Forget The Past And Live Your Present escrita por july_hta66, JulieAlbano, Haverica


Capítulo 17
Capítulo XVIII - Cordas Rompidas


Notas iniciais do capítulo

Super recomendo ver este vídeo depois do capítulo: http://www.youtube.com/watch?v=26PAgklYYvo

Anteriromente em Forget The Past And Live Your Present:

"- Ele me beijou, Elena, ele me beijou!

— O Aaron te beijou!

— Não Aaron não, eca! Damon! Damon! Damon me beijou! Disse Juliana rodopiando pelo chão da cozinha.

No momento em que ouviu que Damon havia beijado sua irmã, Elena, foi invadida por um sentimento e não se controlou dizendo em alto e bom tom:

— Ele matou seu tio Zach! Expeliu ela.

— O que? Perguntou Juliana surpresa transformando seu sorriso de felicidade e satisfação num olhar sério e decepcionado.

No mesmo instante que falou, foi o mesmo instante em que se arrependeu. Elena não entendia o que tinha feito, mas já era tarde demais. Juliana pegou a chave do carro de Elena que estava em cima da mesa e partiu em direção a mansão Salvatore.

Elena rapidamente ligou para Damon:

— Alô? Oi Elena.

— Damon, me desculpa, me desculpa, por favor! Eu não fiz por mal! Disse ela. "



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Damon chegou em casa, olhou para o whisky em cima da mesa e não sentiu vontade de tomá-lo, estava feliz, muito feliz. Jogou-se no sofá da sala principal e começou a pensar.

Pensava no cheiro de pêssego da pele de Juliana, no primeiro beijo do coreto e no último que havia dado quando a deixou na porta da casa dos Gilbert, este foi mais intenso e apaixonado, cheio de um desejo insaciável, coisa que Juliana nunca tinha provado antes, e ele sentia. Sentia em sua delicadeza, na sua insegurança e falta de experiência.

Para ele era delicioso sentir aquilo, sentir que era correspondido, depois de muito tempo. Damon estava feliz e ao imaginar os próximos beijos que iria trocar, a nova paixão que dividiria finalmente com alguém, abria um sorriso de satisfação. Ele estava em êxtase, pensava em ir até ela e entrar em seu quarto mais uma vez, nem queria imaginar o resto para não estragar a surpresa propiciada pelos seus corações acelerados. Mas se a paixão não se concretizasse estaria mais do que satisfeito em apenas olhá-la dormir. Era como um anjo que tinha caído do céu só para ele e mais ninguém.

Ao passo que se enchia de euforia, Damon também se enchia de um espanto inigualável, parecia uma criança que foi pela primeira vez a um parque de diversão e estava louquinha para repetir a dose.

Enquanto pensava nas suas peripécias o seu celular toca. Assustado por ser despertado de seus pensamentos, ele o atende:

- Alô? Oi Elena. Diz ele.

- Damon, me desculpa, me desculpa, por favor! Eu não fiz por mal! Começa a disparar ela do outro lado telefônico.

- O que aconteceu, Elena?

- Eu contei, foi sem querer! Não sei por que eu fiz isso! Saiu! Foi instantâneo! Me desculpa!

- Mas o quê que houve? Perguntava ele confuso.

E ela balbuciava coisas que não estavam fazendo sentido ainda para ele:

- Juliana... Carro... Aí... Você... Zach... Morreu!

- O que? Repete! Não entendi!

- Juliana pegou meu carro... Indo aí... Desnorteada... Falei... Zach morreu...

Agora as palavras avulsas que Elena dizia fizeram sentido para ele. Damon não perdeu tempo, desligou rapidamente e partiu em busca de Juliana.

Correndo pela rua desesperado com sua rapidez vampiresca parou bruscamente quando o carro freou igualmente brusco diante dele. Era madrugada, por isso não havia mais ninguém na rua.

Juliana desceu do carro e ficou fitando-o antes de dizer alguma coisa, seus olhos imploravam que ele dissesse que era mentira, mas os olhos azuis dele não se manifestaram.

- Você matou Zach? Ela perguntou firme.

Ele chegou até ela e segurou em seus antebraços:

- Eu posso explicar! Disse ele suplicante.

- Não me toca! Gritou Juliana se livrando das mãos dele, entrando no carro e dando ré.

Damon ficou ali parado, destruído, pensando que a havia perdido. O pior de tudo é que o próprio vilão dessa vez era ele mesmo, não podia culpar Stefan por ter conquistado a mulher que ele amava. Esse não era mais o caso.

Juliana atravessou a porta como um furacão partindo para seu quarto, Elena que a esperava para tentar dar uma explicação melhor para tudo aquilo preferiu não ir incomodá-la nesse momento, sua cabeça estava muito quente.

Chegando ao quarto nem esperou se despir, com vestido amarelo e tudo ligou o chuveiro e se desabou em lágrimas, ela se controlou o máximo que pode para não fazer isso na frente de alguém. Chorava, chorava, soluçava e chorava mais.

Como ele pode fazer isso com ela? Fingiu ser legal, consolou sua dor quando ele próprio contou que um animal selvagem havia matado seu tio, mas como ela iria adivinhar que o animal selvagem era o próprio cara que estava enxugando suas lágrimas? Ele fingiu ser amigo dela, fingiu se importar com ela, ele a beijou! A fez sentir coisas que nunca havia sentido! Como ele era cruel! – Era tudo o que ela pensava enquanto as lágrimas escorriam em seu rosto e eram lavadas pelo chuveiro.

