Lendas de Midgard escrita por Brunnhild


Capítulo 11
Destinados


Notas iniciais do capítulo

Os personagens de Ragnarok não me pertencem, pertencem a GravityCorp.



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Prontera, capital de Rune-Midgard, está com uma chuva intensa, não dá sinal de que passará cedo. Os guardas do castelo estão tranqüilos, pois não há movimentação na cidade.
          Guarda 1: Hoje está tranqüilo.
         Guarda 2: Sim. Não vejo a hora de troca o turno, já cansei de não olhar para o nada.
         Guarda 1: Com certeza – começou a rir, sendo seguido pelo outro.
         Um som um pouco estridente é ouvido pelos guardas.
         Guarda 1: Era o som de um Peco-Peco?
         Guarda 2: E por que tem um na cidade?
         Guarda 1: Ei olhe ali – apontou para o corredor.
         Os dois viram duas silhuetas, uma pessoa e a outra era o Peco-Peco. Os forasteiros estavam muito próximos do castelo.
         Guarda 2: É uma Grand Peco!
         Guarda 1: E quem é o outro? – se referia a pessoa, que estava vestida com um manto negro e capuz.
         O desconhecido se aproximou dos guardas.
         ???: Olá o rei me convocou.
         Guarda 2: Como? – pergunta surpreso.
         ???: O rei me convocou – repetiu tranquilamente, com a mesma voz suave. Retirou do manto uma carta juntamente com o emblema da coroa.
         Guarda 1: Pode entrar, estão na sala de reuniões – pegou o emblema e deu passagem ao forasteiro.
         O forasteiro adentrou o castelo sumindo da visão dos guardas.
         Guarda 2: Ei!
         Guarda 1: O que?
         Guarda 2: O que fazemos com essa coisa cheia de armadura?
         Guarda 1:Não sei – surgiu um gota na cabeça dos guardas enquanto viam o Grand Peco se acomodar em baixo de uma árvore.

