A Estranha Natureza de Isabella Swan Ii escrita por mandinhah


Capítulo 45
Capítulo 43 - Vigiada


Notas iniciais do capítulo

oiee
não sei se perceberam, mas hoje eu dei uma de tradutora de PC Cast com o nome do capitulo, ia colocar perseguida, mas troquei por esse ai hahaha

só queria falar para você que eu estou lendo todos os reviews, e assim que eu conseguir uma folga eu vou responder todos, por enquanto estou priorizando a escrita da fic e a responder as duvidas.

beijooos



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Capítulo quarenta e três: perseguida.

“Isabella Swan, Isabella Sway, como quer que goste de ser chamada, você ainda será minha. Não importa quem eu tenha que matar, mas você será minha e não precisará viver com essa manada de humanos ou vampiros sugadores de animais.”

As seguintes frases chegaram ao meu pensamento. Olhei pela floresta sabendo que o dono desses pensamentos sobre mim não estaria muito longe, do contrário eu não teria captado seus pensamentos. Um par de olhos me encarava… vermelhos como sangue fresco… ótimo, um vampiro. Um pequeno arbusto se mecheu e eu um vulto desapareceu floresta a dentro. Embora eu tivesse uma ótima visão ainda não havia aprendido a enchergar por trás das coisas e, como eu não podia simplesmente parar o carro e sair correndo atrás de quem quer que fosse, eu suspirei audivelmente voltando a me concentrar na estrada.

- por que não estamos indo para sua casa Bella? – Matt perguntou curioso quando eu tomei rumo a Port Angeles.

- eu estou de castigo, você realmente acha que meu pai aprovaria isso? – indiquei para os carros me seguindo. Matt riu e se virou para frente.

Fizemos uma viagem curta porém divertida,  os outros conseguiram seguir meu ritmo na estrada, então, não demoramos nem mais que meia hora para chegar em Port Angeles. – agradeci internamente por eles terem começado a particiapar de rachas de um tempo para cá.

Parei em frente a minha casa com Matt me seguindo, ao abrir a porta vi um vulto preto vestido com um sobretudo e parado no escuro, a distância de alguns passos da porta. O homem que me observava através das árvores voltou a minha cabeça.

- o que você está fazendo aqui? – sibilei para Freak reprovando-o, não seria muito legal se meus amigos o vissem ali.

- você disse que vinha segunda, preciso falar com você! – ele disse e foi embora, olhei para o lado e vi a cortina se mechendo com o vento. Respirei fundo e voltei a meu humor de antes.

- bem, aqui está, minha segunda casa, só não contem para o meu pai que ela existe. – brinquei.

- Bells isso aqui é de mais! – Rachel disse olhando, maravilhada, a decoração

- obrigada, bem a casa tem três suites e também tem a sala – apontei para o cômodo a minha esquerda. - onde iremos dormir? – perguntei já sabendo a resposta. Adolescentes são adolescentes, não ofereça uma boa bagunça, pois eles nunca recusarão. Todos os meus amigos se entre olharam e deram sorrisos maliciosos.

Em poucos minutos o circo já estava armado, apesar de ainda estar claro daixamos toda a parafernalia para dormir arrumada. Sabiamos que se fosse para arrumar antes de irmos dormir acabariamos todos dormindo no chão… bem eles dormiriam.

- bem o que gostariam de fazer? – perguntei sem ter ideias.

- só sei que eu estou morto – Josh disse se tacando em um dos colchões e não aguento mais dirigir nem mais um quilometro.

- posso fazer uma pergunta? – perguntei. – o que vocês, exatamente, estão fazendo aqui? – continuei sem deixar eles responderem.

- nossa viagem ao Canadá, você que planejou, como pode esquecer? – Amy foi quem me respondeu, verbalmente.

- sim, mas eu digo em Forks. – insisti.

- não achou que deixariamos você de fora, certo? Você que planejou essa viagem, quando nós éramos menores. Nossa viagem de dezoito anos, e como Joe fez dezoito mês passado pudemos finalmente cumprir nossos planos, mas para isso precisamos de você – Christoph explicou melhor, gentil como ele sempre fora.

Matt me entregou um rolo de papel que ele tinha tirado de uma das bolsas das meninas. Abri curiosa para saber o que era e senti lágrimas se acumularem em meus olhos por reconhecer o pedaço de papel. Na cartolina já estavam colados quase todos os pedaços do mapa que recortamos e personalizamos há anos. Olhei separadamente para cada pedaço, cada um foi entregue a um do grupo para que fossem juntados ao completarem dezoito. Assim só poderiamos fazer a viagem se todos nós estivessemos juntos.

Blunt, Matt, Amy, Gerard, Christoph, Sarah, Joe, Kate, John. Todos já tinham colado seus pedaços ali, observei os pedaços com os seus nomes gravados.

- não acredito que vocês ainda tem isso! Meu Deus! – levei minha mão a minha boca escondendo meu choque. – observei o mapa de forma geral e notei os dois pedaços faltando. – eu não posso ir. – completei baixinho.

