Ops, Ressuscitei John Lennon escrita por Edward Lindemann Jones, Chie Maclin, Sayonakata
Notas iniciais do capítulo
Aqui está o 2ºcap. Leiam, MUAHAHAHAHA!Parei, parei...
Acordei com os raios de Sol batendo em meu rosto esse não era o motivo maior para acordar mais cedo. Eram roncos, roncos baixos mais bem audíveis. Sentei-me na cama e procurei a origem dos ruídos, fiquei perplexa ao me deparar com a figura de óculos redondos, camiseta branca, jaqueta jeans, braços cruzados, calças jeans e tênis all star pretos apoiados em minha cama e semi-deitado na MINHA poltrona.
JOHN LENNON! Ele estava dormindo tão engraçado! Parecia que estava em um hospital, fazendo companhia para seu parente doente e capotou no sono.
Eu não sabia que ele usava tênis all star, então lembrei, o imaginei assim enquanto fazia o feitiço.
Mas e agora? Essa magia havia dado certo e não sei o que fazer! Qualé, John Lennon está na minha casa, no meu quarto, mais precisamente, na minha poltrona com os pés na MINHA cama!
O QUE EU FAÇO? O QUE EU FAÇO?GAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! DESISTO!
Saí da cama e vesti roupas normais, sem fazer barulho e fiz minha higiene pessoal. Logo após isso, fui até Lennon e tentei acordá-lo sacudindo seus ombros delicadamente para não assustá-lo. EU NÃO ACREDITO! MINHA MÃOS ESTÃO EM JOHN LENNON! ISSO É BOM DEMAIS PRA SER VERDADE... Estranho a ideia de assustar um morto, mas a ação obteve sucesso.
- GAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!- Ele pulou da poltrona se encolhendo com medo de mim.
- CALMA! EU VIM EM PAZ! - Eu disse, tentando acalmá-lo. Aos poucos ele foi se sentando.
- O que aconteceu?
-Não se lembra de nada?
-Só de ouvir tiros e... Cair no chão... Mais nada...
-John, você morreu.
- Onde estou?- Ele perguntou, se ajeitando na poltrona.
- Em Forks. Eu te ressuscitei. - Eu respondi, com esperança de que ele acreditasse.
- Como? - Perguntou ele, confuso.
- Veja... - Lhe entreguei o livro de feitiços com a página marcada. Ele começou a ler perplexo a cada palavra que lia.
O_O
Ele estava aflito, alisando os cabelos com as duas mãos nervosamente e balançando as pernas freneticamente.
- Há quanto tempo estou morto? -Ele perguntou, entrelaçando os dedos e colocando abaixo do queixo.
- Veja bem, esse ano é 2011, e você morreu em 1980, ou seja, há 30 anos, já que você nos deixou em dezembro.
-30 anos... - Ele cobriu o rosto com as mãos. - E Yoko?
-Continua viva.
- Que bom... E o meu assassino?
-Mark está preso desde 1981 pelo seu assassinato. Ele chamou você antes de atirar?
-Não. Mas tinha falado comigo segundos antes. Cretino...
- Os fãs xingaram de mais coisas, até de xingamentos que não existem. Tem gente que o amaldiçoa até hoje, eu faço isso todos os dias e sempre oro pela sua alma... Se bem que eu não preciso mais fazer isso, pelo menos por um mês...
- E o que vai fazer a meu respeito?
-Nada. Ninguém deve saber da sua... Existência...
Ele cruzou os braços e relaxou na poltrona, o tempo estava frio lá fora, claro, aqui é Forks, uma cidade muito chuvosa.
- Hm... Estou com fome... - Ele disse sem me olhar nos olhos.
-Fique aí...Vou buscar alguma coisa. E não saia deste quarto até eu permitir.
Eu já estava com a mão na maçaneta quando John me perguntou:
- Ei garota, qual o seu nome?
Virei-me.
- Thaila. - Saí do quarto e fechei a porta o mais rápido possível.
Fiz dois cappuccinos -um pra mim e outro pra ele- e algumas torradas. Antes de ir fui até a despensa e peguei uma escova de dente com cabo verde-limão, espero que ele goste da cor.
Coloquei a comida em uma bandeja e subi para o quarto.
- O que é isso?- Perguntei, colocando a bandeja e a escova na escrivaninha do computador.
- O quê? - Ele estava olhando para a janela, mas se virou para me fitar.
- Você arrumou a minha cama. Bem, obrigada!
Ele havia arrumado tão bem que poderia ser meu empregado!
-De nada, o que você trouxe?
-Torradas e cappuccino. Também peguei uma escova de dente para você.
- Obrigado. - Ele colocou uma torrada na boca e pegou uma das xícaras, trazendo a outra e entregando-a para mim.
- Valeu.
- Me diga mais sobre você, quantos anos têm? - Ele perguntou, sentando-se na poltrona e eu, na cama.
- Tenho 16.
- Por que me ressuscitou?
-Porque gosto dos Beatles. E Paul McCartney é o meu cantor preferido.
- Huuuum... - Ele tomou um gole da bebida e deu uma dentada na torrada. - Mora com quem?
-Só com a minha mãe, meu pai a deixou quando descobriu que ela estava grávida de mim. Eu sou filha única.
- Nunca o viu?
-Nunca. - Abaixei a cabeça.
- Que pena... - Tornou a bebericar o cappuccino.
O_O
- Thaila... Eu preciso de mais roupas...
- Tem razão. Qual o seu número?
-NÃO, eu preciso ir lá, você não sabe o meu gosto!
-Ah, tudo bem. - Soltei um longo suspiro e fui ao quarto da minha mãe pegar umas roupas que ela não sentiria falta.
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