         Seguiu pelos corredores do castelo até chegar a uma porta grande cheia de detalhes. Adentrando a sala se depara com três pessoas usando o mesmo manto que ela. A sala possui a direita uma lareira com duas poltronas de frente, onde havia um sentado olhando para o fogo, possuía a esquerda uma estante com livros, que outro estava ao lado, escorado na parede, e no centro da sala havia uma mesa retangular com seis cadeiras, em uma delas outro estava sentado com a cabeça baixa. Sentou-se em uma cadeira do lado oposto ao outro ser.
         Passaram-se alguns minutos e o rei entra na sala, acompanhado de dois guardas.
         Rei Tristão VI: Boa tarde jovens guerreiros – todos os guerreiros levantaram e se curvaram exceto o que estava encostado na parede.
         Rei Tristão VI: Sentem-se, por favor – todos se sentaram na mesa retangular, exceto o que estava na parede que pronunciou.
         ???: Ei! Estou cansado, diga logo o que quer!
         Rei Tristão: Ainda faltam dois guerreiros, jovem assassino queira sentar-se, por favor.
         ???: Não quero me sentar! – alterou a voz.
         Um dos que estava sentado resolveu se manifestar.
         ???: Demonstre respeito ao rei!
         ???: Ora essa! Quem você pensa que é?
         ???: Sou uma paladina devota à coroa! – levantou-se.
         ???: Haha! Você é apenas mais uma marionete da coroa – falou em tom de deboche.
         ???: Como ousa! – já estava para empunhar sua espada.
         Rei Tristão VI: Quietos! – todos ficaram assustados. – O que pensam que estão fazendo?!
         ???: Desculpe Vossa Alteza – sentou-se calmamente.
         O rei olhou para o que estava na parede, que se limitou a virar a cabeça.
        ???: Hahahahahahhha – outro guerreiro que estava na mesa começou a gargalhar.
        ???: Você tem algum problema? – perguntou o que estava na parede.
        ???: Não senhor estressado – zombou.
        ???: O que?!
        Rei Tristão VI: Senhores já chega! Prestem atenção, os guardas entregaram para vocês as instruções para a missão em Geffen, já possui seis guerreiros que provavelmente cheguem hoje no local. Esperem os outros dois chegarem e partam imediatamente. É apenas isso – deu as costas e se retirou.
        Os guardas entregaram as instruções e também se retiraram. Ficando, assim, um silêncio incomodo.
        ???: Ah! – se levantou chamando a atenção de todos os presentes. – Vocês são muito quietos – caminhou até seu banjo que estava em um canto da sala. – Que tal uma música para acabar com esse clima tenso? – ninguém respondeu, então ele retirou o manto, era um garoto com aproximadamente 1,79, pele branca, olhos castanho, cabelo curto e castanho e possuía um rosto alegre. Sentou-se novamente e começou a tocar uma melodia tranqüila que logo foi interrompida.
        ???: Que roupas são essas? – disse o que estava encostado na parede. – Você parece mais um palhaço do que um guerreiro – zombou.
        ???: Eu sou um menestrel estou aqui para alegrar esse grupo tediante.
        ???: Resumindo um palhaço – quando concluiu, viu o menestrel deitar o banjo no colo e pegar uma flecha do seu alfanje que estava ao seu lado. – O que vai fazer? – o garoto apoiou a flecha nas cordas do banjo e a soltou, a flecha raspou no capuz do assassino. – O que?
        ???: Hahahahahah. Sua cara foi a melhor. Achou que eu não sabia fazer nada. Hahahaha
        Os dois guerreiros que estavam na mesa riram baixo.
        ???: Muito engraçado bobo alegre.
        ???: Mal-humorado.
        ???: Chega de apelidos agora – um guerreiro que estava na mesa se pronunciou. – Que acham de nomes agora?
        ???: Eu começo – disse o garoto de cabelo castanho – Prazer me chamo Icarus e sou um menestrel. Agora o mal-humorado – sorriu.
        ???; Ai ai – retirou o manto, aparentava ter 1,83 de altura ,possuía cabelos compridos e preto azulado, olhos azul escuro e pele morena – Me chamo Eremes e sou um Algoz.
        Icarus: Senhores? – olhou para os guerreiros que estavam na mesa.
        ???: Senhorita é o mais adequado.
        Icarus: Como? – olhou assustado.
        ???: Sou uma atiradora de elite e me chamo Cecil – se levantou e retirou o manto, tinha no máximo 1,75 de altura, cabelos compridos loiro escuro, olhos verdes e pele branca.
        Icarus: Hmn...
        Cecil: Que foi?
        Icarus: Pernas boni... – nem terminou de falar e já tinha levado um tapa. – Ai!
        Cecil: Engraçadinho – olhou para o algoz. – E você ta olhando o que também?! – se alterou.
        O algoz não respondeu, olhou para o outro guerreiro.
        ???: Minha vez então – se levantou e retirou o manto, tinha 1,72 de altura, pele branca, olhos vermelhos e cabelos, que iam até a cintura, negros. – Me chamo Cenia e sou uma paladina.
        Eremes: Paladina?
        Cenia: Exato, sou a primeira mulher a entrar para o grupo.
        Eremes: E se tornou paladina? O que você fez?
        Cenia: Nada. Possuo honra e valores como templária.
        Eremes: Claro que sim.
        Cenia: Não vou me baixar a tal nível algoz.
        Eles ficam em silêncio novamente, mas esse silêncio foi quebrado pelas risadas que vinham do corredor, logo a porta foi aberta. Entrou uma menina de 1,70 de altura, muito bem definidos em uma cintura fina, quadril lardo e seios fartos, pele branca, cabelos compridos, preso apenas na ponta, loiro claro, olhos verdes e um rosto angelical. Vindo atrás dela um garoto de 1,78 de altura, um corpo com músculos, mas nada exagerado, pele branca, cabelo loiro, olhos verdes e um rosto alegre.
        Cecil: Não pode ser – ao dizer isso os dois pararam de rir e olharam para os que estavam presentes na sala.
        ???: Cecil? – disse o garoto surpreso.
        ???: É minha irmã – a menina saiu correndo até Cecil, abraçou a mesma e começou a chorar.
        Cecil: Margaretha – retribuiu o abraço da mais nova.
        Margaretha: Achei que nunca mais fosse te ver – disse em lagrimas.
        Cecil: Está bom, paro agora – afastou a irmã e viu seu irmão escorado na porta, desviou o olhar para os outros presentes – Vamos para a missão.
        Eremes: Ainda bem já estava chato ter de esperar esses dois.
        Icarus: Chato, por quê? Eu tava aqui – sorriu ficando ao lado do algoz.
        Eremes: Você é o verdadeiro motivo de aqui estar chato – saiu da sala.
        Icarus: Magoou sabia! – grito e saiu da sala.
        Cenia: Vamos logo – passou pela porta.
        Margaretha: Ah! Esperem – saiu correndo, deixando seus irmãos para trás.
        ???: Não vai falar nada? – disse quando Cecil passou por ele.
        Cecil: ... – não fez questão de parar para responder, deu as costas indo até os outros.
        Howard: ... – suspirou – Isso foi pior do que ter dito algo – seguiu-a.
A chuva já havia passado. Aprontaram-se e partiram para Geffen.

