A Estranha Natureza de Isabella Swan Ii escrita por mandinhah


Capítulo 55
Capítulo 53 - Um eu te amo


Notas iniciais do capítulo

antes de mais nada quero que saibam que só estou postando hoje em consideração as que comentaram no último capitulo.
explico lá em baixo
boa leitura, espero que gostem...



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Capitulo cinquenta e três: um eu te amo

- oi Edward, por acaso não estava escutando atrás da porta estava? – ele abriu um sorriso torto e hesitou antes de responder.

- digamos que escutei o suficiente para descobrir que você mudou de assunto assim que eu entrei no carro, mas, em minha defesa, foi inevitável, ouvidos vampíricos lembra? – concordei a contra gosto, eu meio que pedi por isso ligando para o Tom no estacionamento do colégio. – com quem e sobre o que estavam falando? – ele perguntou como quem não quer nada, mas eu via a curiosidade arder em seus olhos.

- nada de importante, é só que eu terei que fazer algumas coisas hoje a noite, então não poderei ficar com você.

- nada disso – ele me impediu – ontem, assim como na semana passada, você não dormiu nada, hoje irá repor suas energias. E se for necessário, ficarei vigiando para que a senhorita cumpra todas suas necessidades. Não me perdoaria se você ficasse doente por causa disso.

- Edward, ninguém fica doente por causa de uma noite sem dormir. – desdenhei toda sua preocupação. Infelizmente, não havia nada que eu pudesse falar para que ele me deixasse em paz, quer dizer, somente se eu o ofendesse, ou contasse meu segredo, ambas alternativas fora de cogitação.

- para tudo há uma primeira vez. – ele reafirmou. Soltei um suspiro pesado e ele abriu um sorriso, ele sabia que havia ganhado a ‘dicussão’.

- se você não quer que eu vá a noite, eu irei a tarde então, sem problemas – o sorriso de Edward desapareceu assim que eu terminei de falar.

- Bella – ele iria começar a reclamar.

- Bella nada, Edward! Não é só porque eu voltei com você que eu não tenho mais vida fora do nosso relacionamento, desde a última vez que chequei eu ainda sou capaz de controlar minha própria vida, não preciso que você a controle por mim.

- você está certa, desculpe-me, as vezes eu fico meio neurótico.

Um silêncio se instalou no ar, eu olhava para baixo pensando no nada, não senti necessidade de responder as desculpas de Edward. Ele olhava para mim com os olhos brilhando, suspirei mais uma vez e me virei para ele.

- diga. – pedi que ele falasse suas dúvidas.

- o que você quer fazer hoje a tarde? – ele perguntou um pouco envergonhado por não conter a curiosidade, ele vinha tentando me fazer o mínimo de pergunta possíveis dentro dessa semana que nós já estavamos juntos, infelizmente ele sempre deixava escapar as erradas.

- tenho alguns negócios para resolver, não se preocupe sobre isso, se eu não for morta no meio do caminho ou sequestrada, eu serei rápida. – Edward rosnou baixinho esperando que eu não ouvisse. – brincadeira Edward – dei uma leve risada, aparentemente ele não havia gostado dela. – de qualquer jeito, como terei que dormir hoje – revirei os olhos – amanha nós iremos a sua casa, não fui lá desde que nós voltamos a sair.

- sem problemas. – ele disse ainda se recuperando da minha última brincadeira.

Ficamos ali conversando sobre coisas triviais, até que a última aula acabasse, vimos Alice saindo do prédio um pouco brava, ele não estava exatamente feliz por nós termos matado aula enquanto ela tinha que assistir a todas. Assim que ela chegou arrajei um brecha para minha saída, quanto mais cedo eu chegasse a casa de Tom mais cedo eu voltaria para casa, quanto menos eu demorasse, menos Edward encheria meu saco, então, o segredo era ser rápida e não exatamente ir dirigindo.

Deixei meu carro em casa, dentro da garagem para dar um ideia de que não havia ninguém em casa. Sai pela porta dos fundos com uma roupa adequada e tomei rumo a Port Angeles, não cheguei a demorar muito menos do que se eu tivesse ido de carro, porém apenas a ideiade correr me parecia muito mais libertadora.

