Lendas de Midgard escrita por Brunnhild


Capítulo 10
Sonhos Perdidos


Notas iniciais do capítulo

Os personagens de Ragnarok não me pertencem, pertencem a GravityCorp.



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Uma garota, nascida em Izlude, seu pai um cavaleiro de Prontera, sua mãe havia falecido, por uma grave doença. Por não ter um filho, o pai dela começa a treiná-la desde pequena, para que se torne uma grande espadachim. Sayuri era seu nome, uma menina muito esperta, para sua pouca idade, oito anos, espadachim e possuía grande habilidade manuseando espadas.

???: Vamos Sayuri, você não é tão fraca assim! – gritou com a menina.

Sayuri: Desculpa pai – responde a menina se levantando do chão e continuando seu treinamento.

Depois de horas treinando sob o sol quente.

Katsuo: Está bom por hoje – já virou de costa indo para a casa.

Sayuri: Certo – quando olhou para o pai, já estava de costa para a mesma. – Parece que nunca serei boa o suficiente para você – sussurrou, para que ele não a escuta-se.

Caminhou ate próximo ao mar, seus cabelos amarelos, como ouro, balançava com o vento, daquele final de tarde. O brilho do sol, que já se punha, batia contra seus olhos verdes, que estavam cintilantes. Sentou-se a beira mar e ficou por lá.

Sayuri: Eu quero ser mais forte. Eu preciso me tornar mais forte. Só assim meu pai vai me amar novamente – as lagrimas escorriam silenciosamente. – Odin me ajude – olhou para o céu. – Eu quero ser mais forte, muito forte – fechou as mãos, bem forte. – Por favor, Odin! – gritou com todo o ar que possuía e então desabou a chorar.

O sol já havia sumido e a lua já tomava conta do céu quando resolveu ir embora.

Sayuri: Se ao menos minhas preces forem ouvidas – olhou uma ultima vez para o céu, antes de caminhar para sua casa, e sussurrou – Mas eu acreditarei eternamente.

Caminhava por um corredor todo branco. Andei e andei até que cheguei a uma sala redonda, com uma mesa redonda e com uma cadeira branca, onde se encontrava um senhor, que sorria para mim, havia outras pessoas em volta da mesa. Tudo ficou branco. Aquele lugar, aquela sala, aquelas pessoas... Templários. O que é esse vulto, saia de perto de mim. Saia!”

Sayuri: Aaaaa! – levantou suando frio. – O que foi isso?

Katsuo: Sayuri!

Sayuri: Já estou indo! – levantou da cama rapidamente trocou-se e foi até a cozinha.

Sua casa era pequena, dois quartos, cozinha e sala ficavam no mesmo cômodo, era toda feita de madeira.

Katsuo: Tenho de ir fazer uma missão à cavalaria, não deixe de treinar quero ver o quanto você vai melhorar.

Sayuri: Sim – abaixou a cabeça – Pai, eu... – seu pai a olhava, com medo sussurrou – Eu quero me tornar uma templária.

Katsuo: Como é?

Sayuri: Eu quero me tornar uma templária – encarava seu pai.

Katsuo: Você deveria saber que apenas homens podem se tornar templários. Então não diga besteiras – zangou-se.

Sayuri: Então provarei que mulheres também conseguem – disse determinada.

Katsuo: Ora agora isso – deu as costas em direção a saída.

Sayuri: Quando você voltar te mostrarei. Tornarei-me a primeira templária de Rune-Midgard! – gritou.

Seu pai saiu de casa, sem ao menos olhar para o rosto da filha.

Sayuri: Eu vou conseguir! – pegou suas coisas e foi para a floresta ao norte de Prontera treinar.

Caminhava pela floresta que estava tranqüila, ouviu algo vindo próximo ao lago, então foi ver o que poderia ser. Aproximou-se vagarosamente, quando conseguiu ver o que era, sorriu.

Sayuri: Que vocês estão fazendo ai?

???: Ah! Sayuri nem vem – disse o garoto ruivo.

???: Acabo a brincadeira – disse outro de cabelos castanhos.

???: Parem com isso vocês dois – disse uma menina ruiva.

???: Vai começa a defender ela, Ayame!

???: É!

Ayame: Só por que vocês não conseguem vencer ela? – sorriu para os irmãos.

Sayuri: Hanzo seu anãozinho ruivo vamos?

