The World Behind My Wall escrita por Ruuh


Capítulo 18
Capítulo Dezessete - Amor à primeira vista


Notas iniciais do capítulo

Dedicado do fundo do meu coração de papel
para a @Arise, uma garota que eu mal conheço,
mas que é capaz de despertar em mim um
sentimento de amizade e motivação que há muito tempo
alguém não me despertava. Então, obrigada, muito obrigada por sua motivação e por sua insistência para que essa autora aqui não desista de seus sonhos.

I'm by your side



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Quando não puder respirar, estarei aqui. Se aproxime de mim"

Tokio Hotel - Zoom into me

Alley’s P.O.V

Segui Bill pelos corredores da loja, com minha cabeça abatida. Eu me sentia como uma idiota. Não, não, eu era uma idiota. Tudo o que eu havia feito era ser uma escrota com ele todos os dias, me esquecendo de que ele era o único que tinha problemas aqui. Ele estava tentando ser agradável com toda essa situação e eu estava agindo feito uma pirralha, pensando somente em meus sentimentos e no que as outras pessoas pensariam de mim. Quando é que eu havia me tornado tão egoísta? Pensei no que ele disse sobre sentir-se perdido, e um calafrio percorreu-me quando eu percebi que era verdade. Ele não está nessa situação por livre e espontânea vontade, ele realmente precisava de mim.

Percorremos nosso caminho através dos stands de roupas. Bill parou de repente em um repleto de jeans.

– Ok, eu gosto destes... e esses – Disse ele apontando. – Esses aqui são bons também.

– Nossa. – Eu murmurei quando reuni as peças em meus braços e lancei uma olhada por cima do ombro para me certificar de que não havia ninguém por perto. – Você não precisa experimentar isso? Eles servem?

– Devem servir – Respondeu dando de ombros. – são do meu tamanho. Eu nunca tive nenhum problema com jeans antes.

– Eu te odeio. – Declarei olhando para ele. Os homens não tinham idéia de como eram sortudos.

– Por quê? – Respondeu ofendido.

– Porque você é um garoto, e não faz a menor idéia de como é fácil para você. Se eu tentasse comprar jeans sem experimentar, seria apenas perda de tempo e desperdício de dinheiro.

– Ah, vai entender. – Ele olhou sobre o ombro. – Shhh, ta vindo alguém aí.

Calei minha boca cuidadosamente inspecionando a mercadoria em outro stand. O "alguém" era outro representante de vendas.

– Posso ajudar, senhorita? – Ele perguntou agradavelmente, embora me lançasse um olhar um tanto perplexo. Talvez se perguntando por que havia uma adolescente comprando várias peças de roupas masculinas;

– Hum... não, só olhando... – Eu disse suavemente. – Para, uh, um amigo. É seu aniversário, sabe como é, e ele realmente precisa de jeans. – Balbuciei me sentindo-me um pouco tensa. Eu poderia realmente ter parado depois de "Não, só olhando" mas como de costume, minha boca agiu antes que minha mente pudesse detê-la.

O jovem concordou e garantiu-me que meu amigo iria adorar o que eu tinha escolhido. Assenti com um pouco de urgência e suspirei de alívio quando ele saiu para ajudar um outro alguém.

– Aniversário de um amigo? – Bill arqueou uma sobrancelha. – Você está ficando assustadoramente boa com essa coisa de mentira.

– Tão boa que já estou começando acreditar nelas.

Ele riu com isso e me empurrou para outro corredor.

– Bem, eu não estou satisfeito ainda – Disse ele e eu suspirei alto.

Um pouco depois o gosto lunático por moda de Bill já estava pesando em meus braços super saturados com várias calças jeans e camisas principalmente pretas, brancas e cinzas. Eu cambaleei sob o peso. Jeans poderiam ser muito pesadas... especialmente quando você está carregando cerca de 250 delas....

– Hey, eu preciso de roupas de baixo também. – Ele ressaltou espiando o setor de cuecas e boxers. – Ah, e de meias também!