- olá Tom – disse entrando na casa assim que o mesmo abrirá a porta para mim.

- trouxe o buquê? – ele perguntou olhando para mim.

- não poderia esquecê-lo certo, tomei um cuidado especial para que nada acontecesse com ele, mas é bem provável que o cheiro que eu havia sentido nele não esteja mais ai. – disse tirando o buquê de minha mochila e entregando para ele.

- realmente, não consigo sentir nenhum cheiro nele, apenas o seu. De qualquer jeito, faz alguma ideia de quem possa ter mandado? – ele perguntou

- na verdade não, esperava que você me desse essa resposta. – ele me olhou descrente

- como você espera que eu tenha um palpite? Não conheço metade das pessoas que te conhecem.

- sim, mas a outra metade que você conhece é exatamente a metade que eu desconfio, a sobrenatural. – afinal que humano me mandaria flores com um cartão falando sobre o gosto do meu sangue. A questão é, que vampiro saberia o gosto do meu sangue se não um que já não esteja morto? A ultima parcela de vampiros seria aqueles para quem eu negocio, apesar de  não saberem o gosto exato do meu sangue, mas viciados como eles conseguem deduzi-lo apenas pelo cheiro.

- trouxe o soro? – Tom me tirou de meus pensamentos.

- não, vim aqui apenas para te entregar o buquê, mas aproveitando que tocou no assunto irei dar uma olhada em todos e dar a todos os devidos remédios. Ele deu de ombros e pegou seu livro. Caminhei até o porão as passos longos, porém lentos não gostava de demonstrar meu lado sobrenatural para Freak.

Desci as escadas e me choquei com o que vi, o ambiente parecia um quarto de criação de zumbis, todos estavam utilizando de suas últimas forças para realizar o trabalho. Hipinotizei cada um para que pegassem um cobertor e achassem um canto para dormir e depois de boas horas de sono voltassem ao que estava fazendo. Dei o remédio a cada em e voltei para sala onde Freak estava, certas horas eu realmente acreditava que seu sobrenome havia sido dado especialmente por causa de seu gênio idiota.

- humanos precisam dormir, eu sei que você está querendo fazer sua própria orla de escravos em pleno século XXI, mas eles ainda continuam humanos e ainda dormem! – disse brava.

- como assim? – ele perguntou fingindo-se de desentendido.

- aquele quarto parece um fazedouro de zumbis, teremos que refazer as aparências normais deles.

- Bella, eles sempre foram assim, sempre tiveram a mesma aparência. Eles nunca tiveram físico de atleta com e mesma saúde de um, eles sempre viveram nas últimas energias, não sei o que aconteceu com você, antes de seu namoradinho voltar você nunca ligou para nada, foi só ele aparecer aqui que você mudou a forma como nós faziamos tudo, foi só você voltar com ele que você chega aqui dizendo sobre como nós tratamos eles.

- eu não quero matar ninguém – repeti.

- como você mesma disse no dia em que eu trouxe os primeiros: não seremos nós a matá-los e, sim, o azar de cada um. – tentei esconder minha expressão de choque, eu não havia dito aquilo, não seria possível. Vasculhei minha memória, sim, aquela frase constavaem um de nossos diálogos.

- eu não quero falar sobre isso agora, é só que eu não quero matrar ninguém…

- QUEM LIGA PARA A VIDA DELES?! – Tom se alterou.

-  NÓS NÃO SABEMOS! Cada um lá pode muito bem ter  uma mãe doente que contava com a presença do único filho para levá-la ao médico, uma namorada que chora todas as noites pelo desaparecimento do amor da vida dela.

- tanto faz Bella! Eu digo, quem liga para eles? Para todos eles? A mãe de metade deles provavelmente já era e, quanto as namoradas, elas que parem de ser idiota e, junto, parem de chorar por um amor que provavelmente nem era verdade! – senti toda a minha raiva concentrar-se, imagino que meu olhar para freak naquele momento não foi nem de perto agradável. – oh meu Deus, Bella, não, eu não quis dizer isso. – ele se desculpou após perceber o que ele havia falado.