Hanzo: Se acha mesmo que tenho medo de você?

Sayuri: Tenho certeza – sorriu para ele.

???: Hahahahaha! Bem feito idiota – gargalhava.

Hanzo: Cala a boca, Shiro!

Ayame e Shiro riam do irmão mais velho.

Sayuri: Hanzo não fique bravo – sorria.

Hanzo: Sem problemas, só preciso te vencer para eles pararem.

Sayuri: Vai tentar de novo?

Hanzo: Ah! Não enche vamos logo com isso!

Shiro: E lá vamos nós – começou a rir.

Dessa vez Hanzo não fez nem questão de responder ao irmão, se responde-lo iria querer mata-lo. Ele e Sayuri foram para um lugar mais aberto e se prepararam, Ayame e Shiro sentaram-se em uma pedra, que havia próxima.

Sayuri: Está pronto?

Hanzo: Vamos! – sorriu.

Começaram a batalha, no começo Hanzo conseguia revidar aos ataques de Sayuri, mas com o decorrer da luta a garota aparentava que ia adquirindo mais velocidade, desviando rapidamente dos ataques deferidos por Hanzo, que se enfurecia. Era uma dança, a suavidade com que Sayuri desviava era como uma dança, movimentos leves e tinham ritmo. A menina percebeu que seu inimigo já estava se cansando e sorriu, desviou mais uma vez abaixando e indo para a direita, segurou a espada com as duas mãos e contra-atacou Hanzo.

Hanzo: Rápida! – tentou desviar e acabou caindo para trás, quando foi se levantar a espada da menina já estava em seu pescoço.

Sayuri: Acabou – sorrindo.

Shiro e Ayame gargalhavam do irmão.

A espadachim tira a espada do pescoço do garoto e começou a rir também.

Hanzo: Eu ainda ganho de você! – disse levantando-se rapidamente.

Sayuri: Tenta a sorte – começou a rir de Hanzo.

Hanzo: Hoje não!

Os outros três começam a rir muito. Não muito longe dali uma garota de cabelos negros e olhos vermelhos, sem expressão, observava-os, então se virou para o lago e olhou para seu reflexo.

???: Estranho.

Hanzo: Parem com isso!

Os três colocaram a mão na boca segurando o riso.

Sayuri: Está bem. Dessa vez passa Hanzo.

Hanzo: Idiotas.

Ayame: Só por que você nunca ganho da Sayuri vai fica nervosinho.

Hanzo: Não enche Ayame.

Shiro: É verdade.

Hanzo: Chega vocês dois!

Estavam tão entretidos discutindo que não perceberam que Sayuri havia se afastado até o lago.

Viu seu reflexo no lago e sorriu para si. Olhou em volta do lago e viu que a poucos metros havia uma menina de longos cabelos negros, olhando fixamente para o rio.

Sayuri: Hey! Você ai!

Shiro: Que foi Sayuri?

Sayuri: Tem uma menina ali – apontou para a garota e começou a andar na mesma direção.

Shiro: Espera ai Sayuri!

Seus irmãos, que ainda estavam discutindo, foram ate os dois.

Sayuri: Oi! – encostou a mão no ombro da menina.

???: Oi – olhou para Sayuri, que se afastou dela.

Sayuri: Você está bem?

???: Sim, por que não estaria?

Sayuri: Seus olhos são vermelhos.

???: Sempre foram assim.

Hanzo: O que foi Sayuri?

Sayuri: Nada seu mala – sorriu para o mesmo.

Hanzo: Já chega. Ok? – reparou na menina desconhecida viu que a mesma usava trajes parecidos com o de Sayuri e uma espada. – Você também é uma espadachim?

???: Exato.

Todos olharam espantados, raramente se via meninas espadachim.

Sayuri: Que legal – pulou de alegria. – Que tal um desafio então? – sorriu.

Todos menos a menina: Lá vai ela de novo.

???: Não tenho tempo para brinca é melhor outra hora.

Sayuri: COMO?!

A garota de cabelos negros deu as costas e caminhou floresta adentro.

Sayuri: Para ai!

???: O que foi? – nem teve o trabalho de virar para a garota q a chamava.

Sayuri: Você definitivamente vai ter de me enfrentar ou esta com medo?!

???: Não tenho medo de você – olhou para a garota loira sem demonstrar expressão.

Sayuri: Então? – pegou sua espada e apontou para a desconhecida. – Vamos brincar.