– Jesus Cristo – eu murmurei, olhando para baixo. Meus braços estavam cheios, não havia nenhuma maneira de qualquer outra coisa se amontoar nessa montanha de roupa sem que me derrubasse no chão. Eu me perguntava melancolicamente como é que levaria isso tudo para o carro. Finalmente resolvi jogar as roupas em cima do balcão de check-out. e em seguida, votar para pegar cuecas e meias. Revirei os olhos para ele quando peguei um pacote de cada e atirei sobre o balcão. Mais alguma coisa? Talvez alguns acessórios de moda? Um elefante colorido? Um jatinho particular? Pensei sarcasticamente. Não posso acreditar que concordei com isso. Tio James vai pirar com a fatura do cartão de crédito.

A caixa ficou bastante impressionada com minha enorme pilha.

– Ow...parece que alguém vai ganhar um monte de presentes! – Ela comentou. – Qual é a ocasião?

Parte de mim ficou tentada a dizer que as roupas eram para mim só para ver sua reação. Mas pensei melhor e resolvi seguir com a mentira original.

– Aniversário de um amigo. – Eu disse e deixei por isso mesmo e remexi em minha bolsa a procura de meu cartão de crédito enquanto ela somava a venda. De repente, uma voz invadiu minha concentração. Uma voz muito desagradável.

– Allison! O que te traz aqui? - Só havia pessoa que me chamava pelo primeiro nome com a voz mais irritante no mundo que parecia pregos num quadro negro. Fechei os olhos, trincando os dentes com força. Virei-me lentamente para a fonte de minhas irritações para ver minha vizinha adorável, Jessica. Ladra de namorados de baile de formatura.

– Uau, ela é gostosa. – Disse Bill. Obviamente impressionado com sua saia jeans curta e blusinha super decotada . acenando com aprovação. Eu suprimi a vontade de bufar de raiva. Excelente, outro homem perdido em seus encantos. Que diabos havia de errado com vocês? Sempre pensam com a cabeça do pênis ao invés do cérebro?

– Olá Jessica. – Eu disse sem rodeios e sem entusiasmo. Ao meu lado, notei a mudança desconfortável de Bill. – Só fazendo umas compras, sabe como é...

– Roupas masculinas? – Ela riu alegremente, mas eu imediatamente peguei seu tom vingativo e sarcástico. – Eu pensei que você já tinha passado dessa fase de moleque. – Ela bateu em meu braço com condescendência. – Haha, estou só brincando querida. Então, para quem é a roupa?

Limpei a garganta e forcei um sorriso agradável. Droga, por que a maldita caixa está levando esse tempo todo?

– Oh, são para um amigo meu.

– Sério? Um amigo homem?

– Acho que isso é bastante óbvio.

– Haha... bem, nunca sabemos quando vem de você afinal. Um namorado? – Ela ajeitou o cabelo loiro como um girassol por trás do ombro. Era pesado, brilhante e perfeitamente penteado, e, portanto, oposto ao meu.

Vadia desgraçada. Pensei. Respirei fundo para manter a calma.

– Talvez.

– Sério?

O divertimento e descrente tom com que ela proferiu essa palavra, me atingiu. Até mesmo Bill parecia um pouco chocado com isso, a julgar pelo barulho que ele fez. Eu fervia de raiva. Primeiro de tudo, não era da sua conta saber para quem é que as roupas eram. E em segundo lugar, por que era tão inacreditável que eu realmente tenha um namorado? Quero dizer... não tenho... mas ainda assim!

– Sim. – Respondi. Ela levantou as sobrancelhas obviamente não acreditando em mim.

– Sério? Qual é o nome dele?

De repente, me deu um branco. Sabe como isso funciona as vezes – é como quando alguém lhe pergunta qual o nome que você vai dar ao seu novo animal de estimação, ou para escolher um número entre um e um milhão, ou nomear qualquer membro do Wu-Tang Clan; Há possibilidades infinitas de responder a essas perguntas, e ainda assim, você não consegue pensar em nenhuma aceitável. Meu sangue correu de meu corpo diretamente para o meu rosto quando percebi que estava trancada em minha mente. Isso era constrangedor.