- se eu voltar aqui, amanha ou qualquer outro dia sinta-se sortudo. – dito isso, virei e sai dali sem olhar para trás

Voltei para Foks também correndo porém em uma velocidade menor a de ida. Não acreditava que Tom havia jogado aquilo em minha cara sem pestanejar ou fazer qualquer outra cerimônia. Quando cheguei em casa lágrimas escorriam soltas pelas minhas bochechas, entrei pela porta da frente e fui direto para o meu quarto, abri a porta sme quase enchergar a fechadura e bati a mesma quando entrei. Edward correu ao meu encontro quando viu meu estado.

- o que aconteceu? – ele perguntou enquanto me abraçava e alisava meu cabelo. Balancei minha cabeça em negação, não iria contar o que havia acontecido, não poderia contar. – está tudo bem, shhh, fique calma, nada de ruim irá acontecer – Edward continuou sussurrando em minha orelha tentando me acalmar. Ele me pegou no colo e deitou-me na cama se deitando ao meu lado, aconcheguei meu rosto em seu peitoral e fiquei assim por mais um bom tempo.   

“parem de chorar por um amor que provavelmente nem era verdade!”- as palavras de Freak voltaram para a minha cabeça. Encolhi-me levemente. Levantei minha cabeça e limpei minhas lágrimas.

- preciso que responda sinceramente – ele afirmou – você me ama? Nós nos amamos? – perguntei a ele.

- para todo sempre minha Bella, eu te amo e o amor que existe entre nós é o amor mais puro e conturbado – ele deu uma leve risada antes de continuar – que eu já tive o prazer de presenciar. – ele juntou seus lábios aos meus em um beijos lento. – nunca deixe ninguém dizer ao contrário.

- obrigada – apoiei minha cabeça em seu abdomem novmente.

- pelo quê? – Edward perguntou em dúvida.

- obrigada por estar aqui agora, e, não, caçando a causador de minhas lágrimas como disse que estaria. E também obrigada por me amar.

- eu que tenho que te agradecer. Por ter me aceitado de volta e por permetir-me presenciar essa cena.

Sentei para ficar de frente para Edward.

- você me aceita do jeito que eu sou certo Edward? – perguntei receosa.

- entenda Bella, beber sangue é uma coisa natural para mim, até mais do que respirar, para você pode parecer algo absurdo, mas eu entendo sua necessidade.

- é algo natural quando se trata de um vampiro, mas você não está acostumado com alguém que você considera humana tendo essas necessidades.

- pode ter razão, mas eu estou aprendendo a me acostumar, pois a amo.

- se você realmente diz a verdade aqueles numeros que eu citei para você naquele dia em que me beijou, você sabe o significado certo?

- ‘sessenta e dois humanos e trezentos e quarenta e dois vampiros’ – ele citou minha fala. – eu tenho uma leve desconfiança do significado, mas não tenho certeza. – fiz sinal para ele prosseguir. – seria o número de pessoas que matou? – ele perguntou fazendo uma careta. Abri um sorriso de admiração, provavelmente meus olhos brialharam no instante, dei um selinho no Edward e olhei em seus olhos.

- eu também te amo.

- é a primeira vez que…

- eu sei – interrompi sua fala.


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Notas finais do capítulo

gostaram?
então, acho que vocês querem uma explicação para o que eu disse lá em cima, pois bem, a quantidade de reviews no último capitulo foi ridiculamente baixa, a temporada está no final, e se a fic não está sendo do arado de vocês a ponto de não mandarem reviews nos últimos capitulos, me avisem que eu dou um jeito de acabar a fic nessa temporada, eu normalmente, espero postar com uma quantidade mínima de reviews e pelo visto vou voltar a fazer esse controle, então, peço que mandem a opinião de vocês ou que por favor digam que o fato do capitulo passado ter tido pouco reviews foi um acontecimento ao acaso, agradeço novamente a quem mandou reviews e digo que adorei, digo também que voltarei a responder os reviews com mais frequencia
beijooos
18 reviews e eu posto o próximo...
beijoos a todos até