A Estranha Natureza de Isabella Swan Ii escrita por mandinhah


Capítulo 54
Capítulo 52 - Novo perseguidor?


Notas iniciais do capítulo

oi pessoas, bem eu nem demorei tanto né?
ok irei confessar, a verdade é que eu escrevi esse capitulo inteiro hoje de manha, não tive tempo para escrever nos outros dias então... desculpem pela demora e pelos erros que ocncerteza irão achar, se mais tarde eu tiver tempo venho aqui corrigi-los, darei preferencia aos reviews
bem
espero que gostem mesmo assim
beijooos



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Capitulo cinquenta e dois: novo perseguidor?

- mal posso esperar para contar a todos que voltamos – Edward disse extasiado quando o sol começou a surgir.

- virei um prêmio para ser exibido? – perguntei descrente.

- não, virou minha felicidade. – ele retrucou com um sorriso no rosto. – acho que eu deveria ter deixado minha felicidade dormir – ele voltou a dizer, porém sem o sorriso e com um leve toque de arrependimento em sua voz.

- não tem problema Edward, nem estou cansada. – disse omtindo a verdade, não estava cansada, nunca ficava cansada.

- diga isso para suas olheiras – ele beijou logo abaixo do meu olho, como se o roxo ali presente fosse um machucado causado por ele.

- pare de ser melodramático Edward, eu não estou com olheiras – eu não posso ter olheiras… a menos que meu corpo interprete isso como necessário. Levantei da minha cama em um salto e fui olhar-me ao espelho, soltando um gemido involuntário quando vi as pequenas manchas roxas.

Edward se aprouximou em velocidade vampírica e me abraçou por trás beijando minha bochecha.

- desculpe por isso – ele disse arrependido mais uma vez – esse final de semana irá dormir em dobro para recompensar – soltei uma leve risada, como se isso fosse no mínimo possível!

- preciso me arrumar para ir para escola e acho que você também – sua expressão se retorceu em uma careta.

- ok, escola – ele disse sem animação nenhuma na voz.

- eu sei, mal posso esperar para ela acabar e eu poder tornar-me livre pelo resto da minha existência.

- você ainda tem faculdade – ele disse reprovador.

- mero detalhe – desdenhei, eu poderia até um dia chegar a fazer faculdade, porém esse dia não seria logo depois da minha formatura. – vai logo, Charlie acabou de acordar! – reprovei-o a meio tom, ele me deu um beijo na bochecha e sumiu floresta a dentro.

Arrumei-me rapidamente e antes da sair de casa lancei um rápido bom dia a Charlie dando-lhe um beijo na bochecha.

- que felicidade é essa? – ouvi ele dizer quando eu já estava entrando em meu carro.

Dirigi para escola animada, como a tempos não fazia, seria possível a presença de Edward em minha vida ter tanto efeito? Novamente, durante todo o caminho, um vulto seguiu meus passos, infelizmente longe o suficiente para que eu não conseguisse ver seus traços.

Estacionei meu carro em minha vaga de sempre, ao lado da porta. Peguei meu livro que eu tinha que ler para aula de inglês e, encostada no carro, fiquie ali lendo. Poucos minutos se passaram até eu sentir alguém se aproximando de mim. Era Ang.

- venha ficar com a gente, você lê o livro depois – ela perguntou educadamente.

- estou na melhor parte – disse envergonhada.

- sem problemas – ela abriu um sorriso e voltou para a outra rodinha. Voltei meus olhos para o livro, sendo interrompida momentos depois por uma mente que gritava pela minha atenção. Era Jéssica, ela me encarava com um olhar assassino, sustentei seu olhar por um bom tempo até que ela o desviasse, assim que o fez revirei meus olhos, certos humanos eram incrivelmente burros.

- duas coisas – voltei a realidade com a voz de Jasper ao meu lado. Olhei rapidamente para ele, porque ele estava ali? – Primeiro, leia o livro como um humano e pare de folhear as páginas. Segundo, tente não queimá-la com o olhar ou coisa no estilo.

- ainda não tenho essa capacidade de queimar, mas seria uma ótima habilidade – disse sonhadora.

- Bella! – ele me reprovou

- o que? Vai dizer que ela não merece, olhe só – olhei rapidamente para Jéssica dando um sorriso de satisfação pelo que estava por vir, essa, por sua vez, soltou o grito mais estridente que já presenciei e caiu no chão. Toda a escola olhou para ela espantada. Ri levemente e voltei a olhar para Jasper.

