Lendas de Midgard escrita por Brunnhild


Capítulo 12
Geffen - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Os personagens de Ragnarok não me pertencem, pertencem a GravityCorp. Infelizmente =P



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Na floresta ao redor de Geffen.

Icarus: Ah! Eu estou cansado! – caminhava pesadamente.

Eremes: Você reclama demais, idiota! – disse zangado.

Icarus: Não enche! Não fui feito para andar como um camelo!

Eremes: Certeza que você é homem?

Icarus: Hmn... – parou de andar e olhou para própria calça.

Eremes: Que você está fazendo? – parou alguns passos a frente do menestrel.

Icarus: Hmn... – abaixou as calças. – É eu sou homem mesmo, Hahaha.

Eremes: Não acredito que você fez isso?! – gritou.

Icarus: Você que perguntou!

Um pouco mais a frente dos dois estava o resto do grupo, que ouvirá os gritos.

Margaretha: Parece que estão se dando bem – sorria, pois estava com seus irmãos.

Howard: Talvez.

Cecil: Se continuarmos nesse ritmo vai demorar a chegar à Geffen.

Margaretha: Mais eu estou ficando cansada – fez biquinho para a irmã.

Cecil: Mimaram-te demais na igreja.

Margaretha: Ah! Não foi Cecil, é ruim usar esses sapatos – correu para o lado da irmã, que andava na frente do grupo.

Caminharam mais algumas horas, durante o caminho Icarus ficou irritando Eremes, Cecil só falava o necessário com Margaretha, que havia montado no Grand Peco de Cenia, essa ficou muda o caminho todo assim como Howard.

Cecil: Chegamos pessoal!

Margaretha: Até que enfim! – desceu do Grand Peco.

Os seis olharam para Geffen e essa só não estava completamente no chão, pois a Guilda dos Magos e a Torre Central ainda permanecia intacta.

Eremes: Estou indo na frente! – correu rápido e furtivamente pra a cidade.

Cecil: Espera! Idiota estratégia zero!

Howard: Essa é a estratégia de um assassino. Vamos – olhou para os outros três, sua irmã estava em choque. – Venha Margaretha – estendeu a mão para ela.

Icarus: Olha vou explicar o que faço – suspirou – Eu sou apenas suporte – sorriu.

Cenia: Há três suportes nesse grupo?

Cecil: Depende de como você considera um suporte.

Howard: Se ficarmos conversando aqui nada será feito.

As duas se entreolharam.

Icarus: Vamos entrar e procurar por eles.

Todos pegaram suas armas, Margaretha permanecia parada e abraçava a bíblia.

Cecil: Menestrel você vem comigo, assim como a Margaretha – dizendo isso correu para Geffen, sendo seguida pelos outros dois.

Howard: Ficamos.

Cenia: Suba logo!

Howard: Como?!

Cenia: Quer procurar mais rápido pelos outros ou não? – cerrou os olhos e fixou nele.

Howard: Está bem, foi mal – subiu. – Não me sinto muito confortável nisso.

Cenia: Vamos entrar pelo portão leste.

Dentro da cidade de Geffen, Eremes conseguiu observar que ainda havia pessoas, mais conforme o céu escurecia almas penadas surgiam.

Eremes: Está na hora do show! – puxou o cachecol para cobrir o rosto, envenenou suas adagas e furtivamente atacou uma alma penada. Despedaçou a mesma e então se escondeu novamente. – Foi fácil – de repente sentiu uma mão em seu ombro e quando olhou viu outra alma, que estava atravessando a parede. – Droga! – saiu do beco, mas para o seu azar encontrou com um grupo de bruxas.

Bruxa 1: Ora! O que temos aqui? – riu.

Bruxa 2: Um assassino perdido, Hahaha.

Bruxa 3: Parem de conversa e acabem com ele.

Bruxas 1 e 2: Certo!

Eremes: Hoje é meu dia de sorte – sorriu e atacou-as.

Um pouco longe dali... um grupo estava cercados por zumbis.

Icarus: Odeio zumbis – disse todo encolhido.