        Arredores de Geffen
        Um grupo se aproximava de Geffen, estavam seis pessoas e um Peco-Peco. Uma estava montada no Peco-Peco, outra ao lado puxando-o, atrás uma estava mais afastada do grupo, outro estava à frente e outros dois estavam lado a lado quase se arrastando, juntamente com um homúnculos.
        ???: Ah! Que preguiça – uma menina, de cabelos curtos e negros, olhos verdes, 1,68 de altura e pele branca, reclamou – Lif, me carrega? – sem espera a resposta se jogou em seu homúnculo.
        Lif: Ai. Ai.
        ???: Armaya, sai de cima da coitada e vamos – a mulher de aproximadamente 1,76 de altura, cintura fina, quadril lardo e seios fartos, cabelos até o ombro e preto azulado, olhos azul escuro e pele morena.
        Armaya: Mais eu to cansada – choramingou.
        ???: Pede para o Seyren deixa você ir no Peco-Peco.
        Armaya: Mais a Katrinn já ta lá.
        Katrinn era uma menina baixinha no máximo 1,63, cabelo curto, branco, olhos azuis e seu rosto lembrava o de uma criança.
Seyren: Ele agüenta mais uma – sorriu, estava ao lado do peco, tinha 1,86 de altura, cabelos brancos, olhos vermelhos e pele branca.
        Armaya: Ah! Obrigada – correu até o Peco-Peco.
        Alguns minutos depois...
        Armaya: Tadinho do peco.
        ???: Você tem dó de um Peco-Peco, mas não tem dó da Lif!
        Armaya: Não enche Wicke!
        Wickebine: Respeite os mais velhos.
        Seyren: Vai lá idosa.
        Wickebine: Não sou eu que tenho cabelo branco – riu.
        Seyren: Acabo a graça.
        Armaya: Não entendi.
        Wickebine: O que você entende?
        Armaya: Poções – gargalhou.
        Wickebine: Menina estranha – arqueou uma sobrancelha, olhou para o loiro, de 1,80, corpo definido, olhos azuis e rosto angelical, que andava a frente do grupo. – EBECE!! – chamou-o.
        Ebece: Oi – parou e deu atenção a ela.
        Wickebine: Me carrega!?
        Ebece: Por quê? – não havia entendido.
        Wickebine: Eu estou cansada!
        Seyren: Mentirosa – sussurrou.
        Wickebine: Ele não sabe – respondeu sussurrando.
        Ebece: Claro – começou a voltar para ajudá-la.
        Wickebine: Ganhei Seyren me deve 500z – sussurrou para o cavaleiro.
        Seyren: Aff!
        Armaya: O que ela ganho Seyren?!
        Wickebine: Fica quieta!
        Ebece: Aconteceu algo? – já estava ao lado deles.
        Wickebine: Nada – sorriu amarelo.
        Ebece: Quer vim no colo?
        Wickebine: Costas – foi até ele e subiu nas costas. – Obrigada! – sorriu.
        ???: Coisa feia Wickebine – disse o rapaz ruivo, de 1,75 e olhos verdes.
        Wickebine: A boca foguinho! – olhou para trás.
        Armaya: HahaHa! – gargalhou.
        Wickebine: Essa criança tem problema.
        A outra menina que estava no Peco-Peco apenas sorriu.
        Armaya: Ei Katrinn você nasceu muda? – olhou curiosa para a menina ao seu lado.
        Laurell: Essa garota é idiota!
        Armaya: Isso não é jeito de se falar com uma dama. Seyren ensina ele!
        Seyren: Sem escândalos Armaya – disse tranqüilo.
        Laurell: O que um brutamontes pode me ensinar.
        Seyren: Segure seu ego Laurell.
        Laurell: Como…
        Wickebine: Você não percebeu ainda que ninguém gosta de você foguinho.
        Laurell: Não se intrometa.
        Wickebine: O que? – desceu das costas de Ebece e sumiu.
        Laurell: Ela ta brincando né? – chamas vermelhas apareceram envolta do mesmo.
        Quando revelaram Wickebine, a mesma já estava com o colete vermelho e o livro dele em mãos.
        Wickebine: Você acha que estou brincando – soltou as roupas no chão e correu até Ebece. – Ebece! Me carrega de novo.
        Ebece: Mais você já está boa – sorriu.
        Wickebine: Não estou – fez biquinho e subiu nas costas dele de novo.
        Armaya: Ahahahahahaha!
        O ruivo foi pegar suas roupas e vestia-se enquanto caminhava.
        Armaya: Katrinn você consegue escrever? – retomou as perguntas a menina, que apenas balançou a cabeça de forma positiva. – Espera – mexeu na bolsa que tinha na cintura e retirou um caderno e um lápis, entregou para Katrinn. – Qualquer coisa que você queira e só escrever – sorriu e como retribuição a pequena sorriu e escreveu no caderno “Obrigada!”.
        Katrinn: “Obrigada por me deixar subir no Peco-Peco, posso descer         Seyren?” – cutucou Seyren e mostrou o caderno, sorrindo.
        Seyren: Claro, vem! – esticou os braços para ajudar ela a descer.
        A pequena começou a caminhar e parecia muito feliz. Depois de algumas horas caminhando, o sol já estava se pondo.
        Ebece: Chegamos!
        O olhar dos guerreiros se volta para a cidade. Muros tombados, cidade em chamas, gritos de pânico, bruxas sobrevoando a cidade, almas penadas vagando pelas ruas e zumbis atacando a todos.
        Os escolhidos empunham suas armas e entram em Geffen.

Uma mudança temporária

é apenas um adequação necessária.


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Notas finais do capítulo

Reviews? =X



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