Os dias foram se passando, a curiosidade das pessoas foram aumentando, pra saber qual é essa escola nova que me aceitou. Alguns dizem que é uma escola pra loucos, outros falam que eu somente fiz um teste, pra ficar longe do Orfanato. E passei! Mais nenhuma dessas teorias esta certa, eu não os culpo. Eu não adivinharia que uma pessoa que viveu comigo durante onze anos fosse para uma escola de Magia e Bruxaria dividida por casas. Nunca.

Mais dias se passaram, Martha, já estava me deixando louco, ela insistia em querer ver o meu material, mais como eu não deixava. Isso se tornava mais uma prova de que a minha escola era para loucos. Muitas pessoas já tentaram entrar no meu quarto para ver o misterioso material. Segundo o que a Sra Cole. Me disse.

Nos jardins, escutava as crianças cochichando coisas assim constantemente. Na biblioteca, todos me olhavam. Ainda bem que uma pessoa não me incomodou, por que se não, minha vida ia ser um pesadelo. Na minha ultima noite no Wool's, eu fiquei sem fome. Ela simplesmente sumiu, do nada. Somente me tranquei no quarto, e fiquei lendo livros de trouxas, afinal, não queria que ninguém me pegasse desprevenido. Não dormi de noite, estava muito ansioso para isso. Minha barriga estava doendo, e eu tinha que visitar o banheiro contantemente. Eu vi num livro que isso são sinais de ansiedade, quando muito forte. Causa perda de olfato, apetite, e até tato. Geralmente causa insonia. Nossa agora que me dei conta, é verdade, eu realmente sei de tudo.

Passei a noite me revirando de um lado para o outro. Nenhuma cobra estava pelas redondesas, isso fazia meu sono demorar mais a aparecer. Pareceu até que ela foi seqüestrada. Passaram-se minutos, com caras de horas e nada. Não havia nada a fazer. Somente ter minha insonia em paz. Passaram-se horas, com cara de séculos. E por fim amanhacera. O sol estava subindo ainda, mais como a noite estava chuvosa, deu pra sentir os rais do sol baterem contra meu rosto. Finalmente, um novo dia que começa.

Também não fui para o café da manha, não estava a fim de ter uma despedida calorosa. Por meus “colegas”. Também, não estava com fome, enquanto esperava Albus chegar, fiquei observando as bugigangas das crianças que me perturbavam (n/a Ele guardava as coisas das crianças que atormentaram ele, depois d esse vingar. Ele guardava tudo numa caixinha que ganhou da Sra Cole de presente de pascoa.).

Albus finalmente chegou, ele pediu perdão pelo atrazo. Disse que tinha uns assuntos pra resolver. Martha pediu que saíssemos pelos fundos, porque havia um mundaréu de crianças na entrada principal do Wool's. No caminho, Albus me explicou sobre as casas de Hogwarts, e até fez uma previa da que provavelmente eu vá cair. Seria na Corvinal, mais somente o chapéu seletor podia dizer isso com bastante clareza.

Nunca imaginava que a estação de Kings Cross de Londres fosse tão grande, andamos um século, até chegar a nossa Ala de Embarque, era a Ala Sul, B-2. Andamos até a pilastra que demanda as plataformas nove e dez. Ele me disse que, era ali que ficava a plataforma nove e três quartos. Entre as duas plataformas, mais não pode ser, como eu vou entrar entre duas plataformas?. Ele viu minha expressão, e respondeu num sussurro. Você vai atravessar a parede, a plataforma Nove e Três quartos fica lá dentro. O que? Ele quer me dizer, que a plataforma fica dentro da parede?, então o mundo magico fica dentro de uma parede numa estação de Trem?. Tá Bom. Como se eu fosse acreditar.

-Isso, é um portal, a plataforma não fica dentro da parede – ele disse rindo – se é isso o que você quer saber, ele vai te levar até a estação do Mundo Magico, pra ir até Hogwarts. - a que bom, pelo menos agora eu sei né? - vá, bem rapidamente, se não. Nunca conseguira entrar, e batera na parede, uma vez lá dentro, se você voltar, não poderá mais voltar.

-Mais, porque você esta falando assim? - perguntei enquanto checava o carrinho para ver se havia algo que não estava bem preso. - não vai comigo?