Durante a maior parte de nossa conversa, Bill manteve sua boca fechada. No entanto, felizmente, ele me forneceu a resposta.

– Bill – Ele disse. Embora eu não o estive olhando, eu podia sentir seu sorriso alto e claro.

– Bill. – Eu repeti, casualmente. Droga, eu tinha que dizer alguma coisa.

Ela assentiu com a cabeça lentamente, ainda incrédula.

– Há quanto tempo vocês estão namorando?

– Ah, não muito tempo.

– Cerca de três meses – Disse Bill.

– Cerca de três meses. – Repeti. Lancei um olhar furtivo para a caixa. Ela não acabou ainda?

– Então, onde ele está? Eu o conheço? – Ugh! Por que ela estava tão curiosa? Eu praticamente espumava de raiva.

– Você não o conhece... Ele é de Sommersville – Eu disse rapidamente, lembrando-me de quando Bill me contou sua biografia não-autorizada e disse que sua tia Beth também tinha uma casa na Carolina do Norte. – Eu realmente não o vejo com freqüência, mas ele virá me visitar em breve, e ficará aqui por um tempo. – Felizmente a caixa interrompeu nossa conversa para me dizer que minha conta total tinha chegado a 425 dólares e 67 centavos. Oh céus! Bill, eu espero que você tenha gostado de me conhecer, porque eu vou estar morta quando Tio James ver esse projeto de lei... Entreguei o cartão para a atendente. Uma vez que assinei o recibo, recolhi as inúmeras sacolas sobre o balcão. Sorri doce e malignamente para ela e com Bill saí da loja.

– Quando ele vier, não se esqueça de nos apresentar! Eu adoraria conhecê-lo! – Ela disse. Pra que você quer conhecê-lo? Para roubá-lo como fez com o último, sua cadela miserável? Eu ignorei o comentário e continuei caminhando.

– Que vadia. – Comentou Bill, enquanto caminhávamos pelo shopping. Eu realmente me senti aliviada.

– Ainda acha ela gostosa?

– Bem, ela tem muitos atrativos físicos, mas é nitidamente carente no quesito personalidade.

Eu ri alto fazendo com que várias pessoas olhassem para mim. Controlei meu comportamento e ajustei as sacolas em meus braços e mãos.

– Eu gostaria de poder ajudá-la com isso. – Disse Bill com sinceridade, quando eu me esforçava para andar. Sim, eu também gostaria disso... considerando que tudo isso é seu.

Caminhamos o suficiente para que eu já avistasse a entrada principal. Naturalmente, esse foi o ponto em que perdi meu controle e todas as compras caíram no chão. Choraminguei de frustração quando me ajoelhei para pegar as sacolas que se espalharam pelo lugar.

– Com licença. – Uma voz masculina falou atrás de mim. – Você precisa de ajuda para carregar isso?

Virei para ver um jovem de pé atrás de mim, com o olhar um pouco divertido. Ele era alto, bem apresentado, com cabelos e olhos escuros, na sua boca carnuda cintilava um sorriso de dentes perfeitos. Em outras palavras, não havia nenhuma possibilidade de que um homem assim estivesse falando comigo... Eu simplesmente continuei encarando, cega por sua beleza, e não respondi.

– Hum... olá? – Ele falou mais uma vez sem tirar seus olhos dos meus. Então, talvez ele estivesse mesmo falando comigo. Continuei a olhar.

– Alley, talvez eu esteja enganado, mas tenho certeza de que ele está falando com você. – A voz alta e sarcástica de Bill interrompeu meus devaneios.

– Oh! – Finalmente voltei aos meus sentidos. – Eu.. ahm... Está tudo bem, eu posso lidar com isso. – Respondi. Sendo bonito ou não, eu era uma pessoa um tanto paranóica. Aquela que acredita nas histórias de mulheres que foram atacadas em estacionamentos por homens estranhos que se ofereceram para "ajudá-las com as sacolas".

