Lendas de Midgard escrita por Brunnhild


Capítulo 13
Geffen - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Os personagens de Ragnarok não me pertencem, pertencem a GravityCorp.



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Cecil: Por que ela tá aqui?! Ela não devia.

Laurell: Mas está! Então para de fazer escanda-lo, está assustando as pessoas.

Cecil: Cala a boca ruivinho.

Laurell: Olha aqui... – uma flecha raspou ao lado do rosto dele.

Cecil: Eu mandei ficar quieto.

Eremes: Vamos resolver isso aqui depois você leva sua irmã embora.

Cecil: Ora seu... – grudou ele pelo colarinho.

Ebece: ele está certo, não adianta ir embora agora – disse após ter passado pela porta junto com Howard e Cenia.

Laurell: Já descobri o que está causando isso, mas precisamos chegar até a torre de Geffen e purificar o cristal.

Seyren: Como?

Laurell: Usando as duas – apontou para Margaretha e Katrinn.

Cecil: Você só pode está brincando?

Laurell: Fazemos isso ou abandonamos a cidade.

Cenia: E quando iremos fazer isso?

Seyren: O melhor seria agora, antes que mais cavaleiros cheguem até nosso mundo.

Armaya: Então vamos – sorriu, enquanto arrumava a bolsinha.

[...]

Howard: Acho que isso seria o melhor plano.

Seyren: Por mim, está ótimo.

Wickebine: Então vamos Eremes!

Os dois já saíram correndo para fora da guilda.

Cenia: Vocês duas subam no meu Peco – chamou Margaretha e Katrinn.

Ebece: O resto toma conta dos cavaleiros.

Todos saíram da guilda em direção à torre, no caminho algumas bruxas e zumbis estavam caídos. Logo à frente os irmãos estavam com algumas bruxas, um cavaleiro do abismo surge fazendo com que Icarus e Seyren ficassem junto dos dois.

Continuaram correndo, Cecil e Laurell iam afastando as almas e bruxas que se aproximavam. Chegaram à porta da torre, os dois ficaram para segurar os monstros, um cavaleiro surge na porta e Armaya joga uma poção na direção dele, que começa a pega fogo e corre para cima deles.

Armaya: Eu cuido desse.

Cecil: Nós três ficamos agora!

Os outros entraram rapidamente.

Armaya: Não estamos indo muito rápido.

Laurell: Sim está estranho isso.

[...]

Enquanto corriam para o alto da torre, o monge para.

Ebece: Elas vão ter que ir sozinhas agora.

Howard: O que houv...

Surge atrás deles um cavaleiro gigantesco, inteiro branco e com o rosto de uma caveira.

Cenia: Isso vai ser divertido – sorriu e deu um tapa no Peco para que ele continuasse.

Howard: Não sei onde – pegou o machado que possuía uma aura de vento.

[...]

As duas chegaram ate o topo da torre quando abriu à porta, um grito ecoou por toda a cidade. Olharam para dentro e havia o espirito de uma criança, era vermelho e branco.

Margaretha: Banshe – sussurrou.

O espirito voou em direção a elas, os braços havia se tornado foices. Cada uma correu para um lado da sala. Katrinn jogou uma bola de fogo nela, mas não houve muito efeito. A banshe atacou a pequena, mas Margaretha ativou um escudo em volta da irmã e fez o sinal de uma cruz em direção ao espirito, que logo surgiu uma cruz queimando o mesmo, que gritou muito.

Margaretha: Katrinn saia dai!

A maga a obedeceu, correu até o centro da sala e começou a invocação um circulo imenso apareceu sob ela. O espirito foi gritando até a maga que finalizou a magia, quando o espirito estava ao seu lado uma nevasca se forma congelando a criança.

Margaretha: O que é isso?

A sala inteira estava congelada e Katrinn estava com os olhos brancos e sorria. A sacerdotisa se levantou e foi até a criança congelada ao colocar a mão para exorciza-la.

“Uma cidade muito rica, com belas pessoas andando pelas ruas, construções gigantescas e o laboratório principal do país. Ao lado dessa bela cidade uma favela onde crianças passam fome, morrem doentes, se tornam órfãs. Isso é Lighthazen.

Margaretha: Como?! – estava no meio da favela, viu uma menina brincando com o barro.

Alguns soldados surgem e as pessoas vão correndo para dentro das casas de madeira, essa menina não corre por que está distraída fazendo bonecos no barro. Os guardas a pegam.

Soldado 1: Vamos logo garota! – a mesma grita por ajuda, mas ninguém aparece.

[...]

O cenário muda e estão dentro de um laboratório a menina está dentro de um tanque com água verde e ao lado do tanque em cima de uma plataforma à uma pedra negra com uma aura estranha ao redor.

Cientista: Dessa vez dará certo senhor.

???: Tem certeza, foi muito difícil consegui essa matéria.

Cientista: Claro, claro.