- você não fez o que eu estou pensando que você fez certo? – ele perguntou com o mínimo de esperança. Não respondi. – ah meu deus Bella! – ri um pouco mais forte. – você é pior que uma criança – ele declarou por fim – você voltou com o Edward? – ele perguntou curioso. – teria perguntado para o Edward, mas todo mundo já o fez e ele não respondeu. – olhei para Edward que estava do outro lado do estacionamento me encarando, estranhando sua ação. Por que motivos ele não contara? – porém pelo sentimentos dele eu só preciso mesmo de uma confirmação. – abri um sorriso para Jasper. Ele soltou uma leve risada – obrigado, bem agora eu tenho que ir, afinal eu não estudo mais aqui – ele riu novamente, despediu-se rapidamente de Alice pegou o carro de Edward e foi embora.

- oi Bella – Alice chegou animada sentando em meu carro.

- desce dai Alice! – reprovei-a. – oi Edward – abri um sorriso para ele enquanto ele enlaçava minha cintura.

- bom dia… novamente – ele abriu meu sorriso torto  - para você ele me entregou uma caixinha preta decorada por um laço dourado.

- o que é? – perguntei curiosa enquanto abria.

- veja por você mesma. – continuei a abrir a caixinha em silêncio, Edward me olhava com expectativa assim como Alice. Dentro dela havia um colar prateado com um pequeno colar azul marinho.

- por que… - não terminei minha frase.

- hoje faz uma semana desde que você resolveu me dar uma segunda chance e adoro como o azul fica em você. – Edward sussurrou em meu ouvido. Meus olhos brilharam ao ouvir sua declaração. Segurei meu cabelo com uma mão de devolvi a caixinha para ele. Com habilidade, ele colocou o colar em meu pescoço.

- obrigada Edward – dei um pequeno selinho nele – você sabia que não precisava certo? – ele assentiu e olhou para Alice fazendo uma careta.

- você não pretende fazer nada estupido hoje certo? – Alice perguntou rapidamente a mim, estranhei sua pergunta.

- pretendo te bater se você não sair de cima do meu carro nesse instante – avisei-a.

- digo sério Bella, não consigo mais ver seu futuro, até as nove horas está tudo claro e depois mais nada. – ela disse preocupada.

- não fiquei assim, não farei nada, só dessa do meu carro.- pedi pela última vez e ela o fez, apenas pois sabia que o sinal tocaria segundos depois. – desejem-me sorte, vejo vocês no intervalo.

- antes, temos história americana juntos. – Edward avisou-me e cada um foi para sua aula.

As aulas duas primeiras aulas passaram relativamente rapidas, quando sai da aula de espanhol Edward me esperava ao lado da porta, encostado na parede,  para irmos para aula de história juntos.

Não muito tempo se passou desde que nós nos acodamos na cadeira até a chegada do professor. Felizmente, passados, aproximadamente, cinco minutos desde que o professor começara sua explicação ela fora interrompido por uma batida na porta.

- sim? – a porta se abriu revelando quem batia, era o zelador. O professor soltou um suspiro pesado, porém continuou a tratá-lo com educação – posso ajudá-lo?

- Por favor a Isabella Swan? – perguntou o zelador da porta. Levantei minha mão indicando minha posição em sala - mandaram-me lhe entregar isso – ele abriu um pouco mai as porta revelando um buquet de rosas. Olhei para Edward, por que ele me mandaria rosas na escola? Ok, eu ainda não tinha certeza se a minha ideia de dar uma segunda chance a ele havia sido uma boa, mas mandar rosas? Olhei interrogativa para ele, contudo  ele também olhava para mim e pela sua cara não havia sido ele a me mandar o buquet. Tentei ler na mente do zelador a origem da entrega, mas ele havia recebido do cara da floricultura, então, a origem continuou oculta. Percebi que o zelador continuava na porta esperando que eu fosse buscar o buquet.

Levantei um pouco envergonhada pelas flores, não fazia a mínima idéia do remetente, poderia ser o Jake… não, não teria motivos para ele me mandar flores, muito menos rosas vermelhas, talvez o Tom tivesse mandado-as, mas eu terisa visto se ele tivesse feito algo tão errado a ponto de ter que mandar flores. Peguei o buque da mão do zelador e voltei, apressada, para a minha carteira, os alunos encaravam-me curiosos e o professor estava perfurando-me com o seu olhar. Queria procurar rapidamente um cartão no meio das flores para saber o remetente, mas o professor e o Edward lançaram-me um olhar não muito legal, então, achei melhor colocá-las de lado e ‘prestar atenção’ na aula.

Deixei o buque de rosas em cima da minha mesa, onde não havia nenhum material ou coisa do tipo, queria deixá-las a vista para ver se eu achava o cartão apenas com os olhos, estava verdadeiramente curiosa em questão do remetente. Reparei que um pequeno cartão caiu do meio das flores sobre a mesa quando eu estava colocando-o de lado.

