You Are Like a Dream To Me. escrita por mellaniedrewb


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Não sei mais o que escrever nessas notas do capitulo hahaha



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E, quando tudo parecia um conto de fadas, sempre aparece a vilã da história. Aquela que quer acabar com a sua felicidade, te tirar o sorriso do rosto, ver você com lágrimas chegando ao queixo, tirar de você a pessoa que mais te importa. E essa pessoa não precisa ser a malvada da história, ela pode estar mais perto de você do que nunca.
Acordei com a porra da claridade, pela milésima vez. Liguei o computador só para dar uma olhadinha no meu orkut que já tava a mó tempão desativado e pans. Fui na minha página de scraps e vi Tamy -: Ei Rafa, nós vamos para o Starbucks hoje ás 20h! Eu chamei o Justin e ao saber que você vai, ele concordou hahahahahahha Vem! Você não vai dar Cano no Justin, vai? ahahahahahah ele me contou tudo! ahhahahahahahah te amo! Fiquei olhando para o computador, incrédula. Tá, eu adoro ir para o Starbucks, mas sei lá, não tô afim. Mas.. o Justin vai, a Tamy vai e etc.. Então tudo bem. Olhei para o relógio e vi que era 16h já. Fui para o banho e fiquei jogando xbox denovo. Eu adoro jogar xbox, é muito legal. E eu sou viciada. Quando vi, já eram 20h. Me troquei em 15 minutos, me arrumei e tal. Fui para o shopping. O Starbucks ficava no terceiro andar, mas eu entrava pelo térreo. Minha mãe me levou ao shopping, eu estava nervosa. Só de saber que vou poder olhar nos olhos de Justin denovo me traz uma paz danada. Mas eu já estava sentindo que aquele não era um bom dia, e que algo de ruim iria acontecer. Não sei porque, mas eu realmente estava sentindo tudo isso. Sabe.. intuição feminina.
Cheguei no shopping, desci do carro e avisei minha mãe que eu ligava para ela quando fosse para me buscar. Entrei no shopping e, para minha surpresa, adivinha quem eu encontro lá? Sim, exatamente isso que você pensou. Ricardo Guedes! Se você não sabe quem é esse, eu vou te contar. Ele é, nada mais nada menos, que o meu sonho de consumo desde que nasci. E ele apareceu bem agora, aqui? Isso é macumba, é praga! Não tem como ficar pior. Não não, peraí, quem é aquele ali de costas? Meu Deus, não! é o Matheus, puta que pariu. Quando você acha que não pode piorar, vai e piora. Boca maldita. Arrrrrrrrrrrgh! Vamos ver se eu consigo passar sem ser percebida. Meu Deus.
Passei bem rápido, e não fui percebida, que bom! Mas, ao entrar no elevador, Ricardo entrou logo atrás de mim. Apertei o terceiro andar. E comecei a rezar sem parar, pedindo para que ele não fale comigo. Não fala comigo, não fala comigo, não fala comig...
- Oi! Você não é a Rafaela?
- Haha... - sorri amarelo, sem graça. - Sou sim! E você não é o Ricardo?
- Eu mesmo! Hahaha.
- Ahn. hahaha Mundo pequeno...
- É mesmo hahahaha! O que você veio fazer aqui Rafa? - Rafa?eu deixei ele me chamar pelo meu apelido? Argh!
- Vim encontrar uns amigos..
- Ah, legal! - o elevador parou no segundo andar. ele olhou pra mim e disse - Fico por aqui! A gente se vê depois Rafa!
- Tá.. Tchau.
O elevador se fechou e eu dei graças a Deus que ele foi embora. Ele pode ser bonito, mas pelo amor, ele é um canalha! Lembro de quando ele ficou com a >Tamy, e no mesmo dia ficou com umas três meninas na frente dela. Idiota, idiota, idiota. Mas, tudo bem né; O elevador parou no terceiro andar, e eu desci correndo, procurando o Starbucks. Comecei a andar o mais rápido possível para chegar lá. Minhas pernas começaram a ficar bamba, meu coração saindo pela boca... Só de pensar que ele estava lá.
Finalmente, cheguei no Starbucks. Justin estava lindo, rindo alto com Matthew sobre algo besta. Oh, como é lindo. Quando Tamy me viu, sorrio para mim e fez tchauzinho. Estava tudo indo bem até que... avistei Isabelli e suas seguidoras. Argh, como assim elas estavam lá? Não acredito, não acredito, não acredito! Ela é uma ridícula, que raiva que eu tenho dessa guria. VADIA! Cheguei então na mesa, Justin levantou e pegou na minha mão, logo me colocou ao lado dele, pedindo ao Matthew para "chegar mais pra lá". Lindo, né? Tudo bem, a gente começou a conversar, até que a vadia Isabelli começou a falar.
- Então gente, a gente vai pedir ou não?
- Vamos! - exclamou Justin. Logo olhando pra mim - Você pede?