Cecil: Faz alguma coisa também! – disse enquanto disparava várias flechas.

Icarus: Tá! – então começou a tocar e a falar algumas coisas que não dava para entender, mas a melodia era muito bonita.

A atiradora sentiu seu corpo relaxar e sua mãos pareciam que acompanhavam a música, que ficava mais rápida com o passar do tempo, muito rapidamente derrubou os zumbis.

Cecil: O que foi isso?!

Icarus: Nada de mais, Hahaha!

Cecil: Ai, ai! Margaretha vamos! – quando virou-se para a irmã, ela não estava no lugar. – Cadê ela?

Icarus: Ela quem? – recebeu um olhar mortal. – Ela se levantou e saiu por ai.

Cecil: E você não tentou para-la?! – gritou.

Icarus: Ixii, não sou babá – foi começar a caminhar, mas foi parado.

Cecil: Você vai me ajudar a procura-la – deu um sorriso maléfico.

Icarus: Sim! – sorriu forçadamente.

???: Quem são vocês? – um voz suave surgiu, chamando a atenção deles. Era uma menina de cabelos negros e curtos e olhos verdes estava no meio dos escombros.

Icarus: Oi gatinha! Como se chama? – já havia saído de perto da Cecil e estava se aproximando da desconhecida.

???: Hahahahaha! – uma gargalhada surgiu dos delicados lábios da garota. – Sou uma criadora e me chamo Armaya e vocês? – sorriu.

Icarus: Sou o que você sempre procurou.

Armaya: Hahahahaha!

Cecil: Idiota! – deu um soco no “palhaço” - Sou Cecil uma atiradora de elite e esse palhaço chama-se Icarus.

Armaya: Então vocês são os reforços?

Icarus: Exato!

Armaya: Apenas dois? – sorriu.

Icarus: Estamos em seis! – disse animado.

Armaya: Então vamos até a Guilda estamos nos reunindo lá.

Icarus: Siiim! – segui-a todo animado.

Cecil: Babaca!

Portão Leste de Geffen.

Howard: Há muitas almas – sussurrou.

Cenia: Vamos entrar ficar aqui não vai adiantar nada.

Howard: Claro! – levantou-se, segurou sua arma, fechou os olhos e respirou fundo. O seu corpo parecia ganhar uma tonalidade avermelhada, ele pegou um frasco em seu bolso e bebeu. – Agora vamos!

Cenia: Está certo!

Entraram na cidade atacando as almas. Howard cortava-as como se não fossem nada, sua força era grande. Cenia dizia algumas palavras e fazia uma cruz com a ponta da espada. Assim, as almas, uma a uma foram caindo.

???: O que temos aqui? – uma voz grave chamou a atenção. – Mais humanos.

Howard: Quem é você?

O homem de armadura preta montado em um cavalo, também preto, atacou Howard, mas Cenia jogou seu escudo no cavaleiro.

???: Ora, ora. Uma templária? Prontera tornou-se muito tolerável. Vocês não são páreos para mim.

Cenia: O que é você?

???: Sou o guardião do abismo e é para lá que vou leva-los – sorriu e atacou.

Um pouco mais ao norte de Geffen, Margaretha, abraçada com seu livro, caminhava sem rumo, os olhos azuis estavam sem brilho.

Margaretha: O que houve aqui? – sussurrou. – Por que ainda posso ouvir os gritos? – sentou-se no meio da rua e lagrimas banharam seu rosto, almas penadas começam a aparecer a sua volta. – Eu não posso ajudar! Parem! – gritava desesperada. – Vocês já podem ir embora!

???: Ei! O que está havendo?! – uma voz rouca.

Margaretha: Saiam! – uma cruz se forma no chão, espantando todos os espíritos. – Aaaaaaa! – soltou a bíblia e colocou as mãos na cabeça, ainda chorando.

A pessoa se aproxima e encosta a mão esquerda no ombro da garota, que o olha com um rosto assustado.

???: Você está bem?

Margaretha: Quem é você? – viu que o rapaz usava uma armadura e estava segurando uma espada, parecia um ser imponente.