– Você tem certeza? – Ele perguntou de novo.

– Sim. – Eu disse baixinho, olhando em seus olhos e silenciosamente me amaldiçoando por ser tão neurótica. Ele deu de ombros e sorriu levemente, em seguida, virou-se e partiu.

– Bem, isso foi estúpido.

Virei minha cabeça para encarar Bill. Ele acenou com a cabeça em direção ao rapaz e falou novamente.

– Vá atrás dele. Você precisa de ajuda com isso aqui, está óbvio que não vai conseguir chegar nem até a porta, quem dirá até o carro. E além disso, se ele tentar alguma coisa, eu estou aqui para te proteger. – Ele sorriu lendo meus pensamentos. – Posso fingir ser um fantasma e assustá-lo, e olha que isso nem está muito fora da realidade.

Resmunguei desanimada olhando ao redor. Bem, eram quase três da tarde... e havia muitas pessoas por perto e Bill estava lá, embora eu não levasse muita fé em sua capacidade de auto-defesa.

– Heey! – Chamei enquanto corria até ele, minhas bolsas foram caindo no chão a medida que andava deixando um rastro atrás de mim. Ele se virou e riu.

– Mudou de idéia?

– Hum, pode-se dizer que sim. – Eu ri nervosa. – Sinto muito.

– Oh, está tudo bem. Vamos, eu vou te ajudar. – Ele sorriu, aquele sorriso de dentes perfeitos. Eu derreti.

Ele pegou várias bolsas – a maioria delas para ser sincera – e me seguiu até a entrada.

– Então.. – Ele comentou casualmente. – Você gosta de Led Zeppelin?

Dei-lhe um olhar curioso.

– Sim, como você sabe?

Ele riu.

– Sua camisa.

Olhei para baixo. Eu estava vestindo uma camisa preta com o enorme logo da banda em vermelho. Uma de minhas camisas favoritas.

– Ah, sim. Eu amo Zeppelin! – Respondi com um sorriso. Ele concordou com entusiasmo, encontrei-me mais relaxada quando conversamos sobre música em nosso caminho para o carro. Acontece que, tínhamos o gosto muito semelhante... isso era muito raro para mim, vivendo no Kentucky, a capital da pior música do mundo. Uau, ele era melhor do que eu pensava, boa aparência, boa educação, bom gosto. Ele era bom demais para ser verdade.

Eu queria que aquela cínica da Jessica pudesse me ver agora. Aaah ela ficaria com muita raiva. Eu estava com dois caras lindos, caminhando entre Bill Kaulitz e ... espere, eu não sabia seu nome.

– Então, como você se chama?

– Oliver, e você?

– Alley. – Eu disse me sentindo um pouco zonza.

– Alley – Ele repetiu – Gostei desse nome, é bonito.

Agora eu sabia que estava mesmo sonhando. Completamente corada, agradeci o elogio e perguntei qual era o álbum do Zeppelin que ele mais gostava ouvindo atentamente enquanto ele respondia. Eu estava tão absorta em nossa conversa que, de fato, não percebi que já havíamos passado pelo meu carro, até que Bill gritou para mim.

– ALLEY! SEU CARRO ESTÁ AQUI! PARA LOGO COM ESSE FLERTE E VAMOS EMBORA! – Ele parecia irritado.

– Opa, eu meio que perdi a noção de onde estávamos indo. Nós já passamos do meu carro. Desculpe por isso estar demorando tanto!

Oliver riu e se virou.

– Ah, foi um tempo bem gasto. – Meu coração acelerou quase pulando de meu peito. Meu Deus, ele estava mesmo flertando comigo? Olhei para cima na expectativa de ver um porco alado voando por ali.

