Alvo a Abater escrita por AnaTheresaC


Capítulo 24
Capítulo 24 - Narrado por Nessie Swan


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, há meses que não posto nada, mas finalmente consegui que esta fanfic chegasse ao fim e queria dar a conhecer a todos os que gostam dela qual é o final (mas ainda falta muito!)
Aproveitem! Vou postar todas as terças.
Bjs



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/122492/chapter/24

Capítulo 24 – Narrado por Nessie Swan

Mas afinal o que se passava? Eu ouvi gritos principalmente femininos e depois, nada. Porque é que eu tinha que ficar de vigia ao Carlisle Cullen? Não era justo. Bateram há porta e a Alice entrou.

-Nem sabes o que se passou lá fora!

-Pois não, realmente não sei, mas tenho a certeza que me vais contar – respondi-lhe azeda. Eu odiava ser a última a saber das novidades.

-Parece que o Embry e a Leah já se conhecem. Muito antes de serem destinados a matarem-se um ao outro.

O quê? Não percebi nada.

-Podes explicar-te melhor, se faz favor?

-Então, sabes que o Embry foi adoptado – disse ela, esperando o meu aceno afirmativo. – A Leah também foi adoptada pelos Cullen. E eles vinham do mesmo centro de adopção. E conheceram-se lá.

O quê? Impossível! Então eles já se conheciam e … uau! Isto era melhor que assistir a uma novela.

-A sério? – inquiri não acreditando no que ela me estava a dizer.

-Sim. E agora o Embry está com a Vanessa no quarto deles a conversar. A Leah entrou numa espécie de choque quando se lembrou.

Ficámos ambas em silêncio e começámos a ouvir um gemer. Carlisle estava prestes a acordar.

-Vai chamar as outras. Depressa! – mandei.

Alice saiu do quarto e ouvi ela a gritar:

-Ele está a acordar!

Depois, ela entrou com Rosalie, Bella no seu encalço.

-E agora, o que fazemos? – perguntou Bella, aflita.

-Metemos em prática o nosso plano de tortura – respondi-lhe. – Desliguem as luzes, depressa.

Rosalie foi desligar as luzes e depois veio para o meu lado. Ele estava sentado, amarrado a uma cadeira, por isso, não tinha hipótese de fugir.

-Onde estou? – perguntou ele desorientado. – Ai, a minha cabeça!

-Bem-vindo Carlisle Cullen – disse Rosalie na sua voz autoritária. – Só queremos fazer-lhe umas perguntas, nada de mais.

-Quem és tu? – perguntou ele, aflito. Sabia que não tinha forma de escapar.

-Aqui quem faz as perguntas, somos nós – disse Rosalie irritada. Aquilo tudo era um jogo, ela não estava irritada de verdade, era tudo uma actuação para o intimidar. – Responda-me, quantos filhos e filhas tem?

Era melhor metê-lo há prova, para ver se ele estava a dizer a verdade ou não.

-Tenho cinco filhos e uma filha.

-Qual é o nome do segundo mais velho? – inquiriu Rose.

-É o Jacob – mentiu ele. O segundo mais velho era o Zac.

Alice apertou o gatilho de segurança da arma dela e apontou-a há cabeça dele. Ele susteu a respiração e disse muito depressa:

-Pronto, pronto, é o Zac.

-É melhor responder a verdade e sempre a verdade – aconselhou Rosalie. – Agora diga-me, quem é a Esme Swan?

-Não sei nada sobre ela.

Alice deu-lhe um murro na cara com o cano da arma. Ele engoliu o grito de dor, mas percebeu-se que lhe custou muito.

-É a chefe do departamento do FBI em Seattle.

-E que mais? Família – disse eu.

-Tem um filho que é adoptado, Embry Swan e tem cinco filhas: Rosalie, Alice, Isabella, Renesmee e Vanessa. O marido morreu num atentado. E eu sei que são vocês que me estão a fazer estas perguntas.

-Cale-se! – gritei. Ele parou de respirar e eu aproveitei o momento para elevar o nível de tortura. Se ele sabia quem nós éramos, não valia a pena escondermos as nossas caras. Ele agora iria saber o que nós estávamos a fazer. E isso iria custar muito mais.

