Finalmente... férias! Festas, praia, curtição e... Fomos para casa do Justin, chegando lá, ouvimos o telefone tocar. Era a Isabelli. Justin atendeu. Enquanto ele falava com ela, ele ia fazendo carinho na minha mão. Ele sabia que eu odiava essa guria, mas tudo bem, tudo bem. Quando desligou, Justin foi logo abrindo o bico.

- Bom, não sei se tu lembrou, mas hoje era o último dia de aula, né? Então, vai rolar uma super festa na casa da Isabelli. Quer ir?

- Você quer ir?

- Só se você for.

- Então tudo bem. É na casa dela mesmo?

- É. Ela te chamou porque ela queria conversar com você, porque ela sabe que você não se dá muito bem com ela. Assim, ela meio que queria amenizar as coisas, não sei, algo assim. Bom, não é hora de pensar nisso. Então... quer dizer que eu sou teu namorado?

- HAHAHAHA Eu falei aquilo pra enrrolar o Matheus.

- Então eu ainda vou continuar sendo teu namorado, porque ele vai na festa.

- Ah, tudo bem pra mim.

- Ah, é? *-*

- É Justin, é.

- Awwwwwwn, minha pequeenaa! - Justin me abraçou forte, apertando meu corpo contra o seu, como de costume. Acho que ele fazia isso só para ter certeza de que eu não iria fugir dali. Como se eu fosse capaz de sair daquele abraço. Como se eu fosse capaz (e tivesse força emocional o suficiente) de sair de perto do Justin. Eu não queria nem sair daquele abraço. Ele estava me abraçando por trás, apoiou seu rosto em meu ombro, como havia feito da última vez. Ele pegou em minhas mãos e entrelaçou nossos dedos. Ficamos ali por um bom tempo, abraçados. É foda quando o Justin me abraça. Eu fico com medo de ele enjoar de mim e fugir dali, fugir de mim e de tudo o que nós já passamos juntos. Eu queria ele só pra mim, mas não tinha coragem o suficiente de pedir isso pra ele.

Depois de um bom tempo abraçados, Justin subiu até seu quarto para tomar banho e se trocar. Me deixou sozinha ali na sala assistindo um programa de música, como se eu fosse aquelas crianças que o pai precisa colocar algum desenho para ela se distrair para que o pai possa tomar banho, ou ir ao banheiro, essas coisas. Eu odiava ficar longe de Justin. Pode me chamar de possesiva agora. É. Eu sei que ele foi apenas tomar banho, e que daqui a pouco ele vai voltar pra mim aqui, e me abraçar forte novamente. Mas... fica tão vazio sem ele, já que, ultimamente, a gente tem andado grudados. Me acostumei com a presença dele.

Alguns minutos depois (longos e demorados minutos, aliás), Justin apareceu com uma roupa diferente, cheiroso, e com o cabelo mais bagunçado que o normal. Analisei cada detalhe de seu corpo, enquanto ele vinha em minha direção. Ele parou em frente ao sofá que eu estava sentada, e ficou me encarando com um sorriso que só ele sabe dar.

- Eaí, estou cheiroso?

- Hm... não consigo sentir. Chega mais perto.

- Não me provoca guria.

- É sério, chega mais perto. - o puxei pela gola de sua camiseta, assim cheirando seu cabelo e logo depois sua nuca. - Tá sim, tá muito cheiroso.

- Eu vou com essa roupa na festa, tá bonita?

- Porque tem que estar boa?

- Tá com ciúmes?

- Talvez.

- Não fica assim. Eu te amo. - ele disse isso num sussuro, e logo depois ele 'caiu' no sofá, sentando em meu colo, de frente para mim. Ele ficou me olhando. Acho que ele estava me observando, sei lá. Mas ele ficou olhando fixamente para mim. Não, para mim não, para a minha boca. Isso me encomodou um pouco, afinal, sou muito tímida. Mas logo depois ele voltou a me olhar nos olhos. Ele apenas sorrio.

Depois daquele transe de olhares, olhei para o relógio e vi que já estava quase na hora da festa. Não podia sair de lá afobada, afinal, isso iria deixar o Justin magoado, será? Dei um abraço dele, forte. Bem forte. É, eu amo dar abraços. Principalmente nele. Porque, como já disse, ele é perfeito em tudo. Tirei ele calmamente do meu colo, e levantei.

- O que foi? - disse ele, olhando para mim.

- Preciso ir pra casa me trocar para a festa.

- Ah sim.. Quer que eu te leve?

- Não precisa Justin, relaxa. Eu... te amo. A gente se vê na festa?

- Claro que não. Tá achando que eu sou um namorado desnaturado? Vou te buscar em casa.

- Ah tá, aham. Vai me buscar com o que?

- Meu pai leva a gente.

- Ok. Vou avisar minha mãe. Você passa lá em casa que horas?

- Oito e quinze, pode ser?

- Pode. Deixa eu ir indo, eu te amo. - ele se levantou, e me deu um leve beijo na bochecha.

- Eu também te amo, namorada. - soltei um riso baixo ao ouvir a palavra namorada, e saí da casa de Justin. Fui andando pela rua e blá blá blá, cheguei em casa, fui direto me trocar e me arrumar. Meia hora depois, estava pronta. Já eram oito e dez. Dei os últimos ajustes na maquiagem, perfume e acessórios, e fui para a sala, esperar Justin chegar.

Quando foi oito e dezesseis, Justin tocou a campainha. Abri a porta, ele estava lindo, perfeito. Bom, igual a última vez que eu o vi mas.. Tava lindo de qualquer jeito. Ele me deu uma olhada de corpo inteiro e suspirou fundo. Eu entendi isso como um elogio, sei lá. Enfim, eu gritei Tchau, mãe! e fechei a porta. Quando me virei para ver o carro do pai de justin, fiquei surpresa. Era uma BMW! Meu Deus, que luxo. Ele me puxou pela mão, e abriu a porta do carro para mim e eu entrei rápido naquele carrão, uhul. ahhaha Ele era realmente um perfeito gentleman.

- Então você deve ser a famosa Rafa?

- É... eu mesma! hahahah

- Prazer, meu nome é Brandon, sou o pai do Justin.

- Muito prazer, viu? E obrigada por estar levando a gente.

- Disponha.. Nossa, você é realmente bonita. Do jeito que o Justin diz. - corei ao ouvir isso, mas tive que responder. Respondi num sussurro

- Ah.. obrigada. hihi

- Denada. Olha, é aqui. Cuidado hein? Qualquer coisa me liguem! - descemos do carro, que logo foi embora por trás de nós. Justin pegou em minha mão, e entrelaçou nossos dedos. Respirei fundo, e comecei a andar. Essa seria uma grande noite. Isabelli querendo falar algo sério comigo, Matheus e Tamires estão nessa festa... É, vai ser uma grande, grande, grande e looooonga noite. Apertei mais a mão de Justin, e entrei pela porta que dava a entrada para um grande jardim. Ali estavam os blocos. Haviam varios condominios ali. Avistei um monte de gente entrando num salão, som alto e muitas luzes coloridas vindo de lá. A hora é agora.