Ele me ajudou a depositar as bolsas na mala do carro. Fui para o lado do motorista e abri a porta, em seguida, casualmente me afastei deixando-a aberta, enquanto eu conversava um pouco mais. Bill reclamou mas se arrastou para dentro do carro. Enquanto isso, meus olhos pareciam ser incapazes de se desviarem do rosto de Oliver. Eu nunca acreditei em amor a primeira vista... mas, hey, há uma primeira vez para tudo.

– Obrigada. – Eu disse timidamente. Não sabia mais o que dizer.

– De nada.... se cuida Alley. – Ele sorriu de novo. – Dirija com cuidado, ok?

– Ok... – Eu parei, não querendo sair, mas percebendo que esse era o fim da linha. Ele ficou a minha frente por um momento, como se estivesse esperando por mais, criando aquele momento estranho em que a única coisa que conseguimos fazer é encarar nossos sapatos. Finalmente, ele falou outra vez.

– Bem, hum... acho que te vejo por aí então?

– Sim... – Brilhante Alley. Seu vocabulário monossilábico é altamente impressionante.

Ele se virou devagar e saiu, deixando-me admirar seus passos. Eu poderia ter admirado o dia todo, se Bill não tivesse intervindo outra vez.

– OLÁ?! Será que podemos ir embora por favor? Não era você mesma que não queria nem estar aqui para começo de conversa? – Caramba, ele pareci uma adolescente de TPM.

Sacudi a cabeça e entrei no carro, batendo a porta e em seguida ligando a chave na ignição.

– Eu acho que estou apaixonada... – Eu disse com a voz embargada, percebendo que eu estava parecendo uma idiota, mas não me importei.

– Você o que? – Os olhos de Bill se estreitaram um pouco. – Como assim você está apaixonada? Você acabou de conhecê-lo! Se passaram cinco minutos juntos foi muito!

– Você não tem nenhum pingo de romance no seu coração? Nunca ouviu falar em amor a primeira vista?

– Seja como for – Ele respondeu. – Não seja estúpida.

Me arrepiei com suas palavras, com o modo extraordinariamente severo de Bill. Por que ele estava sendo tão odioso?

– Sinto muito. – Murmurei. –Obrigada por chover na minha parada. Desci o carro pela rampa e comecei a sair da calçada.

– De nada. – Não houve pedido de desculpas, nenhum arrependimento em sua voz por sua grosseria. Olhei para ele com raiva.

– Qual é o seu problema?

– Nenhum. Eu simplesmente não acredito nessas coisas, isso é ridículo.

– Por que é ridículo?

– Porque você não se apaixona por alguém que não conhece. Você não conhece alguém e imediatamente quer fugir e se casar com ele. Você tem que conhecer uma pessoa, por dentro e por fora, tem que gastar muito tempo com ela, aprender sobre seus pontos fortes e suas falhas e conseguir amar todos eles, antes de que realmente possa dizer que está apaixonado.

Mordi meus lábios em silêncio por um momento. Quer dizer, o que eu disse era verdade. Geralmente é assim que funciona para a maioria das pessoas. Mas eu não conseguia entender sua opinião tão dura sobre o que eu acabei de dizer. Amor à primeira vista era uma idéia tão romântica. A menos que... de repente, me dei conta.

– Deixe-me adivinhar... – eu disse lentamente. – Você já teve mulheres suficiente na sua vida que declararam um amor incondicional por você que dá pra encher um estádio de futebol umas 50 vezes?

– Pode-se dizer que sim.

– Então, é isso.

Ele não disse nada, apenas olhava pela janela. Após um momento de hesitação, continuei.

– Bem... isso é diferente, Bill. Você sabe disso. Ele não é um astro do rock e eu não sou uma fangirl louca. Mas se isso te faz sentir melhor, eu não o verei novamente. Não trocamos nenhuma forma de contato.

– Humm. – Foi tudo o que ele disse. Seus lábios estavam firmemente apertados e os olhos quase como em fendas. Era evidente, a partir de sua expressão, que ele não queria discutir o assunto. Então, decidi não pressioná-lo sobre isso, e, voltando os olhos para a estrada, continuamos nossa viagem em silêncio.


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