Haunted escrita por Buy


Capítulo 26
O Inicio de Uma Guerra (Season 2)


Notas iniciais do capítulo

AAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!

VOCÊ JÁ VIRAM O PRIMEIRO TRAILER DE AMANHECER???????


ESTOU POSTANDO ESPECIALMENTE POR CAUSA DISSO!

QUEM NÃO VIU OLHAI AI O LINK:

http://www.youtube.com/watch?v=dtlIdn1hXEU

E ainda tem mais o clipe da Fic para quem não leu as notas do cap. passado:

http://www.youtube.com/watch?v=Updyb3kGQ-0



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-Já pensou no que vai fazer?- Fechei os olhos contando até dez. Calma Bella, você não quer se aborrecer logo de manhã(como a hora fizesse alguma diferença para mim, eu não durmo mesmo).

-Pela décima vez Demitri, eu não vou fazer porra nenhuma!- Resmunguei pegando mais uma pedra do chão e a esmagando com minha mão. 

Como se fosse de areia, ela(literalmente) se desintegrou entre meus dedos, só restando poeira. Nunca iria me acostumar com minha força.

-Ok, desculpe. Só estava checando- Revirei os olhos e suspirei, só uma pouco de paz... -Mas Bella...- Oh merda.

-O que é?!- Me exespeirei.

-É que aqui é tão chato- Resmungou que nem uma criançinha.

Demitri estava acabando com a paciêcnia que eu não tenho.

-Então vai embora de vez, eu estou pedindo, não eu imploro VAI EMBORA DAQUI!- Ele me olhou com um biquinho fingindo-se magoado.

-É isso que eu recebo? Depois de anos de lealdade e escravidão sexual? É assim que você me trata? Muito obrigado Bella- Falou irônico mas levemente divertido.

Balançei a cabeça em negação. Porque Deus? Porque logo eu?

-Porque você veio da Itália mesmo? Não era para me prender e me levar de volta?- Indaguei-lhe me deitando no chão do balcão abandonado. Durante o dia não podia ficar perambulando por ai, os Volturi já estavam muito aborrecidos comigo.

-Quantas vezes eu tenho que reptir que eu gosto mesmo de você Bella?- Ele chegou perto de mim, se ajoelhando ao meu lado e se inclinando até que nossas faces estivessem  a centímetros de distância.

Encarei seus olhos vermelho brilhantes, que reluziam perfeitamente meu reflexo e pela primeira vez não me arrepiei quando focalizei os meus próprios, tão parecidos com o de Demitri agora.

Com ele aqui, eu não sabia bem o que esperar. Não sabia se iria morrer, porém sabia que o inevitavel estava próximo, muito próximo.

-Quantas vezes eu vou ter que dizer que não acredito em você?- Murmurei também.

Ele me olhou sério analisando cada ponto do meu rosto como se quisesse desvendar algum mistério. Permaneci parada só sentindo o ar entrar e sair lentamente do meu nariz. 
Por fim, Demitri ajeitou uma mexa de cabelo meu atrás de orelha.

-Eu juro Bella, prometo para você que estou dizendo a verdade- Disse franzindo o cenho.

Fiquei em silêncio por alguns segundos e apoiei minhas mão no seu peito definido.

-Então porque vai me matar?- Sussurrei e o empurrei até que saisse de cima de mim.

Demitri deixou ser levado e caiu sentado no chão. Me sentei também, abraçando minhas pernas e apoiando o queixo no joelho, me encolhendo.

-Você é tão fria- Murmurou ao meu lado balançando a cabeça, com um sorriso irônico nos lábios -Como se não se importasse em nada morrer ou não -Se virou para mim sério.

Engoli seco e olhei em sua direção.

-Sinceramente, daria no mesmo para mim- Dei de ombros e peguei mais uma pedra largada no chão, esmagando-a com meus dedos até que virasse pó.

-Você não daria uma péssima Volturi, afinal de contas- Murmurou soltando um riso sem graça.

Franzi o cenho e mordi o lábio. É, talvez.

