Alvo a Abater escrita por AnaTheresaC


Capítulo 17
Capítulo 17 - Narrado por Bella Swan


Notas iniciais do capítulo

Momento Beward! Espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/122492/chapter/17

Capítulo 17 – Narrado por Bella Swan

Fiquei por casa e fiquei a ver alguns filmes que eu gostava muito. Acabei por adormecer e quando acordei, o meu telemóvel estava a vibrar por baixo da almofada do sofá.

-Estou? – disse ensonada.

-Bella? Estás bem?

-Edward? O que se passa?

Ele suspirou e depois indagou:

-Tu ainda não sabes?

-Saber o quê?

-Da missão que… como é que eu hei-de de dizer isto? Bella, a tua irmã, Renesmee foi atingida durante a missão.

Congelei. A Nessie? Uma das melhores do nosso grupo naquele tipo de missões a ser baleada? Impossível.

-Bella? Está tudo bem?

-Repete – exigi.

-A tua irmã Renesmee foi atingida e … está no hospital.

-Vou aí ter – disse-lhe instantaneamente.

-Eu vou buscar-te, queres?

-Não. Eu estou bem para conduzir.

Desliguei o telemóvel e peguei na primeira chave do carro que consegui pegar. Era o carro da Alice, um Porshe 911 turbo amarelo. Fiz uma careta por duas razões: a primeira, aquele carro era muito chamativo, mas muito rápido, por isso, seria fácil chegar ao hospital e segundo, a Alice ainda não sabia. Ou já saberia? Voltei para trás a correr e entrei de rompante no seu quarto. Ela não estava lá. Fui ao intercomunicador ao lado do quarto da Alice, onde nós costumávamos pedir alguma coisa às nossas criadas e chamei a Heidi.

-Sim menina, diga – disse ela simpática como sempre.

-A minha irmã Alice e a minha mãe saíram?

-Sim, saíram há cerca de meia hora.

-Obrigada Heidi.

Voltei a correr para a garagem e realmente notei a falta do carro da minha mãe, um Volvo C70 descapotável.

Não tinha tempo para ir buscar as chaves do meu carro, por isso, fui no carro da Alice. Cheguei lá em meia hora e assim que entrei, deparei-me com o senhor Carlisle e com os filhos, incluindo o Edward. Assim que cheguei ele olhou para mim e veio logo ter comigo e abraçou-me. Comecei a chorar, não conseguindo evitar; a minha irmã tinha levado um tiro e eu não sabia como é que ela estava.

-A tua irmã vai ficar bem … - sussurrou ele. Parecia que ele queria dizer mais qualquer coisa mas não podia, ou não queria. Será que teria havido mais alguma coisa que eu não soubesse? Havia mais alguém para além da minha irmã a levar um tiro?

-Houve mais alguém? – perguntei, afastando-me do seu abraço.

Ele acenou com a cabeça.

-Quem?

-O meu irmão Emmett e a minha irmã Leah – sussurrou ele.

Abracei-o. Abracei-o com muita força, fazendo festas no seu cabelo, tentado reconfortá-lo. Ele também começou a chorar.

-Bella? – chamou a Vanessa atrás de mim. Desfiz o abraço e olhei para ela. Tinha os olhos inchados e os olhos muito brilhantes, como acontece quando as lágrimas estão a chegar aos olhos.

-V – disse e corri para ela. Abraçámo-nos e chorámos as duas pela nossa irmã. Só percebi depois que Jacob, Rosalie e Alice estavam atrás dela, e também tinham cara que tinham estado a chorar.

-Esme Swan – chamou um médico da porta de entrada da sala de espera.

Virámo-nos as duas instantaneamente para ele e dissemos:

-Sim?

-São familiares da Renesmee Swan?

Acenámos as duas e a Vanessa completou:

-Somos irmãs.

-A vossa irmã está estável, a extracção da bala foi uma operação muito simples e agora está a descansar. Podem vir cá vê-la amanhã de manhã.

Respirei fundo. Estava tudo bem com a minha irmã.