A garota loira partiu em direção a “forasteira” deferiu um golpe, mas seu oponente simplesmente sumiu. Olhou em volta e viu a garota atrás dela sacando a espada.

???: Está bem. Assim você me deixara em paz.

A menina de olhos vermelhos, agora cintilantes, avançou. Sayuri rebateu o ataque, mas a outra não parou os ataques, fazendo com que Sayuri tivesse de recuar. Quando recuou a garota parou os ataques.

Sayuri: Agora! – Atacou novamente com toda a força.

A garota havia sumido da sua frente, apenas alguns fios de cabelo no chão. Sayuri olhou para trás e a menina estava lá, sorrindo, tentou deferir um golpe, mas a forasteira foi mais rápida, não conseguiu saber quando aquilo aconteceu, sua espada estava no chão, uma espada no pescoço.

???: Acabou – retirou a espada do pescoço da outra e a guardou, deu as costas e foi embora.

Sayuri caiu sentada no chão estática, não soube como aquilo aconteceu.

Hanzo: Tá tudo bem? – colocou a mão no ombro dela.

Sayuri: Sim – levantou-se e caminhou para casa.

Naquela mesma noite Sayuri demorou a dormir, não se conformava que tinha sido derrotada por uma estranha.

“Caminhava por um corredor todo branco. Andei e andei até que cheguei a uma sala redonda, com uma mesa redonda e com uma cadeira branca, onde se encontrava um senhor, que sorria para mim, havia outras pessoas em volta da mesa.

???: Aproxime-se da mesa nobre guerreia. Agora você é um de nos.”

Sayuri: Hã? – sentou-se na cama e sorriu – Eu não posso me tornar templária, não é permitido – olhou para a janela do quarto, ainda estava de noite, abaixou a cabeça lembrando de seu pai – Tenho de provar para ele que sou muito melhor do que pensa. Eu vou me tornar uma templária!

Oito anos depois...

???: Ainda não acredito que consegui.

Inspetor: Parabéns Sayuri. Agora vá até o Castelo de Prontera o chefe dos templários estará lhe esperando.

Sayuri: Muito obrigada – uma menina loira, olhos verdes, estava mais alta e agora com dezesseis anos. Um pouco machucada mais feliz por ter passado no teste para templária.

Chegou ao castelo, mostrou sua carta aos guardas e estes lhe indicaram o caminho ate o chefe. Ficava no porão do castelo.

Antes de seguir um corredor teve de trocar seus trajes para a armadura de um templário, era toda branca com uma capa azul, uma armadura bela.

Caminhava por um corredor todo branco. Andou e andou ate chegar a uma sala redonda, com uma mesa redonda e com uma cadeira branca, onde se encontrava um senhor, que sorria para a mesma, havia outros homens em volta da mesa.

Chefe: Aproxime-se da mesa nobre guerreia. Agora você é um de nos.

Se aproximou da mesa e olhou para todos que estavam nela, parou em uma. Era uma menina também, aqueles olhos vermelhos, aquele cabelo negro, jamais esqueceria.

O chefe fez as honras para a nova templária e foram dispensados.

Sayuri: O que faz aqui? – pegou no ombro da outra menina.

???: Me tornei uma templária também.

Sayuri: Há quanto tempo?

???: Alguns meses. Com licença – seguiu se caminho.

Sayuri: Não pode ser – sussurrou.

“Caminhava pelos corredores de seu novo lar. Cumprimentava alguns templários que estavam por lá.

???: Então existem mesmo paladinos?

???: Isso e parece que esse é uma menina. Dá pra acredita?

???: Não mesmo.

Sayuri: O que vocês estão falando ai?

Os dois: Não é nada – seguiram para o lado oposto ao dela.

???: Acho que é ela.

???: Só pode.

Sayuri: Paladinos existem? – indagou-se”

Abriu os olhos calmamente e sentou-se na cama.

Sayuri: Paladinos? – olhou pela janela do quarto e viu as estrelas. – Os escolhidos realmente existem! E terá de ser eu o novo paladino! – sorriu.

Estava determinada seria a nova paladina de Rune-Midgard.

Temos o destino que merecemos.

O nosso destino está de acordo com os nossos méritos.


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Notas finais do capítulo

Me perdoem pela demora e por essa fic tão curta. Prometo melhorar.
Reviews plx ^^



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