“quem te mandou as rosas?” vi um papel escrito em uma perfeita caligrafia, posto casualmente em cima do meu caderno, antes que eu pudesse pegar o pequeno envelope branco.

“achei que tinha sido você” fingi inocência ao escrever a minha resposta.

“não, não foi” ele devolveu-me o papel com isso escrito, a força posta na caneta havia aumentado. Não respondi, dobrei o papel, guardei-o no meu estojo e olhei para Edward com cara de duvida. Ele desviou o olhar para a janela e eu aproveitei de sua distração para pegar o cartão e guardá-lo em meu bolso, mais tarde, quando Edward não estivesse ao meu lado eu o abriria.

Quando a aula finalmente acabou recolhi meu material e avisei Edward que iria ao banheiro, precisava ler aquele bilhete.

- Daqui a pouco encontro com vocês no refeitório. – ele afirmou com a cabeça e saiu. Edward não estava bem com toda aquela situação. Entrei no banheiro temerosa pelo que estava por vir. Deixei meu buquet junto com meu material em cima da pia e abri o cartão vagarosamente.

Espero que tenha gostado das rosas, achei que ela combinavam com o sabor e cheiro do seu sangue. Seu negocio não irá durar muito, porque não se junta logo a mim?

                                                                                  Um apreciador

Sai do banheiro querendo matar alguém. desisti de me juntar ao Edward no refeitório e me encaminhei para o estacionamento entrando dentro do meu carro, não poderia levá-lo dali agora, mas aproveitaria muito mais meu tempo aqui do que dentro de uma sala da aula onde eu teria que fingir prestar atenção nos professores ao invés de resolver esse novo problema ou em um refeitório onde Edward e Alice notariam cada um de meus movimentos. Olhei novamente para minhas flores.

Havia poucos motivos para alguém me mandar flores no meio da aula. Primeiro: alguém querendo irritar-me - mas não achava que seria isso, teria notado alguma mente gritando meu nome. Segundo: alguém estava realmente apaixonado por mim e havia entrado numa missão suicida para eu notá-lo – existia sim uma lista de alunos apaixonados por mim, mas nenhum que esteja tão desesperado para entrar nessa missão de morte, todos sabiam que eu meio que tinha que voltado com o Edward. Terceiro: havia algum maníaco psicótico atrás de mim que estava me seguindo por algum motivo – esse era o palpite mais viável, contudo, dentre todos eles eu escolheria uma quarta opção: uma mistura das três opções anteriores.

Poderia estar sendo convencida em achar que eu era importante o suficiente para ter alguém assim atrás de mim, mas, com tudo o que já havia acontecido, com todas as pessoas novas que eu havia conhecido, era bem provável alguma estar atrás de mim por algum motivo.

Quer dizer, o que é mais uma pessoa no seu pé, Victória havia parado com suas visitas diárias que fazia a Forks após o retorno dos Cullen, ela não se sentia intimidada por uma alcatéia inteira, mas sim por um grupo de vampiros. Só restava-me saber se era ela que havia arranjado outro jeito de perturbar-me, ou havia outra pessoa nesse cargo tão concorrido.

Abri meu celular e apertei o nímero oito da discagem rápida dele, era o número de Tom. Não achava que se caso tivesse um novo perseguidor a melhor pessoa para receber a noticia seria o Edward, ou o Jasper, a Alice, ou qualquer outro Cullen. Mesmo assim, não achava que a pessoa que havia começado a me perseguir seja da rotina dos Cullen, a menos que fosse realmente Victoria.

“qual é o problema?” Tom perguntou logo de cara. Nunca ligaria para ele no meio da aula se não fosse algo extremamente necessário.

- como você presume, sim, eu tenho um problema – ele fez um barulho com a boca indicando que não via novidade – tenho leves desconfianças que tem alguém me seguindo – disse preocupada, pessoas me seguindo não estava na minha lista dos top 10. Coloquei no vivo a voz, para que eu pudesse analisar mais uma vez as rosas enquanto falava com ele ao telefone.

- deve ser aquele seu ex-namorado. – ele disse com um tom de obviedade. – você já não havia dito que ele estava perseguindo-te?

- mais ou menos, não era no literal, de qualquer jeito, não é ele, eu reatei as coisas com o Edward

- AH-HÁ, descobri o motivo de você não aparecer mais por aqui, estava começando a achar que você havia me abandonado ou coisa do tipo. – ele falou ciumento.

- foco, Tom, foco. – reprovei-o, não era hora de discutirmos o porque de eu não aparecer frequentemente por lá mais.

- o que te fez pensar que estão te seguindo? – ele perguntou compreensivo.