- como não Bella?! A viagem não será a mesma sem você! – Blunt exclamou sem entender meus motivos.  

- ela não iria gostar que estragassemos todos os planos por causa dela. – Sarah disse notando para onde eu estava olhando. Matt abraçou-me de lado ao entender do que ela estava falando.

- não estou dizendo para vocês voltarem para casa, só digo que eu não vou. – fiquei firme em minha posição. Não poderia fazer isso nem se eu quisesse.

- sem você nosso mapa não fica completo – Gerard abaixou a cabeça triste. Senti-me culpada por estar fazendo isso com eles. – nós prometemos, no momento que o mapa se tornasse incompleto nós não iriamos mais.

- não – neguei com a cabeça repetitivamente. – fiquem a vontade, daqui a pouco eu volto. – aviei-os e sai de casa deixando todos com caras interrogativas.

Entrei em meu carro e voltei para Forks.

Vi a viatura de Charlie estacionada em sua vaga na garagem, olhei para o relógio confirmando as horas, passavam das quatro… droga, odiava mecher na mente do meu pai, porém seria necessário se eu não quisesse evitar uma longa discussão.

- Bella, você sabe que horas são? – Charlie me perguntou assim que eu entrei pela porta.

- sim pai, mas esqueceu que o senhor liberou-me por hoje? – perguntei inocentemente colocando informações em sua memória – meus amigos vieram de Phoenix e o senhor deixou eu ficar com eles esqueceu?

- ah sim, desculpe-me. – ele disse constrangido e voltou para o seu jogo. Fui para o meu closet concentrando-me em achar a minha caixa de memórias, sinceramente achava que eles já tinham esquecido dessa viagem. Tirei minha parte do mapa de dentro da pequena caixa de madeira e voltei para o andar de baixo, só ficaria faltando a parte de Meg.

- chegou uma correspondência para você – Charlie avisou-me quando eu estava para sair de casa. Deixaria para abrir depois, não deveria ser nada de muito importante, provavelmente algo de minha mãe. – deve ser importante, nem sabia que você conhecia alguém que morasse em londres. – estaquei no momento em que ele disse isso. Eu não conhecia ninguém de Londres, pelo menos, não que eu soubesse.

Peguei a caixa em cima do balcão da cozinha junto com uma outra carta, essa guardei em minha bolsa, para poder abrir o pacote maior enquanto saia de casa. Sentei no banco do carro e peguei a caixa dentro da embalagem do correio, um pedaço de papel enrolado descançava no fundo da caixa com um bilhete por cima.

“minha intuição disse que você precisaria disso”

Li o bilhete algumas vezes sem entender, a única pessoa que eu conhecia com uma intuição dessas era… Meg. Peguei o rolinho abrindo-o sem acreditar no que eu via. Todo um cronograma de viagens das muitas coisas que poderiam ser feitas durante uma estadia no Canadá. O pedaço de Meg.

Acelerei o carro e voltei mais rápido ainda para Port Angeles. Entrei praticamente arrombando a porta de casa, meus amigos se encontravam sentados em roda jogando verdade ou desafio – nós odiavamos esse jogo, porém fazia parte da nossa promessa de infância, quando pequenos jogavamos isso direto e tivemos a infelicidade de colocar isso na nossa programação.

- e ai pessoas? – disse entrando na sala.

- você enlouqueceu menina, achamos que você tinha sofrido um acidente ou coisa parecida. – Matt falou bravo.

- sim, pensaram isso e se sentaram para jogar verdade ou desafio? – desdenhei.

- você sabe como o Matt é, ele pensou isso e nós falamos para ele que estava tudo bem, a única forma que achamos para acalmá-lo foi jogando. – Kate disse me puxando para o círculo.

- o que você foi fazer afinal? – John perguntou curioso.

- isso – mostrei para eles as duas partes faltantes. – eu fiquei com algumas coisas de Meg, na verdade nem sabia que isso estava na caixa destinada a mim.

Por um momento todos ficaram parados sem acreditar e, logo em seguida, o jogo foi substituido por nossas memórias. Com todos falando ao mesmo tempo foi como eu passei uma das melhores tarde da minha vida.

O tempo passa rapidamento quando nos divertimos, em uma hora estavamos todos conversando animadamente e ao piscar dos olhos todos já estavam caídos nos colchões devidamente arrumados para dormir.

Levantei de onde estava sentada, iria aproveitar esse tempo em que todos estariam dormindo para ir conversar com o Freak, ele parecia bem urgente quando veio a minha casa. Sai pela janela da cozinha e caminhei a passos rápidos para a casa sua casa. Sequer precisei bater na porta, ao dar o primeiro passo dentro de sua calçada ele abriu a porta.

- sobre o que queria conversar? – perguntei educadamente.

- eu falei com os Volturi sobre espandir os negócios…

- e…?

- eles não colocaram barreiras, porém para isso eles querem nossa receita. – fiquei levemente apreensiva, isso seria algo que eu não passaria para ninguém no mundo.

- o que você disse? – perguntei preparada pra brigar com ele.