???: Chamo-me Seyren – sorriu. – E a senhorita? – estendeu a mão.

Margaretha: Sou Margaretha – pegou na mão dele, mas após se levantar pegou a bíblia e se afastou dele.

Seyren: O que uma sacerdotisa está fazendo aqui?

Margaretha: Preciso ir! – foi correr, mas de repente uma explosão.

Seyren: Cuidado! – puxou-a e colocou seu corpo por cima do dela.

Há muita fumaça tudo que se consegue ver é uma silhueta de mulher e uma bem grande, maior que um humano. A fumaça começa a se dispersar e pode-se ver uma menina de cabelo curto e preto azulado, que estava abaixada com uma mão no chão e na outra empunhava uma adaga, e a silhueta maior pertencia a um minouros.

Seyren: Como você está? – olhou para Margaretha.

Margaretha: Bem – estava corada. – Você pode sair de cima?

Seyren: Desculpa – saiu de cima e a ajudou se levantar.

Margaretha: Tudo bem. Quem é ela?

Seyren: É a Wickebine.

Wickebine: Hei! Seyren! – o olhou e viu que estava com uma garota. – Então é isso que estava fazendo! – dizia tudo gritando.

Seyren: Não é nada disso!

Margaretha: O que? – chegou bem perto dele.

Seyren: Nada – sorriu para ela.

Wickebine: Vocês podem vir me ajudar? – sorria.

A sacerdotisa começou a dizer:

“Para que prossiga a sua busca

Venho te abençoar

Que Odin te envolva em luz e graça,

Assim seja, assim se faça.”

Um brilho diferente surgiu ao redor deles.

Wickebine: O que é isso?

Margaretha: É o que posso fazer.

O cavaleiro partiu para o ataque, mas o Minouros conseguiu bloquear, a arruaceira pegou e arremessou pedras contra o monstro e quando este veio em sua direção jogou areia em seus olhos e sumiu. O rapaz de cabelos brancos atacou rapidamente e conseguiu desarma-lo, mas foi pego pelo pescoço e então arremessado contra uma casa, chocando-se contra a parede. Algumas flechas foram atiradas contra Minouros, que ficava mais irritado.

Margaretha: Seyren! – abaixou-se e encostou suas mãos nas costas do mesmo, uma pequena luz envolve suas mãos. – Não consigo fazer nada melhor no momento.

Seyren: Obrigado – levantou-se.

Wickebine: Precisamos voltar para a Guilda, já está anoitecendo! – gritava.

Seyren: Vamos acabar com ele e então voltamos.

Os dois juntos atacaram o monstro, esse que já estava ajoelhado no chão, devido ao sangramento. A garota, que já havia envenenado-o com suas flechas, apenas o distraiu dando oportunidade ao rapaz de arrancar a cabeça de Minouros.

Margaretha: Vamos sair daqui – chegou perto deles.

Há mais uma explosão.

???: Bruxas chatas, que inferno! – gritava. – Se fossem ao menos mais fortes!

Os três olham para cima dos escombros e vêem um homem com as roupas rasgadas cabelo comprido e preto azulado.

Margaretha: Eremes! – começa a dar tchauzinho para o algoz.

Eremes: Nossa e pra ajuda encontro com ela – sussurrou.

Margaretha: O que disse?! – gritou.

Eremes: Nada!

Wickebine: Como é o nome dele? – olhou para a Sumo.

Margaretha: E-RE-MES!

Eremes: Que foi? – o mesmo já estava ao lado deles.

Wickebine: Não pode ser – sussurrou, estava de cabeça baixa.

Seyren: Algum problema?

Wickebine: Oi Eremes – seus olhos lacrimejavam, levantou o rosto e encarou seu irmãozinho.

Eremes: Wicke?!

Na Guilda chegam Armaya, Cecil e Icarus.

Armaya: Pessoal! – grita e começa a chacoalhar as mãos para que todos a vejam.

???: Pare de fazer escândalos garota! – grita um garoto ruivo que estava mexendo na estante de livros.

Armaya: Desculpa Laurell – sussurrou.

Laurell: Quem são eles?