Após o banho jogou suas roupas molhadas num canto do Box sem se importar com nada, colocou um pijama quente e se entregou a cama.

O domingo dela foi totalmente nublado, passou o dia inteiro no quarto, trancada.

- Juliana, a Jenna está chamando para almoçar! Bateu Elena na porta do quarto.

- Estou sem fome. Respondeu Juliana que estava sentada e toda encolhida na poltrona perto da janela observando a chuva que insistia em ir de encontro ao vidro.

Elena não insistiu, mas não estava gostando nada da reação da irmã. Esperaria passar um pouco o tempo para tomar alguma atitude.

Damon também estava trancado no seu quarto, jogado na cama segurando um saquinho de sangue olhando para o teto, quando o quarto foi invadido pela presença de Stefan.

- Damon?

- Oi Stefan... Disse ele desanimado.

- Que bicho te mordeu? Perguntou Stefan

- Não enche... Disse ele se voltando para o sangue que estava tomando.

- Sério! O que aconteceu? Não vai atacar alguém? Nem tentar fazer da eternidade um inferno para mim? Por que você está trancado aqui?

Damon virou o rosto para Stefan:

- Não Stefan... Às vezes os caras maus também tiram férias... Vai embora vai!

- Mas é sério! O que te deu? Perguntou Stefan.

- Você quer mesmo saber? Disse Damon já irritado.

Stefan balançou a cabeça dizendo sim.

- Pois vá perguntar para sua namoradinha! Disse Damon se levantando da cama, empurrando Stefan para fora do quarto com sua força vampiresca e batendo a porta.

Mais tarde no Grill Stefan se encontra com Elena...

- Elena eu estou preocupado com o Damon... Disse ele jogando verde.

- Como ele está? Perguntou ela preocupada.

- Chateado, muito chateado e nós sabemos o que acontece quando ele se chateia, alguém sempre acaba virando vítima!

- Err... Stefan eu fiz uma coisa muito errada. Disse Elena abaixando a cabeça.

- O que você fez? Perguntou Stefan espantado.

- Eu contei para Juliana que Damon matou o Zach...

- Mas por que você fez isso? Perguntou ele

- Ai! Eu não sei! Por favor! Não tem como eu me sentir pior! Eu não sei por que fiz isso...

- Não se martirize meu amor! Mais cedo ou mais tarde ela ia acabar descobrindo mesmo! Foi melhor assim, foi bom isso ter acontecido antes deles se envolverem mais!

- Mas esse é o problema Stefan... Eles se beijaram! Disse ela.

- Isso muda as coisas... Disse Stefan. - E como muda... Eu acho que ele está apaixonado.

- Ela também! Você não sabe o quão mal eu estou me sentindo! Disse Elena.

- Não se preocupe meu amor... Vamos dar um jeito nisso. Disse Stefan abraçando-a e tentando consolá-la. 


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Notas finais do capítulo

Broken Strings - James Morrison feat. Nelly Furtado

Deixa eu te abraçar
Pela ultima vez
É a última chance para sentir de novo
Mas você me partiu o coração
Agora eu não consigo sentir mais nada

Quando eu falo eu te amo
Isso é tão irreal
Eu nem ao menos posso me convencer disso
Quando estou falando
É a voz de outra pessoa

Oh, isso me deixa para baixo.
Eu tentei continuar em frente, mas isso machuca demais.
Eu tentei perdoar, mas isso não é o bastante.
Para fazer tudo ficar bem

Você não pode tocar com cordas rompidas
Você não pode sentir nada
Que seu coração não queira sentir
Eu não consigo te dizer alguma coisa que não seja verdade

Oh a verdade machuca
E a mentira mais ainda
Eu não consigo mais gostar disso
E eu te amo um pouco menos do que antes

Oh o que nós estamos fazendo?
Estamos acabando com a gente
Achando que não está acontecendo nada

Correndo em direção ao fogo
Quando não há nada mais para salvar
É como se estivesse correndo atrás do último trem
Quando isso é tarde

Oh, isso me deixa para baixo.
Eu tentei continuar em frente, mas isso machuca demais.
Eu tentei perdoar, mas isso não é o bastante.
Para fazer tudo ficar bem

Você não pode tocar com cordas rompidas
Você não pode sentir nada
Que seu coração não queira sentir
Eu não consigo te dizer alguma coisa que não seja verdade

Oh a verdade machuca
E a mentira mais ainda
Eu não consigo mais gostar disso
E eu te amo um pouco menos do que antes

Mas estamos correndo em direção ao fogo
Quando não há nada mais para salvar
É como se estivesse correndo atrás do último trem
Quando nós dois sabemos que isso é tarde

Você não pode tocar com cordas rompidas
Você não pode sentir nada
Que seu coração não queira sentir
Eu não consigo te dizer alguma coisa que não seja verdade

Oh a verdade machuca
E a mentira mais ainda
Eu não consigo mais gostar disso
E eu te amo um pouco menos do que antes
Oh eu te amo um pouco menos que antes

Deixa eu te abraçar pela última vez
É a última chance para sentir de novo