Dammit, I Love You. escrita por Giii_Poynter
Notas iniciais do capítulo
AIN GEMT. MIL DESCULPAS PELA DEMORA, SÉRIO MESMO. Mas olha só, eu tenho minhas explicações: Primeiro, sábado retrasado eu fui no show do McFLY e ainda consegui conhecer eles (Olha aqui a foto: http://twitpic.com/52g8wg), então eu não consegui escrever porque fiquei a semana inteira só pensando nisso. Segundo, teve o episódio de Glee. Terceiro, eu estava em semana de provas, então tive que me matar de estudar. Mas, pra compensar isso, vou escrever o próximo capítulo o mais rápido possível, ok? Chega de enrolação e vamos ao capítulo.
- Por que todo sábado a gente não tem merda nenhuma pra fazer? – Rafa perguntou, deixando o controle remoto de lado.
- É claro que a gente tem. Nós poderíamos estar estudando para as provas que começam daqui a duas semanas. – Helena sugeriu.
- Sério mesmo? – Romeu perguntou pra ela, revirando os olhos.
- Eu preciso sair dessa casa porque esse barulho de obra está me irritando. – Reclamei.
Sim, lembra quando a Joanna inventou de construir uma piscina no quintal? Pois é, só agora que haviam começado a progredir com as obras e eu já não aguentava mais.
- Sabe o que a gente podia fazer? – Joanna se animou. – Que tal a gente visitar o Pão de Açúcar?
- Você nunca foi no Pão de Açúcar??? – Gabe perguntou, boquiaberto.
- Ai gente, sinto muito se meus pais nunca me levaram lá... – Joanna falou.
- Então você vai conhecer o Pão de Açúcar agora. – Romeu levantou de sua poltrona em um salto e sorriu para todo mundo.
- A gente vai mesmo? – Rafa perguntou.
- Vamos, ué. Me diga uma coisa mais interessante para a gente fazer nesse sábado. – Romeu pediu.
Rafa parou para pensar, mas acabou desistindo e foi para o quarto se arrumar.
- Peraí, isso é sério? A gente vai agora? – Perguntei.
- Aham. Algum problema? – Gabe perguntou e eu neguei, engolindo seco.
- Ok, eu não vou entrar nesse troço. – Eu disse, enquanto olhava para o bondinho subir, apavorada.
- Como se você nunca tivesse entrado antes... – Helena revirou os olhos.
- Eu era criança, cara. Não me lembro de muita coisa.
- Outro motivo pra você ir com a gente agora. – Rafa rebateu. – Além disso, você não vai ficar aqui sozinha, vai?
Eu neguei com a cabeça, respirei fundo e entrei no bondinho.
Ao entrar, tratei de me agarrar à barra de metal e não a soltei mais.
Quando o bondinho começou a se mexer, senti minha cabeça rodar, minhas mãos suarem e o meu coração bater mais rápido.
Tentei não olhar para baixo, mas foi inevitável.
Ao ver aquelas pessoas parecendo formigas por causa da distância, minhas pernas começaram a tremer e eu estava à beira de um desmaio quando Romeu apareceu com uma feição preocupada.
- Ei, você está bem?
Assenti com a cabeça, nervosa.
- Não mente pra mim, Julieta. – Ele me repreendeu. – Suas mãos estão tremendo!
- N-Não é nada, Romeu. Me deixa em paz. – Pedi.
- Você tem medo de altura? – Ele levantou uma sobrancelha.
Eu não tinha medo de altura. Eu tinha pavor de altura.
Ao invés de responder alguma coisa, eu olhei para baixo, envergonhada.
- Ei, ei. – Ele pôs o dedo no meu queixo e levantou meu rosto devagar. – Não precisa se envergonhar por isso. É uma coisa normal.
- Eu sinto tanto medo, Romeu. É como se... Se eu fosse cair daqui a qualquer momento. – Falei, olhando para baixo novamente.
- Ei, olha pra mim. – Ele disse e eu olhei em seus olhos. – Você não vai cair porque eu não vou deixar, ok?
Eu assenti.
- Agora deixa eu te ajudar. – Ele disse e, com calma, tirou as minhas mãos da barra de metal. Segurou elas com força e falou: - Eu quero que você olhe nos meus olhos, respire fundo e pense que você consegue superar esse medo.