- além dos cheiros e vultos esquisitos que eu sinto e vejo de vez em quando? Tem também o meu sexto sentido que diz que eu estou sendo observada às vezes – sexto sentido era o modo que eu havia inventado para cobrir minha parte estranha de Tom, mas ele ainda achava que eu era uma vampira disfarçada pelo meu poder, não fiz questão de tirar isso da mente dele, algum dia eu poderia usar isso a meu favor. – você sabe que ele nunca falha. Mas o verdadeiro motivo mesmo, a razão de eu ter te ligado é porque eu recebi umas rosas vermelhas durante a aula.

- você está brincando com a minha cara que ligou por causa disso, deixe de paranóia Bella, não é porque te perseguiram uma vez que vão te perseguir sempre. Essas rosas devem ser do seu namoradinho – ele falou superior - ou de qualquer admirador que você tenha.

- ah não, tenho certeza que não, é porque você nunca viu todos juntos inseridos na sociedade, uma família de vampiros causa mais impacto nos humanos do que você pensa, ninguém aqui nesse colégio teria coragem de mandar flores para mim. – pensei nos acontecimentos de antes de eu voltar com o Edward. Literalmente ninguém.

- porque você me ligou então? Qual é, você não poderia recorrer a seu namorado? – ele havia ficado impaciente de uma hora para outra. – estava em algo realmente importante quando você ligou, como você esqueceu de mim tenho que dar a ração do dia aqui em casa. – senti que ele revirava os olhos enquanto falava, ele não suportava fazer esse serviço.

- aproveitando que tocou no assunto, diminua a dosagem da droga para os pacientes, o sangue deles está começando a ficar infectado, isso poderá nos prejudicar depois, faça isso também com a dos tratadores, logo chegará o rodízio.

- obrigado por avisar isso antes, vou ter que fazer todas as dosagens de novo, a próxima vez que eu for ai levo mais soro, era para estar acabando o nosso… está? – perguntei receosa. Ele soltou um gemido de negação – droga Freak! Já era para ter acabado! Não quero matar ninguém! – depois que os Cullens foram visitar Freak eu mudei nossos metodos, era melhor que eu não matasse ninguém

- fique calma, irei conferir tudo – ele deu uma leve risada.

- não sou tão sem coração assim! – reclamei mais uma vez com ele.

- você amoleceu isso sim, mal se importava com o que eu fazia com eles antes. – ele deu outra risada cínica. Não adiantava discutir, ele estava certo, por mais que eu não quisesse admitir eu tinha que fazer, a separação do Edward causou-me danos profundos que eu não era capaz de enxergar.

- você querendo ou não eu ainda tenho família ok? – havia tocado na ferida dele, mas ele havia tocado na minha então estávamos quites.

- mereci essa. – ele admitiu – faça o seguinte, de uma passada aqui em casa para analisarmos tudo com calma, estou sentindo que daqui a pouco, se continuarmos essa conversa, você se tele-transportará para cá apenas com o intuito de me matar – ele riu alto – está com as flores ai?

- sim detectei um leve cheiro conhecido, mas está extremamente fraco, não sei identificar nada nele, só sei apenas que já o senti. – ficava decepcionada quando não conseguia identificar algo simples como um cheiro, tinha o pressentimento que era assim que o Edward sentia-se quando não conseguia ler a mente de alguém por causa dos meus poderes.

- ok traga minhas flores – ele foi direto. – não deixarei nenhum detalhe passar.

- oi Bella – Edwrard abriu a porta do carro e entrou, não queria ser grossa e expulsa-lo dali, então optei por encerrar a conversa.

- farei isso F não se preocupe, obrigada pela ajuda – ele soltou um murmúrio que pareceu com um ‘ãn’ na certa pensando que eu era retardada e ficar tão gentil de repente. – o Edward está aqui. Beijos, nos vemos depois. – não o deixei responder e desliguei o telefone.

- oi Edward, por acaso não estava escutando atrás da porta não? – ele abriu um sorriso torto e hesitou antes de responder.


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Notas finais do capítulo

e então? acho que ninguém esperava por essa.
um pergunta que eu sei que todos irão me fazer: quem é o remetente?
já vou respondendo aqui, a única coisa que posso falar sobre ele é que ele já apareceu na fic (nessa temporada) sintam-se livre para imaginarem.
vocês não sabem como eu fiquei feliz com a resposta de vocês com o capitulo passado, pelo que li nos reviews suas reações foram exatamente as reações que eu estava querendo, queria agradecer a todos(as) por serem tão boas leitoras *----*
ai a fic ta chegando ao fim DDD:
espero ver a todas na próxima temporada
até