-Não Tom, eu tenho assuntos muito importantes pra resolver – ele respondeu enquanto eu saia correndo pra entrar no mundo magico

-O Que? - berrei

-Pegue o Trem, não se atrase, te vejo em Hogw – não pude mais escutar a voz dele, quando me dei conta, já estava na estação. Olhei para o lado, e vi uma grande Maria Fumaça, e uma grande Placa: Expresso de Hogwarts, estação do Mundo Magico, Plataforma Nove e Três Quartos. Um homem baixinho e um pouco gordo me disse que eu teria de embarcar logo, assim como eu, haviam mais duas crianças atrasadas. Entrei no trem, era lindo, só o que posso dizer. Andei até o meio, e por fim achei uma cabine vazia. Sentei, não fazia nem trinta segundos direito que sentei, uma garota, alta e morena. Abriu a porta da cabine e disse:

-Desculpe, mais posso sentar aqui, o resto do trem, está cheio, sabe, no começo do ano, ninguém conhece ninguém. - ela disse sorrindo.

-Claro – respondi – prazer Tom... só Tom – disse, não queria que ela soubesse meu sobrenome (N/a, ele iria querer se fosse Gaunt. Pra quem não entente, o nome da mãe dele, era Merope Gaunt, decendente de Salazar Slytherin, é obvio que todos iam conhecer esse nome no mundo magico.).

-Oh Prazer, o meu é Polie McFeel – ela disse sorrindo – um lindo dia não? - ela perguntou rindo.

-Sim – respondi olhando para o teto, a conversa não estava muito boa.

O Resto da viagem foi quieta, passei lendo, muitos livros, devorei acho que uns dois, estava quase no meio do terceiro. Bom. Eles não eram muito grande, e também não eram muito difíceis de ler. Ela estava olhando a paisagem, e não parecia nada feliz, estava a muito tempo tentando falar alguma coisa pra ela. Mais o meu medo não deichava, medo de que?, o que ela pode fazer comigo?, me chamar de esquisito (ela também é). Me chamar de aberração (ela também é claro). Não tenho nada a perder, mais tenho a ganhar, tenho uma amizade pra ganhar, e se eu vou fazer isso, vou fazer direito. Vou usar a tática daquele livro que eu li, o cara, fazia tudo certinho. E no final... bem, o final todo mundo já sabe.

-Você acha que ainda vai demorar muito? - perguntei,já eram por volta de 15:00, nunca pensei que fosse dizer isso, mais estava ficando cansado de ficar num trem. Super silencioso lendo milhares de livros. - Para chegarmos?

-Acho que sim, segundo a minha mãe, só vamos chegar de noite – ela disse entediada, mais mesmo assim, rindo. Essa garota não para de rir e sorrir não?

-Tipo que horas- perguntei rindo, forçado, e ela percebeu, fez uma careta mais não questionou, simplesmente respondeu:

-Tipo umas 19:00 hr's. - ela respondeu – Notei que esses livros são trouxas, eu leio muito e não conheço livros assim – ela disse, e continuou sorrindo.

-Ah Sim, são, eu sou mestiço – menti, mais não é bem uma mentira, eu não sei se é verdade, e também não sei se é mentira. Ela sorriu.

-Bem, eu sou Mestiça também, leio muito, se quiser que eu te indique uns livros. - riu, bem, ela pode sim me indicar uns livros.

-Sim, claro, e ai, em que casa você acha que vai cair? - perguntei rindo, mais dessa vez nã era rido forçado, era real, e ela também percebeu. Abriu um sorrido do tamanho do mundo na boca e disse:

-Bem, minha mãe disse que eu possa cair na Grifinoria – ela riu – porque eu tenho um pequeno inpulso de salvar pessoas e tudo mais – riu alto. Sentiu-se desconfortável – e você?

-Bem, acho que talvez eu vá pra Corvinal, já que eu sou meio que sedento por informação – disse serio, o sorriso na boca dela se desfez, mais continuamos conversando, pela viagem inteira. Nem percebi que o tempo havia passado. Quando o trem parou.... Sorria Tom. Você esta em Hogwarts.

Feliz, era como eu me sentia, feliz por estar lá, feliz, por poder viver a minha vida. Feliz por ser um bruxo, feliz por ter feito minha amizade. Feliz por conhecer um pouco mais do mundo magico, feliz por tudo. Andamos até uma pequena e discreta marina (bom pra mim, aquilo era uma marina). Haviam vários barcos, sentei em um com uma garota estranha. Um garoto que não parava de falar seu nome. Ele olhou pra mim, estendeu a mão e disse:

-Prazer, Sou Abraxas Malfoy.

Continua...