-Rosalie, vou acender as luzes, sendo que ele sabe quem nós somos – sussurrei ao seu ouvido. – Vou levar a Bella para fora do quarto.

Agarrei no braço de Bella que estava ao lado de Bella e meti-a fora do quarto sem uma explicação. Ele tentou argumentar, mas eu fechei-lhe a porta na cara. Acendi as luzes e fuzilei-o com o olhar.

-Muito bem, sabe quem nós somos, por isso, vamos deixar-nos de formalidades – disse eu muito depressa. – Vai responder a cada uma das nossas perguntas, porque podemos acusá-lo de traição interior. O FBI e a CIA nunca se deram bem, mas nunca se atacaram.

Ele começou a rir-se. Peguei no telefone que estava na mesa de cabeceira, arranquei-o com os fios e tudo e dei-lhe um valente soco com ele na cara. Ele parou de rir imediatamente.

-Se tu és tão espeta assim, sabias que eles sabem precisamente onde eu estou. E se vocês me tivessem do vosso lado, seria muito melhor.

-O que está a querer dizer com isso? – perguntou Alice, visivelmente nervosa. Não agradava a nenhuma de nós, falharmos esta missão.

-É melhor contar-vos tudo, não? – perguntou ele a medo.

-Como assim, contar-nos tudo? – inquiriu Rosalie aproximando-se dele.

-Foi uma aposta. Entre eu a vossa mãe. Vocês eram meros piões. Se ela perdesse, eu ficava com o lugar dela no FBI e vice-versa. Seria óptimo para mim, liderar a zona toda de Seatlle. E talvez até mesmo ascender a outro posto no FBI e na CIA. Seria uma espécie de espião. A vossa mãe não teria qualquer hipótese. Todos na CIA sabiam e caso eu perdesse, ela morria. Simples e eficaz.

-Quer dizer que isto tudo foi um jogo? – perguntou Rosalie com uma cara de assassina e fúria que até eu, que era irmã dela, tive medo.

-Sim, foi. E se vocês tivessem sido minimamente inteligentes, saberiam que eu tinha um GPS no meu casaco porque sabia que mais cedo ou mais tarde, isto iria acontecer. Neste momento, eles devem de estar a preparar o resgate. Se eu não aparecer ou telefonar para a CIA dentro de meia hora, eles mesmo vêm cá buscar-me – explicou ele.

Estávamos encurraladas. De certeza que a nossa mãe tinha feito precisamente o mesmo. Estávamos num beco sem saída. Saí do quarto de rompante, sem pensar nas consequências e entrei no quarto onde supostamente estava a minha mãe. Eles estavam todos lá, até mesmo a Vanessa e o Embry.

-Porque é que nos fez isto? – gritei-lhe. – Não tinha o direito!

-Filha…

-Cale-se! Também tem um GPS no seu casaco e daqui a umas horas o FBI vem cá atacar-nos? É isso?

-Filha por favor…

-É verdade, não é? – perguntei-lhe ainda aos gritos com as lágrimas a virem-me aos olhos com a fúria e o sentimento de traição que tinha naquele momento.

-Por favor, escuta-me – pediu a minha mãe.

-Responda sim ou não – disse controlando a voz para não gritar outra vez. – E seja verdadeira.

Ela suspirou e disse:

-Sim.

-Nessie – disse Jacob vindo ao meu encontro. – Por favor, acalma-te.

-Tu não percebes, pois não? A CIA e o FBI vêm ao nosso encontro. Isto tudo não passou de um jogo entre a minha mãe e o teu pai!

-Estás a falar a sério? – perguntou ele, claramente alarmado.

-Não sei o que ela vos contou, mas o vosso pai disse precisamente isso. A CIA vem cá resgatá-lo.

-Isso não vai acontecer – disse Leah vindo ter connosco. – Nós não vamos deixar. Vamos lutar.

Jacob acenou com a cabeça e combinou uma reunião dali a dez minutos no quarto ao lado, onde eles estavam hospedados. Iríamos deixar os nossos pais a dormir para combinarmos as coisas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Não se esqueçam, postarei todas as terças!
Bjs



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Alvo a Abater" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.