Eu fiz o que ele mandou, mas não consegui pensar em mais nada, pois acabei me perdendo na imensidão azul dos seus olhos.
Quando percebi, minha tremedeira, náusea e tontura haviam passado e nós havíamos chegado.
- Está melhor? – Ele perguntou, me tirando de meus devaneios.
- Aham. Obrigada. – Agradeci. – Mas você pode me fazer um favor? Não conte isso pra ninguém, ok?
- Ok. – Ele sorriu e piscou para mim antes de sair do bondinho.
Eu saí correndo atrás do pessoal e fiquei olhando aquela bela vista. O Rio de Janeiro era realmente lindo.
- Eu quero te mostrar uma coisa. – Romeu puxou minha mão e me levou até um telescópio.
Ele apontou para um ponto no meio da cidade e disse que era ali onde a gente morava.
Eu observei pelo telescópio e sorri para ele.
- Obrigada mesmo, Romeu. Você não precisava ter feito tudo aquilo por mim.
- Não foi nada. Sempre que precisar conte comigo, ok?
Eu assenti.
- Ok, está tudo preparado? – Perguntei quase gritando para Helena por causa do barulho das obras.
- Aham. – Ela sorriu quando acabou de plugar o fio do computador na televisão.
Joanna deu as mãos a Gabe e eu me preparei para dar play no último episódio da segunda temporada de Glee.
- OLHA AQUI! – Gritei com Rafa. – OU VOCÊ PEDE PRA ESSES PEDREIROS ACABAREM COM ESSA BARULHEIRA AGORA, OU EU VOU RODAR A BAIANA AQUI!
- Ok, ok. Calma. – Rafa se assustou e foi falar com os pedreiros.
Quando o barulho parou, eu respirei fundo e disse:
- Agora sim.
Porém, quando dei play, tive que dar pause logo depois porque a campainha tocou.
- QUEM FOI O MORTO QUE OUSOU INTERROMPER UM EPISÓDIO DE GLEE? – Joanna também se irritou.
- Deixa que eu vou atender. – Romeu levantou e, quando abriu a porta, disse: - Er, tem uma criança aqui.
- Boa tarde, o Gabriel está? – Uma menina de mais ou menos uns 10 anos perguntou.
- Íris? O que você ta fazendo aqui? Você veio sozinha? – Gabe perguntou.
Íris entrou correndo e abraçou Gabe com força.
- Eu estava com tantas saudades, Gabe... Você não sabe a falta que faz lá em casa. – Ela disse, ainda agarrada à cintura de Gabe. – Agora o papai está muito estranho e não gosta que mencionemos o seu nome dentro de casa. É como se você não fosse mais filho dele. Por favor, volta pra casa, Gabe. Eu preciso de você.
- Ei, ei. Está tudo bem. Eu vou falar com o papai. Mas, Íris, você tem que saber que mesmo que ele deixe eu voltar para casa, eu vou continuar aqui. Aqui é a minha nova casa, ok? Mas eu posso te visitar a hora que você quiser. – Ele falou para ela, acariciando seu cabelo. – Fica aí assistindo Glee com as meninas que eu vou conversar com o papai.
- O que é Glee? – Ela perguntou quando ele foi embora.
- Meu Deus! – Joanna levou a mão até a boca, apavorada.
- Como assim ‘o que é Glee’?! – Helena riu, ainda sem acreditar.
Íris ficou olhando para a gente, confusa.
- É uma das melhores séries dos tempos atuais. A melhor, na minha opinião. – Expliquei.
- Senta com a gente pra ver o último episódio. – Joanna deu tapinhas no lugar de Gabe e Íris se sentou ali.
Enquanto eles cantavam I Love New York/New York, New York, eu explicava as coisas para ela, apontando para os personagens:
- Esse é o Finn. Ele ama a Rachel que é essa coisa fofa aqui. E você tem que gostar deles juntos, ok? O nome desse casal é Finchel. Esse é o Kurt. Ele é que nem seu irmão: Um gay muito, muito divo. E ele namora o Blaine, um garoto muito lindo lotado de gel no cabelo. O nome do casal é Klaine e você tem que gostar deles também. Essa é a Santana. Ela gosta da Brittany e Brittana é um casal muito fofo. Essa é a Quinn. Ela é uma vadia que deu um tapa na cara da nossa Rachel e não consegue se decidir de quem gosta. O resto é meio insignificante. Essas são as coisas mais importantes que você precisa saber.