O homem inteiro de branco puxa uma alavanca e a criança começa a gritar, uma descarga elétrica corre da pedra para essa criança. O cientista desliga e retira a criança lá de dentro.

Cientista: Está morta!

???: Novamente falhou.

Cientista: Preciso de um corpo mais resistente, com essas crianças não irá dar certo.

???: Apenas jogue fora e depois tentaremos de novo.

O corpo da menina que estava no chão começa a pegar fogo e se torna uma Banshe.

Cientista: Senhor olhe!

???: Prendam-na. Veremos o que dá pra fazer com ela.

Alguns magos aparecem e a selam.”

Margaretha: Por que fizeram isso com você? – chorando a exorciza, destruindo o espirito que agora estava amaldiçoado.

A maga ativa o círculo fazendo com que a pedra surja para elas. Vai até sua irmã e a abraça.

Margaretha: Eu não queria ter que mata-la. Sinto-me suja. – se levanta e coloca a mão na ametista que protege Geffen. – Só quero descobrir de onde ela tirou tanta força para abrir o portal e converter a polaridade dessa pedra.

A maga também coloca a mão sobre a pedra, inicia a purificação.

[...]

Wickebine: Por que tenho que te encontrar em um lugar assim? – estava escondida atrás de uma casa e sorrindo.

Eremes: Jamais vamos sair do campo de batalha – apareceu ao lado dela.

Wickebine: Acho que você está certo – riu.

A parede é destruída pelas bruxas, que começam outro circulo mágico. Os irmãos somem e reaparecem atrás delas arrancando a cabeça das bruxas. Caiem no chão.

Wickebine: Até que está fácil.

O assassino lança uma adaga na direção da mesma, que desvia acertando um zumbi que estava atrás dela.

Eremes: Só por isso não deixe de prestar atenção.

Wickebine: Jamais – sorriu.

Um prédio ao lado deles cai. Um cavaleiro negro surge um pouco machucado.

Cavaleiro do Abismo: Seus vermes!

A fumaça abaixa e surge o bardo em cima do cavalo dele, que está congelado, e Seyren correndo em direção dele a espada empunhada. O cavaleiro se defende com a espada, mas está muito debilitado, Seyren passa pela abertura do cavaleiro e arranca a cabeça dele.

Icarus: Uhuuu!

Seyren: Ainda tem umas bruxas.

Icarus: Isso é departamento dos dois.

Eremes: Se quiser pode ficar sentado.

Icarus: Ótimo!

Seyren: Levanta Icarus, temos que ir para a torre.

Na entrada da torre, estavam os quatro (Laurell, Cecil, Armaya e Lif). A homunculus estava sentada em cima do corpo do cavaleiro, enquanto os outros, Cecil, estavam segurando as bruxas. Havia muito fogo em volta graças a Armaya e Laurell tentando controla-lo.

Laurell: Olha o que você faz.

Armaya: Deeeeesculpa!

Icarus: Aqui está sobe controle.

Seyren: Acho que sim – brandiu a espada, fazendo Icarus se abaixar acertando uma bruxa.

Icarus: Você podia ter me acertado sabia? – olhou para o cavaleiro.

Seyren: Eu sei que não ia – começou a andar até os outros para ajudar, sendo seguido por Icarus.

Depois de um tempo o sol começa a surgir, junto com o cristal que voltou a brilhar roxo.

Laurell: Parece que conseguiram – disse olhando para cima.

Vários círculos surgem ao redor da cidade, os cristais que ficam nos portões da entrada retomam sua cor e a barreira começa a se formar novamente.

Dentro da torre...

Senhor dos Mortos: Terei que ir por hora. Espero vê-los novamente em meu mundo – uma nevoa se forma e ele desaparece.

Cenia: Maldito – disse ajoelhada no chão apoiando em sua espada.

O monge respirava ofegante, assim como o ferreiro. Ambos estavam com algumas esfoliações graças a Cenia, que entrava na frente segurando maiores danos.

Ebece: Vamos buscar as duas e ir embora.

Cenia: Eu vou descendo ver como os outros estão.

Howard: Espero que elas estejam bem – abaixou a cabeça.

Ao chegarem ao topo veem as duas deitadas no chão e o Grand Peco de Cenia ao lado, sentado. O ferreiro corre em direção a elas e constata que estão bem, Margaretha acorda quando ele encosta nela.

Margaretha: Hã!?

Howard: Calma, sou eu – sorriu, ela o abraça chorando.

O monge pega Katrinn no colo e começa a descer acompanhado do Peco. Howard ajuda sua irmã a se levantar, seca o rosto dela e começam a descer também. Ao chegarem lá em baixo, todos estavam sentados entre os destroços.

Laurell: Até que enfim. Precisamos ir logo.

Wickebine: Calma, foguinho – riu.

Todos foram andando em direção ao portão da cidade e o sol nascia de fundo para um novo dia.


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Notas finais do capítulo

Desculpe a demora



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