Armaya: Icarus e Cecil estão aqui para ajudar – sorriu.

Laurell: Prazer – se aproxima e os cumprimenta.

Armaya: Cadê a minha fofinha?

Laurell: Procurando um livro.

A criadora sai correndo guilda adentro atrás de sua “fofinha”.

Icarus: Eu vou junto! – levantou a mão e seguiu-a.

Cecil: Por que fui fica com ele? U_U”

Laurell: Fique a vontade. Os outros já devem estar voltando – voltou sua atenção para a prateleira.

Um tempo depois a porta e aberta e entra Wickebine, que está grudada no braço do irmão, Eremes, logo depois Margaretha e por ultimo Seyren.

Margaretha: Cecil! – corre abraça-la.

Cecil: Onde você estava?!

Margaretha: Desculpa, hehehe.

Wickebine: Ahhhhh! Eremes – esfregou a cabeça no braço dele.

Eremes: Sai daqui! – a empurrou.

Wickebine: É assim que me trata depois de anos?!

Seyren: Já chega Wicke.

Wickebine: Fica fora disso – olhou para o cavaleiro e quando volta a atenção para o irmão, o mesmo havia sumido. – Filho da .... – foi procurá-lo.

Todos ficaram olhando sem entender.

Margaretha sorria: Cecil – a atiradora olha – onde está o Icarus?

Cecil: Foi ver algo “fofinho”.

Margaretha: Ah! Eu também quero vê – os olhos brilhavam.

Laurell: Enquanto vocês brincam a cidade esta ficando pior.

Cecil: E você ainda não fez nada?!

Laurell: Estou procurando nos livros algumas coisas!!

Enquanto os dois discutiam Icarus está indo até eles acompanhado por duas meninas, uma é Armaya e a outra é uma menina mais baixa, de cabelos brancos e olhos azuis cristalinos.

Margaretha: Não pode ser – os olhos azuis começam a lacrimejar. – Katrinn?

Esse nome chamou a atenção de Cecil, que até então está sentada em uma poltrona discutindo.

A sacerdotisa corre até a maga e a abraça forte, enquanto grossas lagrimas rolavam.

Cecil: Por quê? – sussurrou.

Laurell: Disse algo?

Cecil: Por que minha irmãzinha está aqui?! – gritou.

Todos na Guilda olharam-na, enquanto Margaretha afagava os cabelos curtos de Katrinn.

No portão Leste...

Abismo: Ora! Já cansaram?

Os dois ofegantes se entreolharam e novamente parte ao ataque. Cenia faz uma oração, enquanto segue Howard, surge uma linha branca que liga os corpos e uma aura ao redor dos dois. Howard pula e tenta acertar o cavaleiro que o para, o ferreiro retira uma adaga de um dos bolsos e tenta golpeá-lo, novamente, e é repelido, ao cair no chão joga a adaga contra Abismal, acertando a perna do mesmo.

Abismal: Desgraçado! – bate as pernas no cavalo que corre em direção ao ferreiro.

O cavalo estava próximo quando a paladina surge e o para com o escudo, Howard pega a lança que estava nas costas dela, quando Cenia empurra o cavalo para trás um vulto passa ao seu lado e crava uma lança no peito do animal, atravessando-o. O cavaleiro cai, mas levanta rápido.

Abismal: Como ousam?!

Howard: Você fala demais – deu meio sorriso.

O guardião do abismo vai ao ataque, os dois desviam de alguns ataques. Howard percebe que os ataques que recebia não surtiam efeito, ao contrario de Cenia. A garota estava abaixada, quando o cavaleiro se aproxima dela para ataca-la, algumas bolinhas espirituais atingem-no, fazendo o recuar e procurar quem fez isso.

???: Vocês estão bem? – sorria um jovem loiro, com o corpo bem definido, uma expressão suave no rosto e com roupas que lembravam de um monge.

Howard: Quem é você? – olhou para o desconhecido que estava nos escombros do que então devia ser uma casa, antes.

???: Prazer me chamo Ebece.


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Notas finais do capítulo

Reviews? =X



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