Sorri quando concluí.
- Coitada da criança, vai enlouquecer com tanta informação. – Romeu falou e eu revirei os olhos.
Amamos todas as músicas do episódio. Amamos o momento de Kurt e Rachel no palco de Wicked. Amamos todas as coisas de Nova York. E, principalmente, amamos os momentos Finchel.
Gritei muito no encontro “profissional” do Finn e da Rachel e percebi que Ísis já estava apavorada com nossos escândalos.
Mas, um dos melhores momentos do episódio foi na apresentação de Pretending. (n/a: Preciso compartilhar esse momento com vocês: http://www.youtube.com/watch?v=6u2exUKEjzs)
Eu abracei Ísis com todas as minhas forças enquanto eles se beijavam e vi Joanna chorar desesperadamente.
O outro melhor momento do episódio também foi um Finchel, é claro.
“What were you feeling in that moment?” Rachel perguntou.
“That i loved you. And that i would’ve done or given anything to kiss you one more time.” Finn respondeu.
- AI MEU PAI! – Helena gritou enquanto agarrava a mão de Joanna de tanto nervoso.
“You have to know that i’m leaving, Finn. I’m going to New York and i’m never coming back.”
“Graduation is a year away.” Ele disse. “Got any plans ‘till then?”
E então, eles se beijaram.
De tão feliz, eu dei um salto do sofá e taquei a almofada que estava segurando na televisão (n/a: Baseado em fatos reais).
Joanna e Helena começaram a pular e se abraçar enquanto eu beijava as bochechas de Ísis.
- Mas por que tanta felicidade? – Ela perguntou.
- Eles voltaram, Ísis! – Gritei.
- Ah, ok... – Ela disse, ainda confusa.
Naquele dia, assistimos ao episódio mais de 3 vezes.
Mais tarde, fui atender ao telefone e me assustei ao ouvir a voz do meu pai que raramente me ligava.
- Pai? Aconteceu alguma coisa?
- Aconteceu, filha! Adivinha só! – Ele disse, animado.
- Ok, se eu soubesse, não estaria perguntando.
- O McFLY vai pro Brasil daqui a 2 semanas! – Ele gritou.
- Mentira???
- Verdade. Eu estou com tanta saudade, querida! Nem acredito que vou te ver de novo.
- Nem eu, pai.
- Ah, você precisa me dizer aonde vai preferir assistir ao show pra eu conseguir logo os ingressos.
- Hm... Por mais que o camarote seja bom, eu adoro a agitação dos fãs, então eu acho melhor na pista vip.
- Ok então. Anotado. Os seus amigos vão, né?
- Mas é claro que vão. – Eu respondi, sem nem perguntar ao pessoal.
- Ok. Vocês vão ter que chegar mais cedo e encontrar comigo na porta do HSBC Arena porque assim eu te dou os crachás de acesso vip pra vocês poderem entrar no camarim.
- Ok, ok. Ai, to muito animada. – Falei.
- Eu também, filha. Mal posso esperar. Te vejo lá então. Beijos.
- Ok, tchau.
Desliguei o telefone e saí correndo pra contar pro pessoal.
- E aí, quem está a fim de ir a um show do McFLY?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E então? Gostaram do cap? Eu queria pedir um favor pra vcs. Eu estou meio sem leitores aqui, então vocês acham que poderiam, sei lá, indicar aos seus amigos? Por favor? E Eu juro que não criei esse bagulho de show do McFLY só por causa do show que eu fui, eu tinha pensado nisso a muito mais tempo, foi coincidência do show deles cair perto de quando eu ia postar isso. Então, só digo uma coisa pra vocês sobre o próximo capítulo: É onde a mágica acontece. Sério mesmo, vai ser foda. Ok, to indo. Beijões e que tal alguns reviews pra me alegrar ainda mais?