha com as fotografias e nomes dos indivíduos. No cimo da capa, dizia “CULPADOS”.

Desta vez, consegui distinguir o que as suas faces demonstravam: fúria, raiva, vingança.

-Zac…

-Nem penses. Não faremos isto! – discordei logo, sabendo logo o que ela tinha em mente.

-Mas eu irei. Eles vão pagá-las.

Vanessa levantou-se rapidamente e quando já estava a sair do quarto, eu parei-a e empurrei-a contra a parede.

-Vanessa…

-Pára, Zac! Eu vou acabar com a vida daqueles cretinos! Eles mataram o meu pai! Eles mataram a minha vida!

-Vanessa…

-Não me podes impedir! Se não for hoje, será mal tu virares as costas! – exclamou ela.

-Vanessa…

-Deixa-me ir!

-VANESSA! – gritei exasperado. Ela encolheu-se com o meu grito e olhou-me com olhinhos de gato Shrek. – Ouve-me, amor, por favor!

Ela baixou os olhos e o seu rosto corou violentamente.

-Tu irás cometer um enorme erro. Em vez disso, deixa-me tratar do assunto.

-Mas…

-A CIA tem um tratamento muito pior que o do FBI, por isso, deixa-me tratar do assunto. E vamos esperar até a Rosalie sair do hospital.

Ela acenou e abraçou-me. Ora aí estava uma reacção que eu não estava preparado! Eu acho, que se fosse ela, desataria a correr para sair dali, mas não, ela abraçou-me. Retribuí o abraço e ouvi a coisa mais estranha da minha vida:

-Obrigada.

-Por quê?

-Por seres como és. És o meu antídoto. Juntos completamo-nos.

-Sem dúvida, V. Eu amo-te – a última parte, era uma coisa à qual eu nunca tinha pensado dizer na minha vida, afinal, o Zac Cullen nunca se apaixonava. Mas tinha que vir esta miúda para cuidar do meu coração. Meloso, não? Será que estou a ficar gay?

-Eu também.

Beijei-a com amor. Sem segundas intenções, ao contrário do que costumava acontecer há uns meses atrás. 


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Notas finais do capítulo

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