- Aham, claro! Me falem, o que que vocês querem? - todos me falaram e eu memorizei. Fui até o caixa e pedi. Cada um deu seu dinheiro para pagar sua parte, eu fui e paguei tudo bonitinho. Fui para o balcão esperar os cafés chegarem. 10 minutos depois, os cafés chegaram, eu peguei todos e coloquei numa bandeja que a mocinha me deu, me virei para a mesa e vi o que eu mais temia. Não, não foi qualquer coisa. Sabe o que é ver uma pessoa que tu confia fazendo o pior para ti? Fazendo de tudo para te ver sofrer? Tu já se sentiu assim? Já se sentiu como se estivesse em um precipício, onde todos que pelo menos aparentavam se importar com você estão te empurrando para que você caia e se espatife de uma vez só no chão. Eu senti na pele o que é se arrepiar de ciúmes e ódio. Eu vi a minha melhor amiga beijando Justin. Sim, quando me virei, pude ver Tamy puxando a gola da camiseta do Justin, assim, o puxando para um beijo. Justin a empurrou e eu pude ouvir um Você tá louca garota?. Eu continuei parada ali, incrédula com o que tinha acabado de ver. Eu não sei se chorava, se ria, se berrava, se iria bater naquela guria que eu chamava de melhor amiga. O que eu deveria fazer agora? O que mais restava eu fazer? Eu, eu mesma, não sabia naquele momento. Nada mais passava em minha cabeça. Deu branco. Não sei como não deixei a bandeja cair naquela hora. Pude sentir uma lágrima grande e quente escorrer pela maçã de meu rosto. Pude senti-la chegar até o canto de minha boca, e escorrer até meu queixo, assim escorrendo por meu pescoço, até chegar em minha roupa e se desmanchar. Não sei bem o porque daquela lágrima. Não sei também o porque mais algumas outras teimavam em pular de meus olhos. Não sei de mais nada. Só sei que, apartir de hoje, eu preciso aprender a selecionar bem as minhas amizades. Como ela pode ter feito isso comigo? Apenas isso passava em minha mente agora. Fui até a mesa, ela já sabia que eu tinha visto. Comecei a encará-la. Tentei falar algo mas, minha voz não saía, não sei porque, ela continuava ali, guardadinha, dentro de mim. Até que consegui soltar algumas palavras soltas.
- Eu.. Eu não quero te ver nunca mais. - falei olhando para ela, só para ela. Aí, eu percebi que eu estava ficando fraca, minha cabeça girava muito forte, eu já não sentia meus lábios, já não sentia se alguma lágrima caía ainda. Eu só queria sair dali. Justin levantou e ficou do meu lado. Até que eu ouvi a voz dele ficando cada vez mais distante Você está bem? era só isso que eu escutava. Eu ainda estava em choque. Não sei até que ponto a falsidade é capaz de chegar, só sei que aquilo tinha sido a gota d'agua para mim. Peguei meu celular, enxuguei minhas lágrimas e disquei com dificuldade o número do celular da minha mãe. Enquanto esperava minha mãe atender, pude sentir Justin me abraçando por trás e apoiando seu rosto em meu ombro. Ele sussurava coisas do tipo Você é melhor que isso, não fica assim. Mas eu, como uma criancinha, só queria a minha mãe. Minha mãe, finalmente, atendeu.
- Alô?
- Mãe.. você poderia vir me buscar?
- Claro filha, mas.. que voz é essa? Você está chorando?
- Mãe, a gente fala sobre isso em casa. O Justin pode ir junto?
- Claro que pode. Tô indo filha, daqui a 5 minutos estou aí.
Fui direto para o elevador, e Justin ficou do meu lado o tempo todo. Eu realmente pensava que ele iria deixar ela beija-lo. Nota: Nunca duvide de um Bieber. Fomos para o primeiro andar esperar a minha mãe. Minha mãe chegou em menos de 5 minutos, entramos no carro e eu desabei de chorar. Chinguei a Tamires até não ter mais folego, Justin concordou comigo em - quase - todas as ofensas que fiz a ela. Chegamos em casa, minha mãe me deu um copo com açúcar e eu me acalmei. Eu, mamãe e Justin sentamos no sofá da sala. Eu a olhei ainda com algumas lágrimas teimando em cair de meus olhos, e disse.
- Mãe.. O Justin pode dormir aqui hoje? - ela ficou olhando, pensativa, para o chão. Até que ela sorrio para mim e disse
- Claro que pode. Justin, você quer dormir aqui?
- Mas é claro! - Justin exclamou.
- Ok. Eu vou tomar um banho, me trocar, aí a gente pode jogar xbox... - não consegui nem terminar a minha frase e Justin já arregalou os olhos para mim, e sorrio
- Você tem xbox? qual? o 360?
- Sim, o 360.
- AAAAAAAAAAH, eu te amo amo amo amo amo. - assim que ele disse isso, ele me deu um beijo em meu rosto. Eu ri baixo. Nós subimos para meu quarto. Enquanto eu tomava banho, pude ouvi-lo jogando, fazendo mil sons tipo 'Não, não não. Pro outro lado! PUTA QUE PARIU,vamos de novo' e dei altas gargalhadas no banho. É incrível, mas depois de ver a minha (agora, ex) melhor amiga beijando ele, eu consigo sorrir. É incrível, mas como é que ele consegue fazer eu me sentir tranquila depois de tudo isso? Sorrir depois de tudo isso? Rir depois de tudo isso? Fácil, porque ele é o Justin. O meu pequeno Justin.



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Notas finais do capítulo

Espero que tenha gostado :)



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