-Se sabe que vou te deletar, porque não foge de mim?- Indagou-me de repente. Pensei, pensei, pensei.

Dei de ombros de novo.

-Eu já disse, não me faria diferença- Levantei batendo na minha calça para tirar a poeira -Se isso lhe alivia a conciêcia é problema seu.

-Bella...- Ele pegou me braço me fazendo virar e encara-lo  -Não faça isso... - Pediu quase num sussurro. Seus olhos queimavam na minha pele com tamanha intensidade -Eu realmente e verdadeiramente gosto de você. Eu acho até que te amo...- Quase não consegui entender a ultima parte pois ele falou muito baixo, como se não quisesse realmente dizer.
Franzi o cenho e ecnarei meus pés. Amor? Então depois de tantos conflitos e mágoas, ainda não estava livre desse sentimento. Eu odiava ele. Odeio amor e tudo que isso implica. Só deixa as pessoas fracas e patéticas.
-Não você não me ama- Afirmei tentando puxar minhas mão, mas ele segurou com mais força e se apoiou na outra para se levantar.
-Errado. Eu amo você- Me encarou diretament, e com as costas curvadas pela diferença de alturas -Deus, eu te amo!- Uma ponta de sorriso envergou o canto de direito dos seus lábios.
Suspirei e segurei no seu braço, forçando para que me largasse agora com um pouco de raiva.
Demitri desmanchou logo seu sorriso e franziu as sobrancelhas com um semblante levemente irritado.
-Você não acredita- Não foi uma pergunta -Mas eu amo Bella. Desde que minha família morreu eu nunca fui tão próximo e apreciei a compainha de alguém tão bem.
Revirei os olhos e o empurrei com toda minhas força. Demitri também era forte, por isso ele não foi parar na parede, mas eu consegui finalemente me libertar.
Esse sentimento de novo, me perseguindo e me magoando, quando eu vou parar de sofrer por amor?
-Ok Demitri. Você me ama?- Indaguei-lhe. Ele assentiu ainda me olhando sério -Ótimo, prove então. Eu vou sair por aquela porta e se você realmente sente o que diz, não vai me seguir.

Demetri ficou calado pela primeira vez no dia. Fui até uma janela que estava coberto por uma plástico preto e espiei por uma brecha. Estava quase anoitecendo, já estava escuro o suficiente para sair.

Peguei meu casaco que estava largado em cima de um caixote e calçei um par de tênis que tinha roubado de alguma loja qualquer. Quando já estava devidamente arrumada forçei a grande porta de ferro enferrujada a abrir. Ela ranjeu um pouco mas quando apliquei um pouco mais de força cedeu.

A noite meio quente do Canadá me acertou em cheio, estava num clima razoável, nem muito frio como de costume, mas não poderia ser comparada a ensolarada Phoenix.

Engoli seco ao lembrar da minha mãe. Se arrependimento matasse...

