Alvo a Abater escrita por AnaTheresaC
Capítulo 25 – Narrado por Zac Cullen
Emmett meteu a Esme a dormir com mais ETER e depois fomos todos para o quarto ao lado, onde supostamente era o quarto onde dormíamos.
As Swan apareceram pouco tempo depois e começámos logo a reunião.
-Vamos juntar as peças – disse Jasper. – O que disse o nosso pai?
-Ele disse que era tudo um jogo entre ele e a nossa mãe – respondeu Alice. – Que era tudo para ele ficar com o lugar dela no FBI e se ele perdesse a nossa mãe nunca iria ficar com o lugar dele na CIA porque eles estavam a par do que se estava a passar e ela seria morta caso ela ganhasse.
-E portanto, se morrêssemos, vocês ganhavam – deduziu a Vanessa.
-O que disse a nossa mãe? – perguntou a Bella.
-Ela respondeu correctamente a todas as perguntas básicas, quem era, o que fazia, deu-nos os vossos nomes, mas ela estava visivelmente confusa. Demorava muito a dar as respostas – respondi-lhe.
-Ela falou sobre o nosso pai fazer-lhe uma proposta para ficar com o lugar dela no FBI e depois apareceu a Renesmee – completou o Emmett.
-Pode ser Nessie, se vos der mais jeito – disse Renesmee com um breve sorriso nos lábios.
-Tudo se encaixa – confirmou Jasper. – Agora, só falta saber se é verdade ou não que o FBI e a CIA estão a vir neste momento a caminho para nos atacar. Pelo sim, pelo não, eu acho melhor alguns de nós irem a casa buscar tudo o que for necessário, sem dar nas vistas, não vá alguém da nossa casa ser um agente infiltrado e não sabermos.
-Eu concordo – disse Alice.
-Sim, eu também – concordou Emmett.
-Todos concordam? – perguntou Jasper e todos nós acenámos com as cabeças. – Muito bem, então da nossa parte podem ir o Zac, o Edward e a Leah. Eu, o Jacob e o Emmett ficamos cá para saber mais coisas. Não se esqueçam de manter os telemóveis ligados. E do vosso lado…
-Podem ir eu, a Bella e o Embry – respondeu Alice.
-Eu fico – disse Bella. – Eu quero fazer o interrogatório ao Carlisle quando ele acordar.
-Então, Nessie, vens connosco? – perguntou Alice.
-Sim, pode ser – respondeu Nessie.
-Então pronto, quanto mais depressa nos despacharmos, melhor – afirmou Alice com um brilho nos olhos, mas muito concentrada.
-Sim, concordo contigo – acenou Leah.
Levantámo-nos todos e seguimos para fora.
-Zac – chamou a Vanessa.
-Diz – disse enquanto me virava e ela me beijava de uma forma completamente apaixonada e urgente.
-Tem cuidado – sussurrou ela.
-Tu também – disse-lhe e dei-lhe um beijo na testa. Virei-lhe costas e fui para o jipe do Emmett.
-O que foi aquilo? – perguntou Edward, ligando o carro e acelerando.
-Um beijo de despedida – respondi-lhe e Leah abafou o riso.
Edward sorriu e concentrou-se na estrada. Fomos o caminho todos calados, com as Swan atrás de nós, mas assim que chegámos há zona urbana de Seattle, elas viraram para outro caminho.
-Então, tu namoras? – perguntou Leah pendurando-se no meu banco.
-Sim – afirmei. Não valia a pena esconder. – E tu e o Embry? Sempre se entenderam?
-Somos só amigos – respondeu ela azeda.
-Eu namoro com a Bella – disse Edward desviando a conversa.
-A Bella? – inquiriu a Leah. – Elas são todas um pãozinho sem sal, especialmente a Bella! Não faz o teu género.
-Leah! – repreendi eu e o Edward ao mesmo tempo.
-O que foi? Só estou a dizer a verdade! Mas pronto, se vos faz feliz, eu fico contente por terem namoradas.
Eu e Edward rimos e Leah juntou-se a nós. Ela era um doce. Quando queria.
Estávamos quase a chegar a casa e as luzes estavam todas apagadas. Edward accionou o botão de entrada, mas este não funcionou.
-Devem de ter pensado que tínhamos ido de férias – sussurrou Edward irónico. Todos sabíamos que algo não estava bem.
-Eu tenho a chave do portão para o abrir manualmente – informou a Leah.
Parecia uma boa ideia, mas será que daria resultado? Não sabíamos o que nos esperava lá dentro.
-Sem receios Zac – brincou ela. – Eu sei que sou o amor da tua vida, e tenho a certeza que te irias pôr há minha frente para não levar com uma bala, mas por favor! Quem é que acham que está lá dentro? A SWAT? O corpo inteiro de agentes especiais da CIA? Vá lá!