- nada, eu não sei a receita, então, eles me disseram para perguntar para você…

- eu não vou passar a receita – disse antes que ele tentasse me convencer com baboseiras. – não importa o que você diga.

- mas, imagine tudo o que nós poderiamos ganhar, seriamos as pessoas mais ricas dos Estados Unidos, não precisariamos nos preocupar com mais nada e dar festas todos os finais de semana, nada nos impediria, seriamos os Volturis da America.

- eu não quero julgar ninguém por existir, muito menos condenar alguém a morte por que eu esteja afim – embora eu matasse vampiros, não fazia aquilo por gosto – não quero condenar o resto da minha vida por coisas fúteis como festa e dinheiro, eu não vou passar essa receita nem que para isso eu tenha que morrer. – disse rígida.

- pense melhor – Tom disse não querendo brigar comigo. – tenho uma entrega para você amanhã, consegue vir? – suspirei voltando a minha voz ao normal

- apareço aqui depois das cinco. A propósito, tem algum vampiro me seguindo. – avisei-o antes de voltar para a minha casa.

- o que está fazendo acordado? – perguntei fazendo uma voz sonolenta. ouvi um barulho vindo da cozinha, por isso fiz questão de entrar pela janela do segundo andar e antes de descer coloquei rapidamente um pijama e baguncei de leve meu cabelo.

- vim tomar um copo d’água – Matt levantou o copo que estava em sua mão – e você?

- não consigo dormir – disse simplesmente. Ele sentou em uma das cadeiras altas e eu sentei a sua frente.

- você não deveria ser tão rigida com a morte dela – Matt aconselhou-me, a única coisa que eu me arrependia era de não ter tentado impedí-la de ir embora e de não ser corajosa o suficiente para procurá-la e acabar brigando com ela de novo, mas não poderia dizer isso para o Matt, ele achava que ela estava morta.

- eu estava analisando o mapa, posso ficar com ele depois da viagem? – fiz uma cara de cachorro pidão, ele deu uma leve risada e concordou. – como vai a Isa? – perguntei curiosa.

- com saudade da mãe – ele disse a meio tom.

- estava estranhando que ela não ficasse triste com a notícia da morte da mãe, acho que ela só realizou o que realmente aconteceu agora.

- não, estou falando de você sua boba – quem me olhasse veria meus olhos brilhando de orgulho.

- também tenho saudades dela. – confirmei.

- só dela? – ele se fez de ofendido. – não tudo bem agora eu vou embora.

- own com ciúmes da própria filha – dei uma leve risada. - é só que faz tempo que eu não a vejo.

- vou dar um jeito de vir te visitar novamente. – Matt bocejou. – vou dormir, acho que você deveria fazer o mesmo – ele olhou no relógio – ah droga são seis horas, vou acordá-los. – Matt caminhou até a sala, mas voltou atrás. – água ou panelas?

- seja gentil com as meninas.

- panelas, ótimo. – apontei para um ármario e de lá ele pegou duas tampas e foi para sala fazendo o maior barulho possível e, para melhorar a situação, gritando fogo.

Encostei-me na porta da sala e fiquei observando com um sorriso no rosto o desespero dos meus amigos, minha felicidade aflorava só por estar ali com eles.

- vai se ferrar Matt! – Blunt jogou o travesseiro dele com a maior força possível, o que, se tratando de um jogador de futebol americano, era muita, Matt desviou obrigando-me a pegar o travesseiro com facilidade se eu não quisesse ter que fingir uma queda por impacto. Blunt me olhou sem acreditar, ele mais do que ninguém sabia que eu não era exatamente humana, não que eu tenha dito a ele.

- banheiro na segunda porta a esquerda avisei àqueles que já haviam se recuperado do susto.

Após da confusão para acordar começou a briga pelo banheiro, sorte foi ter quatro banheiros, então a briga não fora tão intensa. E uma hora depois todos estavam prontos e entrando nos devidos carros para o resto da viagem até a fronteira com o Canadá e por fim Vancouver.

- não esqueça do meu mapa – disse finalmente para Matt e enquanto ele entrava no seu carro eu ia para o meu, tinha aula, infelizmente.

Olhei para a floresta ao meu lado e novamente vi um vulto me seguindo, acelerei meu carro e tentei não ligar para ele, não agora.


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Notas finais do capítulo

não achavam que a historia da fic iria se limitar a id de Bella a Volterra achavam?
um dica: vocês conhecem a pessoa que estava seguindo a Bella, porém nuuunca irão descobrir hhahaha.
vocês mal perdem por esperar o próximo capitulo, só não vou recomendá-lo para pessoas que sofrem da sindrome: EdwardNoCéuENaTerra, mais conhecida como ENCENT. aviso temos como sintoma dessa sindrome o ataque de histeria ao ver qualquer coisa que não deixe o Edward com um final feliz.

ai acho que falei de mais, não pessoas ele não irá morrer - tudo o que eu posso dizer.

beijoooos espero ver vocês nos comentários, aproveitem para me dizer se voc^s sofrem da sindrome ou não, quero saber quantas ameaças de morte irei receber com o capitulo.



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