Meus pés andavam sem rumo pela calçada, não sabia para onde, porque ou como. Eu só queria ir. 
Nem se passou um minuto e logo senti uma aproximação vindo pela direita. Não tive como deter a risada irônica que escapou pelos meus lábios. Eu sabia, quando se ama alguém você quer mais do que tudo a segurança do outro, mas Demitri não me amava. Por isso estava indo atrás de mim, na minha cola como possivelmente Aro mandou.
Ele não disse nada, o que eu até achei estranho. Provavelmente já estaria discutindo comigo tentando provar que estava certo e que o que propûs era sandice. Não liguei, somente continuei meu caminho para Deus sabe onde.
Os passos se aceleraram e eu não prestei atenção, estava com tanta raiva que era capaz de acertar a cabeça de Demitri se ele viesse conversar. Tentei andar mais rápido também, mas quando fiz menção de correr, em um segundo um vulto atravessou meu caminho e antes que conseguisse raciocinar direito minhas costas bateram na parede um um beco e um corpo quente prensou contra o meu.
Ofeguei pela surpresa e minhas mãos involuntariamente, se apioaram no seu peito. Mas tinha algo estranho.
Minha respiração cessou imediatamente, meus dedos roçaram no tecido cinza, sujo com terra e cortado em várias partes. Engoli seco e tenho certeza que se meu coração batesse, ele estaria saindo pela minha garganta nesse momento.
Meus olhos subiram pelo pescoço branco, passando pelo maxilar quadrado e masculo. Sem minha permisão, meus olhos se demoraram mais do que o necessário, nos lábios vermelhos finos e perfeitamente desenhados, que estavam entreabertos, com a respiração tão desregular quanto a minha, soprando seu hálito de menta contra meu rosto, me embebedando com seus cheiro.
Não ousei subir mais, sabia que se o fizesse não poderia ser responsável pelos meu próximos atos. Além do seu corpo perfeito estar pressionando o meu, sentindo cada polegada de pele, mesmo que pelo tecido das roupas, me tirava o juízo. Deus, eu iria enlouquecer, poderia ser facilemente tachada como uma vampira bipolar. Pois a menos de uma semana o que mais queria era sua cabeça na bandeija, mas agora... Queria abraçar, beijar e devorar cada centimetrio quadrado dele. 
Queria perguntar-lhe o que diabos fazia ali. Mas não tinha coragem e possivelemente minhas voz sairia engasgada e isso seria constrangedor.
Seus longos dedos pegaram meu queixo me fazendo olhar para cima. Fechei minhas palpebras não querendo encara-lo. Parecia que estavam enfiando agulhas no meu coração já debilitado.
-Abra os olhos- Sua voz doce como canto dos anjos sussurrou perto do meu ouvido e senti minha pele arrepiar por prazer e por dor.
Como pode essa voz me proporcionar as sensações mais extasiantes da minha vida, me levar para o céu, como também puxa meu pé me trazendo para baixo, num buraco de raiva, mágoa e ódio? Estava perdendo minha já pouca, sanidade mental.
Quando ele percebeu minha relutencia em encara-lo, soltou um suspiro pesaroso.
Seus dedos seguraram meu pescoço, fazendo carinha na minha nuca, enquanto sua outra mão segurava minhas cintura, pressionando seu corpo contra o meu. Estermeci e quase me chutei. Não podia deixa-lo tomar o controle. Cadê aquela mulher forte e mortal de poucos dias atrás? Aquele quem matou mais de cinco pessoas e uma vampira(mesmo que bem merecido) em alguns dias? Cadê aquele mostro sem sentimentos que eu prometi me tornar?
Mordi o lábio quando a resposta rondava minha mente, piscanco como um letreiro de neon: Não com ele, eu não podia ser nada disso quando ele estava presente. Ele desarmava minhas armas, me enfraquecia me deixando vulnerável e a merecê de seus encantos. Isso era uma merda mesmo.
Um rosnado se formou no meu peito. Eu estava com raiva, raiva por ele me fazer sentir isso, fraca e impontente. Eu precisava virar esse jogo.
E foi com esse ultimo fio de coragem que abri meus olhos. A primeira coisa que enxerguei foi seu peito sobre a camisa, subindo e descendo de acordo com sua respiração subtamente acelerada. Seus dedos migraram rapidamente da minha nuca até meu maxilar, chegando no meu queixo que ele levantou de novo. Mas desse vez deixei fiquei de olhos nem aberto e quase me arependi.
Lá estavam eles, brilhantes globulos cor de Whisky me encaravam. Vi quando ele franziu o cenho ao encarar os meus, sedentos globulos escarletes.
-Bella...- Sussurrou mas eu não parei para ouvir o resto. Empurrei com toda minhas força seu corpo. Pego pela surpresa ele foi arremeçado até bater com força contra a parede de tijolos.
Ele ficou meio atordodado no começo com a respiração ofegante. Pus minha melhor mascará de indiferenteça, disfarçando o nervosismo que sentia por dentro.
-Você decididamente não deveria ter feito isso Edward Cullen...


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Notas finais do capítulo

Deixei um suspense né?



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