Olor escrita por Nara


Capítulo 9
Sexto Capítulo


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo para vocês e devo dizer que esse está emocionante! Enjoy!



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Edward não discutiu. Nervoso, apenas deu meia volta e subiu correndo para seu quarto.

Na mesma velocidade, desceu as escadas e logo estava frente a frente com Olor.

“O que aconteceu, querido?” Indagou, estranhando o nervosismo de Edward, que até então tinha se mostrado muito calmo.

“Quem é você?” Perguntou sério, mas como se quisesse chorar.

Essa pergunta assustou Olor, pois não esperava que Edward fizesse uma indagação dessa natureza. Esperava que ele confiasse nela a ponto de não perguntar nada.

“Não estou entendendo, Edward”, disfarçou. “O que aconteceu? Por que você está me fazendo uma pergunta dessa, como se desconfiasse de mim?”

Edward levou as mãos à cabeça, nervoso, sem saber no que pensar. Queria colocar Olor contra a parede, mas não tinha como não confiar nela.

“Antes, você estava com medo de conhecer minha família, até começamos todo esse fingimento para poder te ajudar. Por que tanto receio?”

“Fingimento?” Olor cuspiu a palavra que havia entalado em sua garganta.

Edward percebeu como ela parecia ter ficado triste. Aproximou-se dela e segurou fortemente em seus braços.

“Não, não é fingimento. Era, não é mais. Eu te...” Parou seu discurso, sem saber se aquelas duas últimas palavras deveriam ser completadas por uma terceira; sem saber se valia à pena.

Olor não deixou de notar a hesitação de Edward em dizer que a amava. Isso não era normal. Não estava nos seus planos. O que iria fazer se Edward dissesse que não a queria mais? Se a expulsasse de sua casa, de sua vida?

Ela tentava acreditar que toda aquela preocupação provinha do medo de ficar desprotegida perto de sete frios, e não do medo de perder o carinho de Edward.

Automaticamente, como se aquilo a estivesse ferindo, soltou-se do aperto dele.

Com isso, Edward notou duas coisas: Primeiro, por estar nervoso, ele a estava segurando com muita força — com sua força vampírica — e Olor não saiu ferida, nem ao menos reclamou do aperto. E segundo, ela se desvencilhou de suas mãos como se sua força se igualasse a dele.

Olor deu as costas para ele ficando, de frente para a parede. Edward estava estático, sem se mover, sem saber o que pensar.

Decidiu, então, fazer a única coisa que tinha vontade naquele momento.

Ele queria que tudo sumisse — todas as dúvidas, todas as desconfianças. Queria deixar florescer aquele sentimento tão lindo que acabara de ser plantado em seu peito. Desejava que só existisse ele e sua Cisne. Mais nada.

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Tomou novamente Olor em seus braços e não deu chance para que ela proferisse nem uma palavra, capturando seus lábios com paixão.

Abraçava-a junto ao seu corpo como se quisesse que se tornassem um só.

Sem pararem de se beijar nem por um segundo, e ignorando o estranho fato de Olor não precisar tomar ar, carregou-a para o projeto de cama em que a havia encontrado há algum tempo. Deitou-a e suas mãos trabalharam rapidamente para se livrar do vestido branco que ela trajava e dos sapatos de Alice.

Quando conseguiu, não pôde deixar de se admirar com a bela mulher que havia mexido tão rapidamente em sua vida. Admirava-a como se a mesma fosse um anjo.

Passou então a contemplá-la com doces beijos e carinhos por todo o seu corpo. Após um tempo, não conseguia desejar outra coisa a não ser amá-la intensamente.

Separou-se dela apenas para se livrar de suas próprias vestimentas. Enquanto fazia isso, Olor olhava-o, abobalhada. Seu coração acelerou e um frio se instalou em sua barriga, como se fosse a primeira vez que estivesse com um homem, como se estivesse encarando o desconhecido. E, de certa forma, estava. Tudo aquilo era desconhecido para ela.

Revelando seu corpo nu, Edward abraçou Olor como se pudesse se fundir a ela. Em retorno, ela estava sem reação alguma, estava nos braços de Edward como se fosse um fantoche.

Isso, até sentir Edward unindo seus corpos, penetrando-a com lentidão, mas demonstrando que ela era sua. Ela não pôde fazer outra coisa senão apertar suas mãos nos músculos das costas dele.

Quando ele havia chegado ao fim, recomeçou seu movimento com ainda mais força, como se pudesse marcá-la. Logo, seus movimentos estavam sincronizados com os sons que Olor emitia e com os apertos em suas costas.

Olor nem se importou com a força desnecessária que Edward estava usando, assim como ele não se incomodou com as mãos de Olor apertando sua pele, até mesmo encravando as unhas em suas costas.

Só havia uma coisa naquele momento que nenhum dos dois podia negar. Eles estavam fazendo amor. Um amor que nem eles mesmos sabiam em que momento havia surgido.

Desesperada, Olor passou a derramar lágrimas que só ele entendia. E chorava mais ainda por querer explicá-lo o motivo de seu pranto e não poder. Chorava pois tinha medo de que a história se repetisse e por estar fraquejando — por ter permitido que esse momento tão mágico estivesse acontecendo.

E foi entre lágrimas que sentiu o maior prazer de sua vida, assim como Edward. Os dois se sentiram completos pela primeira vez. Ao mesmo tempo, proferiram os nomes daquele que estavam fazendo com que se sentissem assim. Chamaram o nome uns dos outros.



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Notas finais do capítulo

Nota da Autora: E então, o que acharam do capítulo? Gostaram, amaram, foi péssimo? Comentem!
Também queria agradecer a quem comentou os capítulos anteriores. Fico ainda mais grata por saber que vocês se importam com a fanfic e que não importa se acham que está sendo legal ou ruim, mas sempre me ajudam a melhorar!
Beijos, até a próxima!
Nota da Beta: Estou encantada com a primeira vez deles juntos. Que lindo! *-*



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