Olhei para Edward durante um longo momento. Nenhum de nós queria que corrêssemos riscos desnecessários.
Leah abriu a porta e dirigiu-se para o portão. Abriu-o e Edward avançou com o carro reticente.
-Não vamos fechar o portão – disse ele para mim. Não é por nada, mas tenho um mau pressentimento em relação a isto.
-Eu também – afirmei.
Leah bateu no vidro do lado do Edward e mandou ele avançar, mas ele desligou o carro e saiu.
-O que se passa? – perguntou Leah.
-Vais dizer-me que também não achas estranho! – retorquiu Edward.
Leah baixou a cabeça e murmurou:
-Só não quero pensar no que pode estar dentro do meu lar, só isso.
-Ei, mana, tem calma – disse eu aproximando-me e pegando no seu queixo obrigando-a a fitar-me. – Nós somos bons naquilo que fazemos. De certeza que não nos irá acontecer nada.
-Prometes?
-Prometo – disse sem pensar duas vezes. Sabia que mais tarde, talvez me pudesse arrepender, mas eu queria manter a faceta de corajoso.
-Vamos? – perguntou Edward ansioso e calmo ao mesmo tempo.
-Sim – acenámos eu e Leah ao mesmo tempo.
Avançámos descontraídos até há porta e a minha irmã abriu a porta de casa. As luzes acenderam-se imediatamente, como seria previsto. Talvez não estivesse ninguém em casa, ou já seria tarde demais para qualquer um dos nossos empregados estar acordado.
-Vou aos nossos quartos buscar o necessário – sussurrou Leah.
-Eu fico com o escritório do nosso pai – disse imediatamente.
-Eu trato do material – afirmou Edward. Quando ele referia material, referia-se às armas e a tudo o resto que seria necessário para o caso de haver uma luta.
Subi rapidamente os degraus e parei no segundo andar, enquanto Leah continuou a subir sem qualquer hesitação. Uma coisa que eu nunca me tinha visto a fazer na vida: espiar o local de trabalho do meu pai. Abri a porta e acendi a luz que se encontrava mesmo do lado esquerdo.
O escritório era grande, do lado direito tinha uma janela grande, que tinha vista para o nosso jardim. A secretária era grande, de madeira escura e polida, com imensos papéis e um computador portátil no tampo. Atrás de secretária havia imensas estantes com livros e papéis e dossiers.
Tinha que começar por algum lado e por que não começar por guardar o PC? Procurei uma pasta onde o meter e lá, encontrei debaixo da mesa. Guardei o PC e o fio que o ligava há electricidade. Coloquei o PC a um canto do escritório e comecei a procurar nos papéis qualquer coisa relevante; e passados uns minutos encontrei uma notícia sobre o acidente do pai das Swan. Levaria isto comigo, até porque tinha umas notas de lado, que eu não quis compreender para não perder tempo. Continuei a procurar, revirando os papéis o mais rápido que podia. Tinha lá uma pasta bege e como título tinha Leah Clearwater. Abri a pasta e a foto da minha irmã, mas mais nova estava lá. É óbvio que também iria levar. Debaixo da pasta, havia outra e mais outra e outra. Todas tinham o mesmo apelido: Swan. Não hesitei e peguei no molhe de pastas e coloquei-as junto com o computador. Agora, será que havia mais alguma coisa? É claro que sim, mas a questão era: teria tempo para procurar tudo o que queria? Definitivamente não. Neste momento todos corríamos contra o tempo.
Corri para as estantes onde tinham processos e encontrei mais alguns artigos sobre o acidente do pai das Swan, algumas coisas sobre a Esme Swan e no penúltimo arquivo que eu revistava, percebi que eram apenas coisas do acidente da minha mãe. Então percebi repentinamente que não tinha sido apenas um acidente aquele tiroteio onde a minha mãe tinha morrido. Tinha sido premeditado. Tinha que investigar melhor aquilo. Peguei no arquivo inteiro e coloquei-o ao lado da pasta. Uma mochila dar-me-ia jeito neste momento, mas não tinha tempo para procurar por uma. Voltei há estante e revistei o último arquivo, onde eu só via CIA escrito em todo o lado. Iria levar isto também comigo.
Abri a porta e corri até à porta, esperando por eles. Leah apareceu com duas malas gigantes de coisas. Arregalei os olhos e ela apenas comentou:
-São tudo coisas essenciais para todos nós.
Ao menos isso. Não eram duas malas só sobre ela. Agora, só faltava o Edward, Mas onde raios ele se tinha metido?
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que tenham gostado! Comentem, please!