-Obrigada doutor – disse Vanessa.

Ele deu um breve sorriso e preparou-se para sair, mas foi interrompido por Edward, Jasper e Jacob, que lhe cobriram o caminho e perguntaram pelos irmãos. Ele não pôde dizer nada porque ambos ainda estavam em operação.

O médico retirou-se e eu fui ter com Edward.

-Anda – sussurrei.

Ele pareceu surpreendido, mas seguiu-me. Fui até ao carro da Alice e entrei. Ele também entrou e fui andando calmamente pelas ruas de Seattle até chegar ao porto de Seattle onde na época do Verão entravam e saíam imensos barcos a toda a hora.

Era um sítio que eu gostava muito, por causa de ter vista para o mar, uma coisa que normalmente acalmava-me.

-Porque estamos aqui? – perguntou ele, ao fim de estarmos lá há algum tempo.

-Para descontraíres – respondi-lhe.

Desviei o meu olhar do vidro do carro e fitei-o. Ele olhava para mim, maravilhado, com os olhos a brilhar. Começámos a aproximarmo-nos e os nossos lábios colaram-se suavemente.

O meu lado bom dizia que me devia afastar, mas o meu lado mau dizia para eu aproveitar este momento. Decidi que queria seguir o conselho do lado mau, e aos poucos fui aprofundando o beijo e ele pareceu nem se importar.

Quando o beijo acabou, ficámos com as testas juntas, a olharmos nos olhos um do outro.

-O que é que foi isto? – disse eu, um bocado histérica. A minha voz estava alegre, feliz, como se toda a minha felicidade estivesse depositada em tudo o que eu dizia.

-Acho que nos beijámos – respondeu Edward, mostrando os mesmos sentimentos que eu.

Voltámos a beijar-nos e depois decidimos que era melhor voltarmos para o hospital. Antes de chegarmos lá, tomámos a decisão de que era melhor manter o nosso namoro em segredo. Por agora.

Ainda não havia notícias do Emmett, apenas da Leah. Ela iria ficar bem, a bala foi extraída facilmente e ela agora iria repousar.

Voltei para casa, demasiado exausta, com Embry que veio comigo de propósito para não vir sozinha para casa.

-Vou para o quarto, Embry – disse, enquanto subia as escadas.

-Bella, eu precisava de falar contigo – disse ele muito sério.

-Vai ter ao meu quarto dentro de dez minutos, tá?

Ele acenou e foi para o quarto dele. Fui para o meu, vesti o meu pijama e meti-me na cama. Dez minutos passaram e Embry bateu à porta. Tinha uma expressão estranha. Parecia preocupado como se… não sei, mas nunca o tinha visto assim.

-Entra – disse-lhe e sentei-me na cama para lhe dar espaço.

-É sobre uma coisa muito importante que eu tenho que te contar.

-Diz – incentivei-o.

-Eu conhecia a Leah, Bella. Ela era a… minha melhor amiga no lar de adopção.

Fiquei em choque. E de repente percebi: ele não iria matá-la. Tal como eu não iria matar o Edward. Era impossível, sendo que ela era a melhor amiga dele e o Edward o meu namorado.

-Embry… isso é… perigoso. Para ti e para ela.

-Eu sei – disse ele com a voz a falhar. – E o problema é que ainda fui eu que a escolhi. Quando vi que ela… tinha levado um tiro, eu percebi que era ela. O cabelo, as feições, os olhos… tudo nela encaixa, Bella. Ela é a Leah que eu conheci.

-O que é que vais fazer?

-Não sei. Mas por agora, só a Vanessa e tu é que sabem. Enquanto a nossa mãe não souber, ou eles souberem, acho que não haverá qualquer problema.

-O teu segredo fica bem guardado comigo – assegurei.

-Obrigada Bella – agradeceu ele.

-Podes sempre contar comigo, Embry.

Abracei-o e depois ele foi-se embora. Recostei-me na minha almofada e acabei por adormecer.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem!
Bjs



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Alvo a Abater" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.